Com experiência no comando de secretarias municipais importantes, como as pastas de Serviços e das Subprefeituras, o ex-vereador e ex-tucano Andrea Matarazzo recebeu do PSD neste ano a chance de disputar o cargo que mais almeja na política: o de prefeito da capital.
Nas últimas eleições, essa possibilidade lhe foi tirada pelo hoje governador João Doria (PSDB), que, ao vencer as prévias tucanas de 2016, fechou as portas do PSDB para Matarazzo. Naquele ano, além de deixar a sigla, aceitou ser vice de Marta Suplicy (então no MDB), em parceria desfeita juntamente com o resultado das urnas.
Para o pleito deste ano, Matarazzo tem ao seu lado a deputada estadual Marta Costa, também do PSD – a chapa não fez coligações. Ligada à Assembleia de Deus, a escolhida para ser vice entra na disputa pelo voto evangélico e pela base do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo.
Nome completo Angelo Andrea Matarazzo
Idade 63 anos
Formação Administração de Empresas
Origem São Paulo
Trajetória Com passagens por órgãos dos governos estadual e federal desde os anos 1990, Andrea Matarazzo já foi subprefeito da Sé e secretário municipal de Serviços e das Subprefeituras durante o governos de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). Foi eleito vereador pelo PSDB em 2012 e deixou o partido três anos depois por não ter sido escolhido candidato à Prefeitura. No mesmo ano, foi vice da candidata Marta Suplicy, então no MDB.
Coligações Não
Link Página do candidato
Saúde
●Ampliar a disponibilidade dos serviços das UBSs, AMAs e hospitais em todos os turnos e fim de semana
● Ampliar o número de Centros Especializados em Reabilitação (CERs)
● Implementar o programa “AMA Sorriso”, de atendimento odontológico
● Ampliar a rede básica de assistência
● Implementar o “Programa Saúde da Família Conectada”
Educação
● Elaborar e implementar plano para recuperar eventuais defasagens no aprendizado após a covid-19
● Oferecer aos alunos do 9º ano do ensino fundamental atividades complementares como xadrez, música, teatro e cinema
● Oferecer cursos de capacitação aos jovens que nem trabalham nem estudam por meio de parcerias
● Preparar as escolas e o transporte escolar para atender o aluno com deficiência
A proposta. Combater a defasagem idade-série e incrementar os programas de aceleração escolar
Meta de referência. É medida essencial para reduzir a desigualdade de desempenho dos diversos grupos sociais. Uma meta satisfatória seria que a cidade, até 2024, não apresentasse mais de 15% de seus estudantes de nenhum grupo social com desempenho abaixo do conceito básico na Prova Brasil de Português e de Matemática, ambas em sua edição de 2023. (meta 19)
Contexto. Reforços no contraturno das aulas e aplicação de provas já foram fórmulas usadas pela Prefeitura para reduzir as distorções, mas elas se mantêm, e não somente na capital. Em mais de 70% das cidades brasileiras, ao menos 1 em cada 4 estudantes entra no ensino médio com dois anos de atraso – aos 17 anos, em vez de 15, a idade correta.
Emprego
● Refinanciar o IPTU de empresas e pessoas físicas que perderam renda na pandemia
● Regularizar comércios de até 40 m² nas áreas da periferia
● Abrir frentes de trabalho com vagas nos serviços de zeladoria
● Implementar um modelo urbano que reduza a distância entre o trabalho e a moradia
● Regulamentar os Polos de Economia Criativa (PECs)
Transporte
● Realizar a concessão de serviço público para exploração, administração, manutenção e conservação de estacionamento em áreas públicas
● Realizar articulação entre os municípios da Grande São Paulo para criar uma autoridade metropolitana capaz de gerir o sistema de transporte
● Aperfeiçoar o fluxo do trânsito por meio da implementação de semáforos inteligentes
● Redesenhar o sistema viário de São Paulo: transformar alguns corredores de ônibus de SP em BRT
A proposta. Aprimorar e executar o Plano Emergencial de Calçadas
Meta de referência. É necessário garantir a acessibilidade universal das calçadas, implantando, no mínimo, 3,5 milhões de m² de calçadas até 2024, além de tirar do papel em sua integralidade o Plano Emergencial de Calçadas, evitando obras desnecessárias onde a condição atual já atenda às regras vigentes. (meta 40).
O que já foi feito. A requalificação de calçadas é uma demanda de anos da cidade de São Paulo. Em 2020, 1,5 milhão de m² em calçadas foi entregue à população, de acordo com a gestão atual.
Segurança
● Aumentar o policiamento intensificando as operações delegadas
● Fiscalização dos ambulantes ilegais
● Criar o programa “Nenhuma Criança Fora da Escola”, com a GCM contatando as famílias dos faltosos e fazendo visitas domiciliares
● Contratar mais 2 mil novos GCMs
● Criar um sistema compartilhado colaborativo de segurança e monitoramento
Meio Ambiente
● Implementar as diretrizes da Lei Municipal de Segurança Hídrica e retomar a “Operação Integrada Defesa das Águas” no controle das invasões
● Concluir o Plano Diretor de Arborização
● Capacitação técnica dos agrônomos da Prefeitura para incorporar novos modelos de análise, diagnóstico e tratamento de árvores doentes
● Ampliar as parcerias público-privadas para manutenção dos parques e praças da cidade
● Implementar o Mapa de Poluição Sonora e Modernizar todo o Programa Silêncio Urbano (Psiu)
Habitação
● Fortalecer o programa de Regularização Fundiária
● Reformar edifícios com ocupações no centro, estabelecendo diálogo com as famílias, cadastro prévio e redirecionamento a programas habitacionais
● Implementar o programa de locação social
● Avaliar e expandir as Operações Urbanas municipais, como instrumentos de transformação da infraestrutura da cidade
A proposta. Retomar o programa de urbanização de favelas
Meta de referência. Até 2024 é preciso que sejam eliminados os riscos e as precariedades de, no mínimo, 106 mil domicílios. Segundo o Plano Municipal de Habitação de 2016, que aguarda análise da Câmara Municipal, havia cerca de 320 mil moradias aptas a serem urbanizadas. (meta 47)
O que já foi feito. Os programas de urbanização de favelas são essenciais para reduzir o número de domicílios em áreas de risco. Na atual gestão, o número de famílias beneficiadas despencou. Levantamento do Tribunal de Contas do Município (TCM) mostrou que em 2017 nenhuma família foi atendida. Mas os números já estavam em queda. Em 2016, apenas 369 famílias haviam sido atendidas. Como comparação, em 2013 foram 1.319.
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