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Legado dos canadenses é inspiração na Light

Grupo do setor energético vai completar 120 anos no Rio em maio

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Por Light e Estadão Blue Studio
3 min de leitura

As lembranças do lampião a gás na iluminação pública das cidades brasileiras, assim como as imagens dos eficientes bondes do início do século passado que transformaram metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo, estão cada vez mais apagadas pelo tempo. Processo totalmente oposto ao da história da Light, empresa que, além de estar prestes a completar 120 anos de funcionamento em municípios fluminenses – a inauguração da Light no Rio ocorreu em maio de 1905 –, busca se fortalecer na gestão eficiente e na inovação para movimentar o setor de infraestrutura.

“A diretoria atual busca revisitar os valores criados pelos canadenses (fundadores da empresa no Brasil), que são olhar para frente e buscar soluções positivas baseadas no fomento ao empreendedorismo e agir de forma autônoma e inovadora”, explica Alexandre Nogueira, CEO da Light.

No centro de São Paulo, o edifício Alexandre Mackenzie, antiga sede da Light, abriu suas portas em 1941, homenageando um diretor da empresa que idealizou o projeto. Desde 1999, após ser restaurado, funciona como um centro de compras Foto: Divulgação/Light

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Se a rede de bondes em cidades como São Paulo revolucionou o deslocamento dos trabalhadores, se espalhando até por bairros como Santo Amaro, na zona sul, a escolha pela água como insumo para a geração de energia elétrica também acabaria se mostrando certeira. “Inovações como a criação da Represa Billings ou de usinas como as do Complexo de Lajes ou da Ilha dos Pombos geraram, de forma sustentável, segurança hídrica e elétrica”, afirma Nogueira. Inclusive, segundo o executivo, vários desses empreendimentos estão até hoje cercados por áreas verdes compradas pela companhia, na época da construção. “É algo importante hoje, quando se discute o conceito ESG.”

As disrupções que foram se somando à história da Light no Brasil – e o icônico prédio do Shopping Light no centro de São Paulo é apenas um dos exemplos – também geraram impactos sociais importantes, segundo Nogueira. Os registros da empresa mostram que, na primeira metade do século passado, 150 mil funcionários trabalhavam para o grupo. Nos dias de hoje, segundo o CEO da Light, a preocupação com a formação de pessoas continua em pauta. “Outra herança dos canadenses é o fomento à engenharia nacional. Estamos com um projeto de formação muito grande para preparar mão de obra qualificada. Neste ano de 2025, vamos formar mais de mil eletricistas. Nossa ideia é espalhar essa formação técnica em toda a nossa área de concessão”, afirma.

Vista externa da Usina de Parnaíba e a oficina de manutenção (1912-1918) Foto: Divulgação/Light

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A Light, que nasceu “São Paulo Trainway Power Company” e “Rio de Janeiro Trainway Power Company” – duas companhias “irmãs” –, atualmente atende 31 municípios no RJ e tem mais de 11,6 milhões de consumidores, o que representa mais de 70% da população do Estado do Rio. O nome sonoro da empresa passou, ao longo das décadas, a ficar enraizado na cultura das duas maiores cidades do País, como lembra Nogueira. Ainda é comum as gerações nascidas até a metade do século passado repreenderem as crianças que deixam as luzes acesas à toa com a expressão: “Pensa que sou sócio da Light?”.

A criação da Represa Billings, em SP, foi uma das inovações da Light, empresa que está prestes a completar 120 anos Foto: Divulgação/Light
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