Avião será veículo de passageiros, previu Dumont


Em 1916, Santos Dumont falou ao Estado sobre o futuro da aviação e sobre casamento

Por Liz Batista

Hoje completam 80 anos da morte de Alberto Santos Dumont. Dezesseis anos antes, cheio de perspectivas positivas, Dumont concedeu rara entrevista ao Estado.  Na ocasião, falou sobre o futuro da aviação, que depois da guerra, na sua opinião, se voltaria para o transportes de passageiros. O aviadortambém esclareceu boatos sobre um possível casamento. O inventor do avião chegava a São Paulo depois de uma viagem feita por terra do Chile, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Só no trecho entre Buenos Aires e Foz foram seis dias de viagem. Chegando à capital paulista, Santos Dumont, autoridade mundial da aviação que acabara de representar os Estados Unidos no Congresso Pan-Americano de Aviação no Chile, passou quase desapercebido, sem queninguém lhe oferecesse homenagem ou recepção.

 

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Ao Estado, Dumont negou o boato que havia se casado com uma argentina, "mentira, não houve nada, nem flerts", "parece que aqui não se tem o direito de ser solteiro", ironizou, sobre a onda de boatos que se referiam à sua vida particular. Sobre os avanços da aviação, Dumont fez previsões sobre  o uso do avião no transporte de passageiros “(...) teremos então o aproveitamento definitivo do aeroplano como meio de transporte. Na América, principalmente, onde há deficiência de estradas de ferro, é que o aeroplano poderá prestar relevantíssimos serviços, não só como meio de transporte postal, mas ainda veículo de passageiros”. Na mesma entrevista, concedida em meados da Primeira Guerra Mundial,  em 1916, o inventor brasileiro ao tratar das possibilidades abertas pelo aeroplano, afirmou acreditar que, com o término do conflito, as fábricas voltadas para o esforço de guerra se direcionariam para outros mercados, entre eles o da aviação comercial.

Suas previsões se realizaram. Mas os progressos mecânicos e tecnológicos não voltaram-se apenas para a melhoria e conforto das sociedades em tempos de paz. Ele mesmo pôde testemunhar o contrário. Alguns afirmam que foi a visão do emprego de aviões nos combates da Revolução de 32 que teriam levando-o ao suicídio, em 23 de julho de 1932.

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Hoje completam 80 anos da morte de Alberto Santos Dumont. Dezesseis anos antes, cheio de perspectivas positivas, Dumont concedeu rara entrevista ao Estado.  Na ocasião, falou sobre o futuro da aviação, que depois da guerra, na sua opinião, se voltaria para o transportes de passageiros. O aviadortambém esclareceu boatos sobre um possível casamento. O inventor do avião chegava a São Paulo depois de uma viagem feita por terra do Chile, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Só no trecho entre Buenos Aires e Foz foram seis dias de viagem. Chegando à capital paulista, Santos Dumont, autoridade mundial da aviação que acabara de representar os Estados Unidos no Congresso Pan-Americano de Aviação no Chile, passou quase desapercebido, sem queninguém lhe oferecesse homenagem ou recepção.

 

Ao Estado, Dumont negou o boato que havia se casado com uma argentina, "mentira, não houve nada, nem flerts", "parece que aqui não se tem o direito de ser solteiro", ironizou, sobre a onda de boatos que se referiam à sua vida particular. Sobre os avanços da aviação, Dumont fez previsões sobre  o uso do avião no transporte de passageiros “(...) teremos então o aproveitamento definitivo do aeroplano como meio de transporte. Na América, principalmente, onde há deficiência de estradas de ferro, é que o aeroplano poderá prestar relevantíssimos serviços, não só como meio de transporte postal, mas ainda veículo de passageiros”. Na mesma entrevista, concedida em meados da Primeira Guerra Mundial,  em 1916, o inventor brasileiro ao tratar das possibilidades abertas pelo aeroplano, afirmou acreditar que, com o término do conflito, as fábricas voltadas para o esforço de guerra se direcionariam para outros mercados, entre eles o da aviação comercial.

Suas previsões se realizaram. Mas os progressos mecânicos e tecnológicos não voltaram-se apenas para a melhoria e conforto das sociedades em tempos de paz. Ele mesmo pôde testemunhar o contrário. Alguns afirmam que foi a visão do emprego de aviões nos combates da Revolução de 32 que teriam levando-o ao suicídio, em 23 de julho de 1932.

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Hoje completam 80 anos da morte de Alberto Santos Dumont. Dezesseis anos antes, cheio de perspectivas positivas, Dumont concedeu rara entrevista ao Estado.  Na ocasião, falou sobre o futuro da aviação, que depois da guerra, na sua opinião, se voltaria para o transportes de passageiros. O aviadortambém esclareceu boatos sobre um possível casamento. O inventor do avião chegava a São Paulo depois de uma viagem feita por terra do Chile, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Só no trecho entre Buenos Aires e Foz foram seis dias de viagem. Chegando à capital paulista, Santos Dumont, autoridade mundial da aviação que acabara de representar os Estados Unidos no Congresso Pan-Americano de Aviação no Chile, passou quase desapercebido, sem queninguém lhe oferecesse homenagem ou recepção.

 

Ao Estado, Dumont negou o boato que havia se casado com uma argentina, "mentira, não houve nada, nem flerts", "parece que aqui não se tem o direito de ser solteiro", ironizou, sobre a onda de boatos que se referiam à sua vida particular. Sobre os avanços da aviação, Dumont fez previsões sobre  o uso do avião no transporte de passageiros “(...) teremos então o aproveitamento definitivo do aeroplano como meio de transporte. Na América, principalmente, onde há deficiência de estradas de ferro, é que o aeroplano poderá prestar relevantíssimos serviços, não só como meio de transporte postal, mas ainda veículo de passageiros”. Na mesma entrevista, concedida em meados da Primeira Guerra Mundial,  em 1916, o inventor brasileiro ao tratar das possibilidades abertas pelo aeroplano, afirmou acreditar que, com o término do conflito, as fábricas voltadas para o esforço de guerra se direcionariam para outros mercados, entre eles o da aviação comercial.

Suas previsões se realizaram. Mas os progressos mecânicos e tecnológicos não voltaram-se apenas para a melhoria e conforto das sociedades em tempos de paz. Ele mesmo pôde testemunhar o contrário. Alguns afirmam que foi a visão do emprego de aviões nos combates da Revolução de 32 que teriam levando-o ao suicídio, em 23 de julho de 1932.

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Hoje completam 80 anos da morte de Alberto Santos Dumont. Dezesseis anos antes, cheio de perspectivas positivas, Dumont concedeu rara entrevista ao Estado.  Na ocasião, falou sobre o futuro da aviação, que depois da guerra, na sua opinião, se voltaria para o transportes de passageiros. O aviadortambém esclareceu boatos sobre um possível casamento. O inventor do avião chegava a São Paulo depois de uma viagem feita por terra do Chile, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Só no trecho entre Buenos Aires e Foz foram seis dias de viagem. Chegando à capital paulista, Santos Dumont, autoridade mundial da aviação que acabara de representar os Estados Unidos no Congresso Pan-Americano de Aviação no Chile, passou quase desapercebido, sem queninguém lhe oferecesse homenagem ou recepção.

 

Ao Estado, Dumont negou o boato que havia se casado com uma argentina, "mentira, não houve nada, nem flerts", "parece que aqui não se tem o direito de ser solteiro", ironizou, sobre a onda de boatos que se referiam à sua vida particular. Sobre os avanços da aviação, Dumont fez previsões sobre  o uso do avião no transporte de passageiros “(...) teremos então o aproveitamento definitivo do aeroplano como meio de transporte. Na América, principalmente, onde há deficiência de estradas de ferro, é que o aeroplano poderá prestar relevantíssimos serviços, não só como meio de transporte postal, mas ainda veículo de passageiros”. Na mesma entrevista, concedida em meados da Primeira Guerra Mundial,  em 1916, o inventor brasileiro ao tratar das possibilidades abertas pelo aeroplano, afirmou acreditar que, com o término do conflito, as fábricas voltadas para o esforço de guerra se direcionariam para outros mercados, entre eles o da aviação comercial.

Suas previsões se realizaram. Mas os progressos mecânicos e tecnológicos não voltaram-se apenas para a melhoria e conforto das sociedades em tempos de paz. Ele mesmo pôde testemunhar o contrário. Alguns afirmam que foi a visão do emprego de aviões nos combates da Revolução de 32 que teriam levando-o ao suicídio, em 23 de julho de 1932.

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Hoje completam 80 anos da morte de Alberto Santos Dumont. Dezesseis anos antes, cheio de perspectivas positivas, Dumont concedeu rara entrevista ao Estado.  Na ocasião, falou sobre o futuro da aviação, que depois da guerra, na sua opinião, se voltaria para o transportes de passageiros. O aviadortambém esclareceu boatos sobre um possível casamento. O inventor do avião chegava a São Paulo depois de uma viagem feita por terra do Chile, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Só no trecho entre Buenos Aires e Foz foram seis dias de viagem. Chegando à capital paulista, Santos Dumont, autoridade mundial da aviação que acabara de representar os Estados Unidos no Congresso Pan-Americano de Aviação no Chile, passou quase desapercebido, sem queninguém lhe oferecesse homenagem ou recepção.

 

Ao Estado, Dumont negou o boato que havia se casado com uma argentina, "mentira, não houve nada, nem flerts", "parece que aqui não se tem o direito de ser solteiro", ironizou, sobre a onda de boatos que se referiam à sua vida particular. Sobre os avanços da aviação, Dumont fez previsões sobre  o uso do avião no transporte de passageiros “(...) teremos então o aproveitamento definitivo do aeroplano como meio de transporte. Na América, principalmente, onde há deficiência de estradas de ferro, é que o aeroplano poderá prestar relevantíssimos serviços, não só como meio de transporte postal, mas ainda veículo de passageiros”. Na mesma entrevista, concedida em meados da Primeira Guerra Mundial,  em 1916, o inventor brasileiro ao tratar das possibilidades abertas pelo aeroplano, afirmou acreditar que, com o término do conflito, as fábricas voltadas para o esforço de guerra se direcionariam para outros mercados, entre eles o da aviação comercial.

Suas previsões se realizaram. Mas os progressos mecânicos e tecnológicos não voltaram-se apenas para a melhoria e conforto das sociedades em tempos de paz. Ele mesmo pôde testemunhar o contrário. Alguns afirmam que foi a visão do emprego de aviões nos combates da Revolução de 32 que teriam levando-o ao suicídio, em 23 de julho de 1932.

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