Impresso, portal, redes, aplicativo: assinantes contam onde consomem nossas notícias

No papel, no café da manhã, ou no celular na pausa entre um ‘corre’ e outro: o jornal que está em todo lugar se adapta à rotina dos assinantes

Foto do author Samanta Nogueira
Por Assíria Florêncio e Samanta Nogueira

A relação de Cristina Álvares, de 46 anos, com o Estadão começou como a de muita gente: ainda na infância, quando o jornal de domingo era uma tradição na casa dos pais, assim como frango com macarronada para uns e churrasco com cervejinha para outros. Ela lembra como cada membro da família tinha a seção preferida: o pai mergulhado nas páginas de Política e Economia; a mãe, nas de Cultura, enquanto Cristina e o irmão disputavam o Estadinho, suplemento infantil que circulou de 1987 a 2013.

Décadas depois, o hábito de abrir o jornal impresso permanece em sua vida - e contribui tanto com seu trabalho como tradutora criativa quanto nos momentos com o marido. “Ler o Estadão é sagrado para mim. Ele amplia meu vocabulário, melhora minha comunicação com os jovens para quem escrevo e ainda serve como ponto de partida para conversas profundas no café da manhã.”

Em tempos de excesso de informação, a credibilidade e a curadoria feita pelo 'Estadão' fazem a diferença, explicam os leitores; na foto, nossa logomarca especial de 150 anos criada pela Agência Africa. Foto: Africa Creative/Estadão Foto: Africa Creative/Estadão

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Lindalva Santiago, de 35 anos, professora e doutoranda em engenharia de software, cresceu lendo o Estadão no colo do pai, no Recife. Depois, passou a também assinar o jornal para continuar acompanhando as notícias. “Eu vejo que tudo que é publicado no Estadão passa por uma equipe de profissionais muito qualificada”, avalia. Além disso, ela gosta da diversidade de assuntos tratados pelo jornal.

Outro leitor assíduo do Estadão desde a infância, hábito transmitido pelo pai, o cirurgião-dentista Nivaldo Nardini, de 71 anos, lê o jornal impresso todas as manhãs, de trás para frente: começa pelo Caderno2, segue para Esportes e Economia, passa pela seção “Uma boa história” e finaliza a leitura em Política e Opinião. O morador de Campinas faz questão de levar o jornal para onde for. “Não fico sem ele. Temos uma casa em Ubatuba e, quando estamos lá, eu faço a assinatura-sombra e recebo direitinho o jornal na praia”, conta.

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Além de leitor, Nivaldo também teve seu nome impresso no Estadão, em 18 de março de 1972, em uma situação curiosa. “O meu irmão, Paulo Francisco Nardini, hoje médico aqui em Campinas, fez uma palavra cruzada, colocou meu nome e saiu impresso no Estadão. Na realidade, eu não fiz a palavra cruzada. Foi o meu irmão, mas ele colocou meu nome”, relembra.

Dois jovens, hábitos diferentes

Heitor Paiva Pereira, advogado de 24 anos, também tem uma conexão com o Estadão que remonta à infância. “Quando era criança, meu pai comprava a edição de domingo”, conta. Mais tarde, ele começou a seguir o Estadão nas redes sociais. A celeridade das informações e a qualidade das pautas são elementos-chave, na sua opinião. “Quando vejo alguma chamada interessante, vou até o site para ler”, afirma ele, que consome exclusivamente nossa versão digital.

E jovem só consome notícia pela telinha, certo? Não mesmo. Imerso no mundo da tecnologia, o cientista de dados e pesquisador Adriel Moreira, de 24 anos, conta que encontrou no Estadão um aliado para garantir a qualidade da informação em tempos de excesso de conteúdo na internet. Goiano que escolheu São Paulo como lar, ele assina o jornal há sete anos e mantém o hábito de ler a edição impressa diariamente.

“Brincam comigo porque trabalho com códigos o dia inteiro e ainda leio o impresso, mas isso me lembra momentos com minhas tias, folheando o jornal.” Além do papel, Adriel acompanha o Estadão digital, especialmente no Instagram, onde frequentemente compartilha notícias com seus seguidores por meio dos stories.

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E quem ainda mistura os dois, digital e impresso? Nós amamos, claro! Aos 74 anos e assinante do Estadão há cinco, Patrícia Porto é dessas: impresso em casa e digital quando está fora, especialmente por meio das newsletters - temos várias, para todos os gostos. Ela aponta o Fórum de Leitores e os editoriais como seções preferidas. “Às vezes, ao ler, mudo minha opinião; outras vezes, a reforço”, explica.

Já Dante Oliveira é assinante do Estadão há tanto tempo que não se lembra exatamente quando tudo começou. “É um vício; algo que eu vejo todos os dias, quase como as redes sociais”, explica. Segundo o advogado de 32 anos, o jornal o ajuda a entender como os acontecimentos estão se desenrolando em todo o Brasil. Além da qualidade das reportagens, Oliveira valoriza a plataforma digital. “O portal é o melhor que existe”, afirma. Para ele, isso faz toda a diferença na experiência de leitura.

Espelho

Em 4 de janeiro, outro jornal, além do Estadão, faz aniversário. Em Matão, interior de São Paulo, A Comarca completa 100 anos em 2025. A coincidência das datas estampou a manchete do periódico em 1975: “Lá, ‘O Estado’ faz 100; aqui, ‘A Comarca’ faz 50″.

“O Estadão sempre foi um grande modelo para nós, de jornalismo, de ética, de conduta jornalística e de seriedade com a informação. Um perfil que nós sempre buscamos como espelho mesmo”, afirma Paulo Sergio Gabriel Filho, diretor e editor de A Comarca.

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