Força-tarefa por números reais e contra as fake news diante da pandemia mortal


Jornal se uniu a outros veículos de comunicação para divulgar dados de contaminados, mortos e vacinados no Brasil durante a pandemia de covid; mais de 700 mil pessoas morreram pela doença no País

Por Redação

A qualquer hora do dia ou da noite, uma “cidade voadora” (uma Recife inteira) de 1,8 milhão de pessoas está a bordo dos cerca de 10 mil jatos comerciais cortando os céus a 900 quilômetros por hora. Carregam pessoas, esperanças, mas também vírus potencialmente mortais. Junte-se à hipermobilidade a concentração urbana desenfreada e a destruição de florestas e tem-se a receita de uma pandemia global.

A covid-19 foi isso. Matou 7 milhões de pessoas no mundo - mais de 700 mil no Brasil. Era véspera do ano-novo, em 31 de dezembro de 2019, quando o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China identificou uma declaração da Comissão de Saúde da cidade de Wuhan sobre casos de uma “pneumonia viral”.

Hospital de campanha montado em Santo André, no ABC paulista, em 2021: sistemas de saúde entraram em colapso Foto: Taba Benedicto/Estadão - 15/3/2021
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A partir daí, a covid-19 provocou impactos em escala global. O primeiro caso registrado no Brasil foi em São Paulo, em fevereiro de 2020. Apenas três meses depois, o Estadão mostrou que as mortes pela doença no País, na época em 50 mil, já superavam violência, acidentes de trânsito e outras enfermidades letais. Os sistemas de saúde dos países entraram em colapso - incluindo o do Brasil, que teve na crise da falta de oxigênio em Manaus uma das faces mais cruéis da pandemia. Por outro lado, vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde e passaram de mera esperança a realidade em apenas dez meses.

Diante das tentativas do governo Bolsonaro de dificultar o acesso aos números da doença, o Estadão se uniu a outros veículos de comunicação para levar dados reais aos leitores sobre contaminações, mortes e, com a chegada da vacina, o número de imunizados no País. Contra as fake news relacionadas à doença, o Estadão Verifica promoveu checagens constantes relacionadas à covid.

Na edição impressa, o jornal também criou o caderno Na Quarentena, com conteúdos das editorias de Cultura, Aliás, Casa, Viagem e Paladar que priorizavam alternativas para enfrentar o isolamento social da melhor forma.

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A OMS declarou o fim da emergência global em maio de 2023, mas ainda hoje descobertas relacionadas à doença estão sendo feitas. Estudo brasileiro publicado em julho de 2024 na revista científica European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience mostrou que a covid pode, entre vários outros problemas identificados, acelerar o envelhecimento do cérebro e provocar impactos semelhantes aos do Alzheimer.

A qualquer hora do dia ou da noite, uma “cidade voadora” (uma Recife inteira) de 1,8 milhão de pessoas está a bordo dos cerca de 10 mil jatos comerciais cortando os céus a 900 quilômetros por hora. Carregam pessoas, esperanças, mas também vírus potencialmente mortais. Junte-se à hipermobilidade a concentração urbana desenfreada e a destruição de florestas e tem-se a receita de uma pandemia global.

A covid-19 foi isso. Matou 7 milhões de pessoas no mundo - mais de 700 mil no Brasil. Era véspera do ano-novo, em 31 de dezembro de 2019, quando o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China identificou uma declaração da Comissão de Saúde da cidade de Wuhan sobre casos de uma “pneumonia viral”.

Hospital de campanha montado em Santo André, no ABC paulista, em 2021: sistemas de saúde entraram em colapso Foto: Taba Benedicto/Estadão - 15/3/2021

A partir daí, a covid-19 provocou impactos em escala global. O primeiro caso registrado no Brasil foi em São Paulo, em fevereiro de 2020. Apenas três meses depois, o Estadão mostrou que as mortes pela doença no País, na época em 50 mil, já superavam violência, acidentes de trânsito e outras enfermidades letais. Os sistemas de saúde dos países entraram em colapso - incluindo o do Brasil, que teve na crise da falta de oxigênio em Manaus uma das faces mais cruéis da pandemia. Por outro lado, vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde e passaram de mera esperança a realidade em apenas dez meses.

Diante das tentativas do governo Bolsonaro de dificultar o acesso aos números da doença, o Estadão se uniu a outros veículos de comunicação para levar dados reais aos leitores sobre contaminações, mortes e, com a chegada da vacina, o número de imunizados no País. Contra as fake news relacionadas à doença, o Estadão Verifica promoveu checagens constantes relacionadas à covid.

Na edição impressa, o jornal também criou o caderno Na Quarentena, com conteúdos das editorias de Cultura, Aliás, Casa, Viagem e Paladar que priorizavam alternativas para enfrentar o isolamento social da melhor forma.

A OMS declarou o fim da emergência global em maio de 2023, mas ainda hoje descobertas relacionadas à doença estão sendo feitas. Estudo brasileiro publicado em julho de 2024 na revista científica European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience mostrou que a covid pode, entre vários outros problemas identificados, acelerar o envelhecimento do cérebro e provocar impactos semelhantes aos do Alzheimer.

A qualquer hora do dia ou da noite, uma “cidade voadora” (uma Recife inteira) de 1,8 milhão de pessoas está a bordo dos cerca de 10 mil jatos comerciais cortando os céus a 900 quilômetros por hora. Carregam pessoas, esperanças, mas também vírus potencialmente mortais. Junte-se à hipermobilidade a concentração urbana desenfreada e a destruição de florestas e tem-se a receita de uma pandemia global.

A covid-19 foi isso. Matou 7 milhões de pessoas no mundo - mais de 700 mil no Brasil. Era véspera do ano-novo, em 31 de dezembro de 2019, quando o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China identificou uma declaração da Comissão de Saúde da cidade de Wuhan sobre casos de uma “pneumonia viral”.

Hospital de campanha montado em Santo André, no ABC paulista, em 2021: sistemas de saúde entraram em colapso Foto: Taba Benedicto/Estadão - 15/3/2021

A partir daí, a covid-19 provocou impactos em escala global. O primeiro caso registrado no Brasil foi em São Paulo, em fevereiro de 2020. Apenas três meses depois, o Estadão mostrou que as mortes pela doença no País, na época em 50 mil, já superavam violência, acidentes de trânsito e outras enfermidades letais. Os sistemas de saúde dos países entraram em colapso - incluindo o do Brasil, que teve na crise da falta de oxigênio em Manaus uma das faces mais cruéis da pandemia. Por outro lado, vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde e passaram de mera esperança a realidade em apenas dez meses.

Diante das tentativas do governo Bolsonaro de dificultar o acesso aos números da doença, o Estadão se uniu a outros veículos de comunicação para levar dados reais aos leitores sobre contaminações, mortes e, com a chegada da vacina, o número de imunizados no País. Contra as fake news relacionadas à doença, o Estadão Verifica promoveu checagens constantes relacionadas à covid.

Na edição impressa, o jornal também criou o caderno Na Quarentena, com conteúdos das editorias de Cultura, Aliás, Casa, Viagem e Paladar que priorizavam alternativas para enfrentar o isolamento social da melhor forma.

A OMS declarou o fim da emergência global em maio de 2023, mas ainda hoje descobertas relacionadas à doença estão sendo feitas. Estudo brasileiro publicado em julho de 2024 na revista científica European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience mostrou que a covid pode, entre vários outros problemas identificados, acelerar o envelhecimento do cérebro e provocar impactos semelhantes aos do Alzheimer.

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