Em 2020, 4,5 milhões de hectares do Pantanal foram devastados pelo fogo, afetando milhões de animais, especialmente as onças-pintadas, os tamanduás-bandeira e as araras-azuis, segundo pesquisadores do ICMBio e da Embrapa. Um deles, a onça-pintada Ousado, virou símbolo da destruição. Com as patas queimadas pelo fogo, o animal foi resgatado em Poconé (MT) e levado por 1,2 mil quilômetros de barco, helicóptero e carro, até a sede da ONG Nex no Extinction, em Corumbá de Goiás (GO), especializada em salvar animais de grande porte.
O repórter Vinícius Valfré e o repórter-fotográfico Dida Sampaio acompanharam a jornada, em setembro daquele ano. Um mês depois, a onça pôde finalmente voltar à natureza. Em 2024, o bioma voltou a arder, e a estimativa é de que a área queimada tenha sido superior à registrada em 2020.
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