Campos Sales


Presidente do Brasil

Por Redação

Manuel Ferraz de Campos Sales

15/2/1841, Campinas (SP) – 28/6/1913, Santos (SP)

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Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas no dia 15 de fevereiro de 1841, filho de proprietários rurais. Formou-se em Direito em 1863 e quatro anos mais tarde ingressou na política. Já era filiado ao Partido Liberal quando, em 1873, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP) criado durante a Convenção de Itu, a qual ajudou a organizar. O partido preconizava o fim da monarquia e da escravidão.

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Exerceu mais de uma vez o cargo de deputado provincial. Como deputado geral (atualmente representado pelo deputado federal), foi um dos três únicos republicanos a serem eleitos para a função durante o Império. Foi Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca depois da proclamação da República, sendo eleito senador em 1891, cargo ao qual renunciou para se tornar presidente do estado de São Paulo. Depois, renunciou mais uma vez, em 1897, para se candidatar à presidência.

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Em 1898 foi eleito presidente da República em sucessão a Prudente de Morais, tendo como característica de sua política o apoio à agricultura e a valorização do plantio de café. Seu governo também foi marcado pela recusa em adotar medidas de proteção à indústria brasileira. Antes, porém, de chegar à presidência já havia enfrentado, durante seu mandato em São Paulo, um surto de febre amarela, além de enviar tropas estaduais para a Guerra de Canudos.

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Foi Campos Sales quem afastou os militares da política durante a República Velha, estabelecendo sua segunda fase: a República Oligárquica. Desenvolveu a “política dos estados” – também conhecida como “política dos governadores” -, por meio da qual obteve estabilidade política, já que conseguiu promover apoio mútuo entre o governo central (cuja representação se dava pelos presidentes da República), os estados (representados pelos governadores de cada um deles) e os municípios (que, por sua vez, eram representados pelos coronéis). Na política dos estados, portanto, o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos com poder em seus respectivos estados, com a condição de que estes elegessem bancadas no Congresso totalmente fieis ao presidente da República.

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Campos Sales também estabeleceu a “política do café-com-leite”, em que mineiros e paulistas revezavam a presidência e a vice-presidência da República. Em respeito ao revezamento, indicou o paulista Rodrigues Alves como seu sucessor à presidência, que aconteceu em 1º de março de 1902.

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A política econômica de Campos Sales destaca-se pela dedicação à dívida externa. Em acordo com os ingleses conseguiu suspender por três anos o pagamento dos juros da dívida e, por 13 anos, o pagamento da própria. Depois disso se dedicou ao combate à inflação e retirou o papel-moeda de circulação. Recebeu o apelido de “Campos Selos” devido ao imposto do selo em seu mandato presidencial. Foi também durante o governo de Campos Sales que ficou resolvida a questão do Amapá com a França, quando parte do território do estado estava sendo reivindicado para anexação à Guiana Francesa. O Brasil venceu, fixando o rio Oiapoque como fronteira do norte do país.

Depois da presidência, foi ainda senador por São Paulo e diplomata na Argentina, onde trabalhou com o ex-presidente argentino Júlio Roca, também diplomata, de quem se tornou amigo durante a estada como presidente no Brasil. A morte repentina de Campos Sales – vítima de uma embolia cerebral - aconteceu em Santos, no litoral paulista, em 1913.

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Manuel Ferraz de Campos Sales

15/2/1841, Campinas (SP) – 28/6/1913, Santos (SP)

Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas no dia 15 de fevereiro de 1841, filho de proprietários rurais. Formou-se em Direito em 1863 e quatro anos mais tarde ingressou na política. Já era filiado ao Partido Liberal quando, em 1873, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP) criado durante a Convenção de Itu, a qual ajudou a organizar. O partido preconizava o fim da monarquia e da escravidão.

Exerceu mais de uma vez o cargo de deputado provincial. Como deputado geral (atualmente representado pelo deputado federal), foi um dos três únicos republicanos a serem eleitos para a função durante o Império. Foi Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca depois da proclamação da República, sendo eleito senador em 1891, cargo ao qual renunciou para se tornar presidente do estado de São Paulo. Depois, renunciou mais uma vez, em 1897, para se candidatar à presidência.

Em 1898 foi eleito presidente da República em sucessão a Prudente de Morais, tendo como característica de sua política o apoio à agricultura e a valorização do plantio de café. Seu governo também foi marcado pela recusa em adotar medidas de proteção à indústria brasileira. Antes, porém, de chegar à presidência já havia enfrentado, durante seu mandato em São Paulo, um surto de febre amarela, além de enviar tropas estaduais para a Guerra de Canudos.

Foi Campos Sales quem afastou os militares da política durante a República Velha, estabelecendo sua segunda fase: a República Oligárquica. Desenvolveu a “política dos estados” – também conhecida como “política dos governadores” -, por meio da qual obteve estabilidade política, já que conseguiu promover apoio mútuo entre o governo central (cuja representação se dava pelos presidentes da República), os estados (representados pelos governadores de cada um deles) e os municípios (que, por sua vez, eram representados pelos coronéis). Na política dos estados, portanto, o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos com poder em seus respectivos estados, com a condição de que estes elegessem bancadas no Congresso totalmente fieis ao presidente da República.

Campos Sales também estabeleceu a “política do café-com-leite”, em que mineiros e paulistas revezavam a presidência e a vice-presidência da República. Em respeito ao revezamento, indicou o paulista Rodrigues Alves como seu sucessor à presidência, que aconteceu em 1º de março de 1902.

A política econômica de Campos Sales destaca-se pela dedicação à dívida externa. Em acordo com os ingleses conseguiu suspender por três anos o pagamento dos juros da dívida e, por 13 anos, o pagamento da própria. Depois disso se dedicou ao combate à inflação e retirou o papel-moeda de circulação. Recebeu o apelido de “Campos Selos” devido ao imposto do selo em seu mandato presidencial. Foi também durante o governo de Campos Sales que ficou resolvida a questão do Amapá com a França, quando parte do território do estado estava sendo reivindicado para anexação à Guiana Francesa. O Brasil venceu, fixando o rio Oiapoque como fronteira do norte do país.

Depois da presidência, foi ainda senador por São Paulo e diplomata na Argentina, onde trabalhou com o ex-presidente argentino Júlio Roca, também diplomata, de quem se tornou amigo durante a estada como presidente no Brasil. A morte repentina de Campos Sales – vítima de uma embolia cerebral - aconteceu em Santos, no litoral paulista, em 1913.

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Manuel Ferraz de Campos Sales

15/2/1841, Campinas (SP) – 28/6/1913, Santos (SP)

Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas no dia 15 de fevereiro de 1841, filho de proprietários rurais. Formou-se em Direito em 1863 e quatro anos mais tarde ingressou na política. Já era filiado ao Partido Liberal quando, em 1873, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP) criado durante a Convenção de Itu, a qual ajudou a organizar. O partido preconizava o fim da monarquia e da escravidão.

Exerceu mais de uma vez o cargo de deputado provincial. Como deputado geral (atualmente representado pelo deputado federal), foi um dos três únicos republicanos a serem eleitos para a função durante o Império. Foi Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca depois da proclamação da República, sendo eleito senador em 1891, cargo ao qual renunciou para se tornar presidente do estado de São Paulo. Depois, renunciou mais uma vez, em 1897, para se candidatar à presidência.

Em 1898 foi eleito presidente da República em sucessão a Prudente de Morais, tendo como característica de sua política o apoio à agricultura e a valorização do plantio de café. Seu governo também foi marcado pela recusa em adotar medidas de proteção à indústria brasileira. Antes, porém, de chegar à presidência já havia enfrentado, durante seu mandato em São Paulo, um surto de febre amarela, além de enviar tropas estaduais para a Guerra de Canudos.

Foi Campos Sales quem afastou os militares da política durante a República Velha, estabelecendo sua segunda fase: a República Oligárquica. Desenvolveu a “política dos estados” – também conhecida como “política dos governadores” -, por meio da qual obteve estabilidade política, já que conseguiu promover apoio mútuo entre o governo central (cuja representação se dava pelos presidentes da República), os estados (representados pelos governadores de cada um deles) e os municípios (que, por sua vez, eram representados pelos coronéis). Na política dos estados, portanto, o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos com poder em seus respectivos estados, com a condição de que estes elegessem bancadas no Congresso totalmente fieis ao presidente da República.

Campos Sales também estabeleceu a “política do café-com-leite”, em que mineiros e paulistas revezavam a presidência e a vice-presidência da República. Em respeito ao revezamento, indicou o paulista Rodrigues Alves como seu sucessor à presidência, que aconteceu em 1º de março de 1902.

A política econômica de Campos Sales destaca-se pela dedicação à dívida externa. Em acordo com os ingleses conseguiu suspender por três anos o pagamento dos juros da dívida e, por 13 anos, o pagamento da própria. Depois disso se dedicou ao combate à inflação e retirou o papel-moeda de circulação. Recebeu o apelido de “Campos Selos” devido ao imposto do selo em seu mandato presidencial. Foi também durante o governo de Campos Sales que ficou resolvida a questão do Amapá com a França, quando parte do território do estado estava sendo reivindicado para anexação à Guiana Francesa. O Brasil venceu, fixando o rio Oiapoque como fronteira do norte do país.

Depois da presidência, foi ainda senador por São Paulo e diplomata na Argentina, onde trabalhou com o ex-presidente argentino Júlio Roca, também diplomata, de quem se tornou amigo durante a estada como presidente no Brasil. A morte repentina de Campos Sales – vítima de uma embolia cerebral - aconteceu em Santos, no litoral paulista, em 1913.

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Manuel Ferraz de Campos Sales

15/2/1841, Campinas (SP) – 28/6/1913, Santos (SP)

Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas no dia 15 de fevereiro de 1841, filho de proprietários rurais. Formou-se em Direito em 1863 e quatro anos mais tarde ingressou na política. Já era filiado ao Partido Liberal quando, em 1873, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP) criado durante a Convenção de Itu, a qual ajudou a organizar. O partido preconizava o fim da monarquia e da escravidão.

Exerceu mais de uma vez o cargo de deputado provincial. Como deputado geral (atualmente representado pelo deputado federal), foi um dos três únicos republicanos a serem eleitos para a função durante o Império. Foi Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca depois da proclamação da República, sendo eleito senador em 1891, cargo ao qual renunciou para se tornar presidente do estado de São Paulo. Depois, renunciou mais uma vez, em 1897, para se candidatar à presidência.

Em 1898 foi eleito presidente da República em sucessão a Prudente de Morais, tendo como característica de sua política o apoio à agricultura e a valorização do plantio de café. Seu governo também foi marcado pela recusa em adotar medidas de proteção à indústria brasileira. Antes, porém, de chegar à presidência já havia enfrentado, durante seu mandato em São Paulo, um surto de febre amarela, além de enviar tropas estaduais para a Guerra de Canudos.

Foi Campos Sales quem afastou os militares da política durante a República Velha, estabelecendo sua segunda fase: a República Oligárquica. Desenvolveu a “política dos estados” – também conhecida como “política dos governadores” -, por meio da qual obteve estabilidade política, já que conseguiu promover apoio mútuo entre o governo central (cuja representação se dava pelos presidentes da República), os estados (representados pelos governadores de cada um deles) e os municípios (que, por sua vez, eram representados pelos coronéis). Na política dos estados, portanto, o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos com poder em seus respectivos estados, com a condição de que estes elegessem bancadas no Congresso totalmente fieis ao presidente da República.

Campos Sales também estabeleceu a “política do café-com-leite”, em que mineiros e paulistas revezavam a presidência e a vice-presidência da República. Em respeito ao revezamento, indicou o paulista Rodrigues Alves como seu sucessor à presidência, que aconteceu em 1º de março de 1902.

A política econômica de Campos Sales destaca-se pela dedicação à dívida externa. Em acordo com os ingleses conseguiu suspender por três anos o pagamento dos juros da dívida e, por 13 anos, o pagamento da própria. Depois disso se dedicou ao combate à inflação e retirou o papel-moeda de circulação. Recebeu o apelido de “Campos Selos” devido ao imposto do selo em seu mandato presidencial. Foi também durante o governo de Campos Sales que ficou resolvida a questão do Amapá com a França, quando parte do território do estado estava sendo reivindicado para anexação à Guiana Francesa. O Brasil venceu, fixando o rio Oiapoque como fronteira do norte do país.

Depois da presidência, foi ainda senador por São Paulo e diplomata na Argentina, onde trabalhou com o ex-presidente argentino Júlio Roca, também diplomata, de quem se tornou amigo durante a estada como presidente no Brasil. A morte repentina de Campos Sales – vítima de uma embolia cerebral - aconteceu em Santos, no litoral paulista, em 1913.

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Manuel Ferraz de Campos Sales

15/2/1841, Campinas (SP) – 28/6/1913, Santos (SP)

Manuel Ferraz de Campos Sales nasceu em Campinas no dia 15 de fevereiro de 1841, filho de proprietários rurais. Formou-se em Direito em 1863 e quatro anos mais tarde ingressou na política. Já era filiado ao Partido Liberal quando, em 1873, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP) criado durante a Convenção de Itu, a qual ajudou a organizar. O partido preconizava o fim da monarquia e da escravidão.

Exerceu mais de uma vez o cargo de deputado provincial. Como deputado geral (atualmente representado pelo deputado federal), foi um dos três únicos republicanos a serem eleitos para a função durante o Império. Foi Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca depois da proclamação da República, sendo eleito senador em 1891, cargo ao qual renunciou para se tornar presidente do estado de São Paulo. Depois, renunciou mais uma vez, em 1897, para se candidatar à presidência.

Em 1898 foi eleito presidente da República em sucessão a Prudente de Morais, tendo como característica de sua política o apoio à agricultura e a valorização do plantio de café. Seu governo também foi marcado pela recusa em adotar medidas de proteção à indústria brasileira. Antes, porém, de chegar à presidência já havia enfrentado, durante seu mandato em São Paulo, um surto de febre amarela, além de enviar tropas estaduais para a Guerra de Canudos.

Foi Campos Sales quem afastou os militares da política durante a República Velha, estabelecendo sua segunda fase: a República Oligárquica. Desenvolveu a “política dos estados” – também conhecida como “política dos governadores” -, por meio da qual obteve estabilidade política, já que conseguiu promover apoio mútuo entre o governo central (cuja representação se dava pelos presidentes da República), os estados (representados pelos governadores de cada um deles) e os municípios (que, por sua vez, eram representados pelos coronéis). Na política dos estados, portanto, o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos com poder em seus respectivos estados, com a condição de que estes elegessem bancadas no Congresso totalmente fieis ao presidente da República.

Campos Sales também estabeleceu a “política do café-com-leite”, em que mineiros e paulistas revezavam a presidência e a vice-presidência da República. Em respeito ao revezamento, indicou o paulista Rodrigues Alves como seu sucessor à presidência, que aconteceu em 1º de março de 1902.

A política econômica de Campos Sales destaca-se pela dedicação à dívida externa. Em acordo com os ingleses conseguiu suspender por três anos o pagamento dos juros da dívida e, por 13 anos, o pagamento da própria. Depois disso se dedicou ao combate à inflação e retirou o papel-moeda de circulação. Recebeu o apelido de “Campos Selos” devido ao imposto do selo em seu mandato presidencial. Foi também durante o governo de Campos Sales que ficou resolvida a questão do Amapá com a França, quando parte do território do estado estava sendo reivindicado para anexação à Guiana Francesa. O Brasil venceu, fixando o rio Oiapoque como fronteira do norte do país.

Depois da presidência, foi ainda senador por São Paulo e diplomata na Argentina, onde trabalhou com o ex-presidente argentino Júlio Roca, também diplomata, de quem se tornou amigo durante a estada como presidente no Brasil. A morte repentina de Campos Sales – vítima de uma embolia cerebral - aconteceu em Santos, no litoral paulista, em 1913.

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