Vila Itororó


Vila histórica no bairro do Bixiga

Por Redação
Atualização:

Entre os monumentos arquitetônicos que contam a história da vida da cidade está a Vila Itororó, no bairro do Bixiga. Com topografia irregular e sem estilo arquitetônico definido, a vila foi construída entre 1916 e 1922 pelo empreiteiro e tecelão português Francisco de Castro. Ele a construiu com material comprado em demolições, com a proposta arquitetônica de ocupação do espaço público pela comunidade.

Com o dinheiro das primeiras casas construídas, Castro ergueu um palacete com piscina, aproveitando-se de velhas colunas e estátuas dos antigos Teatro São José (demolido em 1920) e Teatro Santana (demolido em 1912). Foi a primeira piscina particular de São Paulo, abastecida com água corrente do riacho do Vale do Itororó (daí o nome do local).

A construção do extravagante casarão principal, logo na entrada da vila, foi sustentada por 15 colunas de 30 metros de altura, com muitos adornos e grandes carrancas. Além do palacete, a vila é formada por 37 casas com quintais voltados para a frente dos imóveis. No princípio, as casas eram alugadas, em sua maioria, por imigrantes italianos e portugueses. O palacete tornou-se ponto de encontro de políticos e sede de grandes festas da sociedade paulistana. Os encontros terminavam em banhos de piscina na madrugada. Foram anos de glória da vila.

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Vila Itororó

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Vila Itororó

Foto: Antonio Lúcio/Estadão
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Vila Itororó

Foto: Arquivo Benedito Lima de Toledo
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Vila Itororó

Foto: Arquivo Benedito Lima de Toledo/Estadão
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Vila Itororó

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Vila Itororó

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Vila Itororó

Foto: JB Neto/Estadão
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Vila Itororó

Foto: JB Neto/Estadão

Cortiço. Quando morreu em 1950, Francisco de Castro teve seu patrimônio arrematado por credores. Mais tarde o conjunto foi doado à Santa Casa de Indaiatuba. Aos poucos o conjunto de casas foi sendo ocupado por uma população pobre e se transformou em cortiço. Mesmo assim, a Vila não perdeu seu valor arquitetônico e foi tombada pelos órgãos do patrimônio histórico.

Hoje está em processo de revitalização e a reforma foi aberta em 2015 à população por meio de um centro cultural temporário montado em um galpão anexo. Com o 'Vila Itororó - Canteiro Aberto' é possível acompanhar as obras e conhecer o pátio de casas da Vila Itororó por meio de visitas com monitores.

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Entre os monumentos arquitetônicos que contam a história da vida da cidade está a Vila Itororó, no bairro do Bixiga. Com topografia irregular e sem estilo arquitetônico definido, a vila foi construída entre 1916 e 1922 pelo empreiteiro e tecelão português Francisco de Castro. Ele a construiu com material comprado em demolições, com a proposta arquitetônica de ocupação do espaço público pela comunidade.

Com o dinheiro das primeiras casas construídas, Castro ergueu um palacete com piscina, aproveitando-se de velhas colunas e estátuas dos antigos Teatro São José (demolido em 1920) e Teatro Santana (demolido em 1912). Foi a primeira piscina particular de São Paulo, abastecida com água corrente do riacho do Vale do Itororó (daí o nome do local).

A construção do extravagante casarão principal, logo na entrada da vila, foi sustentada por 15 colunas de 30 metros de altura, com muitos adornos e grandes carrancas. Além do palacete, a vila é formada por 37 casas com quintais voltados para a frente dos imóveis. No princípio, as casas eram alugadas, em sua maioria, por imigrantes italianos e portugueses. O palacete tornou-se ponto de encontro de políticos e sede de grandes festas da sociedade paulistana. Os encontros terminavam em banhos de piscina na madrugada. Foram anos de glória da vila.

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Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Foto: JB Neto/Estadão
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Cortiço. Quando morreu em 1950, Francisco de Castro teve seu patrimônio arrematado por credores. Mais tarde o conjunto foi doado à Santa Casa de Indaiatuba. Aos poucos o conjunto de casas foi sendo ocupado por uma população pobre e se transformou em cortiço. Mesmo assim, a Vila não perdeu seu valor arquitetônico e foi tombada pelos órgãos do patrimônio histórico.

Hoje está em processo de revitalização e a reforma foi aberta em 2015 à população por meio de um centro cultural temporário montado em um galpão anexo. Com o 'Vila Itororó - Canteiro Aberto' é possível acompanhar as obras e conhecer o pátio de casas da Vila Itororó por meio de visitas com monitores.

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Entre os monumentos arquitetônicos que contam a história da vida da cidade está a Vila Itororó, no bairro do Bixiga. Com topografia irregular e sem estilo arquitetônico definido, a vila foi construída entre 1916 e 1922 pelo empreiteiro e tecelão português Francisco de Castro. Ele a construiu com material comprado em demolições, com a proposta arquitetônica de ocupação do espaço público pela comunidade.

Com o dinheiro das primeiras casas construídas, Castro ergueu um palacete com piscina, aproveitando-se de velhas colunas e estátuas dos antigos Teatro São José (demolido em 1920) e Teatro Santana (demolido em 1912). Foi a primeira piscina particular de São Paulo, abastecida com água corrente do riacho do Vale do Itororó (daí o nome do local).

A construção do extravagante casarão principal, logo na entrada da vila, foi sustentada por 15 colunas de 30 metros de altura, com muitos adornos e grandes carrancas. Além do palacete, a vila é formada por 37 casas com quintais voltados para a frente dos imóveis. No princípio, as casas eram alugadas, em sua maioria, por imigrantes italianos e portugueses. O palacete tornou-se ponto de encontro de políticos e sede de grandes festas da sociedade paulistana. Os encontros terminavam em banhos de piscina na madrugada. Foram anos de glória da vila.

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Cortiço. Quando morreu em 1950, Francisco de Castro teve seu patrimônio arrematado por credores. Mais tarde o conjunto foi doado à Santa Casa de Indaiatuba. Aos poucos o conjunto de casas foi sendo ocupado por uma população pobre e se transformou em cortiço. Mesmo assim, a Vila não perdeu seu valor arquitetônico e foi tombada pelos órgãos do patrimônio histórico.

Hoje está em processo de revitalização e a reforma foi aberta em 2015 à população por meio de um centro cultural temporário montado em um galpão anexo. Com o 'Vila Itororó - Canteiro Aberto' é possível acompanhar as obras e conhecer o pátio de casas da Vila Itororó por meio de visitas com monitores.

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Com o dinheiro das primeiras casas construídas, Castro ergueu um palacete com piscina, aproveitando-se de velhas colunas e estátuas dos antigos Teatro São José (demolido em 1920) e Teatro Santana (demolido em 1912). Foi a primeira piscina particular de São Paulo, abastecida com água corrente do riacho do Vale do Itororó (daí o nome do local).

A construção do extravagante casarão principal, logo na entrada da vila, foi sustentada por 15 colunas de 30 metros de altura, com muitos adornos e grandes carrancas. Além do palacete, a vila é formada por 37 casas com quintais voltados para a frente dos imóveis. No princípio, as casas eram alugadas, em sua maioria, por imigrantes italianos e portugueses. O palacete tornou-se ponto de encontro de políticos e sede de grandes festas da sociedade paulistana. Os encontros terminavam em banhos de piscina na madrugada. Foram anos de glória da vila.

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Cortiço. Quando morreu em 1950, Francisco de Castro teve seu patrimônio arrematado por credores. Mais tarde o conjunto foi doado à Santa Casa de Indaiatuba. Aos poucos o conjunto de casas foi sendo ocupado por uma população pobre e se transformou em cortiço. Mesmo assim, a Vila não perdeu seu valor arquitetônico e foi tombada pelos órgãos do patrimônio histórico.

Hoje está em processo de revitalização e a reforma foi aberta em 2015 à população por meio de um centro cultural temporário montado em um galpão anexo. Com o 'Vila Itororó - Canteiro Aberto' é possível acompanhar as obras e conhecer o pátio de casas da Vila Itororó por meio de visitas com monitores.

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Entre os monumentos arquitetônicos que contam a história da vida da cidade está a Vila Itororó, no bairro do Bixiga. Com topografia irregular e sem estilo arquitetônico definido, a vila foi construída entre 1916 e 1922 pelo empreiteiro e tecelão português Francisco de Castro. Ele a construiu com material comprado em demolições, com a proposta arquitetônica de ocupação do espaço público pela comunidade.

Com o dinheiro das primeiras casas construídas, Castro ergueu um palacete com piscina, aproveitando-se de velhas colunas e estátuas dos antigos Teatro São José (demolido em 1920) e Teatro Santana (demolido em 1912). Foi a primeira piscina particular de São Paulo, abastecida com água corrente do riacho do Vale do Itororó (daí o nome do local).

A construção do extravagante casarão principal, logo na entrada da vila, foi sustentada por 15 colunas de 30 metros de altura, com muitos adornos e grandes carrancas. Além do palacete, a vila é formada por 37 casas com quintais voltados para a frente dos imóveis. No princípio, as casas eram alugadas, em sua maioria, por imigrantes italianos e portugueses. O palacete tornou-se ponto de encontro de políticos e sede de grandes festas da sociedade paulistana. Os encontros terminavam em banhos de piscina na madrugada. Foram anos de glória da vila.

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Cortiço. Quando morreu em 1950, Francisco de Castro teve seu patrimônio arrematado por credores. Mais tarde o conjunto foi doado à Santa Casa de Indaiatuba. Aos poucos o conjunto de casas foi sendo ocupado por uma população pobre e se transformou em cortiço. Mesmo assim, a Vila não perdeu seu valor arquitetônico e foi tombada pelos órgãos do patrimônio histórico.

Hoje está em processo de revitalização e a reforma foi aberta em 2015 à população por meio de um centro cultural temporário montado em um galpão anexo. Com o 'Vila Itororó - Canteiro Aberto' é possível acompanhar as obras e conhecer o pátio de casas da Vila Itororó por meio de visitas com monitores.

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