César Augusto Cielo Filho
10/1/1987, Santa Bárbara D' Oeste (SP)
Desde pequeno criou intimidade com a piscina, acompanhando a mãe, Flávia Brito Lira Cielo, professora de natação. Por seu porte físico chegou a tentar outros esportes como o vôlei, mas foi dentro da água que passou a se sobressair.
Começou a treinar no Esporte Clube Barbarense. Foi ali que aos oito anos de idade conquistou sua primeira vitória, em uma prova de 25 m livre. Pegou gosto pelas conquistas. A família então o apresentou ao treinador do Pinheiros, Alberto Silva, que o convidou para treinar no clube ao lado de Gustavo Borges. Se mudou para São Paulo onde começou a treinar com o técnico que o acompanharia por grande parte de sua carreira.
Em 2006 se mudou para os Estados Unidos e passou a estudar na Universidade de Auburn (Alabama), intercalando as aulas em Comércio Exterior com os treinos. Passou a se destacar em competições universitárias e nacionais, quebrando o recorde sul americano de Fernando Scherer nos 100 m livre em uma competição disputada na capital do Espírito Santo, Vitória.
No ano seguinte participou do Pan do Rio de Janeiro onde conquistou três medalhas de ouro (100m e 50 m livres e no revezamento 4x100) e uma de prata (revezamento 4x100 medley). Começou a ser visto como o maior velocista brasileiro no esporte e uma das esperanças de vitória na Olimpíada de Pequim em 2008.
Na competição obteve destaque mundial na prova de 50m livre. Durante a final obteve o lugar mais alto do pódio e quebrou o recorde mundial, que pertencia ao australiano Eamon Sullivan. Na ocasião ficou também com o bronze nos 100m livre. Com a participação de Cielo, o Brasil fez sua melhor Olimpíada na natação.
No final de 2009 bateu o recorde mundial nos 50m livre com o tempo de 20s91 durante o Open do Pinheiros (deixou o clube no mesmo ano). Entrou para a história também vencendo as provas de 100m (batendo o recorde mundial) e 50m livre no Mundial de Roma, tornando-se o terceiro atleta a conquistar consecutivamente o ouro mundial e olímpico.
Após ser disputado por diversos clubes do exterior e nacionais, acabou assinando contrato com o Flamengo, motivado pelo fato da presidente ser a ex-nadadora Patrícia Amorim. Mesmo com a proibição dos super maiôs, em 2010, Cielo continuou mantendo os bons resultados. No mundial de Dubai em 2010 foi ouro em suas principais provas (50m e 100m livres) e conquistou o bronze no revezamento 4x100 tanto no estilo livre quanto no medley.
Em dezembro do mesmo ano participou do mundial de natação em piscina curta. Conquistou o ouro nos 50m ficando a 0,21s do recorde mundial (conquistado em 2009 com auxílio dos super maiôs).
O ano de 2011 foi marcado por duas grandes competições: O Pan-americano de Guadalajara, no México e o Mundial de Esportes Aquáticos, que foi realizado em Xangai, na China.
Na competição americana Cielo conquistou por quatro vezes o lugar mais alto do pódio. Seguindo a tradição ganhou as provas dos 100m e 50m livres. Ainda venceu ao lado de Bruno Fratus, Nicholas Santos e Nicolas Oliveira os 4x100 livres (conquistando o recorde pan-americano) e os 4x100 medley junto de Guilherme Guido, Felipe França e Gabriel Mangabeira. No mundial foram duas medalhas de ouro: A primeira nos 50m borboleta fazendo 23s10. A segunda veio nos 50m livre com 21s52.
O ano, entretanto, não foi só de vitórias. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos anunciou que Cielo foi pego no exame de anti-doping realizado durante o troféu Maria Lenk (que também aconteceu em 2011). A substância utilizada foi um diurético que pode servir para mascarar outras drogas que melhoram a performasse do atleta. O nadador correu o risco de ficar suspenso até por 1 ano, onde perderia o direito de participar dos jogos Olímpicos de 2012 em Londres, mas saiu apenas com uma advertência.
Até o momento em sua curta carreira César Cielo conquistou 11 recordes, sendo 2 mundiais, 1 olímpico, sete sul-americanos e 1 americano.
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