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Playcenter marcou a história dos parques de diversões no Brasil. Acervo/Estadão
Começavam as férias escolares. E para onde levar a criançada? Durante muitos anos a resposta era certeira: ao Playcenter. O mesmo valia para adolescentes que queriam se divertir com a galera. Nos seus quase 40 anos de funcionamento o parque de diversões mais famoso da cidade atraiu visitantes de todo o país.Sobretudo do interior de São Paulo que organizavam excursões para passar o dia no parque. O parque contabilizou cerca de 60 milhões de visitantes e marcou gerações. O Playcenter fechou as portas em 29 de julho de 2012, com a promessa de reabrir em um local menor e com uma temática voltada para crianças pequenas.
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A história do Playcenter começou em 1971 em frente ao Parque do Ibirapuera. A mudança para o terreno de 110 mil metros quadrados na Marginal Tietê, zona norte da capital, veio dois anos depois. Em julho de 1973 o parque estreou no novo endereço e logo se tornou uma das maiores opções de diversão e lazer da cidade. Não teve concorrente à altura no Brasil até 1991 quando foi inaugurado o Beto Carreiro World, em Santa Catarina.
O Estado de S.Paulo- 15/5/1981
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Inspirado nos grandes parques de diversões dos Estados Unidos, o Playcenter reunia desde atrações tradicionais de pequenos parques, como carrosséis, casa dos horrores, tiro ao alvo, carrinho de bate-bate, até brinquedos temáticos mais elaborados. Entre os campeões de filas estavam o La Bamba, que rodopiava e chacoalhava; o Splash, um carrinho preso por trilhos que terminava seu passeio com um mergulho na água e o desafiador Barco Viking, que balançava de um lado para o outro, ganhando cada vez mais velocidade e altura.
Na década de 1980, o parque investiu em um espetáculo com baleias e golfinhos amestrados que realizavam acrobacias, o Orca Show. Samoa e Nandu, as duas baleias trazidas da Islândia, viraram as estrelas do parque.
O Estado de S.Paulo- 27/7/1998
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Noites do Terror. Em 1988, o parque apostou em uma nova atração, as Noites do Terror. Inspirado nas festividades do Halloween e realizado sempre no mês de agosto, o evento era cuidadosamente pensado. Nessas noites, o parque recebia uma ambiente especial, recursos de luz e som garantiam um ambiente aterrorizante, enquanto artistas vestidos como monstros assustavam os visitantes. O evento, recomendado para apenas maiores de 14 anos, se tornou uma febre, chegou a receber cerca de 500 mil pessoas e ganhou até fã-clube. Na sua noite inaugural, a atração contou com um cicerone ilustre, ninguém menos que José Mojica Marins, o Zé do Caixão.
O Estado de S.Paulo - 22/7/1988
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