Lama de rejeitos de minério de ferro atingiu mar após rompimento de barragem

Tragédia em Mariana (MG) deixou 19 mortos, mais de 300 famílias desalojadas e um rastro de lama tóxica que se espalhou por 650 quilômetros, contaminando a bacia do Rio Doce

Por Equipe Acervo

A despeito da plasticidade da imagem, a foto captada por Gabriela Biló retrata um dos desastres ambientais mais graves do País: a tragédia de Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015. A fotografia mostra a lama de rejeitos de minério de ferro que vazou com o rompimento da Barragem do Fundão e chegou ao mar no Distrito de Regência, em Linhares, já no Espírito Santo.

Lama de rejeitos de minério que vazou da barragem da Samarco, em Mariana (MG), chegou ao mar, após passar pelo trecho do Rio Doce no distrito de Regência, no Espírito Santo Foto: Gabriela Biló/Estadão - 14/11/2015

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A tragédia deixou 19 mortos, mais de 300 famílias desalojadas e um rastro de lama tóxica que se espalhou por 650 quilômetros, contaminando a bacia do Rio Doce. Em 2019, novo rompimento de barragem, desta vez em Brumadinho (MG), deixou 270 mortos.

Um acordo para compensação e reparação dos danos causados pelo desastre de Mariana foi assinado em outubro de 2024 e prevê medidas reparatórias e compensatórias no valor de R$ 170 bilhões.

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