Erguida por volta de 1700, a Ponte Grande foi construída para que a população da São Paulo colonial pudesse ultrapassar a barreira natural que é o rio Tietê, na época chamado de rio Guaré. O desenvolvimento urbano da zona norte deve-se muito à esta construção, que ligava a região da Luz à Rua Voluntários da Pátria. Com o tempo, a ponte passou a não comportar o tráfego intenso da cidade, tornou-se obsoleta e foi substituída pela Ponte das Bandeiras, inaugurada em 1942. Medindo120 metros de comprimento por 33 metros de largura, com 7 pistas, divididas em dois sentidos, duas torres com 50 metros de altura e um mirante, a nova ponte, situada no eixo da Avenida Tiradentes, é hoje uma das principais artérias de ligação entre as zonas norte e sul e dá acesso à margem direita do rio Tietê. O nome é uma homenagem aos primeiros desbravadores do interior do País.
Clube Espéria. Chamado inicialmente de Societá Italiana di Canottieri, o Espéria costumava reunir seus associados na antiga Ponte Grande, atual Ponte das Bandeiras, para promover disputadas regatas. Com a poluição do rio Tietê, a prática do esporte foi transferida para as raias da Cidade Universitária.
Ponte Grande vista do Clube Espéria, em 1912. A prática de remo era habitual no local/ Reprodução Navegue na Galeria da série Era uma vez em SP ... e conheça lugares que fizeram história Leia também: #Como era São Paulo sem... #Prédios de São Paulo # Assine | # Licenciamento de conteúdos Estadão | # Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram |
Era uma vez em São Paulo

