Cachorros paraquedistas do Exército: fotos inéditas mostram como era um salto em 1973


Reportagem acompanhou uma sessão de saltos de cães pastores alemães no Rio de Janeiro

Por Rose Saconi e Andrio Feijó
Atualização:

Cachorros não são apenas companheiros domésticos. Nas forças armadas, policiais e do corpo de bombeiros eles desempenham importantes funções como busca, localização, resgate, vigilância e até de defesa e ataque. Em 1973, o Jornal da Tarde, publicação do Estadão, acompanhou uma sessão de salto de cães paraquedistas do Exército Brasileiro.

50 anos depois, o Acervo Estadão digitalizou os negativos fotográficos originais arquivados em suas salas de preservação e mostra imagens inéditas não publicadas na reportagem da época, que utilizou apenas um dos fotogramas.

A reportagem, publicada em 20 de março de 1973, sem identificação de autoria do texto e das fotos, fez a cobertura da conclusão de uma espécie de “formatura” da turma de oito cachorros da raça pastor alemão que estavam finalizando um treinamento especial que os preparou para missões em lugares de difícil acesso.

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Pastor alemão do Exército sendo preparado para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

“Com um desempenho considerado perfeito”, os saltos dos cachorros paraquedistas foram realizados sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. “Os cães pastores são considerados agora cães paraquedistas do Exército e deverão participar de operações de busca e salvamento na selva amazônica”, dizia a matéria.

Os oito pastores alemães saltaram de paraquedas, a 300 metros de altura, de um avião Búfalo C115, da FAB (Força Aérea Brasileira) para participarem de missões de busca e salvamento na selva amazônica.

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Cães paraquedistas

1 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
2 | 16

Segurança

Foto: Plinio Santos/Estadão
3 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
4 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
5 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
6 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
7 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
8 | 16

Grupo de cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
9 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
10 | 16

O objetivo

Foto: Plinio Santos/Estadão
11 | 16

Cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
12 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
13 | 16

Pouso

Foto: Plinio Santos/Estadão
14 | 16

O salto

Foto: Plinio Santos/Estadão
15 | 16

Jornal da Tarde - 20/3/1973

Foto: Acervo/Estadão
16 | 16

Negativos fotográficos

Foto: Andrio Feijó/Acervo
Pastores alemães do Exército sendo preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
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Treinos interrompidos

O treinamento especial para os saltos durou duas semanas. Os cursos de adestramento de cães paraquedistas pelo Exército existiam há mais de 15 anos, informava a reportagem.

Mas os treinamentos “estavam interrompidos desde 1970, porque os equipamentos nesses dois anos não ofereciam condições de segurança para os animais: soltavam-se frequentemente durante os saltos.

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Redesenhados para aderir mais ao corpo, e reforçados na parte posterior, os novos coletes de salto foram testados ontem, e aprovados pelo treinador, o tenente-veterinário Luiz Alberto Soares.”

“Para o treinador, o mais importante no adestramento dos cães paraquedistas é fazer com que eles percam o medo da altura e fortaleçam as patas dianteiras, que servem de apoio, na queda depois do salto.”

Pastores alemães do Exército entram em avião da FAB para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
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Pastores alemães do Exército saltam de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

Em 1973, oito cachorros saltaram de paraquedas a 300 metros de altura Foto: Plinio Santos/Estadão
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Preparação física e obediência

A reportagem também informava que “a preparação de um cão para o para-quedismo dura de um a dois anos. Antes de começar os saltos, o animal passa por testes básicos de verificação de sua capacidade física e obediência aos comandos.

Os oito cães pastores que saltaram ontem, antes de serem submetidos às aulas especiais de para-quedismo, aprenderam a nadar e a transpor cursos de água. Selecionados entre os melhores exemplares do canil central da Brigada de Pára-Quedistas, eles se exercitaram para os saltos durante 15 dias (uma média de quatro saltos diários).

Os exercícios incluem saltos simulados de avião, saltos de uma plataforma de 1,20m de altura, subida e descida de rampas e corridas de cinco mil metros”.

O texto dizia que, naquele momento, “o canil central da Brigada de Pára-Quedistas tem 15 animais adultos e cinco filhotes, alguns dos quais sendo treinados como cães de guarda, para servirem como sentinelas do quartéis do Exército.”

Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
Os cães paraquedistas seriam para missões de busca e salvamento Foto: Plinio Santos/Estadão
Foram oito cachorros que participaram do treinamento Foto: Plinio Santos/Estadão

Digitalização

Negativos fotográficos da reportagem sobre cachorros paraquedistas arquivados no Acervo Estadão. Foto: Andrio Feijó/Acervo
Reportagem acompanhou o treinamento Foto: Acervo/Estadão


Digitalização dos negativos fotográficos: Gilberto Bonfim e Andrio Feijó.

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> Todas as edições desde 1875

Cachorros não são apenas companheiros domésticos. Nas forças armadas, policiais e do corpo de bombeiros eles desempenham importantes funções como busca, localização, resgate, vigilância e até de defesa e ataque. Em 1973, o Jornal da Tarde, publicação do Estadão, acompanhou uma sessão de salto de cães paraquedistas do Exército Brasileiro.

50 anos depois, o Acervo Estadão digitalizou os negativos fotográficos originais arquivados em suas salas de preservação e mostra imagens inéditas não publicadas na reportagem da época, que utilizou apenas um dos fotogramas.

A reportagem, publicada em 20 de março de 1973, sem identificação de autoria do texto e das fotos, fez a cobertura da conclusão de uma espécie de “formatura” da turma de oito cachorros da raça pastor alemão que estavam finalizando um treinamento especial que os preparou para missões em lugares de difícil acesso.

Pastor alemão do Exército sendo preparado para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

“Com um desempenho considerado perfeito”, os saltos dos cachorros paraquedistas foram realizados sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. “Os cães pastores são considerados agora cães paraquedistas do Exército e deverão participar de operações de busca e salvamento na selva amazônica”, dizia a matéria.

Os oito pastores alemães saltaram de paraquedas, a 300 metros de altura, de um avião Búfalo C115, da FAB (Força Aérea Brasileira) para participarem de missões de busca e salvamento na selva amazônica.

Cães paraquedistas

1 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
2 | 16

Segurança

Foto: Plinio Santos/Estadão
3 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
4 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
5 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
6 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
7 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
8 | 16

Grupo de cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
9 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
10 | 16

O objetivo

Foto: Plinio Santos/Estadão
11 | 16

Cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
12 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
13 | 16

Pouso

Foto: Plinio Santos/Estadão
14 | 16

O salto

Foto: Plinio Santos/Estadão
15 | 16

Jornal da Tarde - 20/3/1973

Foto: Acervo/Estadão
16 | 16

Negativos fotográficos

Foto: Andrio Feijó/Acervo
Pastores alemães do Exército sendo preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão

Treinos interrompidos

O treinamento especial para os saltos durou duas semanas. Os cursos de adestramento de cães paraquedistas pelo Exército existiam há mais de 15 anos, informava a reportagem.

Mas os treinamentos “estavam interrompidos desde 1970, porque os equipamentos nesses dois anos não ofereciam condições de segurança para os animais: soltavam-se frequentemente durante os saltos.

Redesenhados para aderir mais ao corpo, e reforçados na parte posterior, os novos coletes de salto foram testados ontem, e aprovados pelo treinador, o tenente-veterinário Luiz Alberto Soares.”

“Para o treinador, o mais importante no adestramento dos cães paraquedistas é fazer com que eles percam o medo da altura e fortaleçam as patas dianteiras, que servem de apoio, na queda depois do salto.”

Pastores alemães do Exército entram em avião da FAB para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército saltam de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

Em 1973, oito cachorros saltaram de paraquedas a 300 metros de altura Foto: Plinio Santos/Estadão

Preparação física e obediência

A reportagem também informava que “a preparação de um cão para o para-quedismo dura de um a dois anos. Antes de começar os saltos, o animal passa por testes básicos de verificação de sua capacidade física e obediência aos comandos.

Os oito cães pastores que saltaram ontem, antes de serem submetidos às aulas especiais de para-quedismo, aprenderam a nadar e a transpor cursos de água. Selecionados entre os melhores exemplares do canil central da Brigada de Pára-Quedistas, eles se exercitaram para os saltos durante 15 dias (uma média de quatro saltos diários).

Os exercícios incluem saltos simulados de avião, saltos de uma plataforma de 1,20m de altura, subida e descida de rampas e corridas de cinco mil metros”.

O texto dizia que, naquele momento, “o canil central da Brigada de Pára-Quedistas tem 15 animais adultos e cinco filhotes, alguns dos quais sendo treinados como cães de guarda, para servirem como sentinelas do quartéis do Exército.”

Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
Os cães paraquedistas seriam para missões de busca e salvamento Foto: Plinio Santos/Estadão
Foram oito cachorros que participaram do treinamento Foto: Plinio Santos/Estadão

Digitalização

Negativos fotográficos da reportagem sobre cachorros paraquedistas arquivados no Acervo Estadão. Foto: Andrio Feijó/Acervo
Reportagem acompanhou o treinamento Foto: Acervo/Estadão


Digitalização dos negativos fotográficos: Gilberto Bonfim e Andrio Feijó.

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Cachorros não são apenas companheiros domésticos. Nas forças armadas, policiais e do corpo de bombeiros eles desempenham importantes funções como busca, localização, resgate, vigilância e até de defesa e ataque. Em 1973, o Jornal da Tarde, publicação do Estadão, acompanhou uma sessão de salto de cães paraquedistas do Exército Brasileiro.

50 anos depois, o Acervo Estadão digitalizou os negativos fotográficos originais arquivados em suas salas de preservação e mostra imagens inéditas não publicadas na reportagem da época, que utilizou apenas um dos fotogramas.

A reportagem, publicada em 20 de março de 1973, sem identificação de autoria do texto e das fotos, fez a cobertura da conclusão de uma espécie de “formatura” da turma de oito cachorros da raça pastor alemão que estavam finalizando um treinamento especial que os preparou para missões em lugares de difícil acesso.

Pastor alemão do Exército sendo preparado para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

“Com um desempenho considerado perfeito”, os saltos dos cachorros paraquedistas foram realizados sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. “Os cães pastores são considerados agora cães paraquedistas do Exército e deverão participar de operações de busca e salvamento na selva amazônica”, dizia a matéria.

Os oito pastores alemães saltaram de paraquedas, a 300 metros de altura, de um avião Búfalo C115, da FAB (Força Aérea Brasileira) para participarem de missões de busca e salvamento na selva amazônica.

Cães paraquedistas

1 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
2 | 16

Segurança

Foto: Plinio Santos/Estadão
3 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
4 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
5 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
6 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
7 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
8 | 16

Grupo de cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
9 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
10 | 16

O objetivo

Foto: Plinio Santos/Estadão
11 | 16

Cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
12 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
13 | 16

Pouso

Foto: Plinio Santos/Estadão
14 | 16

O salto

Foto: Plinio Santos/Estadão
15 | 16

Jornal da Tarde - 20/3/1973

Foto: Acervo/Estadão
16 | 16

Negativos fotográficos

Foto: Andrio Feijó/Acervo
Pastores alemães do Exército sendo preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão

Treinos interrompidos

O treinamento especial para os saltos durou duas semanas. Os cursos de adestramento de cães paraquedistas pelo Exército existiam há mais de 15 anos, informava a reportagem.

Mas os treinamentos “estavam interrompidos desde 1970, porque os equipamentos nesses dois anos não ofereciam condições de segurança para os animais: soltavam-se frequentemente durante os saltos.

Redesenhados para aderir mais ao corpo, e reforçados na parte posterior, os novos coletes de salto foram testados ontem, e aprovados pelo treinador, o tenente-veterinário Luiz Alberto Soares.”

“Para o treinador, o mais importante no adestramento dos cães paraquedistas é fazer com que eles percam o medo da altura e fortaleçam as patas dianteiras, que servem de apoio, na queda depois do salto.”

Pastores alemães do Exército entram em avião da FAB para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército saltam de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

Em 1973, oito cachorros saltaram de paraquedas a 300 metros de altura Foto: Plinio Santos/Estadão

Preparação física e obediência

A reportagem também informava que “a preparação de um cão para o para-quedismo dura de um a dois anos. Antes de começar os saltos, o animal passa por testes básicos de verificação de sua capacidade física e obediência aos comandos.

Os oito cães pastores que saltaram ontem, antes de serem submetidos às aulas especiais de para-quedismo, aprenderam a nadar e a transpor cursos de água. Selecionados entre os melhores exemplares do canil central da Brigada de Pára-Quedistas, eles se exercitaram para os saltos durante 15 dias (uma média de quatro saltos diários).

Os exercícios incluem saltos simulados de avião, saltos de uma plataforma de 1,20m de altura, subida e descida de rampas e corridas de cinco mil metros”.

O texto dizia que, naquele momento, “o canil central da Brigada de Pára-Quedistas tem 15 animais adultos e cinco filhotes, alguns dos quais sendo treinados como cães de guarda, para servirem como sentinelas do quartéis do Exército.”

Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
Os cães paraquedistas seriam para missões de busca e salvamento Foto: Plinio Santos/Estadão
Foram oito cachorros que participaram do treinamento Foto: Plinio Santos/Estadão

Digitalização

Negativos fotográficos da reportagem sobre cachorros paraquedistas arquivados no Acervo Estadão. Foto: Andrio Feijó/Acervo
Reportagem acompanhou o treinamento Foto: Acervo/Estadão


Digitalização dos negativos fotográficos: Gilberto Bonfim e Andrio Feijó.

> Veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Cachorros não são apenas companheiros domésticos. Nas forças armadas, policiais e do corpo de bombeiros eles desempenham importantes funções como busca, localização, resgate, vigilância e até de defesa e ataque. Em 1973, o Jornal da Tarde, publicação do Estadão, acompanhou uma sessão de salto de cães paraquedistas do Exército Brasileiro.

50 anos depois, o Acervo Estadão digitalizou os negativos fotográficos originais arquivados em suas salas de preservação e mostra imagens inéditas não publicadas na reportagem da época, que utilizou apenas um dos fotogramas.

A reportagem, publicada em 20 de março de 1973, sem identificação de autoria do texto e das fotos, fez a cobertura da conclusão de uma espécie de “formatura” da turma de oito cachorros da raça pastor alemão que estavam finalizando um treinamento especial que os preparou para missões em lugares de difícil acesso.

Pastor alemão do Exército sendo preparado para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

“Com um desempenho considerado perfeito”, os saltos dos cachorros paraquedistas foram realizados sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. “Os cães pastores são considerados agora cães paraquedistas do Exército e deverão participar de operações de busca e salvamento na selva amazônica”, dizia a matéria.

Os oito pastores alemães saltaram de paraquedas, a 300 metros de altura, de um avião Búfalo C115, da FAB (Força Aérea Brasileira) para participarem de missões de busca e salvamento na selva amazônica.

Cães paraquedistas

1 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
2 | 16

Segurança

Foto: Plinio Santos/Estadão
3 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
4 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
5 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
6 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
7 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
8 | 16

Grupo de cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
9 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
10 | 16

O objetivo

Foto: Plinio Santos/Estadão
11 | 16

Cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
12 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
13 | 16

Pouso

Foto: Plinio Santos/Estadão
14 | 16

O salto

Foto: Plinio Santos/Estadão
15 | 16

Jornal da Tarde - 20/3/1973

Foto: Acervo/Estadão
16 | 16

Negativos fotográficos

Foto: Andrio Feijó/Acervo
Pastores alemães do Exército sendo preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão

Treinos interrompidos

O treinamento especial para os saltos durou duas semanas. Os cursos de adestramento de cães paraquedistas pelo Exército existiam há mais de 15 anos, informava a reportagem.

Mas os treinamentos “estavam interrompidos desde 1970, porque os equipamentos nesses dois anos não ofereciam condições de segurança para os animais: soltavam-se frequentemente durante os saltos.

Redesenhados para aderir mais ao corpo, e reforçados na parte posterior, os novos coletes de salto foram testados ontem, e aprovados pelo treinador, o tenente-veterinário Luiz Alberto Soares.”

“Para o treinador, o mais importante no adestramento dos cães paraquedistas é fazer com que eles percam o medo da altura e fortaleçam as patas dianteiras, que servem de apoio, na queda depois do salto.”

Pastores alemães do Exército entram em avião da FAB para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército saltam de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

Em 1973, oito cachorros saltaram de paraquedas a 300 metros de altura Foto: Plinio Santos/Estadão

Preparação física e obediência

A reportagem também informava que “a preparação de um cão para o para-quedismo dura de um a dois anos. Antes de começar os saltos, o animal passa por testes básicos de verificação de sua capacidade física e obediência aos comandos.

Os oito cães pastores que saltaram ontem, antes de serem submetidos às aulas especiais de para-quedismo, aprenderam a nadar e a transpor cursos de água. Selecionados entre os melhores exemplares do canil central da Brigada de Pára-Quedistas, eles se exercitaram para os saltos durante 15 dias (uma média de quatro saltos diários).

Os exercícios incluem saltos simulados de avião, saltos de uma plataforma de 1,20m de altura, subida e descida de rampas e corridas de cinco mil metros”.

O texto dizia que, naquele momento, “o canil central da Brigada de Pára-Quedistas tem 15 animais adultos e cinco filhotes, alguns dos quais sendo treinados como cães de guarda, para servirem como sentinelas do quartéis do Exército.”

Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
Os cães paraquedistas seriam para missões de busca e salvamento Foto: Plinio Santos/Estadão
Foram oito cachorros que participaram do treinamento Foto: Plinio Santos/Estadão

Digitalização

Negativos fotográficos da reportagem sobre cachorros paraquedistas arquivados no Acervo Estadão. Foto: Andrio Feijó/Acervo
Reportagem acompanhou o treinamento Foto: Acervo/Estadão


Digitalização dos negativos fotográficos: Gilberto Bonfim e Andrio Feijó.

> Veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Cachorros não são apenas companheiros domésticos. Nas forças armadas, policiais e do corpo de bombeiros eles desempenham importantes funções como busca, localização, resgate, vigilância e até de defesa e ataque. Em 1973, o Jornal da Tarde, publicação do Estadão, acompanhou uma sessão de salto de cães paraquedistas do Exército Brasileiro.

50 anos depois, o Acervo Estadão digitalizou os negativos fotográficos originais arquivados em suas salas de preservação e mostra imagens inéditas não publicadas na reportagem da época, que utilizou apenas um dos fotogramas.

A reportagem, publicada em 20 de março de 1973, sem identificação de autoria do texto e das fotos, fez a cobertura da conclusão de uma espécie de “formatura” da turma de oito cachorros da raça pastor alemão que estavam finalizando um treinamento especial que os preparou para missões em lugares de difícil acesso.

Pastor alemão do Exército sendo preparado para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

“Com um desempenho considerado perfeito”, os saltos dos cachorros paraquedistas foram realizados sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. “Os cães pastores são considerados agora cães paraquedistas do Exército e deverão participar de operações de busca e salvamento na selva amazônica”, dizia a matéria.

Os oito pastores alemães saltaram de paraquedas, a 300 metros de altura, de um avião Búfalo C115, da FAB (Força Aérea Brasileira) para participarem de missões de busca e salvamento na selva amazônica.

Cães paraquedistas

1 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
2 | 16

Segurança

Foto: Plinio Santos/Estadão
3 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
4 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
5 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
6 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
7 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
8 | 16

Grupo de cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
9 | 16

Cachorros paraquedistas

Foto: Plinio Santos/Estadão
10 | 16

O objetivo

Foto: Plinio Santos/Estadão
11 | 16

Cães paraquedistas

Foto: Sucursal Rio/Estadão
12 | 16

Cachorro paraquedista

Foto: Plinio Santos/Estadão
13 | 16

Pouso

Foto: Plinio Santos/Estadão
14 | 16

O salto

Foto: Plinio Santos/Estadão
15 | 16

Jornal da Tarde - 20/3/1973

Foto: Acervo/Estadão
16 | 16

Negativos fotográficos

Foto: Andrio Feijó/Acervo
Pastores alemães do Exército sendo preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército preparados para salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão

Treinos interrompidos

O treinamento especial para os saltos durou duas semanas. Os cursos de adestramento de cães paraquedistas pelo Exército existiam há mais de 15 anos, informava a reportagem.

Mas os treinamentos “estavam interrompidos desde 1970, porque os equipamentos nesses dois anos não ofereciam condições de segurança para os animais: soltavam-se frequentemente durante os saltos.

Redesenhados para aderir mais ao corpo, e reforçados na parte posterior, os novos coletes de salto foram testados ontem, e aprovados pelo treinador, o tenente-veterinário Luiz Alberto Soares.”

“Para o treinador, o mais importante no adestramento dos cães paraquedistas é fazer com que eles percam o medo da altura e fortaleçam as patas dianteiras, que servem de apoio, na queda depois do salto.”

Pastores alemães do Exército entram em avião da FAB para salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastores alemães do Exército saltam de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão

Em 1973, oito cachorros saltaram de paraquedas a 300 metros de altura Foto: Plinio Santos/Estadão

Preparação física e obediência

A reportagem também informava que “a preparação de um cão para o para-quedismo dura de um a dois anos. Antes de começar os saltos, o animal passa por testes básicos de verificação de sua capacidade física e obediência aos comandos.

Os oito cães pastores que saltaram ontem, antes de serem submetidos às aulas especiais de para-quedismo, aprenderam a nadar e a transpor cursos de água. Selecionados entre os melhores exemplares do canil central da Brigada de Pára-Quedistas, eles se exercitaram para os saltos durante 15 dias (uma média de quatro saltos diários).

Os exercícios incluem saltos simulados de avião, saltos de uma plataforma de 1,20m de altura, subida e descida de rampas e corridas de cinco mil metros”.

O texto dizia que, naquele momento, “o canil central da Brigada de Pára-Quedistas tem 15 animais adultos e cinco filhotes, alguns dos quais sendo treinados como cães de guarda, para servirem como sentinelas do quartéis do Exército.”

Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Plinio Santos/Estadão
Pastor alemão do Exército durante salto de paraquedas em 1973. Foto: Sucursal Rio/Estadão
Os cães paraquedistas seriam para missões de busca e salvamento Foto: Plinio Santos/Estadão
Foram oito cachorros que participaram do treinamento Foto: Plinio Santos/Estadão

Digitalização

Negativos fotográficos da reportagem sobre cachorros paraquedistas arquivados no Acervo Estadão. Foto: Andrio Feijó/Acervo
Reportagem acompanhou o treinamento Foto: Acervo/Estadão


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