Após 13 anos e um terremoto devastador, Brasil deixava o Haiti

Missão de paz da ONU chegou ao fim em 2017, e o ‘Estadão’ estava lá para contar como foi a saída dos brasileiros

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Foto do author Ana Carolina Sacoman

Em agosto de 2017, o Estadão mostrou in loco como chegava ao fim, depois de 13 anos, a missão de paz da ONU no Haiti, chefiada pelo Brasil. Enviada especial a Porto Príncipe, Luciana Garbin reportou como a atuação brasileira, pensada para durar poucos meses, foi ampliada, especialmente após o terremoto que arrasou o país, em 2010.

Bolachas feitas de terra vendidas em mercado em Porto Príncipe são símbolo da miséria no país Foto: Helvio Romero/Estadão - 1/9/2017

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Embora a segurança e a estabilização do Haiti fossem o mote, as Forças Armadas se dedicaram a ações sociais e de engenharia, incluindo atendimento médico, distribuição de alimentos, pavimentação de ruas e abertura de poços. A série Diários do Haiti mostrou a situação catastrófica de um local onde crianças comiam “bolachas” feitas de terra e a criminalidade não parava de crescer, com gangues controlando cada vez mais territórios. Nossa reportagem acompanhou também a última patrulha do Brasil no país e mostrou como a missão brasileira foi importante para os haitianos.

Atualmente, desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse, em 2021, o Haiti vive sob um governo interino, e grupos armados assumiram o controle de grandes áreas do país. A população continua a sofrer com a fome e a violência.

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