Presidente eleito teve 21 palavras cruzadas publicadas no jornal entre 1971 e 1976
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Por Edmundo Leite
Atualização:
A tarde de 30 de setembro de 1971 foi especial para o jovem entregador de jornais de Eldorado Paulista. Pedalando pelas ruas da pequena cidade, o rapaz de 16 anos tinha algo a mais para entregar aos 32 assinantes do diário paulistano no município, que chegara às 13 horas pelo ônibus vindo da capital naquela quinta-feira.
Na capa, a manchete principal do Estadão dizia em letras grandes, direto de Washington, que o Brasil iria liderar o terceiro mundo nas negociações para reformular o sistema financeiro mundial, enquanto nos outros destaques a guerra fria dava as caras nas notícias internacionais e até no esporte, com o confronto entre enxadristas da Rússia e dos Estados Unidos.
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Mas a notícia que interessava ao adolescente naquele dia estava na página 39. Não era propriamente uma notícia, mas um problema de palavras cruzadas que trazia na assinatura o nome do jovem leitor que a enviara ao jornal: Jair M. Bolsonaro. Seria a primeira de muitas. Cursando o científico – atual ensino médio – e ganhando seus trocados com trabalhos como a entrega do jornal e coleta de palmito e maracujá, Bolsonaro achou nas palavras cruzadas um hobbie que lhe tomava cinco horas quando decidia montar um problema para tentar que fosse publicado com o de outros leitores.
Com o diagrama concluído, ele ia ao correio postar a carta. Aí, eram cerca de 15 dias olhando o jornal diariamente. “Eu vivia na ansiedade. E, então, quando era publicado, eu demorava mais para entregar o jornal. Porque eu batia na porta de todo mundo e falava ‘olha na página tal, tem material de Eldorado Paulista’”, relembra aos risos o agora presidente eleito, em entrevista por telefone. Com a prática cada vez mais aprimorada e um caderno próprio com banco de palavras, Bolsonaro teria seu melhor desempenho em 1972, quando conseguiu publicar nove problemas de fevereiro a novembro. Até 1976, quando já estava no Exército, foram 21 palavras cruzadas no jornal.
Nos quadradinhos, expressões que hoje podem ser associadas à sua trajetória, como “mito”, “munir de armas” e os verbos “amar” e “orar”, os mais recorrentes, não eram previamente pensados, mas encaixados onde fosse possível. “No começo, é fácil. Duro é lá embaixo, quando tem de fechar num canto qualquer. Você tem que pesquisar para encontrar uma palavra que caiba naquele fecho ali."
A tarde de 30 de setembro de 1971 foi especial para o jovem entregador de jornais de Eldorado Paulista. Pedalando pelas ruas da pequena cidade, o rapaz de 16 anos tinha algo a mais para entregar aos 32 assinantes do diário paulistano no município, que chegara às 13 horas pelo ônibus vindo da capital naquela quinta-feira.
Na capa, a manchete principal do Estadão dizia em letras grandes, direto de Washington, que o Brasil iria liderar o terceiro mundo nas negociações para reformular o sistema financeiro mundial, enquanto nos outros destaques a guerra fria dava as caras nas notícias internacionais e até no esporte, com o confronto entre enxadristas da Rússia e dos Estados Unidos.
Mas a notícia que interessava ao adolescente naquele dia estava na página 39. Não era propriamente uma notícia, mas um problema de palavras cruzadas que trazia na assinatura o nome do jovem leitor que a enviara ao jornal: Jair M. Bolsonaro. Seria a primeira de muitas. Cursando o científico – atual ensino médio – e ganhando seus trocados com trabalhos como a entrega do jornal e coleta de palmito e maracujá, Bolsonaro achou nas palavras cruzadas um hobbie que lhe tomava cinco horas quando decidia montar um problema para tentar que fosse publicado com o de outros leitores.
Com o diagrama concluído, ele ia ao correio postar a carta. Aí, eram cerca de 15 dias olhando o jornal diariamente. “Eu vivia na ansiedade. E, então, quando era publicado, eu demorava mais para entregar o jornal. Porque eu batia na porta de todo mundo e falava ‘olha na página tal, tem material de Eldorado Paulista’”, relembra aos risos o agora presidente eleito, em entrevista por telefone. Com a prática cada vez mais aprimorada e um caderno próprio com banco de palavras, Bolsonaro teria seu melhor desempenho em 1972, quando conseguiu publicar nove problemas de fevereiro a novembro. Até 1976, quando já estava no Exército, foram 21 palavras cruzadas no jornal.
Nos quadradinhos, expressões que hoje podem ser associadas à sua trajetória, como “mito”, “munir de armas” e os verbos “amar” e “orar”, os mais recorrentes, não eram previamente pensados, mas encaixados onde fosse possível. “No começo, é fácil. Duro é lá embaixo, quando tem de fechar num canto qualquer. Você tem que pesquisar para encontrar uma palavra que caiba naquele fecho ali."
A tarde de 30 de setembro de 1971 foi especial para o jovem entregador de jornais de Eldorado Paulista. Pedalando pelas ruas da pequena cidade, o rapaz de 16 anos tinha algo a mais para entregar aos 32 assinantes do diário paulistano no município, que chegara às 13 horas pelo ônibus vindo da capital naquela quinta-feira.
Na capa, a manchete principal do Estadão dizia em letras grandes, direto de Washington, que o Brasil iria liderar o terceiro mundo nas negociações para reformular o sistema financeiro mundial, enquanto nos outros destaques a guerra fria dava as caras nas notícias internacionais e até no esporte, com o confronto entre enxadristas da Rússia e dos Estados Unidos.
Mas a notícia que interessava ao adolescente naquele dia estava na página 39. Não era propriamente uma notícia, mas um problema de palavras cruzadas que trazia na assinatura o nome do jovem leitor que a enviara ao jornal: Jair M. Bolsonaro. Seria a primeira de muitas. Cursando o científico – atual ensino médio – e ganhando seus trocados com trabalhos como a entrega do jornal e coleta de palmito e maracujá, Bolsonaro achou nas palavras cruzadas um hobbie que lhe tomava cinco horas quando decidia montar um problema para tentar que fosse publicado com o de outros leitores.
Com o diagrama concluído, ele ia ao correio postar a carta. Aí, eram cerca de 15 dias olhando o jornal diariamente. “Eu vivia na ansiedade. E, então, quando era publicado, eu demorava mais para entregar o jornal. Porque eu batia na porta de todo mundo e falava ‘olha na página tal, tem material de Eldorado Paulista’”, relembra aos risos o agora presidente eleito, em entrevista por telefone. Com a prática cada vez mais aprimorada e um caderno próprio com banco de palavras, Bolsonaro teria seu melhor desempenho em 1972, quando conseguiu publicar nove problemas de fevereiro a novembro. Até 1976, quando já estava no Exército, foram 21 palavras cruzadas no jornal.
Nos quadradinhos, expressões que hoje podem ser associadas à sua trajetória, como “mito”, “munir de armas” e os verbos “amar” e “orar”, os mais recorrentes, não eram previamente pensados, mas encaixados onde fosse possível. “No começo, é fácil. Duro é lá embaixo, quando tem de fechar num canto qualquer. Você tem que pesquisar para encontrar uma palavra que caiba naquele fecho ali."
A tarde de 30 de setembro de 1971 foi especial para o jovem entregador de jornais de Eldorado Paulista. Pedalando pelas ruas da pequena cidade, o rapaz de 16 anos tinha algo a mais para entregar aos 32 assinantes do diário paulistano no município, que chegara às 13 horas pelo ônibus vindo da capital naquela quinta-feira.
Na capa, a manchete principal do Estadão dizia em letras grandes, direto de Washington, que o Brasil iria liderar o terceiro mundo nas negociações para reformular o sistema financeiro mundial, enquanto nos outros destaques a guerra fria dava as caras nas notícias internacionais e até no esporte, com o confronto entre enxadristas da Rússia e dos Estados Unidos.
Mas a notícia que interessava ao adolescente naquele dia estava na página 39. Não era propriamente uma notícia, mas um problema de palavras cruzadas que trazia na assinatura o nome do jovem leitor que a enviara ao jornal: Jair M. Bolsonaro. Seria a primeira de muitas. Cursando o científico – atual ensino médio – e ganhando seus trocados com trabalhos como a entrega do jornal e coleta de palmito e maracujá, Bolsonaro achou nas palavras cruzadas um hobbie que lhe tomava cinco horas quando decidia montar um problema para tentar que fosse publicado com o de outros leitores.
Com o diagrama concluído, ele ia ao correio postar a carta. Aí, eram cerca de 15 dias olhando o jornal diariamente. “Eu vivia na ansiedade. E, então, quando era publicado, eu demorava mais para entregar o jornal. Porque eu batia na porta de todo mundo e falava ‘olha na página tal, tem material de Eldorado Paulista’”, relembra aos risos o agora presidente eleito, em entrevista por telefone. Com a prática cada vez mais aprimorada e um caderno próprio com banco de palavras, Bolsonaro teria seu melhor desempenho em 1972, quando conseguiu publicar nove problemas de fevereiro a novembro. Até 1976, quando já estava no Exército, foram 21 palavras cruzadas no jornal.
Nos quadradinhos, expressões que hoje podem ser associadas à sua trajetória, como “mito”, “munir de armas” e os verbos “amar” e “orar”, os mais recorrentes, não eram previamente pensados, mas encaixados onde fosse possível. “No começo, é fácil. Duro é lá embaixo, quando tem de fechar num canto qualquer. Você tem que pesquisar para encontrar uma palavra que caiba naquele fecho ali."
A tarde de 30 de setembro de 1971 foi especial para o jovem entregador de jornais de Eldorado Paulista. Pedalando pelas ruas da pequena cidade, o rapaz de 16 anos tinha algo a mais para entregar aos 32 assinantes do diário paulistano no município, que chegara às 13 horas pelo ônibus vindo da capital naquela quinta-feira.
Na capa, a manchete principal do Estadão dizia em letras grandes, direto de Washington, que o Brasil iria liderar o terceiro mundo nas negociações para reformular o sistema financeiro mundial, enquanto nos outros destaques a guerra fria dava as caras nas notícias internacionais e até no esporte, com o confronto entre enxadristas da Rússia e dos Estados Unidos.
Mas a notícia que interessava ao adolescente naquele dia estava na página 39. Não era propriamente uma notícia, mas um problema de palavras cruzadas que trazia na assinatura o nome do jovem leitor que a enviara ao jornal: Jair M. Bolsonaro. Seria a primeira de muitas. Cursando o científico – atual ensino médio – e ganhando seus trocados com trabalhos como a entrega do jornal e coleta de palmito e maracujá, Bolsonaro achou nas palavras cruzadas um hobbie que lhe tomava cinco horas quando decidia montar um problema para tentar que fosse publicado com o de outros leitores.
Com o diagrama concluído, ele ia ao correio postar a carta. Aí, eram cerca de 15 dias olhando o jornal diariamente. “Eu vivia na ansiedade. E, então, quando era publicado, eu demorava mais para entregar o jornal. Porque eu batia na porta de todo mundo e falava ‘olha na página tal, tem material de Eldorado Paulista’”, relembra aos risos o agora presidente eleito, em entrevista por telefone. Com a prática cada vez mais aprimorada e um caderno próprio com banco de palavras, Bolsonaro teria seu melhor desempenho em 1972, quando conseguiu publicar nove problemas de fevereiro a novembro. Até 1976, quando já estava no Exército, foram 21 palavras cruzadas no jornal.
Nos quadradinhos, expressões que hoje podem ser associadas à sua trajetória, como “mito”, “munir de armas” e os verbos “amar” e “orar”, os mais recorrentes, não eram previamente pensados, mas encaixados onde fosse possível. “No começo, é fácil. Duro é lá embaixo, quando tem de fechar num canto qualquer. Você tem que pesquisar para encontrar uma palavra que caiba naquele fecho ali."