Não se sabe quem é o autor das frases acima publicadas no Estadão em 11 de julho de 1957 após a vitória por 2 a 0 do Brasil sobre a Argentina no Pacaembu. Seja quem for, o redator anônimo fez questão de quebrar o estilo descritivo do texto sobre o jogo para fazer um comentário profético. Pelé cumpriria o destino ali avistado e agora, com sua morte aos 82 anos, o mundo chora e relembra a trajetória do maior jogador de futebol de todos os tempos.
Quando a frase premonitória foi escrita, aquele que se tornaria o maior craque da história do futebol tinha 16 anos e conquistava seu primeiro título pela seleção brasileira, a Copa Roca, em seu segundo jogo com a camisa nacional. Foi dele o primeiro gol da final, aos 20 minutos do primeiro tempo. Mazzola ampliou para o Brasil aos 20 da etapa final. O jogo ainda foi para a prorrogação, que terminou sem gols, mas com direito a uma bola na trave de Pelé, de cabeça.
Pelé havia estreado na seleção em outra partida da Copa Roca, no dia 8 de julho, no Maracanã. O Brasil perdeu o jogo por 2 a 1, mas Pelé foi o autor do gol brasileiro, aos 32 minutos, quando a seleção perdia por1 a 0.
Dali em diante, Pelé não sairia mais das páginas do jornal, seja com sua vitoriosa carreira no Santos, na seleção brasileira e no Cosmos ou por sua vida de celebridade planetária. Além dos 1281 gols, Pelé passaria a fazer parte da vida dos brasileiros.
Acompanhe alguns dos principais acontecimentos da fantástica trajetória de Pelé nos gramados e fora dele nas páginas, fotos e textos do Acervo Estadão.
Pelé em 100 fotos do Estadão
Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Garrincha
Foto: Carlos Chicarino/Estadão ▲Pelé e Kelly Cristina
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé na final da Copa do Mundo de 1970
Foto: Oswaldo Palermo/AE ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Equipe/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo Estadão ▲Copa do Chile (1962)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Jairzinho e Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Casamento do Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1975)
Foto: Wellington Budim dos Reis ▲Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Coutinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Domício PInheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo ▲Pelé e Xuxa
Foto: Rodney Mello/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé goleiro
Foto: Acervo/Estadão ▲Seleção (1960)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Bellini
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé faz alongamento
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Soco no ar
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé em campo
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé se despede da Seleção
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no refeitório
Foto: Domício Pinheiro ▲O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Gérson
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé universitário
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no treino
Foto: Alberto Marques/Estadão ▲Jogadores leem o Estadão
Foto: Acervo/Estadão ▲Cartas para Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e seus fãs
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé de terno e gravata
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé distribue autógrafos
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé é examinado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé relaxa
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé discute em campo
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Acervo/Estadão ▲Bicicleta de Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Aymoré
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé recebe o carinho dos fãs
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé na rádio Eldorado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé à mesa
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e seu Aero Willys
Foto: Vizonni/Estadão ▲Pelá no ataque
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé e Eder Jofre
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé (1960)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1959)
Foto: Acervo/Estadão ▲Didi e Pelé
Foto: Antônio Lúcio/Estadão ▲Pelé e Antônio Ermírio de Moraes
Foto: Joveci de Freitas/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Mazzola
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé ministro do Esporte
Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão ▲Pelé
Foto: Sérgio Dutti/ Estadão ▲Pelé
Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão ▲Pelé e o milésimo gol no jornal
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Pelé (2019)
Foto: Wether Sanatana/ Estadão ▲[Veja a galeria em outra janela]
"TELÉ"
Em sua estreia no Santos, quando substituiu Tite numa goleada de 7 a 1 sobre o Corinthians de Santo André em 7 de setembro de 1956, o jornal grafou errado o nome do estreante: "O resultado por si só diz o que foi o espetáculo. No primeiro tempo, o Santos já estabelecera 4 a 0, através de Alfredinho (2), Del Vecchio e Alvaro. Na etapa final, coube a Del Vechhio, Telé e Jair a marcação dos demais pontos, enquanto Vilmar assinalou o único ponto do Corinthians."
BRASIL CAMPEÃO COPA DO MUNDO DE 1958
Em 29 de junho de 1958, a seleção brasileira entrava em campo no Estádio Råsunda, na cidade de Solna na Suécia, para disputar com a seleção da casa a partida final da Copa do Mundo de Futebol na Suécia. O time brasileiro fez história e conquistou o primeiro título mundial de futebol do Brasil. A equipe estrelada, que contava com craques como Djalma Santos, Zito, Bellini, Nilton Santos, Orlando, Gilmar, Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo, venceu a Suécia por 5 a 2, com dois gols de Vavá, dois gols de Pelé e um de Zagallo.
Copa do Mundo 1958 Suécia
Preparação
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Áustria
Foto: Acervo/ Estadão ▲Brasil X Inglaterra
Foto: Acervo/ Estadão ▲Brasil X Áustria
Foto: Acervo/Estadão ▲Torcida
Foto: Acervo/Estadão ▲Final
Foto: AP ▲Taça
Foto: AP ▲Brasil Campeão Mundial
Foto: AP ▲Comemoração
Foto: Acervo/Estadão ▲Seleção de 1958
Foto: AP ▲Cerimônia de abertura
Foto: Acervo/ Estadão ▲Treino
Foto: Acervo/Estadão ▲Abraço
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Suécia
Foto: AP ▲Jogadores comemoram a conquista
Foto: AP ▲Bellini e a taça
Foto: Acervo/Estadão ▲[Veja a galeria em outra janela]
O GOL MAIS BONITO E IMAGINADO DE PELÉ
O dia 2 de agosto de 1959 seria uma data qualquer do futebol. Não era nenhuma final de campeonato, de Copa do Mundo ou despedida de um grande craque. Mas aquele domingo entraria para a história por conta de um jogo do Campeonato Paulista no estádio Conde Rodolpho Crespi, o popular campo do Juventus, na rua Javari. Foi neste dia e local que Pelé fez o gol mais bonito de sua carreira, na vitória do Santos contra o Juventus por 4 x 0.
Além de ter sido o mais bonito, foi o mais imaginado na história do futebol brasileiro. Dos mais notáveis gols, foi o primeiro que não teve imagem registrada em vídeo. O outro foi em 1961, na partida contra o Fluminense: "Uma pintura de Pelé vira "Gol de Placa".
Poucas fotos existem da jogada em que Pelé driblou toda a defesa juventina com direito a três chapéus, inclusive no goleiro Mão de Onça. A reconstituição da jogada, existentes há mais de 40 anos somente na memória de alguns, ganhou vida no filme "Pelé Eterno", de Aníbal Massaini. Em 2001, o Estado publicou o anúncio do filme que foi lançado em 2004.
Dia 5 de março de 1961. Fluminense e Santos jogam no Maracanã. Um a zero, gol de Pelé.De repente, Pelé recebe a bola ainda em sua intermediária e dispara em direção aos adversários, driblando sete jogadores. Quando a jogada terminou, com a bola no gol do Fluminense, as duas torcidas, entusiasmadas com a jogada, aplaudiram em pé aquele que é considerado um dos mais belos gols do futebol brasileiro: o gol de placa.
Durante muito tempo, o jornalista Joelmir Beting foi erroneamente conhecido como o inventor da expressão 'gol de placa'. Mas só em 2001 o mal entendido foi desfeito. Beting criara a ideia de uma placa para gols memoráveis, mas não a expressão 'gol de placa'. Foi em 1961, quando o jornalista cobria, ao lado de Nelson Rodrigues, um jogo entre Santos e Fluminense no Maracanã. Depois de um lindo gol do Pelé que não teve nenhum registro de imagem, Nelson Rodrigues comentou que a "obra iria ficar sem memória".
Com a frase na cabeça Joelmir teve a ideia de fazer uma placa e colocá-la no Maracanã para marcar o evento. Na semana seguinte, estavam Beting e Pelé inaugurando a placa no Maracanã. Daí em diante os comentaristas esportivos, diante de qualquer gol memorável gritariam "gol de placa". Com ou sem imagem. Em 2001, foi a vez de Pelé retribuir. Deu ao Beting uma placa com a seguinte inscrição, "Ao Joelmir Beting, o idealizador da placa do Gol de Placa, o reconhecimento de quem fez o gol. Minha gratidão por essa homenagem eterna. Pelé"
Copa do Mundo 1962 Chile
Pelé no Chile
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Brasil no Vídeo
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X México
Foto: Acervo/ Estadão, Copa do Mundo de 1962 ▲Amarildo
Foto: Acervo/Estadão ▲Seleção Brasileira
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Aymoré Moreira, técnico da Seleção Brasileira
Foto: Acervo/Estadão ▲Final
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Checoslováquia
Foto: Acervo/Estadão ▲Nilton Santos
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Amarildo
Foto: Acervo/Estadão ▲Zagallo
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Brasil bicampeão é manchete no Estadão
Foto: Acervo/Estadão ▲A rotina de vitórias do Santos foi ilustrada com o título "Habituado a vencer, o Santos fez pouca festa." "Habituados a vencer, os santistas sorriam e comentavam a vitória que lhes valeu o tricampeonato, mas revelavam uma sobriedade que só pode ser interpretada como amadurecimento total de um quadro de campeões."
SANTOS CAMPEÃO MUNDIAL DE CLUBES 1962
SANTOS BICAMPEÃO MUNDIAL DE CLUBES 1963
PELÉ MARCA OITO GOLS E SANTOS FAZ 11 A 0
Além de Pelé, Pepe, Coutinho e Toninho fizeram os outros gols santistas. Pelé fez cinco gols no primeiro tempo, aos 4, 8, 16, 37 e 39 minutos. Depois do intervalo, marcou mais três, aos 25, 26 e 28 minutos.
Um pequeno passo para um atleta. Um gigantesco salto para o esporte. Nunca um gol foi tão aguardado. E talvez nenhum outro tenha sido tão festejado. Não só pelos torcedores do Santos, como também pelos adversários e todos os demais admiradores do futebol no mundo inteiro. O feito inigualável do maior craque da história do futebol naquela noite de 19 de novembro de 1969 jamais seria alcançado por outro atleta. O milésimo gol da carreira de Pelé ocupou três páginas inteiras do Estadão do dia seguinte, que descreveu cada detalhe do gol, da festa e dos bastidores. Reveja a cobertura histórica.
> "Estou feliz por também estar nessa história"
> Apito do milésimo gol de Pelé está preservado em Recife
> Veja o jornal de 20 de novembro de 1969
O PASSE MAJESTOSO PARA O CAPITÃO E O TRI NO MÉXICO
Não foi só uma vitória por 4 a 1. Foi um deleite. Um show. Um delírio. Inacreditável se todo o resto do mundo que não estava no Estádio Azteca no México não estivesse vendo ao vivo pela televisão. Depois dos gols de Pelé, de cabeça, e o empate de Boninsegna que só o italiano se lembra, o tiro de Gérson de fora da área e o de Jairzinho na pequena área, uma obra de arte futebolística seria desenhada no gramado mexicano.
Numa troca de nove passes entre quase todos os jogadores da seleção brasileira, com direito a Clodoaldo driblando quatro italianos, Rivelino passa para Jairzinho, que lança para Pelé, e este, avisado por Tostão para tocar à direita, sem olhar, serve com delicadeza ao capitão Carlos Alberto Torres, que entra na área em velocidade incrível para disparar um míssil teleguiado de precisão indefensável. A maior seleção de futebol todos os tempos conquistava o inédito tricampeonato com o gol mais bonito da história.
Copa do Mundo 1970 México
Seleção Brasileira
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Checoslováquia
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Checoslováquia
Foto: Acervo/Estadão ▲Jairzinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Jairzinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲De camarote
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Inglaterra
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Inglaterra
Foto: Acervo/Estadão ▲Mário Jorge Lobo Zagallo
Foto: Acervo/ Estadão ▲Walter Abrahão
Foto: Acervo/ Estadão ▲Brasil X Romênia
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Peru
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Peru
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil XPeru
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Brasil X Uruguai
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil X Uruguai
Foto: Acervo/Estadão ▲Final
Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão ▲Gérson
Foto: Acervo/Estadão ▲Gol de Jairzinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Final Brasil X Itália
Foto: Acervo/ Estadão ▲Jairzinho e Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Rivelino
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil tricampeão
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil tricampeão mundial de futebol
Foto: Acervo/ Estadão ▲Zagallo e Parreira
Foto: Acervo/Estadão ▲Gérson
Foto: Acervo/Estadão ▲Torcida em festa
Foto: José Pinto/ Estadão ▲Carlos Alberto Torres
Foto: Acervo/Estadão ▲[Veja a galeria em outra janela]>> Os fuscas de Maluf para os tricampeões
O ADEUS AOS SANTOS EM FOTOS EXCLUSIVAS
O dia 2 de outubro de 1974 é um marco na história do futebol brasileiro e mundial. Naquela noite, na Vila Belmiro, Pelé, o maior jogador de todos os tempos, fazia a sua última partida com a camisa do Santos. Era o fim de uma vitorioso carreira de 18 anos no clube do litoral paulista, onde se consagrou e fez a maioria de seus mais de mil gols.
A equipe do Estadão, que contava com Fausto Silva como um dos repórteres, foi com alguns de seus melhores fotógrafos para cobrir a partida: Domício Pinheiro, Reginaldo Manente, Alfredo Rizzuti e Claudine Petroli. Manente conseguiu entrar no vestiário e fazer fotos exclusivas de Pelé no momento em que o craque deixava o campo.
Sozinho no vestiário após deixar o campo escoltado e cercado por uma multidão, Pelé se emociona junto ao seu armário no vestiário da Vila Belmiro. Veja a sequência de fotos e como o jornal cobriu a despedida em três páginas.
Pelé despede-se do Santos
Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo Estadão / Claudine Petroli / Reginaldo Manente ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Equipe/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo Estadão ▲[Veja a galeria em outra janela]
REI DO COSMOS: DESPEDIDA DO FUTEBOL COM 1281 GOLS
A despedida do maior jogador do mundo de todos os tempos aconteceu com uma grande festa nos Estados Unidos, com o seu Cosmos fazendo um amistoso contra o seu Santos. Se despediu alcançando a imbatível marca de 1281 gols. O repórter Reginaldo Leme estava lá e escreveu um relato. Um outro texto, reproduzido do New York Times, fazia comparações do momento de Pelé com o de outro gênio do esporte: Muhhamad Ali, que insistia em manter sua carreira, apesar de não mais mostrar o mesmo vigor dos velhos tempos.
Três anos depois de se despedir dos gramados jogando nos Estados Unidos, Pelé incluiu mais um feito à sua vitoriosa carreira no Santos, seleção brasileira e Cosmos. Foi escolhido por jornalistas esportivos como "Atleta do Século" numa votação promovida pelo jornal francês L'equipe. Na votação com jornalistas das 20 mais importantes publicações esportivas do mundo, Pelé superou o velocista norte-americano Jesse Owens, segundo colocado, e outros gigantes do esporte mundial.
PELÉ FORA DOS CAMPOS
> Pelé se casa e vai para Europa
> Fotos históricas: o casamento de Pelé
> Pelé também é o rei das propagandas
> Pelé, Miss Brasil e Éder Jofre
> "Acho que nunca vai nascer outro Pelé"
Veja também:
> A história das Copas do Mundo
> Fotos do Penta: 1958 | 1962 |1970 | 1994 | 2002