Ayrton Senna da Silva, que morreu em um acidente durante o Grande Prêmio de Ímola, há 20 anos, em 1/5/1994, mantém o carisma e sua história na mente dos brasileiros. Ao longo da brilhante carreira na Fórmula 1, conquistou três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991) e somou 41 vitórias. Lembre nas páginas do Estadão a trajetória do piloto de F-1 que foi marcada sempre por ousadia, técnica e vibração.Kart, o começo - Senna começou a carreira ainda criança, como piloto de kart. Com apenas 13 anos, conquistou uma vitória na primeira prova oficial no Kartódromo de Interlagos, que hoje leva seu nome e fica junto ao Autódromo de Interlagos.
3/6/1984 - Primeiro pódio - Terminou em segundo lugar no GP de Mônaco. Por pouco não ultrapassou Alain Prost com sua Tolemann.
GP de Portugal de 1985 – Primeira vitória de Senna na F-1, no circuito de Estoril, agora com Lotus-Renault. Sob muita água, arrasou seus adversários, como aconteceria tantas outras vezes em condições difíceis como daquela corrida. Michele Alboreto, da Ferrari, segundo colocado, cruzou a linha de chegada mais de um minuto depois.
1986 - Corridas sob chuva ou em condições difíceis não atrapalhavam a habilidade e a velocidade do piloto
1988 - Ano de seu primeiro título, quando tinha 28 anos, em sua estreia na McLaren. Neste ano, deixou para trás Nigel Mansell, Alain Prost e Nelson Piquet, os melhores pilotos da época.
ZN - Criado na zona norte da cidade, Senna permaneceu fiel à casa da Rua Pedro, no bairro do Tremembé, mesmo depois de tricampeão e ter acumulado respeitável patrimônio. Senna valorizava as breves férias e para respirar a tão desejada paz de espírito que a Fórmula 1, fora do cockpit, lhe roubava, dizia: “São Paulo é o melhor lugar".
1990 e 1991 -Reinou absoluto nas duas temporadas, seguindo de perto por Prost, seu maior rival
GP do Brasil de 1991 – Primeira vitória de Senna diante da torcida brasileira e na sua cidade, São Paulo. Perdeu a sexta e sétima marcha de sua McLaren e, mesmo assim, conquistou o primeiro lugar da prova.
28/10/1991 - "Não me sinto o maior ídolo do Brasil. E acredito no País, apesar da corrupção e da falta de responsabilidade", em entrevista ao Estadão
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