70 anos do reinado de Elizabeth II: veja como 'Estadão' cobriu sua ascensão ao trono da Inglaterra


Com a morte do rei George VI, seu pai, Elizabeth tornou-se rainha aos 25 anos de idade

Por Liz Batista
> O Estado de S.Paulo - 08/2/1952 Foto: Acervo/Estadão
> O Estado de S.Paulo - 07/2/1952 Foto: Acervo/Estadão
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> O Estado de S.Paulo - 09/2/1952 Foto: Acervo/Estadão

" (...) A rainha chegou de Clarence House, sua residência, e atravessou os jardins de St. James, precisamente ás 10 horas, penetrou na Sala de Entrada, vindo simbólica mente da Sala do Trono. De luto pesado, parou um instante, imóvel, grave e como que esmagada pela emoção, da hora gloriosa e trágica. Com voz firme, prestou então juramento, nas formulas tradicionais. de conservação do protestantismo na Inglaterra e liberdade da Igreja Presbiteriana. Sentou-se apenas um instante, para assinar a formula de juramento, depois, aprovou formalmente, algumas ordens do Conselho Privado, e fez, de conformidade com a tradição, a declaração pessoal que foi a seguinte:

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“Nobres. Milordes; senhores cavalheiros,

"Com a morte repentina de meu augusto pai, fui chamada para as sumir os deveres e responsabilidades da soberania. Neste momento de profunda magoa, constitui consolo para mim ver a simpatia que vós e todos meus súditos demonstram para comigo, minha mãe, minha irmã e todos os demais membros da família real Meu pai era o nosso reverenciado e amado chefe; a tristeza pela sua perda é compartilhada por todos nós. Meu coração não me permite, nas condições atuais, dizer-vos nada além de que sempre trabalharei como fez meu augusto pai durante todo seu reinado para ter sempre um governo constitucional! e proporcionar a felicidade e a prosperidade ao povo britânico - em todos os recantos do mundo".

"Sei que com minha resolução de seguir tal exemplo brilhante de serviço e devoção serei inspirada pela lealdade e afeto daqueles de quem sou rainha e pelos conselhos do Parlamento por eles eleito".

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"Peço a Deus que me auxilie a desempenhar de maneira cabal esta pesada tarefa que me foi confiada tão cedo em minha vida". A coroação de Elizabeth II aconteceu em 02 de junho do ano seguinte e também contou com uma extensa cobertura do Estadão.> O Estado de S.Paulo - 02/6/1953

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Atualizado em 02/6/2022 às 11:05

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>>Pilotando avião bimotor, príncipe Philip visitou o Brasil antes da rainha, em 1962>>  A vista da rainha Elizabeth II ao Brasil>>Rainha Elizabeth II inaugurou o prédio do Masp>> Diana e Charles: mundo parou para assistir união>>Diana: relembre a bombástica entrevista da princesa em 1995

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" (...) A rainha chegou de Clarence House, sua residência, e atravessou os jardins de St. James, precisamente ás 10 horas, penetrou na Sala de Entrada, vindo simbólica mente da Sala do Trono. De luto pesado, parou um instante, imóvel, grave e como que esmagada pela emoção, da hora gloriosa e trágica. Com voz firme, prestou então juramento, nas formulas tradicionais. de conservação do protestantismo na Inglaterra e liberdade da Igreja Presbiteriana. Sentou-se apenas um instante, para assinar a formula de juramento, depois, aprovou formalmente, algumas ordens do Conselho Privado, e fez, de conformidade com a tradição, a declaração pessoal que foi a seguinte:

“Nobres. Milordes; senhores cavalheiros,

"Com a morte repentina de meu augusto pai, fui chamada para as sumir os deveres e responsabilidades da soberania. Neste momento de profunda magoa, constitui consolo para mim ver a simpatia que vós e todos meus súditos demonstram para comigo, minha mãe, minha irmã e todos os demais membros da família real Meu pai era o nosso reverenciado e amado chefe; a tristeza pela sua perda é compartilhada por todos nós. Meu coração não me permite, nas condições atuais, dizer-vos nada além de que sempre trabalharei como fez meu augusto pai durante todo seu reinado para ter sempre um governo constitucional! e proporcionar a felicidade e a prosperidade ao povo britânico - em todos os recantos do mundo".

"Sei que com minha resolução de seguir tal exemplo brilhante de serviço e devoção serei inspirada pela lealdade e afeto daqueles de quem sou rainha e pelos conselhos do Parlamento por eles eleito".

"Peço a Deus que me auxilie a desempenhar de maneira cabal esta pesada tarefa que me foi confiada tão cedo em minha vida". A coroação de Elizabeth II aconteceu em 02 de junho do ano seguinte e também contou com uma extensa cobertura do Estadão.> O Estado de S.Paulo - 02/6/1953

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" (...) A rainha chegou de Clarence House, sua residência, e atravessou os jardins de St. James, precisamente ás 10 horas, penetrou na Sala de Entrada, vindo simbólica mente da Sala do Trono. De luto pesado, parou um instante, imóvel, grave e como que esmagada pela emoção, da hora gloriosa e trágica. Com voz firme, prestou então juramento, nas formulas tradicionais. de conservação do protestantismo na Inglaterra e liberdade da Igreja Presbiteriana. Sentou-se apenas um instante, para assinar a formula de juramento, depois, aprovou formalmente, algumas ordens do Conselho Privado, e fez, de conformidade com a tradição, a declaração pessoal que foi a seguinte:

“Nobres. Milordes; senhores cavalheiros,

"Com a morte repentina de meu augusto pai, fui chamada para as sumir os deveres e responsabilidades da soberania. Neste momento de profunda magoa, constitui consolo para mim ver a simpatia que vós e todos meus súditos demonstram para comigo, minha mãe, minha irmã e todos os demais membros da família real Meu pai era o nosso reverenciado e amado chefe; a tristeza pela sua perda é compartilhada por todos nós. Meu coração não me permite, nas condições atuais, dizer-vos nada além de que sempre trabalharei como fez meu augusto pai durante todo seu reinado para ter sempre um governo constitucional! e proporcionar a felicidade e a prosperidade ao povo britânico - em todos os recantos do mundo".

"Sei que com minha resolução de seguir tal exemplo brilhante de serviço e devoção serei inspirada pela lealdade e afeto daqueles de quem sou rainha e pelos conselhos do Parlamento por eles eleito".

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“Nobres. Milordes; senhores cavalheiros,

"Com a morte repentina de meu augusto pai, fui chamada para as sumir os deveres e responsabilidades da soberania. Neste momento de profunda magoa, constitui consolo para mim ver a simpatia que vós e todos meus súditos demonstram para comigo, minha mãe, minha irmã e todos os demais membros da família real Meu pai era o nosso reverenciado e amado chefe; a tristeza pela sua perda é compartilhada por todos nós. Meu coração não me permite, nas condições atuais, dizer-vos nada além de que sempre trabalharei como fez meu augusto pai durante todo seu reinado para ter sempre um governo constitucional! e proporcionar a felicidade e a prosperidade ao povo britânico - em todos os recantos do mundo".

"Sei que com minha resolução de seguir tal exemplo brilhante de serviço e devoção serei inspirada pela lealdade e afeto daqueles de quem sou rainha e pelos conselhos do Parlamento por eles eleito".

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