Cães foram vítimas de coronavírus nos anos de 1980 


Estima-se que em um ano o vírus, não transmissível ao homem, matou 80 mil cachorros em São Paulo

Por Liz Batista
Jornal da Tarde - 26/9/1980 Foto: Acervo/Estadão

 

Classificado pelos especialistas como uma epidemia, o surto de coronavírus que se instaurou em São Paulo na década de 1980 foi altamente contagioso e apresentou uma taxa elevada de mortalidade. Entre 1980 e 1981, o vírus fez cerca de 80 mil vítimas. O vírus, um dos vários existentes na família viral dos coronavírus,  não constituía uma ameaça contra a saúde humana, mas atingia em cheio a do “melhor amigo do homem”. Matérias publicadas no Estadão e no Jornal da Tarde entre 1980 e 1988 mostram como veterinários, criadores e donos de cães buscavam agir em conjunto para proteger os animais.  

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O Estado de S.Paulo- 02/10/1980 Clique aqui para ler mais Foto: Acervo/Estadão
Paciente em tratamento, 1981. Foto: Acervo/ Estadão Foto: Acervo/Estadão
Filhote de pastor alemão recebe soro e antibióticos. Foto: Acervo/Estadão Foto: Acervo/Estadão
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Diferente dos coronavírus que provocam gripes e resfriados e do novo coronavírus (Covid-19) que teve sua origem na China em 2019, o coronavírus que atingiu em grande escala os cachorros, nessa época, desenvolvia uma patologia gastrointestinal. Os animais com coronavirose canina, ou gastroenterite viral canina por Coronavírus (CCV), apresentavam sintomas como falta de apetite, prostração, diarreia e vômitos. A taxa de mortalidade era mais elevada entre os filhotes. 

O Estado de S.Paulo- 21/04/1988 Foto: Acervo/Estadão
Paciente em plena recuperação em 1988.Foto: Acervo/Estadão Clique aqui para ver mais Foto: Acervo/Estadão
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Mas, a recuperação era possível com um tratamento que envolvia a hidratação com soro e o uso de antibióticos, muitos dos infectados contraíram a forma leve da patologia e após tratamento se restabeleceram por completo. No final da década de 1980, vacinas com alto sucesso de imunização contra a doença entraram no mercado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), esclarece que não existe até agora evidências de que animais domésticos possam transmitir o novo coronavírus (Covid-19). Imagem:Reprodução/ OMS Cliqueaquipara saber mais Foto: Reprodução/ OMS

Acervo Estadão

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Classificado pelos especialistas como uma epidemia, o surto de coronavírus que se instaurou em São Paulo na década de 1980 foi altamente contagioso e apresentou uma taxa elevada de mortalidade. Entre 1980 e 1981, o vírus fez cerca de 80 mil vítimas. O vírus, um dos vários existentes na família viral dos coronavírus,  não constituía uma ameaça contra a saúde humana, mas atingia em cheio a do “melhor amigo do homem”. Matérias publicadas no Estadão e no Jornal da Tarde entre 1980 e 1988 mostram como veterinários, criadores e donos de cães buscavam agir em conjunto para proteger os animais.  

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Paciente em tratamento, 1981. Foto: Acervo/ Estadão Foto: Acervo/Estadão
Filhote de pastor alemão recebe soro e antibióticos. Foto: Acervo/Estadão Foto: Acervo/Estadão

Diferente dos coronavírus que provocam gripes e resfriados e do novo coronavírus (Covid-19) que teve sua origem na China em 2019, o coronavírus que atingiu em grande escala os cachorros, nessa época, desenvolvia uma patologia gastrointestinal. Os animais com coronavirose canina, ou gastroenterite viral canina por Coronavírus (CCV), apresentavam sintomas como falta de apetite, prostração, diarreia e vômitos. A taxa de mortalidade era mais elevada entre os filhotes. 

O Estado de S.Paulo- 21/04/1988 Foto: Acervo/Estadão
Paciente em plena recuperação em 1988.Foto: Acervo/Estadão Clique aqui para ver mais Foto: Acervo/Estadão

Mas, a recuperação era possível com um tratamento que envolvia a hidratação com soro e o uso de antibióticos, muitos dos infectados contraíram a forma leve da patologia e após tratamento se restabeleceram por completo. No final da década de 1980, vacinas com alto sucesso de imunização contra a doença entraram no mercado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), esclarece que não existe até agora evidências de que animais domésticos possam transmitir o novo coronavírus (Covid-19). Imagem:Reprodução/ OMS Cliqueaquipara saber mais Foto: Reprodução/ OMS

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Filhote de pastor alemão recebe soro e antibióticos. Foto: Acervo/Estadão Foto: Acervo/Estadão

Diferente dos coronavírus que provocam gripes e resfriados e do novo coronavírus (Covid-19) que teve sua origem na China em 2019, o coronavírus que atingiu em grande escala os cachorros, nessa época, desenvolvia uma patologia gastrointestinal. Os animais com coronavirose canina, ou gastroenterite viral canina por Coronavírus (CCV), apresentavam sintomas como falta de apetite, prostração, diarreia e vômitos. A taxa de mortalidade era mais elevada entre os filhotes. 

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Paciente em plena recuperação em 1988.Foto: Acervo/Estadão Clique aqui para ver mais Foto: Acervo/Estadão

Mas, a recuperação era possível com um tratamento que envolvia a hidratação com soro e o uso de antibióticos, muitos dos infectados contraíram a forma leve da patologia e após tratamento se restabeleceram por completo. No final da década de 1980, vacinas com alto sucesso de imunização contra a doença entraram no mercado.

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Mas, a recuperação era possível com um tratamento que envolvia a hidratação com soro e o uso de antibióticos, muitos dos infectados contraíram a forma leve da patologia e após tratamento se restabeleceram por completo. No final da década de 1980, vacinas com alto sucesso de imunização contra a doença entraram no mercado.

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