Judicializada, eleição americana de 2000 foi decidida na Suprema Corte após 36 dias


Vitória de Bush foi oficializada após o mais alto tribunal dos EUA parar recontagem de votos na Flórida

Por Liz Batista
Estadão - 14/12/2000 Foto: Acervo/Estadão

Há 20 anos, os Estados Unidos viviam uma das suas eleições presidenciais mais apertadas e dramáticas. Nas eleições realizadas em 7 de novembro de 2000, o Estado da Flórida foi o pêndulo da balança que determinou a vitória eleitoral na disputa entre o republicano e governador do Texas, George W. Bush, e o vice-presidente em exercício (governo Clinton), o democrata Al Gore.

A contagem dos votos no início do período de apuração no Estado, na época governado por Jeb Bush (irmão mais novo do candidato republicano), aparentou uma vitória com margem segura para o republicano. A Flórida, com seus 29 delegados, conferia os 270 votos necessários no colégio eleitoral para alcançar a Casa Branca. O democrata chegou a telefonar para Bush para reconhecer sua derrota e parabenizar o adversário. Horas depois, o resultado na Flórida não parecia mais claro, a margem de diferença entre os candidatos se estreitou drasticamente com a chegada dos votos de diferentes condados na apuração. Gore fez, então, um segundo telefonema para Bush, retirando sua concessão. Os democratas acionaram a Justiça e exigiram recontagem.

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Estadão - 14/12/2000 Foto: Acervo/Estadão

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A decisão foi parar na Suprema Corte, que decidiu a favor de Bush e rejeitou a recontagem na Flórida. Diante da decisão do mais alto tribunal do país, Gore reconheceu sua derrota e em um discurso à nação encerrou sua campanha. Da votação até o veredicto dos ministros, os americanos passaram 36 dias sem saber quem seria seu próximo presidente. Gore venceu no voto popular, foram 48.4% contra 47.9%, mas perdeu no colégio eleitoral quando os votos da Flórida foram para Bush, num resultado apertado de 271 a  266, com uma diferença de apenas 537 votos entre os candidatos naquele Estado.

Estadão - 14/12/2000 Foto: Acervo/Estadão
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 43º | GEORGE W. BUSH | Partido Republicano

[* 6/6/1946]

Eleição: 2000/Reeleição : 2004/ Partido: Republicano Foto: Win McNamee/ Reuters
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Mandato: 20/1/2001 – 20/1/2009 | Vice: Dick Cheney

54ª Eleição: 7/11/2000 | Oponente: Al Gore [Partido Democrata]

55ª Eleição: 2/11/2004 | Oponente: John Kerry [Partido Democrata]

Vida política: Governador do TexasProfissão: EmpresárioFormação: Bacharel em Artes pela Universidade de Yale com especialização em História e MBA em Administração pela Universidade de HarvardReligião: MetodistaVida Militar: Primeiro-Tenente Guarda Nacional Aérea do Texas. Serviço: 1968-1973

***

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O Estado de S.Paulo de14/12/2000e de04/11/2004 Foto: Acervo/ Estadão

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Há 20 anos, os Estados Unidos viviam uma das suas eleições presidenciais mais apertadas e dramáticas. Nas eleições realizadas em 7 de novembro de 2000, o Estado da Flórida foi o pêndulo da balança que determinou a vitória eleitoral na disputa entre o republicano e governador do Texas, George W. Bush, e o vice-presidente em exercício (governo Clinton), o democrata Al Gore.

A contagem dos votos no início do período de apuração no Estado, na época governado por Jeb Bush (irmão mais novo do candidato republicano), aparentou uma vitória com margem segura para o republicano. A Flórida, com seus 29 delegados, conferia os 270 votos necessários no colégio eleitoral para alcançar a Casa Branca. O democrata chegou a telefonar para Bush para reconhecer sua derrota e parabenizar o adversário. Horas depois, o resultado na Flórida não parecia mais claro, a margem de diferença entre os candidatos se estreitou drasticamente com a chegada dos votos de diferentes condados na apuração. Gore fez, então, um segundo telefonema para Bush, retirando sua concessão. Os democratas acionaram a Justiça e exigiram recontagem.

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A decisão foi parar na Suprema Corte, que decidiu a favor de Bush e rejeitou a recontagem na Flórida. Diante da decisão do mais alto tribunal do país, Gore reconheceu sua derrota e em um discurso à nação encerrou sua campanha. Da votação até o veredicto dos ministros, os americanos passaram 36 dias sem saber quem seria seu próximo presidente. Gore venceu no voto popular, foram 48.4% contra 47.9%, mas perdeu no colégio eleitoral quando os votos da Flórida foram para Bush, num resultado apertado de 271 a  266, com uma diferença de apenas 537 votos entre os candidatos naquele Estado.

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Mandato: 20/1/2001 – 20/1/2009 | Vice: Dick Cheney

54ª Eleição: 7/11/2000 | Oponente: Al Gore [Partido Democrata]

55ª Eleição: 2/11/2004 | Oponente: John Kerry [Partido Democrata]

Vida política: Governador do TexasProfissão: EmpresárioFormação: Bacharel em Artes pela Universidade de Yale com especialização em História e MBA em Administração pela Universidade de HarvardReligião: MetodistaVida Militar: Primeiro-Tenente Guarda Nacional Aérea do Texas. Serviço: 1968-1973

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A contagem dos votos no início do período de apuração no Estado, na época governado por Jeb Bush (irmão mais novo do candidato republicano), aparentou uma vitória com margem segura para o republicano. A Flórida, com seus 29 delegados, conferia os 270 votos necessários no colégio eleitoral para alcançar a Casa Branca. O democrata chegou a telefonar para Bush para reconhecer sua derrota e parabenizar o adversário. Horas depois, o resultado na Flórida não parecia mais claro, a margem de diferença entre os candidatos se estreitou drasticamente com a chegada dos votos de diferentes condados na apuração. Gore fez, então, um segundo telefonema para Bush, retirando sua concessão. Os democratas acionaram a Justiça e exigiram recontagem.

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A decisão foi parar na Suprema Corte, que decidiu a favor de Bush e rejeitou a recontagem na Flórida. Diante da decisão do mais alto tribunal do país, Gore reconheceu sua derrota e em um discurso à nação encerrou sua campanha. Da votação até o veredicto dos ministros, os americanos passaram 36 dias sem saber quem seria seu próximo presidente. Gore venceu no voto popular, foram 48.4% contra 47.9%, mas perdeu no colégio eleitoral quando os votos da Flórida foram para Bush, num resultado apertado de 271 a  266, com uma diferença de apenas 537 votos entre os candidatos naquele Estado.

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55ª Eleição: 2/11/2004 | Oponente: John Kerry [Partido Democrata]

Vida política: Governador do TexasProfissão: EmpresárioFormação: Bacharel em Artes pela Universidade de Yale com especialização em História e MBA em Administração pela Universidade de HarvardReligião: MetodistaVida Militar: Primeiro-Tenente Guarda Nacional Aérea do Texas. Serviço: 1968-1973

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