Há 100 anos chegava ao fim a Primeira Guerra Mundial. O conflito, que marcou o século 20, lançou nações de todo o mundo em uma guerra que durou quatro anos, mudou a relação de poder entre as potências globais e ceifou milhares de vidas - calcula-se que entre militares e civis cerca de 40 milhões de pessoas morreram. O armistício que colocou término aos combates foi assinado com a capitulação da Alemanha ante as nações aliadas, em 11 de novembro de 1918. E como precisava o documento, "às 11 horas do 11.º dia do 11.º mês" teve início o cessar-fogo.
Do seu início da guerra em 1914 até seu fim em 1918, o Estado publicou O Boletim da Guerra, uma série de artigos analíticos, escritos pelo jornalista Julio Mesquita, proprietário do jornal. As edições digitais do Acervo Estadão guardam os registros da série que, semanalmente, narrava o avanço do conflito e analisava os interesses políticas dos governos envolvidos, “dando aos leitores uma visão global, clara e personificada da até então maior catástrofe da humanidade”, como colocou o jornalista José Maria Mayrink no Especial dos 100 anos da Primeira Guerra Mundial.
Nos últimos 4 anos, o Acervo Estadão tem trazido na sua sessão Há um Século notas e telegramas que ilustraram o desenrolar do conflito. Também tem pontuado em matérias alguns dos mais importantes eventos da guerra como o assassinato do herdeiro do trono austro-húngaro, arquiduque Francisco Ferdinando, que precipitou à declaração de guerra do Império Austro-Húngaro contra a Sérvia; o conjunto de alianças político militares que lançou, uma a uma, as potências europeias para o confronto; a entrada do Estados Unidos na batalha; a participação do Brasil na Grande Guerra; a Revolução Russa que derrubou a monarquia dos Romanov, uma dinastia de mais 300 anos e instaurou o primeiro regime comunista do mundo.
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