Dinheiro e loucura: razões de parricídios


Conheça os casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão

Por Rose Saconi e Carlos Eduardo Entini
Atualização:

Édipo, Hamlet e os irmãos Karamazov, a violência simbólica do parricídio na literatura encontra paralelos na realidade nos casos Rugai, Suzane e irmãos Cravinhos, entre outros. Porém nem um pouco elaborada e repleta de significados como nos livros Édipo Rei, Hamlet e Irmãos Karamazov. Filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes são motivados por motivos fúteis, como herança ou seguro, ou por surtos psicóticos. Conheça alguns dos casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão.

Nove anos após ser acusado de matar a tiros o pai e a madrasta por causa de dinheiro, Gil Rugai, de 29 anos, sentará no banco dos réus na segunda, 18. O crime ocorreu em março de 2004 dentro da casa em que o casal morava na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

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2004 - Rugai

 
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2002 - Suzane Richthofen e irmãos Cravinhos

Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31 de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão.

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1985 - Robertinho

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Em janeiro de 1985, Roberto Agostinho Peukert, o Robertinho, matou os pais e o três irmãos na casa onde moravam, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. "Atirei em meus pais e meus irmãos como se estivesse atirando em sacos de batatas", disse ao psiquiatra na época. Segundo depoimento de Robertinho, ao chegar em casa foi repreendido pela mãe por estar ouvindo música em alto volume no sofá. Depois da discussão, pegou o revólver no quarto dos pais e fez os disparos.

 

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1994 - Andréia

Em 1994 a universitária Andréia Gomes Pereira do Amaral, de 20 anos, planejou e foi a mandante da morte de seus pais para receber a herança. Andréia contou com a ajuda do namorado que matou o casal a punhaladas na casa da família, na rua Pedro Américo. Logo depois, levaram os corpos no porta-malas do carro e os enterraram na margem do rio Casqueiro.

 
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1994 - Gustavo Pissardo

O estudante Gustavo Pissardo assassinou os pais, a irmã e os avós, no fim do ano de 1994. Após matar a família em São José dos Campos, ele foi para Campinas e executou os avós paternos. Gustavo procurou seu ex-professor de mecânica uma semana antes do crime e pediu ajuda na confecção de um silenciador de revólveres.

 

1998 - Fábio Yauso

O estudante Fábio Henrique Teodoro Yuaso, de 22 anos, planejou a morte da mãe, a psicóloga Rosa Aparecida Teodoro Yuaso, em junho de 1998, que morreu estrangulada em sua casa, no Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã. Em depoimento à polícia, Fábio contou que planejara o crime durante duas semanas para ficar com o dinheiro do seguro de vida e as casas da família.

 

2012 - Kléber Galasso Gomes

O estudante de Direito Kléber Galasso Gomes confessou à polícia que matou a mãe, a jogadora de vôlei Magda Aparecida Gomes, com golpes de faca, em fevereiro de 2012, no apartamento da família na Rua Apinajés, em Perdizes. Segundo Kléber, ele cometeu o crime com a ajuda de um outro homem e tinha a intenção, a princípio, de apenas dar um susto na mãe. A mãe recebeu 16 golpes. Ele alegou que ela exigia demais dele.

 

2012 - Henrique Ramos Vieira

Rosimeire e Luis Pedro foram mortos pelo próprio filho em fevereiro de 2012, no município de Guarulhos. O jovem de 21 anos matou o pai e a mãe enquanto eles dormiam. Depois, pegou o carro do pai e fugiu até bater o em um poste. Segundo parentes e amigos, o rapaz era calmo, mas mudou de comportamento ao se envolver com drogas.

 

>>Todos os casos de parricídios registrados pelo Estadão desde 1875

# Siga: twitter@estadaoacervo | facebook/arquivoestadao | Instagram | # Assine

Édipo, Hamlet e os irmãos Karamazov, a violência simbólica do parricídio na literatura encontra paralelos na realidade nos casos Rugai, Suzane e irmãos Cravinhos, entre outros. Porém nem um pouco elaborada e repleta de significados como nos livros Édipo Rei, Hamlet e Irmãos Karamazov. Filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes são motivados por motivos fúteis, como herança ou seguro, ou por surtos psicóticos. Conheça alguns dos casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão.

Nove anos após ser acusado de matar a tiros o pai e a madrasta por causa de dinheiro, Gil Rugai, de 29 anos, sentará no banco dos réus na segunda, 18. O crime ocorreu em março de 2004 dentro da casa em que o casal morava na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

2004 - Rugai

 

2002 - Suzane Richthofen e irmãos Cravinhos

Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31 de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão.

 

1985 - Robertinho

Em janeiro de 1985, Roberto Agostinho Peukert, o Robertinho, matou os pais e o três irmãos na casa onde moravam, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. "Atirei em meus pais e meus irmãos como se estivesse atirando em sacos de batatas", disse ao psiquiatra na época. Segundo depoimento de Robertinho, ao chegar em casa foi repreendido pela mãe por estar ouvindo música em alto volume no sofá. Depois da discussão, pegou o revólver no quarto dos pais e fez os disparos.

 

1994 - Andréia

Em 1994 a universitária Andréia Gomes Pereira do Amaral, de 20 anos, planejou e foi a mandante da morte de seus pais para receber a herança. Andréia contou com a ajuda do namorado que matou o casal a punhaladas na casa da família, na rua Pedro Américo. Logo depois, levaram os corpos no porta-malas do carro e os enterraram na margem do rio Casqueiro.

 

1994 - Gustavo Pissardo

O estudante Gustavo Pissardo assassinou os pais, a irmã e os avós, no fim do ano de 1994. Após matar a família em São José dos Campos, ele foi para Campinas e executou os avós paternos. Gustavo procurou seu ex-professor de mecânica uma semana antes do crime e pediu ajuda na confecção de um silenciador de revólveres.

 

1998 - Fábio Yauso

O estudante Fábio Henrique Teodoro Yuaso, de 22 anos, planejou a morte da mãe, a psicóloga Rosa Aparecida Teodoro Yuaso, em junho de 1998, que morreu estrangulada em sua casa, no Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã. Em depoimento à polícia, Fábio contou que planejara o crime durante duas semanas para ficar com o dinheiro do seguro de vida e as casas da família.

 

2012 - Kléber Galasso Gomes

O estudante de Direito Kléber Galasso Gomes confessou à polícia que matou a mãe, a jogadora de vôlei Magda Aparecida Gomes, com golpes de faca, em fevereiro de 2012, no apartamento da família na Rua Apinajés, em Perdizes. Segundo Kléber, ele cometeu o crime com a ajuda de um outro homem e tinha a intenção, a princípio, de apenas dar um susto na mãe. A mãe recebeu 16 golpes. Ele alegou que ela exigia demais dele.

 

2012 - Henrique Ramos Vieira

Rosimeire e Luis Pedro foram mortos pelo próprio filho em fevereiro de 2012, no município de Guarulhos. O jovem de 21 anos matou o pai e a mãe enquanto eles dormiam. Depois, pegou o carro do pai e fugiu até bater o em um poste. Segundo parentes e amigos, o rapaz era calmo, mas mudou de comportamento ao se envolver com drogas.

 

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Édipo, Hamlet e os irmãos Karamazov, a violência simbólica do parricídio na literatura encontra paralelos na realidade nos casos Rugai, Suzane e irmãos Cravinhos, entre outros. Porém nem um pouco elaborada e repleta de significados como nos livros Édipo Rei, Hamlet e Irmãos Karamazov. Filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes são motivados por motivos fúteis, como herança ou seguro, ou por surtos psicóticos. Conheça alguns dos casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão.

Nove anos após ser acusado de matar a tiros o pai e a madrasta por causa de dinheiro, Gil Rugai, de 29 anos, sentará no banco dos réus na segunda, 18. O crime ocorreu em março de 2004 dentro da casa em que o casal morava na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

2004 - Rugai

 

2002 - Suzane Richthofen e irmãos Cravinhos

Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31 de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão.

 

1985 - Robertinho

Em janeiro de 1985, Roberto Agostinho Peukert, o Robertinho, matou os pais e o três irmãos na casa onde moravam, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. "Atirei em meus pais e meus irmãos como se estivesse atirando em sacos de batatas", disse ao psiquiatra na época. Segundo depoimento de Robertinho, ao chegar em casa foi repreendido pela mãe por estar ouvindo música em alto volume no sofá. Depois da discussão, pegou o revólver no quarto dos pais e fez os disparos.

 

1994 - Andréia

Em 1994 a universitária Andréia Gomes Pereira do Amaral, de 20 anos, planejou e foi a mandante da morte de seus pais para receber a herança. Andréia contou com a ajuda do namorado que matou o casal a punhaladas na casa da família, na rua Pedro Américo. Logo depois, levaram os corpos no porta-malas do carro e os enterraram na margem do rio Casqueiro.

 

1994 - Gustavo Pissardo

O estudante Gustavo Pissardo assassinou os pais, a irmã e os avós, no fim do ano de 1994. Após matar a família em São José dos Campos, ele foi para Campinas e executou os avós paternos. Gustavo procurou seu ex-professor de mecânica uma semana antes do crime e pediu ajuda na confecção de um silenciador de revólveres.

 

1998 - Fábio Yauso

O estudante Fábio Henrique Teodoro Yuaso, de 22 anos, planejou a morte da mãe, a psicóloga Rosa Aparecida Teodoro Yuaso, em junho de 1998, que morreu estrangulada em sua casa, no Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã. Em depoimento à polícia, Fábio contou que planejara o crime durante duas semanas para ficar com o dinheiro do seguro de vida e as casas da família.

 

2012 - Kléber Galasso Gomes

O estudante de Direito Kléber Galasso Gomes confessou à polícia que matou a mãe, a jogadora de vôlei Magda Aparecida Gomes, com golpes de faca, em fevereiro de 2012, no apartamento da família na Rua Apinajés, em Perdizes. Segundo Kléber, ele cometeu o crime com a ajuda de um outro homem e tinha a intenção, a princípio, de apenas dar um susto na mãe. A mãe recebeu 16 golpes. Ele alegou que ela exigia demais dele.

 

2012 - Henrique Ramos Vieira

Rosimeire e Luis Pedro foram mortos pelo próprio filho em fevereiro de 2012, no município de Guarulhos. O jovem de 21 anos matou o pai e a mãe enquanto eles dormiam. Depois, pegou o carro do pai e fugiu até bater o em um poste. Segundo parentes e amigos, o rapaz era calmo, mas mudou de comportamento ao se envolver com drogas.

 

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Édipo, Hamlet e os irmãos Karamazov, a violência simbólica do parricídio na literatura encontra paralelos na realidade nos casos Rugai, Suzane e irmãos Cravinhos, entre outros. Porém nem um pouco elaborada e repleta de significados como nos livros Édipo Rei, Hamlet e Irmãos Karamazov. Filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes são motivados por motivos fúteis, como herança ou seguro, ou por surtos psicóticos. Conheça alguns dos casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão.

Nove anos após ser acusado de matar a tiros o pai e a madrasta por causa de dinheiro, Gil Rugai, de 29 anos, sentará no banco dos réus na segunda, 18. O crime ocorreu em março de 2004 dentro da casa em que o casal morava na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

2004 - Rugai

 

2002 - Suzane Richthofen e irmãos Cravinhos

Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31 de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão.

 

1985 - Robertinho

Em janeiro de 1985, Roberto Agostinho Peukert, o Robertinho, matou os pais e o três irmãos na casa onde moravam, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. "Atirei em meus pais e meus irmãos como se estivesse atirando em sacos de batatas", disse ao psiquiatra na época. Segundo depoimento de Robertinho, ao chegar em casa foi repreendido pela mãe por estar ouvindo música em alto volume no sofá. Depois da discussão, pegou o revólver no quarto dos pais e fez os disparos.

 

1994 - Andréia

Em 1994 a universitária Andréia Gomes Pereira do Amaral, de 20 anos, planejou e foi a mandante da morte de seus pais para receber a herança. Andréia contou com a ajuda do namorado que matou o casal a punhaladas na casa da família, na rua Pedro Américo. Logo depois, levaram os corpos no porta-malas do carro e os enterraram na margem do rio Casqueiro.

 

1994 - Gustavo Pissardo

O estudante Gustavo Pissardo assassinou os pais, a irmã e os avós, no fim do ano de 1994. Após matar a família em São José dos Campos, ele foi para Campinas e executou os avós paternos. Gustavo procurou seu ex-professor de mecânica uma semana antes do crime e pediu ajuda na confecção de um silenciador de revólveres.

 

1998 - Fábio Yauso

O estudante Fábio Henrique Teodoro Yuaso, de 22 anos, planejou a morte da mãe, a psicóloga Rosa Aparecida Teodoro Yuaso, em junho de 1998, que morreu estrangulada em sua casa, no Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã. Em depoimento à polícia, Fábio contou que planejara o crime durante duas semanas para ficar com o dinheiro do seguro de vida e as casas da família.

 

2012 - Kléber Galasso Gomes

O estudante de Direito Kléber Galasso Gomes confessou à polícia que matou a mãe, a jogadora de vôlei Magda Aparecida Gomes, com golpes de faca, em fevereiro de 2012, no apartamento da família na Rua Apinajés, em Perdizes. Segundo Kléber, ele cometeu o crime com a ajuda de um outro homem e tinha a intenção, a princípio, de apenas dar um susto na mãe. A mãe recebeu 16 golpes. Ele alegou que ela exigia demais dele.

 

2012 - Henrique Ramos Vieira

Rosimeire e Luis Pedro foram mortos pelo próprio filho em fevereiro de 2012, no município de Guarulhos. O jovem de 21 anos matou o pai e a mãe enquanto eles dormiam. Depois, pegou o carro do pai e fugiu até bater o em um poste. Segundo parentes e amigos, o rapaz era calmo, mas mudou de comportamento ao se envolver com drogas.

 

>>Todos os casos de parricídios registrados pelo Estadão desde 1875

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Édipo, Hamlet e os irmãos Karamazov, a violência simbólica do parricídio na literatura encontra paralelos na realidade nos casos Rugai, Suzane e irmãos Cravinhos, entre outros. Porém nem um pouco elaborada e repleta de significados como nos livros Édipo Rei, Hamlet e Irmãos Karamazov. Filhos que matam ou mandam matar seus ascendentes são motivados por motivos fúteis, como herança ou seguro, ou por surtos psicóticos. Conheça alguns dos casos mais recentes de filhos que mataram os pais registrados no Estadão.

Nove anos após ser acusado de matar a tiros o pai e a madrasta por causa de dinheiro, Gil Rugai, de 29 anos, sentará no banco dos réus na segunda, 18. O crime ocorreu em março de 2004 dentro da casa em que o casal morava na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

2004 - Rugai

 

2002 - Suzane Richthofen e irmãos Cravinhos

Um dos casos mais famosos é de Suzane Richthofen, que planejou a morte dos próprios pais com os irmãos Daniel e Christian Cravinhos. As vítimas foram mortas a pauladas, enquanto dormiam, em 31 de outubro de 2002. Na época do crime, Suzane era namorada de Daniel.Após a investigação, tanto Suzane como os irmãos Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão.

 

1985 - Robertinho

Em janeiro de 1985, Roberto Agostinho Peukert, o Robertinho, matou os pais e o três irmãos na casa onde moravam, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. "Atirei em meus pais e meus irmãos como se estivesse atirando em sacos de batatas", disse ao psiquiatra na época. Segundo depoimento de Robertinho, ao chegar em casa foi repreendido pela mãe por estar ouvindo música em alto volume no sofá. Depois da discussão, pegou o revólver no quarto dos pais e fez os disparos.

 

1994 - Andréia

Em 1994 a universitária Andréia Gomes Pereira do Amaral, de 20 anos, planejou e foi a mandante da morte de seus pais para receber a herança. Andréia contou com a ajuda do namorado que matou o casal a punhaladas na casa da família, na rua Pedro Américo. Logo depois, levaram os corpos no porta-malas do carro e os enterraram na margem do rio Casqueiro.

 

1994 - Gustavo Pissardo

O estudante Gustavo Pissardo assassinou os pais, a irmã e os avós, no fim do ano de 1994. Após matar a família em São José dos Campos, ele foi para Campinas e executou os avós paternos. Gustavo procurou seu ex-professor de mecânica uma semana antes do crime e pediu ajuda na confecção de um silenciador de revólveres.

 

1998 - Fábio Yauso

O estudante Fábio Henrique Teodoro Yuaso, de 22 anos, planejou a morte da mãe, a psicóloga Rosa Aparecida Teodoro Yuaso, em junho de 1998, que morreu estrangulada em sua casa, no Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã. Em depoimento à polícia, Fábio contou que planejara o crime durante duas semanas para ficar com o dinheiro do seguro de vida e as casas da família.

 

2012 - Kléber Galasso Gomes

O estudante de Direito Kléber Galasso Gomes confessou à polícia que matou a mãe, a jogadora de vôlei Magda Aparecida Gomes, com golpes de faca, em fevereiro de 2012, no apartamento da família na Rua Apinajés, em Perdizes. Segundo Kléber, ele cometeu o crime com a ajuda de um outro homem e tinha a intenção, a princípio, de apenas dar um susto na mãe. A mãe recebeu 16 golpes. Ele alegou que ela exigia demais dele.

 

2012 - Henrique Ramos Vieira

Rosimeire e Luis Pedro foram mortos pelo próprio filho em fevereiro de 2012, no município de Guarulhos. O jovem de 21 anos matou o pai e a mãe enquanto eles dormiam. Depois, pegou o carro do pai e fugiu até bater o em um poste. Segundo parentes e amigos, o rapaz era calmo, mas mudou de comportamento ao se envolver com drogas.

 

>>Todos os casos de parricídios registrados pelo Estadão desde 1875

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