‘Operação de guerra’ por fax garantiu furo de reportagem


Edital de venda do sistema Telebrás foi enviado página por página de Brasília para São Paulo, em 1998

Por Equipe Acervo

Na véspera da publicação do edital da venda das companhias estatais e do sistema Telebrás, em 1998, a sucursal de Brasília do Estadão e a equipe da Agência Estado - empresa do Grupo Estado pioneira em notícias em tempo real, criada em 1970 - tiveram acesso ao documento com as regras da desestatização. Com embargo até as 7h do dia seguinte, o que inviabilizava a publicação na edição impressa, a estratégia foi publicar a íntegra do edital na Agência Estado.

Foto oficial da venda da Telebrás, na Bolsa do Rio de Janeiro, em 1998 Foto: Otávio Magalhães/Estadão - 29/8/1998

Para isso, o conteúdo foi enviado por fax, páginas por página, de Brasília para a redação em São Paulo, onde era transcrito. Poucos minutos antes do prazo, o trabalho foi concluído, e a notícia exclusiva publicada às 7h01.

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Um marco do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o leilão da Telebrás - joia da coroa daquele processo de privatização -, em julho de 1998, foi o maior da história do País. A venda do controle da estatal e de suas subsidiárias transferiu os direitos de pouco mais de 18% das ações da holding para os investidores privados pelo valor total de R$ 22,058 bilhões (quase US$ 19 bilhões da época), 63% a mais que o preço mínimo de venda. O processo marcou a entrada das grandes teles no mercado brasileiro.

Na véspera da publicação do edital da venda das companhias estatais e do sistema Telebrás, em 1998, a sucursal de Brasília do Estadão e a equipe da Agência Estado - empresa do Grupo Estado pioneira em notícias em tempo real, criada em 1970 - tiveram acesso ao documento com as regras da desestatização. Com embargo até as 7h do dia seguinte, o que inviabilizava a publicação na edição impressa, a estratégia foi publicar a íntegra do edital na Agência Estado.

Foto oficial da venda da Telebrás, na Bolsa do Rio de Janeiro, em 1998 Foto: Otávio Magalhães/Estadão - 29/8/1998

Para isso, o conteúdo foi enviado por fax, páginas por página, de Brasília para a redação em São Paulo, onde era transcrito. Poucos minutos antes do prazo, o trabalho foi concluído, e a notícia exclusiva publicada às 7h01.

Um marco do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o leilão da Telebrás - joia da coroa daquele processo de privatização -, em julho de 1998, foi o maior da história do País. A venda do controle da estatal e de suas subsidiárias transferiu os direitos de pouco mais de 18% das ações da holding para os investidores privados pelo valor total de R$ 22,058 bilhões (quase US$ 19 bilhões da época), 63% a mais que o preço mínimo de venda. O processo marcou a entrada das grandes teles no mercado brasileiro.

Na véspera da publicação do edital da venda das companhias estatais e do sistema Telebrás, em 1998, a sucursal de Brasília do Estadão e a equipe da Agência Estado - empresa do Grupo Estado pioneira em notícias em tempo real, criada em 1970 - tiveram acesso ao documento com as regras da desestatização. Com embargo até as 7h do dia seguinte, o que inviabilizava a publicação na edição impressa, a estratégia foi publicar a íntegra do edital na Agência Estado.

Foto oficial da venda da Telebrás, na Bolsa do Rio de Janeiro, em 1998 Foto: Otávio Magalhães/Estadão - 29/8/1998

Para isso, o conteúdo foi enviado por fax, páginas por página, de Brasília para a redação em São Paulo, onde era transcrito. Poucos minutos antes do prazo, o trabalho foi concluído, e a notícia exclusiva publicada às 7h01.

Um marco do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o leilão da Telebrás - joia da coroa daquele processo de privatização -, em julho de 1998, foi o maior da história do País. A venda do controle da estatal e de suas subsidiárias transferiu os direitos de pouco mais de 18% das ações da holding para os investidores privados pelo valor total de R$ 22,058 bilhões (quase US$ 19 bilhões da época), 63% a mais que o preço mínimo de venda. O processo marcou a entrada das grandes teles no mercado brasileiro.

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