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Por votos 19 votos a favor e sete contra, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a indicação do nome de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal. A matéria será votada no plenário do Senado nesta quarta-feira, 22, a partir das 11 horas.

A senadora Gleise Hoffmann (PT-PR) declarou-se impedida para votar. 

Cerca de 12 horas depois, e após questionamentos de 40 senadores, o presidente da comissão de Constituição e Justiça, Edison Lobão (PMDB-MA), inicia os trâmites para o início da votação da indicação de Alexandre de Moraes ao STF. Jader Barbalho (PMDB-PA) é o primeiro a votar. 

O último senador inscrito para inquirir Alexandre de Moraes é o senador José Maranhão (PMDB-PB). 

Mais uma vez Alexandre de Moraes pediu licença aos senadores para não emitir opinião sobre questões trabalhistas e previdenciarias porque poderá julgar sobre isso se for aprovado para o STF. Disse apenas que sua análise, se aprovado, será "extremamente detalhada". O indicado ao Supremo deu apenas uma pista sobre o assunto ao dizer que "há cláusulas que são mais que direitos social, mas direitos individuais". 

"Há a necesidade do absolua garantia ao direitos indígenas", diz Moraas em resposta à questão levantada pelo senador José Medeiros (PSD-MT). O indicado ao STF cita a demarcação da terra indígena Raposa da Terra do Sol como exemplo de parâmetro legal para garantia de direitos. "A terra indígena deve ser reconhecida, mas o reconhecimeno das terras não faz com que se crie um país dentro do Brasil", ressaltou Moraes.   

Em resposta, Moraes diz que a teoria das provas ilícias foi um grande avanço no sentido de não permitir o uso de provas ilícitas no processo. "Qualquer possibilidade de utilização, salvo para garantir a absolvição do réu, acabaria dando força para a prática de obtenção de provas ilícitas", disse.  

Senador Eduardo Amorim (PSDB-CE) questiona qual a opinião de Moraes sobre a utilização de provas ilícitas 

Sabatina de Alexandre de Moraes já passa das 10 horas de duração 

Segundo Alexandre de Moraes, não há, por parte da empresa responsável pelo aplicativo, boa vontade para contribuir para as investigações. O indicado a mistro defende um marco legal para este novo tipo de comunicação.    

Senador José Agripino (DEM-RN) questiona Moraes sobre bloqueio do aplicativo Whatsapp

Provocado pelo senador Roberto Rocha (PSB-MA), Alexandre der Moraes observa que, diferente de muitos países do mundo, não há participação formal do município na área da Segurança Pública. Moraes se diz a favor de uma maior municipalização nesta área. "Seria uma espécie de SUS na Secretaria Pública", disse.   

Moraes diz que "não há, não houve e não haverá" ação contra ele por plágio. Segundo ele, a informação de que haveria uma ação nesse sentido é "calúnia".

"Se o sr. chegar ao Supremo Tribunal Federal não chegará pela porta da democracia, mas pela porta de um golpe", diz a senadora petista