O nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR) voltou ao noticiário ao ser citado na CPI da Covid, por seu suposto envolvimento na denúncia de suspeita de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin. Notável membro do Centrão - bloco conhecido por seu fisiologismo - o parlamentar está na Congresso Nacional há duas décadas, onde tem atuado na base de governos de diferentes espectros ideológicos. Na Câmara, foi vice-líder e líder do governo FHC, vice-líder do governo Lula, ocupou a pasta da Saúde, como ministro de Temer e hoje é líder do governo Bolsonaro.>> Estadão - 26/12/1992
Ricardo Barros iniciou sua carreira política no extinto PFL no final da década de 1980. Em 1997 filiou-se ao PP. Antes de chegar à Câmara Federal, foi prefeito de Maringá, no Paraná, entre 1989 e 1993, é desse período uma das primeiras menções ao seu nome no Estadão. Matéria de 26 de dezembro de 1992 contava que servidores, indignados por não terem recebido o 13º salário, invadiram a prefeitura de Maringá forçando o então prefeito Ricardo Barros a fugir pela janela.>> Estadão - 13/8/2020
Em 1996, seu nome aparece nas listas de votação das Reformas Administrativas e da Previdência, em maio o deputado votou pela manutenção de privilégios na aposentadoria dos político, como revelou o Estadão. No mês seguinte seu nome apareceu na lista que mostrava um balanço dos deputados da base que faltaram às votações das emendas da Reforma da Previdência proposta pelo governo FHC.
Conheça um pouco da trajetória política do deputado através das páginas do Estadão:>> Estadão - 02/9/2015
>> Estadão - 15/12/2015
>> Estadão - 12/12/2015
>> Estadão - 21/9/2016
>> Estadão - 23/01/2018
>> Estadão - 04/02/2018
>> Estadão - 06/3/2018
>> Estadão - 23/02/2021
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