Chacina de Vigário Geral: saiba como foi o crime bárbaro que chocou o País em 1993


Grupo de extermínio executou 21 moradores da favela como vingança por morte de policiais militares

Por Liz Batista
Atualização:

A chocante imagem de dezenas de corpos em caixões enfileirados estampou a capa do Estadão de 31 de agosto de 1993. “Nova chacina deixa 21 mortos no Rio”, dizia a manchete que noticiou o massacre conhecido como Chacina de Vigário Geral, onde 21 moradores da favela da Zona Norte do Rio de Janeiro foram executadas por um grupo de extermínio na madrugada de 29 de agosto daquele ano.

>> Estadão - 31/8/1993

Estadão - 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão
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Em meio à pedidos de intervenção federal, o Governo do Rio buscava os culpados e indicava a suspeita dos assassinatos terem sido por vingança contra a morte de quatro policiais militares que haviam sido metralhados numa emboscada planejada por traficantes da região, no dia anterior. Os relatos no jornal mostravam a indiscriminada barbárie do crime, nenhuma das vítimas tinha relação com o tráfico ou com a morte dos PMs.

Caixões com os mortos na Chacina de Vigário Geral, Rio de Janeiro, RJ 30/8/1993. Foto: Otávio Magalhães/Estadão

Uma das testemunhas contou que os criminosos, mais de 30 homens mascarados e fortemente armados, haviam prometido matar 10 moradores para cada PM morto.

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>> Estadão - 31/8/1993

Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

Outros sobreviventes contaram que as pessoas executadas num bar haviam mostrado suas carteiras de trabalho para os matadores, antes deles iniciarem os disparos. Oito integrantes de uma família foram mortos, entre eles uma das mulheres que estava amamentando a filha de um mês.

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>> Estadão - 31/8/1993

Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

O crime foi denunciado na Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos Direitos Humanos. Nos processos na Justiça, 52 policiais foram acusados, mas até hoje, apenas sete pessoas foram condenadas.

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A chocante imagem de dezenas de corpos em caixões enfileirados estampou a capa do Estadão de 31 de agosto de 1993. “Nova chacina deixa 21 mortos no Rio”, dizia a manchete que noticiou o massacre conhecido como Chacina de Vigário Geral, onde 21 moradores da favela da Zona Norte do Rio de Janeiro foram executadas por um grupo de extermínio na madrugada de 29 de agosto daquele ano.

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Estadão - 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

Em meio à pedidos de intervenção federal, o Governo do Rio buscava os culpados e indicava a suspeita dos assassinatos terem sido por vingança contra a morte de quatro policiais militares que haviam sido metralhados numa emboscada planejada por traficantes da região, no dia anterior. Os relatos no jornal mostravam a indiscriminada barbárie do crime, nenhuma das vítimas tinha relação com o tráfico ou com a morte dos PMs.

Caixões com os mortos na Chacina de Vigário Geral, Rio de Janeiro, RJ 30/8/1993. Foto: Otávio Magalhães/Estadão

Uma das testemunhas contou que os criminosos, mais de 30 homens mascarados e fortemente armados, haviam prometido matar 10 moradores para cada PM morto.

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Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

Outros sobreviventes contaram que as pessoas executadas num bar haviam mostrado suas carteiras de trabalho para os matadores, antes deles iniciarem os disparos. Oito integrantes de uma família foram mortos, entre eles uma das mulheres que estava amamentando a filha de um mês.

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Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

O crime foi denunciado na Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos Direitos Humanos. Nos processos na Justiça, 52 policiais foram acusados, mas até hoje, apenas sete pessoas foram condenadas.

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Estadão - 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

Em meio à pedidos de intervenção federal, o Governo do Rio buscava os culpados e indicava a suspeita dos assassinatos terem sido por vingança contra a morte de quatro policiais militares que haviam sido metralhados numa emboscada planejada por traficantes da região, no dia anterior. Os relatos no jornal mostravam a indiscriminada barbárie do crime, nenhuma das vítimas tinha relação com o tráfico ou com a morte dos PMs.

Caixões com os mortos na Chacina de Vigário Geral, Rio de Janeiro, RJ 30/8/1993. Foto: Otávio Magalhães/Estadão

Uma das testemunhas contou que os criminosos, mais de 30 homens mascarados e fortemente armados, haviam prometido matar 10 moradores para cada PM morto.

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Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

Outros sobreviventes contaram que as pessoas executadas num bar haviam mostrado suas carteiras de trabalho para os matadores, antes deles iniciarem os disparos. Oito integrantes de uma família foram mortos, entre eles uma das mulheres que estava amamentando a filha de um mês.

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Estadão- 31/8/1993 Foto: Acervo Estadão

O crime foi denunciado na Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos Direitos Humanos. Nos processos na Justiça, 52 policiais foram acusados, mas até hoje, apenas sete pessoas foram condenadas.

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