Thomas Edison

Inventor

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Por Redação

Thomas Alva Edison

11/2/1847, Ohio (EUA) – 18/10/1931, West Orange (EUA)

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Descendente de holandeses e escoceses, o inventor que possui mais de mil patentes em seu nome não teve uma educação formal. Após uma breve experiência de poucos meses numa escola convencional quando tinha sete anos, passou a ser ensinado pela própria mãe, Nancy Edison. Também era incentivado pelo pai, Samuel Ogden Edison, a consultar a biblioteca pública e a ler os clássicos da literatura, recebendo uma recompensa após cada obra lida.

Com apenas 12 anos, já se interessava por história mundial e tinha lido diversos trabalhos de ciências. No mesmo período, já trabalhava como vendedor de jornais, balas e frutas na estação ferroviária local. Aos 14, criou seu próprio jornal, o Weekly Herald, no qual publicava informações provenientes de agências de notícias, que chegavam à estação e só posteriormente seriam enviadas aos grandes jornais. Nessa época, aprendeu o código Morse e o funcionamento do telégrafo, tornando-se telegrafista substituto dos profissionais que tinham que deixar o posto para alistar-se durante a Guerra Civil.

Em 1868, decide mudar-se para Boston, cidade considerada o núcleo cultural e científico do país no período. Ali, atua como telegrafista na Western Union Company e, apesar de trabalhar mais de 12 horas por dia, paralelamente desenvolvia seus experimentos científicos, o que o leva a registrar sua primeira patente em menos de seis meses depois de chegar à cidade. A invenção foi um protótipo de uma máquina de votação eletrônica para ser usada pelos parlamentares de Massachusetts, mas que não lhe garantiu qualquer retorno financeiro. Após pouco mais de um ano residindo na cidade, começa a assistir a uma série de palestras na Boston Tech (instituição que se tornaria o Massachusetts Institute of Technology – MIT, em 1916) a respeito de experimentos com envio de mensagens simultâneas através de um mesmo fio, por meio de um instrumento denominado telégrafo harmônico. Passando por dificuldades financeiras e com o risco de perder o emprego, toma um empréstimo do amigo Benjamim Bredding e muda-se para Nova York. Acreditava que a cidade ofereceria maiores oportunidades comerciais. Lá obtém um trabalho de eletricista numa empresa no distrito financeiro da cidade.

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Durante o tempo livre, realiza diversos experimentos. Um de seus inventos, a impressora universal, lhe garante um rendimento de 40 mil dólares com a venda da patente à empresa Gold and Stock Telegraph. Em 1874, após criar com êxito uma série de inventos, investe em seu primeiro laboratório, em Newark, Nova Jérsei. Em 1876, transfere o laboratório para Menlo Park, no mesmo estado, e reúne técnicos e cientistas que o auxiliarão na criação de aparelhos relacionados ao som e à imagem, tais como o fonógrafo, a agulha de vitrola, o microfone a carvão e o gravador, entre outros, além de aperfeiçoar o telefone. No final da década de 1870, após assistir o registro da patente do primeiro transmissor de voz humana por Graham Bell, decide dedicar-se à criação da lâmpada incandescente, invento que revolucionará a história da humanidade.

Thomas Edison fundou a Edison Electric Light Company e também é responsável por uma série de inventos baseados no funcionamento da eletricidade: locomotiva elétrica, regulador de corrente, válvulas, pilhas, megafones e medidores de energia, dentre outros. Em 1890, criou o Vitascope, o precursor do cinema mudo. Dois anos depois, sua empresa se associa com a Thomsom-Houston Electric Company e dá origem à General Electric Corporation – GE. Na virada do século XX, era reconhecido como um gênio e o maior inventor da história. Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou para o governo aperfeiçoando embarcações do exército norte-americano. Em 1927, é eleito membro da Academia Nacional de Ciências, tendo recebido também o título de “Nobre Servidor dos Estados Unidos e Benfeitor da Humanidade”. No dia de sua morte, todas as lâmpadas dos Estados Unidos foram apagadas durante um minuto, em sinal de luto e em homenagem ao cientista.

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