Em 1938, São Paulo se despediu de seu antigo Viaduto do Chá e ganhou um novinho em folha. Símbolo paulistano, a estrutura até hoje é responsável por um dos mais densos fluxos de pedestres e veículos da capital. A história da reforma do viaduto erguido em 1892, refeito e entregue à população em 18 de abril de 1938, revela o rápido processo de crescimento que a cidade experimentou em menos de 50 anos.
Já no início da década de 1930, técnicos apontavam para a saturação da passagem sobre Vale do Anhangabaú . Em 1936, a obra do novo Viaduto do Chá teve início. Uma nova construção paralela à antiga, mais ampla, adequada e segura em seus parâmetros técnicos começou a tomar forma na paisagem do Centro para atender à nova realidade da metrópole em constante desenvolvimento.
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O novo e o antigo. A Companhia Construtora Nacional foi a responsável pela obra que até hoje liga a Rua Barão de Itapetininga e a Rua Direita (antiga Rua do Chá), um viaduto de cimento armado duas vezes mais largo que o original. As estruturas metálicas do viaduto antigo começaram a ser demolidas na mesma data de inauguração da nova passagem.
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Na edição do dia seguinte, o Estadão trazia uma extensa matéria contando a história da antiga construção idealizada pelo francês Jules André Martins. “Vae por terra, por insufficiente e perigosa, aquella armação de ferro que liga as praças do Patriarcha e Ramos de Azevedo, sobre o valle do Anhangabahú, a qual o nosso povo deu um nome simple, simples, como elle mesmo: Viaduto do Chá”, dizia o texto de 19 de abril de 1938.
Em tom de despedida, mas sem saudosismos, a matéria pontuava a imperiosa necessidade de um novo viaduto, uma vez que o antigo “vinha merecendo a critica severa dos paulistas, que temiam um despencasse o Viacducto, ao peso dos electricos da Light e da grande massa de povo que por elle circulava constantemente”. O texto também agradecia os “tão bons serviços” que “a antiga ponte prestou ao movimento da cidade de São Paulo”.
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