Festa marcava o fim do ano dos escritórios de São Paulo
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Por Redação
Atualização:
Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade. Manente/Estadão
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A chuva de papel picado era a catarse dos escritórios do centro de São Paulo. Confetes feitos a partir dos dos furadores, listas telefônicas do ano que passou, papel higiênico, papelada em geral, tudo esperando para ser arremessado das janelas a partir das 12h horas do dia 31, quando acabava o último expediente do ano. Aí começava a festa que foi tradicional nos centros comerciais e de negócios da cidade desde meados da década de 1960 até o começo dos anos 2000.
Chuva de Papel Picado
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Chuva de Papel Picado
Em 1971, a tradicional festa no centro de São Paulo terminou em confusão. Das janelas, além do papel picado, voou água e outros objetos. Muito carros,... Foto: Acervo/EstadãoMais
Chuva de Papel Picado
No final da festa sobrava para os garis. A quantidade de papéis jogados era enorme. Em 1971 foram mais de 400 toneladas recolhidas Foto: Acervo/Estadão
Chuva de Papel Picado
A tradiconal chuva de papel picado começava às 12 horas de 31 de dezembro, logo após o fim do expediente. Foto de 1973 Foto: Manente/Estadão
Chuva de Papel Picado
E a chuva durava enquanto houvesse a festa nos escritórios. Na foto de 1976,funcionário joga papéis da janela de escritório em frente ao Teatro Munici... Foto: Claudinê Petrolli/EstadãoMais
Chuva de Papel Picado
A festa do papel picado na Avenida Duque de Caxias, em 1979 Foto: Osvaldo Palermo/Estadão
Chuva de Papel Picado
A tradicional festa do final do ano no centro de São Paulo foi minguando e ocorreu até o final da década de 1990. Na foto, festa na Xavier de Toledo e... Foto: Mais
Algumas vezes ocorriam exageros. Aproveitando a empolgação, alguns arremessavam sacos com água (e com outras coisas), listas telefônicas inteiras e objetos de escritório. Outros paravam os motoristas e enchiam os carros de papel.
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Em 1971, a festa descambou em confusão na Praça Ramos de Azevedo “Grandes pedras de gelo lançadas dos prédios, sacos plásticos cheios de água que afundavam a capota dos automóveis, agressões e espancamentos, além do tradicional papel picado, caracterizaram o que deveria ser uma comemoração festiva de fim de ano (…) em vez disso, uma enorme confusão que só chegou ao fim com a praça tomada por 11 viaturas policiais e 50 guardas colocados em pontos estratégicos”, relatou o Estado em 1/1/1972.
Feliz Ano Novo com chuva de papel picado
1 / 15Feliz Ano Novo com chuva de papel picado
Chuva de papel picado
As comemorações que marcavam a passagem de um ano para outro em São Paulo eram marcadas pela chuva de papel picado. A região central da cidade se prep... Foto: Reginaldo Manente / Estadão AcervoMais
A alegria da juventude
Menino celebra em meio a chuva de papel picado em 31 de dezembro de 1971. Foto: Ywane Yamazaki / Estadão Acervo
Viaduto em festa
A festa de ano novo no Viaduto do Chá teve menos papel picado no fim de 1985 que nos anteriores. Muita festa nas ruas para o começo de 1986. Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
Papel picado em 1973
Jovem alegre em meio a chuva de papel picado no final de 1973. Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
Adeus a 1993
O contraste do papel branco picado e a fila de carros coloridos na despedida a 1993. Foto: Clovis Ferreira / Estadão Acervo
Discreto adeus a 1990
A legenda da imagem dizia " Um discreto adeus para o ano da recessão. Uma rala chuva de papel picado no centro de São Paulo: desânimo."A manchete do E... Foto: Luiz Prado / Estadão AcervoMais
Chuva de papel picado
Homem se protege da chuva de papel picado em 1992. Foto: Milton Michida / Estadão Acervo
Mais um final de ano
A fotografia mostra como ficou a rua após a chuva de papel picado na passagem de 1975 para 1976. Fuscas, pedestres e natureza se misturam aos restos d... Foto: Claudinei Petrolli / Estadão AcervoMais
Ano Novo carioca
Movimento nas ruas do Rio, na passagem de fim de ano de 1966 para 1967. Foto: Sucursal Rio de Janeiro / Estadão Acervo
Passagem de 1975 para 1976
As ruas de São Paulo após as comemorações de passagem de ano. Foto: Sergio Araki / Estadão Acervo
É fim de ano
Papel picados pelos ares em 31 de dezembro de 1975. Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
Fusca encurralado
O Fusca ficou ilhado entre as pessoas e todo papel picado na celebração de 31 dezembro de 1971. Foto: Ywane Ymazaki / Estadão Acervo
Transeuntes do ano novo
Os pedestres circulavam em meio a todo papel picado em dezembro de 1979. Foto: Arnaldo Fiaschi / Estadão Acervo
Fazendo a festa
Crianças e adultos fazendo a festa com o papel picado no final de 1979. Foto: Osvaldo Palermo / Estadão Acervo
É fim de festa
As ruas de São Paulo após achuva de papel picadona passagem de 1989 para 1990. Foto: Ariovaldo Vicentini
A tradição começou a minguar por razões óbvias, o lixo acumulado e pela nova consciência ecológica do consumo do papel.