Chico Anysio


Ator e humorista

Por Redação

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho

12/4/1931, Maranguape (CE) - 23/3/2012, Rio de Janeiro (RJ)

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Um dos maiores humoristas mais populares do país, passou a infância num sítio em Maranguape, interior do Ceará, ao lado dos três irmãos, onde aprendeu a ler sozinho. Após a família passar por dificuldades financeiras em decorrência de um incêndio na empresa de ônibus de propriedade de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, aos oito anos de idade. Estudou no Liceu Francês, onde criou o seu primeiro personagem, uma imitação do professor de francês da escola. Cursou também o Atheneu São Luiz e o Anglo-Americano antes de ingressar no Colégio Independência, um internato no Engenho Novo.

Na juventude, queria ser jogador de futebol, mas deixou de ir a uma partida para acompanhar a irmã que faria um teste na Rádio Guanabara. Na ocasião, Chico Anysio fez dois testes, rádio-ator e locutor, e passou em ambos, iniciando a carreira como locutor de programas da madrugada, em 1947. Na rádio, trabalhou também como redator e comentarista esportivo, assunto que dominava em virtude da experiência do pai que, além de empresário, era presidente do Ceará Sporting, responsável pelo profissionalismo do futebol naquele estado. Paralelamente à atividade como radialista, desenvolveu a carreira profissional de humorista, imitando vozes de atores e locutores famosos da época, como Oscarito, Rodolfo Mayer e César Ladeira, entre outros. Premiado em diversos programas de calouros no Rio de Janeiro e em São Paulo, tais como “Papel Carbono”, de Renato Murce, “Os calouros do Ary Barroso”, na Rádio Tupi, e “Pescando Estrelas”, de Arnaldo Amaral, entre outros. No mesmo período trabalha na Rádio Guanabara onde escreve os programas de humor “Show Ping-Pong”, “Cine Art-Palacinho” e “Teatrinho Bhering”. Aos 18 anos, assina um contrato de três anos com a Rádio Clube Pernambuco, mas retorna ao Rio de Janeiro um ano depois, onde trabalha na Rádio Clube do Brasil, escrevendo e atuando. Durante a década de 1950, apresenta junto com o humorista Haroldo Barbosa o programa “A Cidade se Diverte” na Rádio Mayrink Veiga, fazendo o seu recém-criado personagem mais famoso, o Professor Raymundo.

Chico Anysiotambém foi um rei dostand up,muito antes de um show solo ser conhecido por esse nome Foto: Claudia Petroli/ Estadão
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A estreia na televisão ocorreu em 1957, também por intermédio do amigo Haroldo Barbosa, que escrevia o programa “Aí vem Dona Isaura”, na TV Rio, e escalou-o para interpretar um dos personagens. Durante o início da ditadura militar, após uma progressiva queda de audiência na TV Rio, muda-se para a TV Excelsior, onde apresenta o “Chico Anysio Show”. Após retornar à TV Rio para encenar o programa homônimo por um breve período, participa do humorístico “Times Square”, na Excelsior, contracenando com Dercy Gonçalves, retoma o Chico Anysio Show e produz, ao lado de Daniel Filho, o programa “A volta ao mundo em oitenta shows”. Após realizar espetáculos humorísticos no Fluminense e no Clube Naval, foi convidado a trabalhar na TV Globo, onde começa fazendo o “Chico Especial”. Na emissora o personagem Professor Raymundo apareceu pela primeira vez no “Balança, mas não cai”, e posteriormente em “Chico City” e no programa “Escolinha do Professor Raymundo”. Ao longo das décadas atuando como renomado humorista criou mais de 200 personagens. No cinema, atuou especialmente em chanchadas nas décadas de 1960 e 1970, trabalhando como ator e principalmente roteirista. Além de ator e humorista, também compôs diversas músicas, especialmente para a intérprete Dolores Duran, conhecida como “a princesinha do baião”, e lançou ao lado de Arnaud Rodrigues o LP Baiano e Novos Caetanos, um grande êxito. É também escritor, tendo publicado mais de 20 livros. Sua primeira obra, a coletânea de contos "O Batizado da vaca", foi publicado em 1973. Após a publicação de seu livro "Negro Leo" (1981), passou também a se dedicar à pintura, produzindo uma média de 20 quadros por mês e participando de diversas exposições brasileiras e internacionais. Ao longo de sua carreira, Chico Anysio realizou mais de dez mil shows no país e no exterior. Após diversas idas e vindas do hospital, faleceu devido a uma  parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.

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12/4/1931, Maranguape (CE) - 23/3/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Um dos maiores humoristas mais populares do país, passou a infância num sítio em Maranguape, interior do Ceará, ao lado dos três irmãos, onde aprendeu a ler sozinho. Após a família passar por dificuldades financeiras em decorrência de um incêndio na empresa de ônibus de propriedade de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, aos oito anos de idade. Estudou no Liceu Francês, onde criou o seu primeiro personagem, uma imitação do professor de francês da escola. Cursou também o Atheneu São Luiz e o Anglo-Americano antes de ingressar no Colégio Independência, um internato no Engenho Novo.

Na juventude, queria ser jogador de futebol, mas deixou de ir a uma partida para acompanhar a irmã que faria um teste na Rádio Guanabara. Na ocasião, Chico Anysio fez dois testes, rádio-ator e locutor, e passou em ambos, iniciando a carreira como locutor de programas da madrugada, em 1947. Na rádio, trabalhou também como redator e comentarista esportivo, assunto que dominava em virtude da experiência do pai que, além de empresário, era presidente do Ceará Sporting, responsável pelo profissionalismo do futebol naquele estado. Paralelamente à atividade como radialista, desenvolveu a carreira profissional de humorista, imitando vozes de atores e locutores famosos da época, como Oscarito, Rodolfo Mayer e César Ladeira, entre outros. Premiado em diversos programas de calouros no Rio de Janeiro e em São Paulo, tais como “Papel Carbono”, de Renato Murce, “Os calouros do Ary Barroso”, na Rádio Tupi, e “Pescando Estrelas”, de Arnaldo Amaral, entre outros. No mesmo período trabalha na Rádio Guanabara onde escreve os programas de humor “Show Ping-Pong”, “Cine Art-Palacinho” e “Teatrinho Bhering”. Aos 18 anos, assina um contrato de três anos com a Rádio Clube Pernambuco, mas retorna ao Rio de Janeiro um ano depois, onde trabalha na Rádio Clube do Brasil, escrevendo e atuando. Durante a década de 1950, apresenta junto com o humorista Haroldo Barbosa o programa “A Cidade se Diverte” na Rádio Mayrink Veiga, fazendo o seu recém-criado personagem mais famoso, o Professor Raymundo.

Chico Anysiotambém foi um rei dostand up,muito antes de um show solo ser conhecido por esse nome Foto: Claudia Petroli/ Estadão

A estreia na televisão ocorreu em 1957, também por intermédio do amigo Haroldo Barbosa, que escrevia o programa “Aí vem Dona Isaura”, na TV Rio, e escalou-o para interpretar um dos personagens. Durante o início da ditadura militar, após uma progressiva queda de audiência na TV Rio, muda-se para a TV Excelsior, onde apresenta o “Chico Anysio Show”. Após retornar à TV Rio para encenar o programa homônimo por um breve período, participa do humorístico “Times Square”, na Excelsior, contracenando com Dercy Gonçalves, retoma o Chico Anysio Show e produz, ao lado de Daniel Filho, o programa “A volta ao mundo em oitenta shows”. Após realizar espetáculos humorísticos no Fluminense e no Clube Naval, foi convidado a trabalhar na TV Globo, onde começa fazendo o “Chico Especial”. Na emissora o personagem Professor Raymundo apareceu pela primeira vez no “Balança, mas não cai”, e posteriormente em “Chico City” e no programa “Escolinha do Professor Raymundo”. Ao longo das décadas atuando como renomado humorista criou mais de 200 personagens. No cinema, atuou especialmente em chanchadas nas décadas de 1960 e 1970, trabalhando como ator e principalmente roteirista. Além de ator e humorista, também compôs diversas músicas, especialmente para a intérprete Dolores Duran, conhecida como “a princesinha do baião”, e lançou ao lado de Arnaud Rodrigues o LP Baiano e Novos Caetanos, um grande êxito. É também escritor, tendo publicado mais de 20 livros. Sua primeira obra, a coletânea de contos "O Batizado da vaca", foi publicado em 1973. Após a publicação de seu livro "Negro Leo" (1981), passou também a se dedicar à pintura, produzindo uma média de 20 quadros por mês e participando de diversas exposições brasileiras e internacionais. Ao longo de sua carreira, Chico Anysio realizou mais de dez mil shows no país e no exterior. Após diversas idas e vindas do hospital, faleceu devido a uma  parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.

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12/4/1931, Maranguape (CE) - 23/3/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Um dos maiores humoristas mais populares do país, passou a infância num sítio em Maranguape, interior do Ceará, ao lado dos três irmãos, onde aprendeu a ler sozinho. Após a família passar por dificuldades financeiras em decorrência de um incêndio na empresa de ônibus de propriedade de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, aos oito anos de idade. Estudou no Liceu Francês, onde criou o seu primeiro personagem, uma imitação do professor de francês da escola. Cursou também o Atheneu São Luiz e o Anglo-Americano antes de ingressar no Colégio Independência, um internato no Engenho Novo.

Na juventude, queria ser jogador de futebol, mas deixou de ir a uma partida para acompanhar a irmã que faria um teste na Rádio Guanabara. Na ocasião, Chico Anysio fez dois testes, rádio-ator e locutor, e passou em ambos, iniciando a carreira como locutor de programas da madrugada, em 1947. Na rádio, trabalhou também como redator e comentarista esportivo, assunto que dominava em virtude da experiência do pai que, além de empresário, era presidente do Ceará Sporting, responsável pelo profissionalismo do futebol naquele estado. Paralelamente à atividade como radialista, desenvolveu a carreira profissional de humorista, imitando vozes de atores e locutores famosos da época, como Oscarito, Rodolfo Mayer e César Ladeira, entre outros. Premiado em diversos programas de calouros no Rio de Janeiro e em São Paulo, tais como “Papel Carbono”, de Renato Murce, “Os calouros do Ary Barroso”, na Rádio Tupi, e “Pescando Estrelas”, de Arnaldo Amaral, entre outros. No mesmo período trabalha na Rádio Guanabara onde escreve os programas de humor “Show Ping-Pong”, “Cine Art-Palacinho” e “Teatrinho Bhering”. Aos 18 anos, assina um contrato de três anos com a Rádio Clube Pernambuco, mas retorna ao Rio de Janeiro um ano depois, onde trabalha na Rádio Clube do Brasil, escrevendo e atuando. Durante a década de 1950, apresenta junto com o humorista Haroldo Barbosa o programa “A Cidade se Diverte” na Rádio Mayrink Veiga, fazendo o seu recém-criado personagem mais famoso, o Professor Raymundo.

Chico Anysiotambém foi um rei dostand up,muito antes de um show solo ser conhecido por esse nome Foto: Claudia Petroli/ Estadão

A estreia na televisão ocorreu em 1957, também por intermédio do amigo Haroldo Barbosa, que escrevia o programa “Aí vem Dona Isaura”, na TV Rio, e escalou-o para interpretar um dos personagens. Durante o início da ditadura militar, após uma progressiva queda de audiência na TV Rio, muda-se para a TV Excelsior, onde apresenta o “Chico Anysio Show”. Após retornar à TV Rio para encenar o programa homônimo por um breve período, participa do humorístico “Times Square”, na Excelsior, contracenando com Dercy Gonçalves, retoma o Chico Anysio Show e produz, ao lado de Daniel Filho, o programa “A volta ao mundo em oitenta shows”. Após realizar espetáculos humorísticos no Fluminense e no Clube Naval, foi convidado a trabalhar na TV Globo, onde começa fazendo o “Chico Especial”. Na emissora o personagem Professor Raymundo apareceu pela primeira vez no “Balança, mas não cai”, e posteriormente em “Chico City” e no programa “Escolinha do Professor Raymundo”. Ao longo das décadas atuando como renomado humorista criou mais de 200 personagens. No cinema, atuou especialmente em chanchadas nas décadas de 1960 e 1970, trabalhando como ator e principalmente roteirista. Além de ator e humorista, também compôs diversas músicas, especialmente para a intérprete Dolores Duran, conhecida como “a princesinha do baião”, e lançou ao lado de Arnaud Rodrigues o LP Baiano e Novos Caetanos, um grande êxito. É também escritor, tendo publicado mais de 20 livros. Sua primeira obra, a coletânea de contos "O Batizado da vaca", foi publicado em 1973. Após a publicação de seu livro "Negro Leo" (1981), passou também a se dedicar à pintura, produzindo uma média de 20 quadros por mês e participando de diversas exposições brasileiras e internacionais. Ao longo de sua carreira, Chico Anysio realizou mais de dez mil shows no país e no exterior. Após diversas idas e vindas do hospital, faleceu devido a uma  parada cardiorrespiratória causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.

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