Como era São Paulo sem o autódromo de Interlagos


Algumas corridas de carro foram realizadas no Hipódromo da Mooca

Por Rose Saconi
Atualização:
Primeiro GP de São Paulo nas ruas do Jardim América. Suplemento em Rotogravura do Estadão. 1936 Foto: Estadão

Até 1936 chegar a Interlagos era uma viagem, quase uma aventura, que incluía atravessar ponte de madeira sobre o Rio Pinheiros e pagar pedágio de 400 réis. Santo Amaro era um município independente de São Paulo, um pouco mais que uma vila.

A parte urbana da cidade terminava na avenida Brasil e no Ibirapuera. Já Santo Amaro, terminava na avenida Indianópolis. Eram vários quilômetros de campos e algumas chácaras separando os dois municípios. Havia também áreas já loteadas, mas quase completamente desocupadas.

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Ao longo da linha do bonde de Santo Amaro havia apenas alguns núcleos urbanizados, isolados entre si. Nessa época, algumas corridas de automóvel foram realizadas no Hipódromo Paulistano da Mooca, como a de 14 de dezembro de 1902, com três competidores.

“Este páreo foi brilhantemente ganho pelo automóvel do sr. José Paulino, apesar de ter dado a seus dois competidores duas voltas de luz em cinco”, noticiou o Estadão no dia seguinte.

O Estado de S. Paulo - 15/12/1902

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 Foto: Estadão

Ainda nos anos 30, Euzébio Mattoso, diretor do Automóvel Clube do Brasil, ligado à empresa Autoestradas S/A, grande loteadora da região, sugeriu ao seu presidente, o engenheiro Luís Romero Sanson, que procurasse uma área adequada para construção de um autódromo. A Companhia City já tinha realizado uma corrida internacional pelas ruas e avenidas dos Jardins, tendo como pista principal a Avenida Brasil, e o sucesso publicitário havia sido excelente.

Nas páginas do Estadão do dia 12 de julho de 1936, o grande acontecimento do dia vinha destacado no título de 9 colunas, “Num ambiente de vivissimo interesse disputa-se hoje, no Jardim America, a prova de automoveis Primeiro Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. A corrida, no entanto, terminou em tragêdia, com um grave acidente em que seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

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O Estado de S. Paulo - 12/7/1936

 Foto: Estadão

Mesmo considerado louco pela decisão de construir um autódromo a 30 quilômetros do centro da cidade, o engenheiro Sanson adquiriu uma grande área junto ao bairro denominado Balneário de Interlagos, elaborou o projeto e deu início às obras. Em 12 de maio de 1940, o autódromo de Interlagos abriu oficialmente suas portas.

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O Estado de S. Paulo - 12/5/1940

 Foto: Estadão
Primeiro GP de São Paulo nas ruas do Jardim América. Suplemento em Rotogravura do Estadão. 1936 Foto: Estadão

Até 1936 chegar a Interlagos era uma viagem, quase uma aventura, que incluía atravessar ponte de madeira sobre o Rio Pinheiros e pagar pedágio de 400 réis. Santo Amaro era um município independente de São Paulo, um pouco mais que uma vila.

A parte urbana da cidade terminava na avenida Brasil e no Ibirapuera. Já Santo Amaro, terminava na avenida Indianópolis. Eram vários quilômetros de campos e algumas chácaras separando os dois municípios. Havia também áreas já loteadas, mas quase completamente desocupadas.

Ao longo da linha do bonde de Santo Amaro havia apenas alguns núcleos urbanizados, isolados entre si. Nessa época, algumas corridas de automóvel foram realizadas no Hipódromo Paulistano da Mooca, como a de 14 de dezembro de 1902, com três competidores.

“Este páreo foi brilhantemente ganho pelo automóvel do sr. José Paulino, apesar de ter dado a seus dois competidores duas voltas de luz em cinco”, noticiou o Estadão no dia seguinte.

O Estado de S. Paulo - 15/12/1902

 Foto: Estadão

Ainda nos anos 30, Euzébio Mattoso, diretor do Automóvel Clube do Brasil, ligado à empresa Autoestradas S/A, grande loteadora da região, sugeriu ao seu presidente, o engenheiro Luís Romero Sanson, que procurasse uma área adequada para construção de um autódromo. A Companhia City já tinha realizado uma corrida internacional pelas ruas e avenidas dos Jardins, tendo como pista principal a Avenida Brasil, e o sucesso publicitário havia sido excelente.

Nas páginas do Estadão do dia 12 de julho de 1936, o grande acontecimento do dia vinha destacado no título de 9 colunas, “Num ambiente de vivissimo interesse disputa-se hoje, no Jardim America, a prova de automoveis Primeiro Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. A corrida, no entanto, terminou em tragêdia, com um grave acidente em que seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

O Estado de S. Paulo - 12/7/1936

 Foto: Estadão

Mesmo considerado louco pela decisão de construir um autódromo a 30 quilômetros do centro da cidade, o engenheiro Sanson adquiriu uma grande área junto ao bairro denominado Balneário de Interlagos, elaborou o projeto e deu início às obras. Em 12 de maio de 1940, o autódromo de Interlagos abriu oficialmente suas portas.

O Estado de S. Paulo - 12/5/1940

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Primeiro GP de São Paulo nas ruas do Jardim América. Suplemento em Rotogravura do Estadão. 1936 Foto: Estadão

Até 1936 chegar a Interlagos era uma viagem, quase uma aventura, que incluía atravessar ponte de madeira sobre o Rio Pinheiros e pagar pedágio de 400 réis. Santo Amaro era um município independente de São Paulo, um pouco mais que uma vila.

A parte urbana da cidade terminava na avenida Brasil e no Ibirapuera. Já Santo Amaro, terminava na avenida Indianópolis. Eram vários quilômetros de campos e algumas chácaras separando os dois municípios. Havia também áreas já loteadas, mas quase completamente desocupadas.

Ao longo da linha do bonde de Santo Amaro havia apenas alguns núcleos urbanizados, isolados entre si. Nessa época, algumas corridas de automóvel foram realizadas no Hipódromo Paulistano da Mooca, como a de 14 de dezembro de 1902, com três competidores.

“Este páreo foi brilhantemente ganho pelo automóvel do sr. José Paulino, apesar de ter dado a seus dois competidores duas voltas de luz em cinco”, noticiou o Estadão no dia seguinte.

O Estado de S. Paulo - 15/12/1902

 Foto: Estadão

Ainda nos anos 30, Euzébio Mattoso, diretor do Automóvel Clube do Brasil, ligado à empresa Autoestradas S/A, grande loteadora da região, sugeriu ao seu presidente, o engenheiro Luís Romero Sanson, que procurasse uma área adequada para construção de um autódromo. A Companhia City já tinha realizado uma corrida internacional pelas ruas e avenidas dos Jardins, tendo como pista principal a Avenida Brasil, e o sucesso publicitário havia sido excelente.

Nas páginas do Estadão do dia 12 de julho de 1936, o grande acontecimento do dia vinha destacado no título de 9 colunas, “Num ambiente de vivissimo interesse disputa-se hoje, no Jardim America, a prova de automoveis Primeiro Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. A corrida, no entanto, terminou em tragêdia, com um grave acidente em que seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

O Estado de S. Paulo - 12/7/1936

 Foto: Estadão

Mesmo considerado louco pela decisão de construir um autódromo a 30 quilômetros do centro da cidade, o engenheiro Sanson adquiriu uma grande área junto ao bairro denominado Balneário de Interlagos, elaborou o projeto e deu início às obras. Em 12 de maio de 1940, o autódromo de Interlagos abriu oficialmente suas portas.

O Estado de S. Paulo - 12/5/1940

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Primeiro GP de São Paulo nas ruas do Jardim América. Suplemento em Rotogravura do Estadão. 1936 Foto: Estadão

Até 1936 chegar a Interlagos era uma viagem, quase uma aventura, que incluía atravessar ponte de madeira sobre o Rio Pinheiros e pagar pedágio de 400 réis. Santo Amaro era um município independente de São Paulo, um pouco mais que uma vila.

A parte urbana da cidade terminava na avenida Brasil e no Ibirapuera. Já Santo Amaro, terminava na avenida Indianópolis. Eram vários quilômetros de campos e algumas chácaras separando os dois municípios. Havia também áreas já loteadas, mas quase completamente desocupadas.

Ao longo da linha do bonde de Santo Amaro havia apenas alguns núcleos urbanizados, isolados entre si. Nessa época, algumas corridas de automóvel foram realizadas no Hipódromo Paulistano da Mooca, como a de 14 de dezembro de 1902, com três competidores.

“Este páreo foi brilhantemente ganho pelo automóvel do sr. José Paulino, apesar de ter dado a seus dois competidores duas voltas de luz em cinco”, noticiou o Estadão no dia seguinte.

O Estado de S. Paulo - 15/12/1902

 Foto: Estadão

Ainda nos anos 30, Euzébio Mattoso, diretor do Automóvel Clube do Brasil, ligado à empresa Autoestradas S/A, grande loteadora da região, sugeriu ao seu presidente, o engenheiro Luís Romero Sanson, que procurasse uma área adequada para construção de um autódromo. A Companhia City já tinha realizado uma corrida internacional pelas ruas e avenidas dos Jardins, tendo como pista principal a Avenida Brasil, e o sucesso publicitário havia sido excelente.

Nas páginas do Estadão do dia 12 de julho de 1936, o grande acontecimento do dia vinha destacado no título de 9 colunas, “Num ambiente de vivissimo interesse disputa-se hoje, no Jardim America, a prova de automoveis Primeiro Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. A corrida, no entanto, terminou em tragêdia, com um grave acidente em que seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

O Estado de S. Paulo - 12/7/1936

 Foto: Estadão

Mesmo considerado louco pela decisão de construir um autódromo a 30 quilômetros do centro da cidade, o engenheiro Sanson adquiriu uma grande área junto ao bairro denominado Balneário de Interlagos, elaborou o projeto e deu início às obras. Em 12 de maio de 1940, o autódromo de Interlagos abriu oficialmente suas portas.

O Estado de S. Paulo - 12/5/1940

 Foto: Estadão
Primeiro GP de São Paulo nas ruas do Jardim América. Suplemento em Rotogravura do Estadão. 1936 Foto: Estadão

Até 1936 chegar a Interlagos era uma viagem, quase uma aventura, que incluía atravessar ponte de madeira sobre o Rio Pinheiros e pagar pedágio de 400 réis. Santo Amaro era um município independente de São Paulo, um pouco mais que uma vila.

A parte urbana da cidade terminava na avenida Brasil e no Ibirapuera. Já Santo Amaro, terminava na avenida Indianópolis. Eram vários quilômetros de campos e algumas chácaras separando os dois municípios. Havia também áreas já loteadas, mas quase completamente desocupadas.

Ao longo da linha do bonde de Santo Amaro havia apenas alguns núcleos urbanizados, isolados entre si. Nessa época, algumas corridas de automóvel foram realizadas no Hipódromo Paulistano da Mooca, como a de 14 de dezembro de 1902, com três competidores.

“Este páreo foi brilhantemente ganho pelo automóvel do sr. José Paulino, apesar de ter dado a seus dois competidores duas voltas de luz em cinco”, noticiou o Estadão no dia seguinte.

O Estado de S. Paulo - 15/12/1902

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Ainda nos anos 30, Euzébio Mattoso, diretor do Automóvel Clube do Brasil, ligado à empresa Autoestradas S/A, grande loteadora da região, sugeriu ao seu presidente, o engenheiro Luís Romero Sanson, que procurasse uma área adequada para construção de um autódromo. A Companhia City já tinha realizado uma corrida internacional pelas ruas e avenidas dos Jardins, tendo como pista principal a Avenida Brasil, e o sucesso publicitário havia sido excelente.

Nas páginas do Estadão do dia 12 de julho de 1936, o grande acontecimento do dia vinha destacado no título de 9 colunas, “Num ambiente de vivissimo interesse disputa-se hoje, no Jardim America, a prova de automoveis Primeiro Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. A corrida, no entanto, terminou em tragêdia, com um grave acidente em que seis pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

O Estado de S. Paulo - 12/7/1936

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Mesmo considerado louco pela decisão de construir um autódromo a 30 quilômetros do centro da cidade, o engenheiro Sanson adquiriu uma grande área junto ao bairro denominado Balneário de Interlagos, elaborou o projeto e deu início às obras. Em 12 de maio de 1940, o autódromo de Interlagos abriu oficialmente suas portas.

O Estado de S. Paulo - 12/5/1940

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