Chuva de papel picado


Festa marcava o fim do ano dos escritórios de São Paulo

Por Redação
Atualização:
Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade Foto: Manente/Estadão

Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade. Manente/Estadão

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A chuva de papel picado era a catarse dos escritórios do centro de São Paulo. Confetes feitos a partir dos dos furadores, listas telefônicas do ano que passou, papel higiênico, papelada em geral, tudo esperando para ser arremessado das janelas a partir das 12h horas do dia 31, quando acabava o último expediente do ano. Aí começava a festa que foi tradicional nos centros comerciais e de negócios da cidade desde meados da década de 1960 até o começo dos anos 2000.

Chuva de Papel Picado

1 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
2 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
3 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Manente/Estadão
4 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Claudinê Petrolli/Estadão
5 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Osvaldo Palermo/Estadão
6 | 6

Chuva de Papel Picado

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Algumas vezes ocorriam exageros. Aproveitando a empolgação, alguns arremessavam sacos com água (e com outras coisas), listas telefônicas inteiras e objetos de escritório. Outros paravam os motoristas e enchiam os carros de papel.

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Em 1971, a festa descambou em confusão na Praça Ramos de Azevedo “Grandes pedras de gelo lançadas dos prédios, sacos plásticos cheios de água que afundavam a capota dos automóveis, agressões e espancamentos, além do tradicional papel picado, caracterizaram o que deveria ser uma comemoração festiva de fim de ano (…) em vez disso, uma enorme confusão que só chegou ao fim com a praça tomada por 11 viaturas policiais e 50 guardas colocados em pontos estratégicos”, relatou o Estado em 1/1/1972.

Feliz Ano Novo com chuva de papel picado

1 | 15

Chuva de papel picado

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
2 | 15

A alegria da juventude

Foto: Ywane Yamazaki / Estadão Acervo
3 | 15

Viaduto em festa

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
4 | 15

Papel picado em 1973

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
5 | 15

Adeus a 1993

Foto: Clovis Ferreira / Estadão Acervo
6 | 15

Discreto adeus a 1990

Foto: Luiz Prado / Estadão Acervo
7 | 15

Chuva de papel picado

Foto: Milton Michida / Estadão Acervo
8 | 15

Mais um final de ano

Foto: Claudinei Petrolli / Estadão Acervo
9 | 15

Ano Novo carioca

Foto: Sucursal Rio de Janeiro / Estadão Acervo
10 | 15

Passagem de 1975 para 1976

Foto: Sergio Araki / Estadão Acervo
11 | 15

É fim de ano

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
12 | 15

Fusca encurralado

Foto: Ywane Ymazaki / Estadão Acervo
13 | 15

Transeuntes do ano novo

Foto: Arnaldo Fiaschi / Estadão Acervo
14 | 15

Fazendo a festa

Foto: Osvaldo Palermo / Estadão Acervo
15 | 15

É fim de festa

Foto: Ariovaldo Vicentini

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A tradição começou a minguar por razões óbvias, o lixo acumulado e pela nova consciência ecológica do consumo do papel.

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Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade Foto: Manente/Estadão

Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade. Manente/Estadão

A chuva de papel picado era a catarse dos escritórios do centro de São Paulo. Confetes feitos a partir dos dos furadores, listas telefônicas do ano que passou, papel higiênico, papelada em geral, tudo esperando para ser arremessado das janelas a partir das 12h horas do dia 31, quando acabava o último expediente do ano. Aí começava a festa que foi tradicional nos centros comerciais e de negócios da cidade desde meados da década de 1960 até o começo dos anos 2000.

Chuva de Papel Picado

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Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
3 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Manente/Estadão
4 | 6

Chuva de Papel Picado

Foto: Claudinê Petrolli/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Osvaldo Palermo/Estadão
6 | 6

Chuva de Papel Picado

Algumas vezes ocorriam exageros. Aproveitando a empolgação, alguns arremessavam sacos com água (e com outras coisas), listas telefônicas inteiras e objetos de escritório. Outros paravam os motoristas e enchiam os carros de papel.

Em 1971, a festa descambou em confusão na Praça Ramos de Azevedo “Grandes pedras de gelo lançadas dos prédios, sacos plásticos cheios de água que afundavam a capota dos automóveis, agressões e espancamentos, além do tradicional papel picado, caracterizaram o que deveria ser uma comemoração festiva de fim de ano (…) em vez disso, uma enorme confusão que só chegou ao fim com a praça tomada por 11 viaturas policiais e 50 guardas colocados em pontos estratégicos”, relatou o Estado em 1/1/1972.

Feliz Ano Novo com chuva de papel picado

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Chuva de papel picado

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
2 | 15

A alegria da juventude

Foto: Ywane Yamazaki / Estadão Acervo
3 | 15

Viaduto em festa

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
4 | 15

Papel picado em 1973

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
5 | 15

Adeus a 1993

Foto: Clovis Ferreira / Estadão Acervo
6 | 15

Discreto adeus a 1990

Foto: Luiz Prado / Estadão Acervo
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Chuva de papel picado

Foto: Milton Michida / Estadão Acervo
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Mais um final de ano

Foto: Claudinei Petrolli / Estadão Acervo
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Ano Novo carioca

Foto: Sucursal Rio de Janeiro / Estadão Acervo
10 | 15

Passagem de 1975 para 1976

Foto: Sergio Araki / Estadão Acervo
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É fim de ano

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
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Fusca encurralado

Foto: Ywane Ymazaki / Estadão Acervo
13 | 15

Transeuntes do ano novo

Foto: Arnaldo Fiaschi / Estadão Acervo
14 | 15

Fazendo a festa

Foto: Osvaldo Palermo / Estadão Acervo
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É fim de festa

Foto: Ariovaldo Vicentini

A tradição começou a minguar por razões óbvias, o lixo acumulado e pela nova consciência ecológica do consumo do papel.

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Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade Foto: Manente/Estadão

Chuva de papel picado foi tradição no último dia ano no centro da cidade. Manente/Estadão

A chuva de papel picado era a catarse dos escritórios do centro de São Paulo. Confetes feitos a partir dos dos furadores, listas telefônicas do ano que passou, papel higiênico, papelada em geral, tudo esperando para ser arremessado das janelas a partir das 12h horas do dia 31, quando acabava o último expediente do ano. Aí começava a festa que foi tradicional nos centros comerciais e de negócios da cidade desde meados da década de 1960 até o começo dos anos 2000.

Chuva de Papel Picado

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Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Acervo/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Manente/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Claudinê Petrolli/Estadão
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Chuva de Papel Picado

Foto: Osvaldo Palermo/Estadão
6 | 6

Chuva de Papel Picado

Algumas vezes ocorriam exageros. Aproveitando a empolgação, alguns arremessavam sacos com água (e com outras coisas), listas telefônicas inteiras e objetos de escritório. Outros paravam os motoristas e enchiam os carros de papel.

Em 1971, a festa descambou em confusão na Praça Ramos de Azevedo “Grandes pedras de gelo lançadas dos prédios, sacos plásticos cheios de água que afundavam a capota dos automóveis, agressões e espancamentos, além do tradicional papel picado, caracterizaram o que deveria ser uma comemoração festiva de fim de ano (…) em vez disso, uma enorme confusão que só chegou ao fim com a praça tomada por 11 viaturas policiais e 50 guardas colocados em pontos estratégicos”, relatou o Estado em 1/1/1972.

Feliz Ano Novo com chuva de papel picado

1 | 15

Chuva de papel picado

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
2 | 15

A alegria da juventude

Foto: Ywane Yamazaki / Estadão Acervo
3 | 15

Viaduto em festa

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
4 | 15

Papel picado em 1973

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
5 | 15

Adeus a 1993

Foto: Clovis Ferreira / Estadão Acervo
6 | 15

Discreto adeus a 1990

Foto: Luiz Prado / Estadão Acervo
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Chuva de papel picado

Foto: Milton Michida / Estadão Acervo
8 | 15

Mais um final de ano

Foto: Claudinei Petrolli / Estadão Acervo
9 | 15

Ano Novo carioca

Foto: Sucursal Rio de Janeiro / Estadão Acervo
10 | 15

Passagem de 1975 para 1976

Foto: Sergio Araki / Estadão Acervo
11 | 15

É fim de ano

Foto: Reginaldo Manente / Estadão Acervo
12 | 15

Fusca encurralado

Foto: Ywane Ymazaki / Estadão Acervo
13 | 15

Transeuntes do ano novo

Foto: Arnaldo Fiaschi / Estadão Acervo
14 | 15

Fazendo a festa

Foto: Osvaldo Palermo / Estadão Acervo
15 | 15

É fim de festa

Foto: Ariovaldo Vicentini

A tradição começou a minguar por razões óbvias, o lixo acumulado e pela nova consciência ecológica do consumo do papel.

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