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Queimadas: Monteiro Lobato escreveu no Estadão sobre o problema em 1914. Leia “Uma velha praga”

Escritor descreve em detalhes a devastação causada pelo procedimento agrícola que continua até os dias atuais

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Por Acervo Estadão
Atualização:
"Uma Velha Praga" saiu na edição de 12 de dezembro de 1914.  Foto: Acervo Estadão

Esse momento é sempre o inicio de uma grande queimada que dura dias a fio, semanas, o mez inteiro, como succedeu este anno. São 11 horas. O sol quasi a pino queima como chamma. Crepita a labareda inicial, medrosa, numa touça mais secca; oscilla incerta; ondeia ao vento; mas logo encorpa, cresce, avulta, tumultua infrene e, senhora do terreno, estruge fragorosa com infernal violencia, devorando a tranqueira, estorricando e despejando para o céu golphões de fumo escuro estrellado de faiscas.

Monteiro Lobato, no texto "Uma Velha Praga", no Estadão em 1914

Mais de um século antes das atuais queimadas que se espalham pelo Brasil, o escritor Monteiro Lobato [1882-1948] mostrava em um artigo no Estadão os problemas causados por agricultores em razão do antigo costume de se fazer queimadas em terras cultiváveis, matas e florestas nativas como preparo para plantações. Publicado na página 3 da edição de 12 de novembro de 1914, o texto “Uma velha praga” teve grande repercussão na época.

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Era o segundo texto de autoria de Monteiro Lobato publicado no Estadão. Assim como no primeiro, em 1913, o escritor assinava “Uma velha praga” com as letras iniciais de seu nome de batismo, J. B. Monteiro Lobato. A partir de 1915, Monteiro Lobato começaria uma colaboração regular na edição matutina e na edição da noite do jornal.

Lobato começa “Uma velha praga” criticando aqueles que se horrorizavam com o “fogo da guerra” provocado por militares alemães - chamados por ele de “vons” - na Primeira Guerra Mundial, mas não se sensibilizavam com o que chama de “males caseiros”: “fogo não menos pernicioso devasta as nossas mattas com furor não menos germanico.”

Caboclo, de Jeca a Zé Brasil

Ao longo do texto, Monteiro Lobato centra o problema das queimadas na figura do caboclo e seus hábitos arraigados desde os antepassados. “No vazio de sua vida semi-selvagem, em que os incidentes são um jacu abatido, uma paca fisgada n’agua, o filho novimensal, a queimada é o grande espectaculo do anno, o supremo regalo dos olhos e dos ouvidos.”

É em “Uma velha praga” que o termo Jeca Tatu aparece pela primeira vez, grafado com a letra “G” em vez de “J”. Em entrevista ao Acervo Estadão, o jornalista e pesquisador da obra de Monteiro Lobato, Vladimir Sacchetta, explica que a figura do caboclo descrita por Lobato em “Uma Velha Praga” foi revista posteriormente pelo autor em duas ocasiões.

A primeira, quatro anos depois, no livro Urupês, quando se debruçou nas endemias rurais. “Lobato pede desculpas ao caboclo, dizendo que ele não é assim, ele está assim, pois é vítima do abandono das endemias rurais” explica Sacchetta, um dos autores da biografia ‘Monteiro Lobato, Furacão na Botocúndia’. “Monteiro Lobato tinha uma capacidade de repensar o que tinha escrito”, continua o pesquisador.

Por isso, em 1947, explica Sacchetta, ele volta a rever o contexto do caboclo e chega a conclusão que a culpa de sua situação e das atitudes descritas no artigo de 1914 continua não sendo dele, mas do latifúndio. Agora chamando o caboclo de “Zé Brasil”, em vez de “Jeca Tatu”, Lobato afirma que a solução para o problema do caboclo seria a reforma agrária.

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No texto de 1914, Monteiro Lobato narra situações que testemunhou na região de algumas das propriedades que ele herdou da família, no Vale do Paraíba.

A serra da Mantiqueira região que observamos, ardeu como uma aldeia belga e é hoje um cinzeiro immenso, entremeiado, cá e acolá, de manchas de verdura - as restingas humidas, as grotas frias, as nesgas salvas a tempo pelos aceiros. Tudo o mais é crepe negro.

Á hora em que escrevemos, fins de Outubro, chove: mas que chuvinha sordida! que economia d’agua! Emquanto caem do ceu gottas homeopathicas e contadas, o fogo amortecido mas não dominado, amoita-se, insidioso, nas “piúcas”, a fumegar imperceptivelmente, prompto para rebentar em chammas, logo que o ceu se limpe e o sol lhe dê a mão.”

Leia a íntegra do texto de Monteiro Lobato com a transcrição respeitando a grafia da época:

Estadão - 12 de novembro de 1914

UMA VELHA PRAGA

Monteiro Lobato

Andam todos, em nossa terra, por tal forma embevecidos quando não estonteados pelas proezas infernaes dos bellacissimos “vons” allemães que não sobram olhos para enxergar males caseiros. Que uma voz do sertão venha, portanto, dizer ás gentes da cidade que, se por la fóra o fogo da guerra lavra implacavel, fogo não menos pernicioso devasta as nossas mattas com furor não menos germanico.

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Em Agosto, por força da secca excessiva do inverno, o fogo lambeu montes e valles, sem um momento de treguas, durante o mez a fio. Não tem conta o numero de alqueires de terra que “von fogo” assolou.

Vieram em começos de Setembro chuvas leves, chuvinhas de apagar poeira, e, breve, novo “verão de sol” se estirou por Outubro a dentro, dando azo a quê se torrasse tudo quanto escapára á sanha de Agosto.

A serra da Mantiqueira região que observamos, ardeu como uma aldeia belga e é hoje um cinzeiro immenso, entremeiado, cá e acolá, de manchas de verdura - as restingas humidas, as grotas frias, as nesgas salvas a tempo pelos aceiros. Tudo o mais é crepe negro.

Á hora em que escrevemos, fins de Outubro, chove: mas que chuvinha sordida! que economia d’agua! Emquanto caem do ceu gottas homeopathicas e contadas, o fogo amortecido mas não dominado, amoita-se, insidioso, nas “piúcas”, a fumegar imperceptivelmente, prompto para rebentar em chammas, logo que o ceu se limpe e o sol lhe dê a mão.

Preoccupa a toda gente o conhecer em quanto fica, em francos e centimos, um soldado em guerra e por dia: mas quem cuida de calcular os prejuízos de toda a ordem, provindos de uma queima destas? - em velhas camadas de humus destruidas; em saes preciosos, que, breve, as enxurradas deitarão fora, rio abaixo, via oceano; no rejuvenescimento florestal da terra paralysado e retrogradado; na destruição das aves silvestres e possivel advento consequente de pragas insecliformes; na alteração para peior do clima, pela aggravação crescente das seccas; em vedos, cercas e aramados perdidos; em gado morto ou depreciado pela falta de pastos; em mil e uma particularidades que dizem respeito a esta ou aquella zona, e dentro della, a esta ou aquella situação agricola.

Isto bem sommado daria algarismos de apavorar; felizmente no Brasil subtrahe-se, mas não se somma. É peculiar de Agosto e typica, esta desastrada queima de mattas, nunca, porém, com a tamanha violencia e em tal extensão como neste tortissimo 914 que, benza-o Deus, parece ter parentesco muito o chegado com o celebre anno mil de macabra memoria. Tudo culmina durante elle, vae logo ás raias extremas e as queimadas não fugiram á regra; razão sobrexcellente para encarar com o problema e resolvel-o.

Monteiro Lobato, em "Uma velha praga"

Isto bem sommado daria algarismos de apavorar; felizmente no Brasil subtrahe-se, mas não se somma. É peculiar de Agosto e typica, esta desastrada queima de mattas, nunca, porém, com a tamanha violencia e em tal extensão como neste tortissimo 914 que, benza-o Deus, parece ter parentesco muito o chegado com o celebre anno mil de macabra memoria. Tudo culmina durante elle, vae logo ás raias extremas e as queimadas não fugiram á regra; razão sobrexcellente para encarar com o problema e resolvel-o.

Do contrario, a Mantiqueira, em pouco tempo, será toda um sapeseiro sem fim, manchado de samambaia - esse dois pontos finaes à uberdade das terras montanhosas. Qual a causa da renitente calamidade?

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É mister uma volta para chegar lá. A nossa montanha é victima de um parasita, um piolho da terra, peculiar a ella como o Argas o é aos gallinheiros ou “Sarcoptes mutaus” á perna das aves domesticas. Poderiamos, analogicamente, classifical-o como variedade do “porrigo decalvaus”, o parasita do couro cabelludo productor da “pelląda”, pois que, onde assiste, vai-se a terra despojando de sua coma vegetal até cahir em morna decrepitude, nua e descalvada.

Em quatro annos, a mais ubertosa região se despe dos jequitibás, e perobeiras milenarias, seu orgulho e grandeza, para, em achincalho crescente, cahir em capoeira, passar desta á humildade da vassourinha, e, decahindo sempre, vir encruar definitivamente na desdita do sapeseiro, sua tortura e vergonha.

Este funesto parasita é o caboclo, especie de homem baldio, semi-nomade, inadaptavel á civilisação, mas que vive á beira della, na sua penumbra. Á medida que o progresso vem chegando, com a via ferrea, o italiano, o arado, a valorisação das terras, vae elle refugindo em silencio, com o seu cachorro, о seu pilão, a pica-pau, o isqueiro, de modo a se conservar sempre na beirada, mudo e sorno.

Encoscorado em uma rotina de pedra, recua para se não adaptar. É de vel-o a bordar a sitio novo e nelle se implantar como “aggregado”; nomade por força de vagos atavismos não se liga á terra como o camponio europeu, “aggrega-se-lhe” temporariamente, tal qual o “sarcoptes”, pelo tempo necessario á completa sucção da seiva convizinha; feito o que, salta para adiante com a mesma bagagem com o que alli chegou.

Vem de um sapesal para criar outro, porque coexistem em intima symbiose; sapé e caboclo são idéas associadas. Este inventou aquelle e lhe dilata os dominios; em troca disso, o sapé lhe cobre a choça e lhe fornece fachos para queimar colmeias ao roubar o mel ás abelhas.

Chegam silenciosamente, elle e a “sarcopta” esposa, com um filhote ao peito outro á ourela da saia, já de pito na bocca e faca á cinta. A mais, o cachorro, Brinquinho, de costellas de fóra, a foice, a enxada, a pica-pau, o pilãosinho de sal, a panella de barro, um santo encardido e tres gallinhas. Com estes simples ingredientes o fazedor de desertos perpetua a especie e a obra de esterilisação iniciada pelos remotissimos avós.

Abancam. Em tres dias, uma choça, quelle denomina casa, brota da terra como um urupê. Tirou tudo do local, os esteios, os caibros, as ripas, os barrotes, o cipó que os liga, o barro que forma as paredes e a palha do tecto. É tão intima a communhão dessas palhoças com a terra local, que dariam a impressão, não de coisa feita pelo homem, mas nascida do chão por obra espontanea da natureza, como o cupim - se a natureza fosse capaz de inesthesias.

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Barreada a casa, pendurado o santo, está lavrada a sentença de morte daquella paragem. Começam as requisições. Com a pica-pau limpa a matta da volataria. Polvora e chumbo adquire-os vendendo palmitos no povoado proximo. Este é um traço curioso do caboclo e explica o seu largo dispendio de polvora; quando o palmito escasseia, rareiam os tiros, só a caça grande lhes fazendo jus; se o palmital se estingue exultam as pacas, está encerrada a estação venatoria.

Depois ataca a floresta. Roça e derruba, não perdoando ao mais bello pau. Arvores diante de cuja majestosa belleza Ruskin choraria de commoção, elle as derriba impassivel, para extrahir o mel escondido num ôco.

Prompto o roçado e chegado o tempo da queima, entra em funcções o isqueiro. Mas aqui o “sarcopte” se fez raposa. Como não ignora que a lei impõe aos roçados um aceiro de dimensões sufficientes á circumscripção do fogo, urde traças para a illudir, cocando destarte a velha preguiça e a velhaca malignidade.

Monteiro Lobato, em "Uma velha praga"

Prompto o roçado e chegado o tempo da queima, entra em funcções o isqueiro. Mas aqui o “sarcopte” se fez raposa. Como não ignora que a lei impõe aos roçados um aceiro de dimensões sufficientes á circumscripção do fogo, urde traças para a illudir, cocando destarte a velha preguiça e a velhaca malignidade.

Foi neste momento que o viu o poeta. “Scisma o caboclo á porta da cabana”. Scisma, de facto, não devaneios lyricos, mas geitos de transgredir a lei com a responsabilidade a salvo. E o consegue. Arranja sempre um “alibi” demonstrativo de que não estava lá no dia do fogo.

Esse momento é sempre o inicio de uma grande queimada que dura dias a fio, semanas, o mez inteiro, como succedeu este anno. São 11 horas. O sol quasi a pino queima como chamma. Crepita a labareda inicial, medrosa, numa touça mais secca; oscilla incerta; ondeia ao vento; mas logo encorpa, cresce, avulta, tumultua infrene e, senhora do terreno, estruge fragorosa com infernal violencia, devorando a tranqueira, estorricando e despejando para o céu golphões de fumo escuro estrellado de faiscas. E, como não o detem nenhum aceiro, invade a floresta e caminha por ella a dentro, ora frouxo nas capetingas ralas, ora massiço, aos estouros, nas moitas de taquarussú, sem tréguas, moroso e tibio quando a noite fecha, insolente se o sol o ajuda.

E vae galgando montes em arrancadas furiosas; descendo encostas em passo lento e traiçoeiro até que o detenha a barragem natural dum rio, estrada ou grotta noruega. Barrado, inflecte para os flancos, ladeia o obstaculo, deixa-o para atraz e lá continua o abrazamento implacavel. Amordaçado por uma chuva repentina, alapa-se numa “piúca”, quieto e invisivel, para, no dia seguinte, ao esquentar do sol, proseguir na faina carbonisante.

Quem foi o incendiario? Donde partiu o fogo? Indaga-se, descobre-se o ponto de partida. Mas o “sarcopte” justifica- se, e fica por isso.

Monteiro Lobato, em "Uma velha praga"

Quem foi o incendiario? Donde partiu o fogo? Indaga-se, descobre-se o ponto de partida. Mas o “sarcopte” justifica- se, e fica por isso. Quando, porém, é pilhado que se faz delle? “Toca-se”; o caboclo nunca sae dum lugar espontaneamente; é sempre “tocado”. É commum ouvil-o perguntar: se eu fizer isto o sr. não me toca? Despedir, expulsar, etc., são meios usados para afastar outras categorias de homens. Ao caboclo toca-se, como se toca um cachorro importuno, ou uma gallinha que vareja реla sala.

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É uma justiça summaria que não pune, entretanto, dado o nomadismo do paciente. Nas leis do paiz não ha penas, nem meios de colher nas malhas da justiça taes réus, e tolo será quem recorrer ás autoridades: os escrivães redobrarão os prejuízos da queimada. E, emquanto a matta arde, o parasita regala-se. Eh! fogo bonito!

No vazio de sua vida semi-selvagem, em que os incidentes são um jacu abatido, uma paca fisgada n’agua, o filho novimensal, a queimada é o grande espectaculo do anno, o supremo regalo dos olhos e dos ouvidos.

Entrado Setembro, o “sarcopte” planta um bocado de milho, de feijão e de arroz. O valor de dua producção annual é nenhum diante dos males semeados. O caboclo é uma quantidade negativa. Tal a cincoenta alqueires de terra para dahli extrair o com que passar fome e frio durante o anno.

Calcula as sementeiras pelo maximo da sua resistencia ás privações. Nem mais nem menos. Dando para passar fome, sem virem a morrer disso, elle, a mulher e o cachorro - está tudo muito muito bem, assim fez o pae, o avô, assim fará a prole empanzinada, que naquelle momento brinca, nu’a, no terreiro.

Quando, exhausta a terra, o aggregado muda-se, no lugar fica a tapera e o sapeseiro. Um anno que passe e só este attestará a sua estadia alli; aquella se apaga como por encanto. A terra reabsorve as frageis materias da choça, e como nem sequer uma laranjeira foi plantada, nada mais lembra a passagem do Manoel Peroba, Chico Marimbondo, Geca Tatú e outros sons ignaros de dolorosa memoria, á natureza convizinha.

Ha uma postura adoptada em quasi todos os codigos municipaes, prescrevendo, sob pena de multa, um aceiro de taes e taes dimensões em redor de todos os roçados destinados á queima. Como, entretanto, se não curou dos meios de lhe fiscalisar a execução, tão sabia providencia dorme no cemiterio da letra morta.

É mister, é urgente tiral-a dahi completando-a de modo a extrahir dellas todo o beneficio de que é capaz. E isso se conseguirá facilmente. Um meio pratico seria attribuir aos inspectores de quarteirão a tarefa de verificar se os aceiros obedecem ás condições exigidas, prohibindo-se terminantemente, sob fortes penas, o deitar fogo ás roças sem a prévia inspecção dessa autoridade.

Monteiro Lobato, em "Uma velha praga"

É mister, é urgente tiral-a dahi completando-a de modo a extrahir dellas todo o beneficio de que é capaz. E isso se conseguirá facilmente. Um meio pratico seria attribuir aos inspectores de quarteirão a tarefa de verificar se os aceiros obedecem ás condições exigidas, prohibindo-se terminantemente, sob fortes penas, o deitar fogo ás roças sem a prévia inspecção dessa autoridade.

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Avultado como é o numero de taes inspectores, ramusculos terminaes que são da arvore da Autoridade, o serviço se organisaria facilmente, com grande efficacia, sem despezas, sem barulho, sem burocracia.

Só das Camaras é licito esperar alguma cousa neste sentido. A União cuida de casos politicos, e mesmo que voltasse a attenção para este problema, viria com uma dessas machinas pesadas, complicadas, matracolejantes, carissimas, como a Defeza da Borracha de papeluda memoria, caranguejolas que só funccionam nos relatorios e nas folhas do Thesouro.

O Estado... Só as Camaras, só as Camaras poderão providenciar efficazmente, só ellas conhecem de perto as necessidades locaes, só dellas poderá sahir a medida pratica e simples capaz de açaimar o funestissimo fogo de Agosto. A ellas, pois, o brado de misericordia da legião de prejudicados.

J. B. Monteiro Lobato

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Estadão - 12 de novembro de 1914

O primeiro artigo de Monteiro Lobato publicado no Estadão foi sobre o problema das queimadas. Uma Velha Praga saiu na edição de 12 de dezembro de 1914. Foto: Acervo Estadão

Pesquisa, digitalização, tratamento de imagens, transcrição, indexação, redação e edição: Carlos Eduardo Entini, Edmundo Leite e Rose Saconi.

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Veja também:

O Brasil, queimando

Jornal da Tarde - 13 de agosto de 1988

Capa do Jornal da Tarde de 13 de agosto de 1988 com manchete sobre queimadas. Foto: Acervo Estadão

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