Ganhador do Prêmio Camões fez seu debute no ‘Suplemento Literário’ em 1966
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Por Carlos Eduardo Entini
Atualização:
Foi no Suplemento Literário do Estadão que Chico Buarque, o primeiro músico vencedor do Prêmio Camões - a mais alta distinção da literatura portuguesa - fez sua estreia como escritor. O cantor e compositor tinha 22 quando publicou o conto Ulisses em 1966. Na página do caderno, o texto de Chico dividiu espaço com os escritos de outros dois titãs das letras, o crítico Otto Maria Carpeaux e o poeta Augusto de Campos.
No conto, baseado na epopeia de Homero, Chico Buarque tira todo o heroísmo do herói grego e transforma Ulisses em personagem do cotidiano, um caixeiro viajante. Ao chegar em casa “de galochas, barba por fazer, embrulho fofo, paletó triste”, encontra Penélope, sua esposa, apática e inerte tricotando. Parece que ela, “espera outra pessoa”, constata o Ulisses de Chico.
No relato de Homero, Penélope representa a nostalgia do retorno. Durante a longa ausência de Ulisses, por causa da guerra troiana, os príncipes de Ítaca e das ilhas vizinhas querem lhe convencer a escolher um marido entre eles. Ela promete que se casará depois de ter costurado as vestes fúnebres para seu irmão Laerte. Mas, para prolongar sua promessa, desfazia durante a noite o que fora feito durante o dia. Penélope, modelo de esposa na obra original de Homero, se torna a idealizadora nas mãos de Chico Buarque. Mesmo com a sedução, a Penélope de Chico não sai do mundo em que se fechou: “Creia Penélope, o Ulisses que você inventou não lhe serve. Ele sabe matar monstros, varar tempestades, enganar os deuses... Mas eu sei uns truques de agradar Penélope. Sei os segredos do bem-querer.”
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Chico Buarque em 80 imagens do Estadão
Criado em 1956, o Suplemento Literário era referência no campo da cultura, reunindo grandes autores e intelectuais da época. Seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, colaborou com freqüência nos primeiros anos do caderno. Veja também:
Foi no Suplemento Literário do Estadão que Chico Buarque, o primeiro músico vencedor do Prêmio Camões - a mais alta distinção da literatura portuguesa - fez sua estreia como escritor. O cantor e compositor tinha 22 quando publicou o conto Ulisses em 1966. Na página do caderno, o texto de Chico dividiu espaço com os escritos de outros dois titãs das letras, o crítico Otto Maria Carpeaux e o poeta Augusto de Campos.
No conto, baseado na epopeia de Homero, Chico Buarque tira todo o heroísmo do herói grego e transforma Ulisses em personagem do cotidiano, um caixeiro viajante. Ao chegar em casa “de galochas, barba por fazer, embrulho fofo, paletó triste”, encontra Penélope, sua esposa, apática e inerte tricotando. Parece que ela, “espera outra pessoa”, constata o Ulisses de Chico.
No relato de Homero, Penélope representa a nostalgia do retorno. Durante a longa ausência de Ulisses, por causa da guerra troiana, os príncipes de Ítaca e das ilhas vizinhas querem lhe convencer a escolher um marido entre eles. Ela promete que se casará depois de ter costurado as vestes fúnebres para seu irmão Laerte. Mas, para prolongar sua promessa, desfazia durante a noite o que fora feito durante o dia. Penélope, modelo de esposa na obra original de Homero, se torna a idealizadora nas mãos de Chico Buarque. Mesmo com a sedução, a Penélope de Chico não sai do mundo em que se fechou: “Creia Penélope, o Ulisses que você inventou não lhe serve. Ele sabe matar monstros, varar tempestades, enganar os deuses... Mas eu sei uns truques de agradar Penélope. Sei os segredos do bem-querer.”
Chico Buarque em 80 imagens do Estadão
Criado em 1956, o Suplemento Literário era referência no campo da cultura, reunindo grandes autores e intelectuais da época. Seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, colaborou com freqüência nos primeiros anos do caderno. Veja também:
Foi no Suplemento Literário do Estadão que Chico Buarque, o primeiro músico vencedor do Prêmio Camões - a mais alta distinção da literatura portuguesa - fez sua estreia como escritor. O cantor e compositor tinha 22 quando publicou o conto Ulisses em 1966. Na página do caderno, o texto de Chico dividiu espaço com os escritos de outros dois titãs das letras, o crítico Otto Maria Carpeaux e o poeta Augusto de Campos.
No conto, baseado na epopeia de Homero, Chico Buarque tira todo o heroísmo do herói grego e transforma Ulisses em personagem do cotidiano, um caixeiro viajante. Ao chegar em casa “de galochas, barba por fazer, embrulho fofo, paletó triste”, encontra Penélope, sua esposa, apática e inerte tricotando. Parece que ela, “espera outra pessoa”, constata o Ulisses de Chico.
No relato de Homero, Penélope representa a nostalgia do retorno. Durante a longa ausência de Ulisses, por causa da guerra troiana, os príncipes de Ítaca e das ilhas vizinhas querem lhe convencer a escolher um marido entre eles. Ela promete que se casará depois de ter costurado as vestes fúnebres para seu irmão Laerte. Mas, para prolongar sua promessa, desfazia durante a noite o que fora feito durante o dia. Penélope, modelo de esposa na obra original de Homero, se torna a idealizadora nas mãos de Chico Buarque. Mesmo com a sedução, a Penélope de Chico não sai do mundo em que se fechou: “Creia Penélope, o Ulisses que você inventou não lhe serve. Ele sabe matar monstros, varar tempestades, enganar os deuses... Mas eu sei uns truques de agradar Penélope. Sei os segredos do bem-querer.”
Chico Buarque em 80 imagens do Estadão
Criado em 1956, o Suplemento Literário era referência no campo da cultura, reunindo grandes autores e intelectuais da época. Seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, colaborou com freqüência nos primeiros anos do caderno. Veja também:
Foi no Suplemento Literário do Estadão que Chico Buarque, o primeiro músico vencedor do Prêmio Camões - a mais alta distinção da literatura portuguesa - fez sua estreia como escritor. O cantor e compositor tinha 22 quando publicou o conto Ulisses em 1966. Na página do caderno, o texto de Chico dividiu espaço com os escritos de outros dois titãs das letras, o crítico Otto Maria Carpeaux e o poeta Augusto de Campos.
No conto, baseado na epopeia de Homero, Chico Buarque tira todo o heroísmo do herói grego e transforma Ulisses em personagem do cotidiano, um caixeiro viajante. Ao chegar em casa “de galochas, barba por fazer, embrulho fofo, paletó triste”, encontra Penélope, sua esposa, apática e inerte tricotando. Parece que ela, “espera outra pessoa”, constata o Ulisses de Chico.
No relato de Homero, Penélope representa a nostalgia do retorno. Durante a longa ausência de Ulisses, por causa da guerra troiana, os príncipes de Ítaca e das ilhas vizinhas querem lhe convencer a escolher um marido entre eles. Ela promete que se casará depois de ter costurado as vestes fúnebres para seu irmão Laerte. Mas, para prolongar sua promessa, desfazia durante a noite o que fora feito durante o dia. Penélope, modelo de esposa na obra original de Homero, se torna a idealizadora nas mãos de Chico Buarque. Mesmo com a sedução, a Penélope de Chico não sai do mundo em que se fechou: “Creia Penélope, o Ulisses que você inventou não lhe serve. Ele sabe matar monstros, varar tempestades, enganar os deuses... Mas eu sei uns truques de agradar Penélope. Sei os segredos do bem-querer.”
Chico Buarque em 80 imagens do Estadão
Criado em 1956, o Suplemento Literário era referência no campo da cultura, reunindo grandes autores e intelectuais da época. Seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, colaborou com freqüência nos primeiros anos do caderno. Veja também:
Foi no Suplemento Literário do Estadão que Chico Buarque, o primeiro músico vencedor do Prêmio Camões - a mais alta distinção da literatura portuguesa - fez sua estreia como escritor. O cantor e compositor tinha 22 quando publicou o conto Ulisses em 1966. Na página do caderno, o texto de Chico dividiu espaço com os escritos de outros dois titãs das letras, o crítico Otto Maria Carpeaux e o poeta Augusto de Campos.
No conto, baseado na epopeia de Homero, Chico Buarque tira todo o heroísmo do herói grego e transforma Ulisses em personagem do cotidiano, um caixeiro viajante. Ao chegar em casa “de galochas, barba por fazer, embrulho fofo, paletó triste”, encontra Penélope, sua esposa, apática e inerte tricotando. Parece que ela, “espera outra pessoa”, constata o Ulisses de Chico.
No relato de Homero, Penélope representa a nostalgia do retorno. Durante a longa ausência de Ulisses, por causa da guerra troiana, os príncipes de Ítaca e das ilhas vizinhas querem lhe convencer a escolher um marido entre eles. Ela promete que se casará depois de ter costurado as vestes fúnebres para seu irmão Laerte. Mas, para prolongar sua promessa, desfazia durante a noite o que fora feito durante o dia. Penélope, modelo de esposa na obra original de Homero, se torna a idealizadora nas mãos de Chico Buarque. Mesmo com a sedução, a Penélope de Chico não sai do mundo em que se fechou: “Creia Penélope, o Ulisses que você inventou não lhe serve. Ele sabe matar monstros, varar tempestades, enganar os deuses... Mas eu sei uns truques de agradar Penélope. Sei os segredos do bem-querer.”
Chico Buarque em 80 imagens do Estadão
Criado em 1956, o Suplemento Literário era referência no campo da cultura, reunindo grandes autores e intelectuais da época. Seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, colaborou com freqüência nos primeiros anos do caderno. Veja também: