O Estadão apoia e divulga em suas páginas os trabalhos desenvolvidos e os avanços científicos obtidos pelo Instituto Butantan desde a sua concepção – da primeira vacina e soro anti-pestoso produzidos já em 1901, ano da criação do instituto, ao desenvolvimento, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, da Coronavac, primeiro imunizante usado no Brasil durante a pandemia de covid-19.
Idealizado com a missão de combater a epidemia de peste bubônica que assolava São Paulo e o Brasil na virada do século 19 para o 20, além de produzir soros antiofídicos, o Butantan sofreu período de escassez de verbas, que ameaçava comprometer os trabalhos. O jornalista Julio de Mesquita Filho (1892-1969) iniciou então uma campanha no jornal, em artigo publicado em 1920, defendendo que investimentos fossem feitos para que o instituto pudesse ampliar seu potencial de enfrentamento de crises sanitárias.
Hoje um destacado centro de pesquisa biomédica mundial e um dos maiores fabricantes de imunizantes, de acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Butantan recebeu, em 2024, um aporte de R$ 386 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de uma nova planta de biotecnologia. O Estadão comemorou a medida em editorial de julho de 2024.