Exclusiva com o ‘Açougueiro de Lyon’, nazista que vivia escondido na Bolívia


Entrevista com Klaus Barbie traz revelações sobre sua atuação no assassinato de líderes da resistência francesa e na captura e envio de milhares de judeus para campos de concentração

Por Liz Batista

Em 1971, o antigo oficial da SS Klaus Barbie (1913-1991) foi localizado na Bolívia. O criminoso nazista, conhecido como “Açougueiro de Lyon” por sua brutalidade, vivia no país sob o falso nome de Klaus Altmann. Oculto e sob a proteção das autoridades bolivianas, por mais de 30 anos viveu impunemente na região de La Paz.

Klaus Barbie e Ewaldo Dantas Ferreira (esq. para dir.): entrevista exclusiva teve repercussão mundial Foto: Acervo Estadão -1972

No ano seguinte, o repórter Ewaldo Dantas Ferreira, do Jornal da Tarde - publicação do Grupo Estado criada em 1966 -, viajou à Bolívia e ao Peru, onde entrevistou Barbie com exclusividade. A reportagem traz revelações sobre sua atuação como ex-chefe da Gestapo em Lyon, na França, no assassinato de líderes da resistência francesa e na captura e envio de milhares de judeus para campos de concentração. A entrevista, que venceu o Prêmio Esso de Reportagem, foi publicada em partes, de maio a junho de 1972, no Estadão e no JT. No mesmo período, jornais do mundo inteiro a republicaram e repercutiram.

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Barbie foi extraditado para a França em 1983, onde foi acusado de 177 crimes contra a humanidade. Num dos processos mais importantes desde o famoso julgamento do nazista Adolf Eichmann, em 1963, foi condenado à prisão perpétua em 1987.

Em 1985, o repórter Fausto Macedo cobriu pelo Estadão a descoberta e identificação da ossada do criminoso de guerra Joseph Mengele (1911-1979). O médico nazista, conhecido como “Anjo da Morte”, viveu durante anos escondido no Brasil.

Em 1971, o antigo oficial da SS Klaus Barbie (1913-1991) foi localizado na Bolívia. O criminoso nazista, conhecido como “Açougueiro de Lyon” por sua brutalidade, vivia no país sob o falso nome de Klaus Altmann. Oculto e sob a proteção das autoridades bolivianas, por mais de 30 anos viveu impunemente na região de La Paz.

Klaus Barbie e Ewaldo Dantas Ferreira (esq. para dir.): entrevista exclusiva teve repercussão mundial Foto: Acervo Estadão -1972

No ano seguinte, o repórter Ewaldo Dantas Ferreira, do Jornal da Tarde - publicação do Grupo Estado criada em 1966 -, viajou à Bolívia e ao Peru, onde entrevistou Barbie com exclusividade. A reportagem traz revelações sobre sua atuação como ex-chefe da Gestapo em Lyon, na França, no assassinato de líderes da resistência francesa e na captura e envio de milhares de judeus para campos de concentração. A entrevista, que venceu o Prêmio Esso de Reportagem, foi publicada em partes, de maio a junho de 1972, no Estadão e no JT. No mesmo período, jornais do mundo inteiro a republicaram e repercutiram.

Barbie foi extraditado para a França em 1983, onde foi acusado de 177 crimes contra a humanidade. Num dos processos mais importantes desde o famoso julgamento do nazista Adolf Eichmann, em 1963, foi condenado à prisão perpétua em 1987.

Em 1985, o repórter Fausto Macedo cobriu pelo Estadão a descoberta e identificação da ossada do criminoso de guerra Joseph Mengele (1911-1979). O médico nazista, conhecido como “Anjo da Morte”, viveu durante anos escondido no Brasil.

Em 1971, o antigo oficial da SS Klaus Barbie (1913-1991) foi localizado na Bolívia. O criminoso nazista, conhecido como “Açougueiro de Lyon” por sua brutalidade, vivia no país sob o falso nome de Klaus Altmann. Oculto e sob a proteção das autoridades bolivianas, por mais de 30 anos viveu impunemente na região de La Paz.

Klaus Barbie e Ewaldo Dantas Ferreira (esq. para dir.): entrevista exclusiva teve repercussão mundial Foto: Acervo Estadão -1972

No ano seguinte, o repórter Ewaldo Dantas Ferreira, do Jornal da Tarde - publicação do Grupo Estado criada em 1966 -, viajou à Bolívia e ao Peru, onde entrevistou Barbie com exclusividade. A reportagem traz revelações sobre sua atuação como ex-chefe da Gestapo em Lyon, na França, no assassinato de líderes da resistência francesa e na captura e envio de milhares de judeus para campos de concentração. A entrevista, que venceu o Prêmio Esso de Reportagem, foi publicada em partes, de maio a junho de 1972, no Estadão e no JT. No mesmo período, jornais do mundo inteiro a republicaram e repercutiram.

Barbie foi extraditado para a França em 1983, onde foi acusado de 177 crimes contra a humanidade. Num dos processos mais importantes desde o famoso julgamento do nazista Adolf Eichmann, em 1963, foi condenado à prisão perpétua em 1987.

Em 1985, o repórter Fausto Macedo cobriu pelo Estadão a descoberta e identificação da ossada do criminoso de guerra Joseph Mengele (1911-1979). O médico nazista, conhecido como “Anjo da Morte”, viveu durante anos escondido no Brasil.

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