Plano Collor: Estadão explicou reforma monetária e confisco de valores


Primeira página da edição de 17 de março de 1990 foi dedicada às mudanças estabelecidas com o novo programa econômico

Por Liz Batista

O Estadão dedicou toda a primeira página de 17 de março de 1990 à cobertura do Plano Collor, lançado no dia anterior. Além das principais medidas, as chamadas mostravam a inquietação que tomou conta do empresariado e prenunciava o enorme desafio político para viabilizar o pacote que propunha um severo corte nos gastos públicos.

Na matéria de abertura de Economia, a repórter Cida Damasco chamou o plano de “o programa econômico mais ousado da história do País”. A reportagem seguia explicando sobre a reforma monetária que trocou a moeda e sobre o confisco de todo valor acima de 50 mil cruzados novos depositados em contas bancárias, entre outras medidas.

Em março de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso, anunciavam um plano que prometia acabar com a hiperinflação Foto: Wilson Pedrosa/Estadão - 1990
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Voltada para o impacto das medidas no dia a dia dos brasileiros, a cobertura do Jornal da Tarde – publicação do Grupo Estado criada em 1966 – mostrou seu diferencial. Sucesso entre os leitores, o espaço Seu Dinheiro, do jornalista Celso Ming – referência do jornalismo econômico no País –, ganhou um novo e ampliado formato e foi transformado em suplemento.

O plano não conseguiu fazer frente à grave crise inflacionária do País. Em 31 de janeiro de 1991, a equipe econômica anunciou o Plano Collor 2, com novos congelamentos de preços e salários.

O Estadão dedicou toda a primeira página de 17 de março de 1990 à cobertura do Plano Collor, lançado no dia anterior. Além das principais medidas, as chamadas mostravam a inquietação que tomou conta do empresariado e prenunciava o enorme desafio político para viabilizar o pacote que propunha um severo corte nos gastos públicos.

Na matéria de abertura de Economia, a repórter Cida Damasco chamou o plano de “o programa econômico mais ousado da história do País”. A reportagem seguia explicando sobre a reforma monetária que trocou a moeda e sobre o confisco de todo valor acima de 50 mil cruzados novos depositados em contas bancárias, entre outras medidas.

Em março de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso, anunciavam um plano que prometia acabar com a hiperinflação Foto: Wilson Pedrosa/Estadão - 1990

Voltada para o impacto das medidas no dia a dia dos brasileiros, a cobertura do Jornal da Tarde – publicação do Grupo Estado criada em 1966 – mostrou seu diferencial. Sucesso entre os leitores, o espaço Seu Dinheiro, do jornalista Celso Ming – referência do jornalismo econômico no País –, ganhou um novo e ampliado formato e foi transformado em suplemento.

O plano não conseguiu fazer frente à grave crise inflacionária do País. Em 31 de janeiro de 1991, a equipe econômica anunciou o Plano Collor 2, com novos congelamentos de preços e salários.

O Estadão dedicou toda a primeira página de 17 de março de 1990 à cobertura do Plano Collor, lançado no dia anterior. Além das principais medidas, as chamadas mostravam a inquietação que tomou conta do empresariado e prenunciava o enorme desafio político para viabilizar o pacote que propunha um severo corte nos gastos públicos.

Na matéria de abertura de Economia, a repórter Cida Damasco chamou o plano de “o programa econômico mais ousado da história do País”. A reportagem seguia explicando sobre a reforma monetária que trocou a moeda e sobre o confisco de todo valor acima de 50 mil cruzados novos depositados em contas bancárias, entre outras medidas.

Em março de 1990, o presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso, anunciavam um plano que prometia acabar com a hiperinflação Foto: Wilson Pedrosa/Estadão - 1990

Voltada para o impacto das medidas no dia a dia dos brasileiros, a cobertura do Jornal da Tarde – publicação do Grupo Estado criada em 1966 – mostrou seu diferencial. Sucesso entre os leitores, o espaço Seu Dinheiro, do jornalista Celso Ming – referência do jornalismo econômico no País –, ganhou um novo e ampliado formato e foi transformado em suplemento.

O plano não conseguiu fazer frente à grave crise inflacionária do País. Em 31 de janeiro de 1991, a equipe econômica anunciou o Plano Collor 2, com novos congelamentos de preços e salários.

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