Monteiro Lobato no Estadão, muito além do Sítio do Picapau Amarelo


Escritor morto em 1948 escrevia como colaborador do jornal e até chegou a comandar a Redação em emergência durante a gripe espanhola

Por Rose Saconi
Atualização:

Monteiro Lobato [1882-1948] começou a colaborar com Estadão após enviar carta ao jornal.  Foto: Acervo Estadão

Autor do Sítio do Picapau Amarelo e outros clássicos da literatura brasileira morreu aos 66 anos em 4 de julho de 1948, vítima de um derrame. Veja a notícia da morte publicada no jornal.

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Notícia da morte de Monteiro Lobato na edição de 6/7/1948 Foto: Acervo/Estadão

Carta para o Estadão

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Em 1914, Monteiro Lobato, até então um desconhecido, escreveu uma carta e enviou para a seção Queixas e Reclamações do jornal. Cientes do valor daquela carta, os editores do jornal a publicaram fora da seção destinada aos leitores, com o título “Uma Velha Praga”.

O texto fazia duras críticas às queimadas promovidas pelos caboclos e teve grande repercussão. Lobato passou, então, a colaborar com freqüência no jornal, até que, em 1915, começou a trabalhar na redação da edição da noite do jornal.

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Uma velha praga - artigo enviado para a seção Queixas e Reclamações e publicado em 12/11/1914 Foto: Acervo/Estadã

Urupês e Jeca Tatu

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Como colaborador do jornal, Monteiro Lobato publicou pela primeira vez o artigo “Urupês”, dando vida ao famoso personagem Jeca Tatu e que viraria livro posteriormente.

Página do Estadão de 16/5/1919 com a resenha do livro Urupês que chegava à terceira edição Foto: Acervo/Estad
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Ataque à Anita Malfatti

Foi na edição da noite do jornal também que Monteiro Lobato publicou, em 20 de dezembro de 1917, o seu artigo “A propósito da exposição Malfatti”, posteriormente recolhido no livro “Ideias de Jeca Tatu” (1919), sob o título “Paranóia ou Mistificação?”, considerado o estopim de sua polêmica com os modernistas.

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No comando da Redação

Durante a pandemia de gripe espanhola, em 1918, Monteiro Lobato assumiu a Redação do jornal. Na época freelancer do jornal, escritor ajudou a fechar edição após toda a chefia ser contaminada pelo vírus.

Saci

Monteiro Lobato também iniciou, no Estadão, uma pesquisa de opinião pública sobre a figura do saci, intitulada “Mytologia brasílica”. O livro “Saci-Pererê: Resultado de um Inquérito” é então lançado em 1918, reunindo textos de leitores do jornal e também de autoria do próprio escritor.

Monteiro Lobato convida os leitores a escrever sobre o saci-pererê. Página do Estadão de 28/1/1917 Foto: Acervo/Estadão

Texto inédito

Em 1955, o Estadão publicou duas páginas em homenagem ao escritor e, entre os textos, um inédito de Monteiro Lobato, intitulado “Confissões Ingênuas”.

Página do Estadão de 24 de abril de 1955 sobre o escritor Monteiro Lobato. Foto: Acervo Estadão

>> Leia mais sobre Monteiro Lobato

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Monteiro Lobato [1882-1948] começou a colaborar com Estadão após enviar carta ao jornal.  Foto: Acervo Estadão

Autor do Sítio do Picapau Amarelo e outros clássicos da literatura brasileira morreu aos 66 anos em 4 de julho de 1948, vítima de um derrame. Veja a notícia da morte publicada no jornal.

Notícia da morte de Monteiro Lobato na edição de 6/7/1948 Foto: Acervo/Estadão

Carta para o Estadão

Em 1914, Monteiro Lobato, até então um desconhecido, escreveu uma carta e enviou para a seção Queixas e Reclamações do jornal. Cientes do valor daquela carta, os editores do jornal a publicaram fora da seção destinada aos leitores, com o título “Uma Velha Praga”.

O texto fazia duras críticas às queimadas promovidas pelos caboclos e teve grande repercussão. Lobato passou, então, a colaborar com freqüência no jornal, até que, em 1915, começou a trabalhar na redação da edição da noite do jornal.

Uma velha praga - artigo enviado para a seção Queixas e Reclamações e publicado em 12/11/1914 Foto: Acervo/Estadã

Urupês e Jeca Tatu

Como colaborador do jornal, Monteiro Lobato publicou pela primeira vez o artigo “Urupês”, dando vida ao famoso personagem Jeca Tatu e que viraria livro posteriormente.

Página do Estadão de 16/5/1919 com a resenha do livro Urupês que chegava à terceira edição Foto: Acervo/Estad

Ataque à Anita Malfatti

Foi na edição da noite do jornal também que Monteiro Lobato publicou, em 20 de dezembro de 1917, o seu artigo “A propósito da exposição Malfatti”, posteriormente recolhido no livro “Ideias de Jeca Tatu” (1919), sob o título “Paranóia ou Mistificação?”, considerado o estopim de sua polêmica com os modernistas.

No comando da Redação

Durante a pandemia de gripe espanhola, em 1918, Monteiro Lobato assumiu a Redação do jornal. Na época freelancer do jornal, escritor ajudou a fechar edição após toda a chefia ser contaminada pelo vírus.

Saci

Monteiro Lobato também iniciou, no Estadão, uma pesquisa de opinião pública sobre a figura do saci, intitulada “Mytologia brasílica”. O livro “Saci-Pererê: Resultado de um Inquérito” é então lançado em 1918, reunindo textos de leitores do jornal e também de autoria do próprio escritor.

Monteiro Lobato convida os leitores a escrever sobre o saci-pererê. Página do Estadão de 28/1/1917 Foto: Acervo/Estadão

Texto inédito

Em 1955, o Estadão publicou duas páginas em homenagem ao escritor e, entre os textos, um inédito de Monteiro Lobato, intitulado “Confissões Ingênuas”.

Página do Estadão de 24 de abril de 1955 sobre o escritor Monteiro Lobato. Foto: Acervo Estadão

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Monteiro Lobato [1882-1948] começou a colaborar com Estadão após enviar carta ao jornal.  Foto: Acervo Estadão

Autor do Sítio do Picapau Amarelo e outros clássicos da literatura brasileira morreu aos 66 anos em 4 de julho de 1948, vítima de um derrame. Veja a notícia da morte publicada no jornal.

Notícia da morte de Monteiro Lobato na edição de 6/7/1948 Foto: Acervo/Estadão

Carta para o Estadão

Em 1914, Monteiro Lobato, até então um desconhecido, escreveu uma carta e enviou para a seção Queixas e Reclamações do jornal. Cientes do valor daquela carta, os editores do jornal a publicaram fora da seção destinada aos leitores, com o título “Uma Velha Praga”.

O texto fazia duras críticas às queimadas promovidas pelos caboclos e teve grande repercussão. Lobato passou, então, a colaborar com freqüência no jornal, até que, em 1915, começou a trabalhar na redação da edição da noite do jornal.

Uma velha praga - artigo enviado para a seção Queixas e Reclamações e publicado em 12/11/1914 Foto: Acervo/Estadã

Urupês e Jeca Tatu

Como colaborador do jornal, Monteiro Lobato publicou pela primeira vez o artigo “Urupês”, dando vida ao famoso personagem Jeca Tatu e que viraria livro posteriormente.

Página do Estadão de 16/5/1919 com a resenha do livro Urupês que chegava à terceira edição Foto: Acervo/Estad

Ataque à Anita Malfatti

Foi na edição da noite do jornal também que Monteiro Lobato publicou, em 20 de dezembro de 1917, o seu artigo “A propósito da exposição Malfatti”, posteriormente recolhido no livro “Ideias de Jeca Tatu” (1919), sob o título “Paranóia ou Mistificação?”, considerado o estopim de sua polêmica com os modernistas.

No comando da Redação

Durante a pandemia de gripe espanhola, em 1918, Monteiro Lobato assumiu a Redação do jornal. Na época freelancer do jornal, escritor ajudou a fechar edição após toda a chefia ser contaminada pelo vírus.

Saci

Monteiro Lobato também iniciou, no Estadão, uma pesquisa de opinião pública sobre a figura do saci, intitulada “Mytologia brasílica”. O livro “Saci-Pererê: Resultado de um Inquérito” é então lançado em 1918, reunindo textos de leitores do jornal e também de autoria do próprio escritor.

Monteiro Lobato convida os leitores a escrever sobre o saci-pererê. Página do Estadão de 28/1/1917 Foto: Acervo/Estadão

Texto inédito

Em 1955, o Estadão publicou duas páginas em homenagem ao escritor e, entre os textos, um inédito de Monteiro Lobato, intitulado “Confissões Ingênuas”.

Página do Estadão de 24 de abril de 1955 sobre o escritor Monteiro Lobato. Foto: Acervo Estadão

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