Assassinato de presidente da Mancha Verde em 1988 gerou onda de violência

Cleo Sóstene foi sucedido na época por Moacir Bianchi, assassinado 29 anos depois do amigo

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Por Redação

Nos meses seguintes à morte de Cleo, a violência explodiu nos jogos com a presença da Mancha Verde. No dia em que noticou a missa de sétimo dia e Cleo, o Estadão publicou a reportagem "Torcidas provocam terror nos estádios". e contava que a Mancha buscava vingança e impunha o terror nas arquibancadas. 

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Meses depois do assassinato de Cleo, quando aMancha Verde tocou o terror num jogo contra o Bragantino, em Bragança Paulista, o jornal publicou uma reportagen especial de Eduardo Russo, que ficou 40 dias como associado da torcida e narrou a índole violenta da torcida. Moacir Bianchi, então com 22 anos, era citado no texto "Violênca começa no batismo":

"A preleção de Moacir Bianchi, 22 anos, presidente da facção desde o assassinato de Cleo, em agosto do ano passado, deixava isso claro. Empoleirado sobre as telhas dos fundos da sede, horas antes da partida, Bianchi fazia sua pregação. "No caminho nada de descer do ônibus para pegar são-paulino sozinho. No campo, nada de provocar, mas quando sair do jogo, cruzando com eles, pode bater à vontade", conclamava. As últimas palavras do presidente fizeram surgir um coro aterrorizante: "Porrada, porrrada, porrada...". Bianchi, que é dono de uma produtora de vídeo, deu-se por satisfeito."   

Estadão - 25/10/1988

Estadão - 27/5/1989

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