Juscelino Kubitschek


Presidente do Brasil

Por Redação

Juscelino Kubitschek de Oliveira

12/9/1902 , Diamantina (MG)  - 22/8/1976, Resende (RJ)

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De origem cigana, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina. Seu tio avô, João Nepomuceno Kubitschek, fora senador constituinte estadual em 1891 e vice-presidente do estado de 1894 a 1898. Kubitschek perdeu o pai cedo, e sua mãe, que era professora primária, mudou-se com os filhos para Grupiara para que pudessem continuar os estudos. Em 1914, o jovem Juscelino ingressa no seminário de Belo Horizonte. Após concluir o curso de humanidades, abandona o seminário por considerar que não teria vocação para o sacerdócio.

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Trabalhou como telegrafista a partir de 1921 e diplomou-se em medicina em 1927. Em abril de 1930, parte para Paris, visando especializar-se em urologia. Na época, Kubitschek apoiava a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas à sucessão presidencial contra o conservador Júlio Prestes. A Revolução de 1930 ocorreu enquanto ele ainda estava no exterior. Ao retornar, no final do ano, Juscelino estabelece um consultório médico em Belo Horizonte. No ano seguinte, casou-se com Sara Gomes de Lemos.

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Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Kubitschek foi convocado pelo Estado de Minas no combate contra os paulistas e pelo governo provisório como médico do Hospital Militar. Após a repressão aos rebeldes, o interventor de Minas convidou Juscelino a se tornar chefe do Gabinete Civil do governo. A partir de então, abandonou a medicina e entrou na vida política. Em 1934, foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista. Após o golpe do Estado Novo em 1937, o político voltou a atuar como médico e, em 1940, foi convidado pelo governador de Minas para ser prefeito de Belo Horizonte. Como prefeito, criou os "comitês de bairros" visando democratizar sua administração e erigiu o conjunto arquitetônico da Pampulha, projeto de Oscar Niemeyer. No pleito de 1945, Kubitschek foi eleito deputado federal, onde atuou entre 1946 e 1950. Foi eleito para o governo de Minas Gerais, função que exerceu entre 1951 e 1955.

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No começo de 1955, Kubitschek lançou sua candidatura à presidência do país. Formulava-se, desde então, um movimento golpista da UDN e das forças militares contra a posse do político mineiro, que era associado aos comunistas e aos trabalhistas. Com efeito, o PCB apoiava a candidatura de Juscelino para presidente e de Goulart para vice, devido ao compromisso destes em "lutar contra o golpe em defesa da Constituição e das liberdades democráticas e pela melhoria das condições de vida do povo". Com a eleição da chapa Kubitschek-Goulart, os udenistas tentaram anular as eleições alegando serem ilícitos os votos dados por comunistas, enquanto alguns militares incitavam suas lideranças contra a posse dos políticos eleitos. Com a doença de Café Filho e a ascensão de Carlos Luz, as forças legalistas temiam a tentativa concreta de um golpe. Portanto, no dia 11 de novembro de 1955, o general Lott ocupou a capital federal e tomou várias medidas para assegurar a posse de Juscelino, ocorrida no dia 31 de janeiro de 1956.

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O governo Kubitschek foi marcado por grande crescimento econômico, reformas sociais, abertura para o capital estrangeiro e aumento da dívida externa. O governo lançou o chamado Plano de Metas, que planejava investimento em setores como saúde, educação e infraestrutura. No início do governo, Juscelino teve que enfrentar a insubordinação dos oficiais da aeronáutica e uma revolta estudantil. Criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Enviou ao Congresso um projeto de lei de imprensa que nunca foi aprovado. Rompeu com o FMI em junho de 1959. Em abril de 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, que se tornou capital do país. Em janeiro de 1961, Juscelino transmitiu o poder a Jânio Quadros.

Foi eleito senador por Goiás em junho de 1961 e, no mesmo ano, defendeu a posse legal de João Goulart. Com o golpe civil militar de 1964, Juscelino procurou aconselhar Goulart e conversou com o presidente Castello Branco sobre o problema sucessório. No entanto, foi cassado pelo regime em junho de 1964. Juscelino se exilou em 1965 e fixou residência em Lisboa. Em outubro de 1966, Juscelino, Carlos Lacerda, João Goulart e outras lideranças articularam um movimento de Frente Ampla pela redemocratização do país. Regressou ao brasil em 1967, e foi ameaçado pelo regime a ser confinado. Com o AI-5, Juscelino foi preso por alguns dias e o movimento da Frente Ampla foi extinto. Juscelino foi acusado de corrupção. Perseguido pelo regime militar, abandonou o cenário político definitivamente, passando a se dedicar à atividade empresarial.

Faleceu num acidente de automóvel, na rodovia Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

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Juscelino Kubitschek de Oliveira

12/9/1902 , Diamantina (MG)  - 22/8/1976, Resende (RJ)

De origem cigana, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina. Seu tio avô, João Nepomuceno Kubitschek, fora senador constituinte estadual em 1891 e vice-presidente do estado de 1894 a 1898. Kubitschek perdeu o pai cedo, e sua mãe, que era professora primária, mudou-se com os filhos para Grupiara para que pudessem continuar os estudos. Em 1914, o jovem Juscelino ingressa no seminário de Belo Horizonte. Após concluir o curso de humanidades, abandona o seminário por considerar que não teria vocação para o sacerdócio.

Trabalhou como telegrafista a partir de 1921 e diplomou-se em medicina em 1927. Em abril de 1930, parte para Paris, visando especializar-se em urologia. Na época, Kubitschek apoiava a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas à sucessão presidencial contra o conservador Júlio Prestes. A Revolução de 1930 ocorreu enquanto ele ainda estava no exterior. Ao retornar, no final do ano, Juscelino estabelece um consultório médico em Belo Horizonte. No ano seguinte, casou-se com Sara Gomes de Lemos.

Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Kubitschek foi convocado pelo Estado de Minas no combate contra os paulistas e pelo governo provisório como médico do Hospital Militar. Após a repressão aos rebeldes, o interventor de Minas convidou Juscelino a se tornar chefe do Gabinete Civil do governo. A partir de então, abandonou a medicina e entrou na vida política. Em 1934, foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista. Após o golpe do Estado Novo em 1937, o político voltou a atuar como médico e, em 1940, foi convidado pelo governador de Minas para ser prefeito de Belo Horizonte. Como prefeito, criou os "comitês de bairros" visando democratizar sua administração e erigiu o conjunto arquitetônico da Pampulha, projeto de Oscar Niemeyer. No pleito de 1945, Kubitschek foi eleito deputado federal, onde atuou entre 1946 e 1950. Foi eleito para o governo de Minas Gerais, função que exerceu entre 1951 e 1955.

No começo de 1955, Kubitschek lançou sua candidatura à presidência do país. Formulava-se, desde então, um movimento golpista da UDN e das forças militares contra a posse do político mineiro, que era associado aos comunistas e aos trabalhistas. Com efeito, o PCB apoiava a candidatura de Juscelino para presidente e de Goulart para vice, devido ao compromisso destes em "lutar contra o golpe em defesa da Constituição e das liberdades democráticas e pela melhoria das condições de vida do povo". Com a eleição da chapa Kubitschek-Goulart, os udenistas tentaram anular as eleições alegando serem ilícitos os votos dados por comunistas, enquanto alguns militares incitavam suas lideranças contra a posse dos políticos eleitos. Com a doença de Café Filho e a ascensão de Carlos Luz, as forças legalistas temiam a tentativa concreta de um golpe. Portanto, no dia 11 de novembro de 1955, o general Lott ocupou a capital federal e tomou várias medidas para assegurar a posse de Juscelino, ocorrida no dia 31 de janeiro de 1956.

O governo Kubitschek foi marcado por grande crescimento econômico, reformas sociais, abertura para o capital estrangeiro e aumento da dívida externa. O governo lançou o chamado Plano de Metas, que planejava investimento em setores como saúde, educação e infraestrutura. No início do governo, Juscelino teve que enfrentar a insubordinação dos oficiais da aeronáutica e uma revolta estudantil. Criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Enviou ao Congresso um projeto de lei de imprensa que nunca foi aprovado. Rompeu com o FMI em junho de 1959. Em abril de 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, que se tornou capital do país. Em janeiro de 1961, Juscelino transmitiu o poder a Jânio Quadros.

Foi eleito senador por Goiás em junho de 1961 e, no mesmo ano, defendeu a posse legal de João Goulart. Com o golpe civil militar de 1964, Juscelino procurou aconselhar Goulart e conversou com o presidente Castello Branco sobre o problema sucessório. No entanto, foi cassado pelo regime em junho de 1964. Juscelino se exilou em 1965 e fixou residência em Lisboa. Em outubro de 1966, Juscelino, Carlos Lacerda, João Goulart e outras lideranças articularam um movimento de Frente Ampla pela redemocratização do país. Regressou ao brasil em 1967, e foi ameaçado pelo regime a ser confinado. Com o AI-5, Juscelino foi preso por alguns dias e o movimento da Frente Ampla foi extinto. Juscelino foi acusado de corrupção. Perseguido pelo regime militar, abandonou o cenário político definitivamente, passando a se dedicar à atividade empresarial.

Faleceu num acidente de automóvel, na rodovia Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

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12/9/1902 , Diamantina (MG)  - 22/8/1976, Resende (RJ)

De origem cigana, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina. Seu tio avô, João Nepomuceno Kubitschek, fora senador constituinte estadual em 1891 e vice-presidente do estado de 1894 a 1898. Kubitschek perdeu o pai cedo, e sua mãe, que era professora primária, mudou-se com os filhos para Grupiara para que pudessem continuar os estudos. Em 1914, o jovem Juscelino ingressa no seminário de Belo Horizonte. Após concluir o curso de humanidades, abandona o seminário por considerar que não teria vocação para o sacerdócio.

Trabalhou como telegrafista a partir de 1921 e diplomou-se em medicina em 1927. Em abril de 1930, parte para Paris, visando especializar-se em urologia. Na época, Kubitschek apoiava a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas à sucessão presidencial contra o conservador Júlio Prestes. A Revolução de 1930 ocorreu enquanto ele ainda estava no exterior. Ao retornar, no final do ano, Juscelino estabelece um consultório médico em Belo Horizonte. No ano seguinte, casou-se com Sara Gomes de Lemos.

Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Kubitschek foi convocado pelo Estado de Minas no combate contra os paulistas e pelo governo provisório como médico do Hospital Militar. Após a repressão aos rebeldes, o interventor de Minas convidou Juscelino a se tornar chefe do Gabinete Civil do governo. A partir de então, abandonou a medicina e entrou na vida política. Em 1934, foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista. Após o golpe do Estado Novo em 1937, o político voltou a atuar como médico e, em 1940, foi convidado pelo governador de Minas para ser prefeito de Belo Horizonte. Como prefeito, criou os "comitês de bairros" visando democratizar sua administração e erigiu o conjunto arquitetônico da Pampulha, projeto de Oscar Niemeyer. No pleito de 1945, Kubitschek foi eleito deputado federal, onde atuou entre 1946 e 1950. Foi eleito para o governo de Minas Gerais, função que exerceu entre 1951 e 1955.

No começo de 1955, Kubitschek lançou sua candidatura à presidência do país. Formulava-se, desde então, um movimento golpista da UDN e das forças militares contra a posse do político mineiro, que era associado aos comunistas e aos trabalhistas. Com efeito, o PCB apoiava a candidatura de Juscelino para presidente e de Goulart para vice, devido ao compromisso destes em "lutar contra o golpe em defesa da Constituição e das liberdades democráticas e pela melhoria das condições de vida do povo". Com a eleição da chapa Kubitschek-Goulart, os udenistas tentaram anular as eleições alegando serem ilícitos os votos dados por comunistas, enquanto alguns militares incitavam suas lideranças contra a posse dos políticos eleitos. Com a doença de Café Filho e a ascensão de Carlos Luz, as forças legalistas temiam a tentativa concreta de um golpe. Portanto, no dia 11 de novembro de 1955, o general Lott ocupou a capital federal e tomou várias medidas para assegurar a posse de Juscelino, ocorrida no dia 31 de janeiro de 1956.

O governo Kubitschek foi marcado por grande crescimento econômico, reformas sociais, abertura para o capital estrangeiro e aumento da dívida externa. O governo lançou o chamado Plano de Metas, que planejava investimento em setores como saúde, educação e infraestrutura. No início do governo, Juscelino teve que enfrentar a insubordinação dos oficiais da aeronáutica e uma revolta estudantil. Criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Enviou ao Congresso um projeto de lei de imprensa que nunca foi aprovado. Rompeu com o FMI em junho de 1959. Em abril de 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, que se tornou capital do país. Em janeiro de 1961, Juscelino transmitiu o poder a Jânio Quadros.

Foi eleito senador por Goiás em junho de 1961 e, no mesmo ano, defendeu a posse legal de João Goulart. Com o golpe civil militar de 1964, Juscelino procurou aconselhar Goulart e conversou com o presidente Castello Branco sobre o problema sucessório. No entanto, foi cassado pelo regime em junho de 1964. Juscelino se exilou em 1965 e fixou residência em Lisboa. Em outubro de 1966, Juscelino, Carlos Lacerda, João Goulart e outras lideranças articularam um movimento de Frente Ampla pela redemocratização do país. Regressou ao brasil em 1967, e foi ameaçado pelo regime a ser confinado. Com o AI-5, Juscelino foi preso por alguns dias e o movimento da Frente Ampla foi extinto. Juscelino foi acusado de corrupção. Perseguido pelo regime militar, abandonou o cenário político definitivamente, passando a se dedicar à atividade empresarial.

Faleceu num acidente de automóvel, na rodovia Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

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Juscelino Kubitschek de Oliveira

12/9/1902 , Diamantina (MG)  - 22/8/1976, Resende (RJ)

De origem cigana, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina. Seu tio avô, João Nepomuceno Kubitschek, fora senador constituinte estadual em 1891 e vice-presidente do estado de 1894 a 1898. Kubitschek perdeu o pai cedo, e sua mãe, que era professora primária, mudou-se com os filhos para Grupiara para que pudessem continuar os estudos. Em 1914, o jovem Juscelino ingressa no seminário de Belo Horizonte. Após concluir o curso de humanidades, abandona o seminário por considerar que não teria vocação para o sacerdócio.

Trabalhou como telegrafista a partir de 1921 e diplomou-se em medicina em 1927. Em abril de 1930, parte para Paris, visando especializar-se em urologia. Na época, Kubitschek apoiava a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas à sucessão presidencial contra o conservador Júlio Prestes. A Revolução de 1930 ocorreu enquanto ele ainda estava no exterior. Ao retornar, no final do ano, Juscelino estabelece um consultório médico em Belo Horizonte. No ano seguinte, casou-se com Sara Gomes de Lemos.

Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Kubitschek foi convocado pelo Estado de Minas no combate contra os paulistas e pelo governo provisório como médico do Hospital Militar. Após a repressão aos rebeldes, o interventor de Minas convidou Juscelino a se tornar chefe do Gabinete Civil do governo. A partir de então, abandonou a medicina e entrou na vida política. Em 1934, foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista. Após o golpe do Estado Novo em 1937, o político voltou a atuar como médico e, em 1940, foi convidado pelo governador de Minas para ser prefeito de Belo Horizonte. Como prefeito, criou os "comitês de bairros" visando democratizar sua administração e erigiu o conjunto arquitetônico da Pampulha, projeto de Oscar Niemeyer. No pleito de 1945, Kubitschek foi eleito deputado federal, onde atuou entre 1946 e 1950. Foi eleito para o governo de Minas Gerais, função que exerceu entre 1951 e 1955.

No começo de 1955, Kubitschek lançou sua candidatura à presidência do país. Formulava-se, desde então, um movimento golpista da UDN e das forças militares contra a posse do político mineiro, que era associado aos comunistas e aos trabalhistas. Com efeito, o PCB apoiava a candidatura de Juscelino para presidente e de Goulart para vice, devido ao compromisso destes em "lutar contra o golpe em defesa da Constituição e das liberdades democráticas e pela melhoria das condições de vida do povo". Com a eleição da chapa Kubitschek-Goulart, os udenistas tentaram anular as eleições alegando serem ilícitos os votos dados por comunistas, enquanto alguns militares incitavam suas lideranças contra a posse dos políticos eleitos. Com a doença de Café Filho e a ascensão de Carlos Luz, as forças legalistas temiam a tentativa concreta de um golpe. Portanto, no dia 11 de novembro de 1955, o general Lott ocupou a capital federal e tomou várias medidas para assegurar a posse de Juscelino, ocorrida no dia 31 de janeiro de 1956.

O governo Kubitschek foi marcado por grande crescimento econômico, reformas sociais, abertura para o capital estrangeiro e aumento da dívida externa. O governo lançou o chamado Plano de Metas, que planejava investimento em setores como saúde, educação e infraestrutura. No início do governo, Juscelino teve que enfrentar a insubordinação dos oficiais da aeronáutica e uma revolta estudantil. Criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Enviou ao Congresso um projeto de lei de imprensa que nunca foi aprovado. Rompeu com o FMI em junho de 1959. Em abril de 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, que se tornou capital do país. Em janeiro de 1961, Juscelino transmitiu o poder a Jânio Quadros.

Foi eleito senador por Goiás em junho de 1961 e, no mesmo ano, defendeu a posse legal de João Goulart. Com o golpe civil militar de 1964, Juscelino procurou aconselhar Goulart e conversou com o presidente Castello Branco sobre o problema sucessório. No entanto, foi cassado pelo regime em junho de 1964. Juscelino se exilou em 1965 e fixou residência em Lisboa. Em outubro de 1966, Juscelino, Carlos Lacerda, João Goulart e outras lideranças articularam um movimento de Frente Ampla pela redemocratização do país. Regressou ao brasil em 1967, e foi ameaçado pelo regime a ser confinado. Com o AI-5, Juscelino foi preso por alguns dias e o movimento da Frente Ampla foi extinto. Juscelino foi acusado de corrupção. Perseguido pelo regime militar, abandonou o cenário político definitivamente, passando a se dedicar à atividade empresarial.

Faleceu num acidente de automóvel, na rodovia Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

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Juscelino Kubitschek de Oliveira

12/9/1902 , Diamantina (MG)  - 22/8/1976, Resende (RJ)

De origem cigana, Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu no dia 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina. Seu tio avô, João Nepomuceno Kubitschek, fora senador constituinte estadual em 1891 e vice-presidente do estado de 1894 a 1898. Kubitschek perdeu o pai cedo, e sua mãe, que era professora primária, mudou-se com os filhos para Grupiara para que pudessem continuar os estudos. Em 1914, o jovem Juscelino ingressa no seminário de Belo Horizonte. Após concluir o curso de humanidades, abandona o seminário por considerar que não teria vocação para o sacerdócio.

Trabalhou como telegrafista a partir de 1921 e diplomou-se em medicina em 1927. Em abril de 1930, parte para Paris, visando especializar-se em urologia. Na época, Kubitschek apoiava a Aliança Liberal, que lançou Getúlio Vargas à sucessão presidencial contra o conservador Júlio Prestes. A Revolução de 1930 ocorreu enquanto ele ainda estava no exterior. Ao retornar, no final do ano, Juscelino estabelece um consultório médico em Belo Horizonte. No ano seguinte, casou-se com Sara Gomes de Lemos.

Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Kubitschek foi convocado pelo Estado de Minas no combate contra os paulistas e pelo governo provisório como médico do Hospital Militar. Após a repressão aos rebeldes, o interventor de Minas convidou Juscelino a se tornar chefe do Gabinete Civil do governo. A partir de então, abandonou a medicina e entrou na vida política. Em 1934, foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista. Após o golpe do Estado Novo em 1937, o político voltou a atuar como médico e, em 1940, foi convidado pelo governador de Minas para ser prefeito de Belo Horizonte. Como prefeito, criou os "comitês de bairros" visando democratizar sua administração e erigiu o conjunto arquitetônico da Pampulha, projeto de Oscar Niemeyer. No pleito de 1945, Kubitschek foi eleito deputado federal, onde atuou entre 1946 e 1950. Foi eleito para o governo de Minas Gerais, função que exerceu entre 1951 e 1955.

No começo de 1955, Kubitschek lançou sua candidatura à presidência do país. Formulava-se, desde então, um movimento golpista da UDN e das forças militares contra a posse do político mineiro, que era associado aos comunistas e aos trabalhistas. Com efeito, o PCB apoiava a candidatura de Juscelino para presidente e de Goulart para vice, devido ao compromisso destes em "lutar contra o golpe em defesa da Constituição e das liberdades democráticas e pela melhoria das condições de vida do povo". Com a eleição da chapa Kubitschek-Goulart, os udenistas tentaram anular as eleições alegando serem ilícitos os votos dados por comunistas, enquanto alguns militares incitavam suas lideranças contra a posse dos políticos eleitos. Com a doença de Café Filho e a ascensão de Carlos Luz, as forças legalistas temiam a tentativa concreta de um golpe. Portanto, no dia 11 de novembro de 1955, o general Lott ocupou a capital federal e tomou várias medidas para assegurar a posse de Juscelino, ocorrida no dia 31 de janeiro de 1956.

O governo Kubitschek foi marcado por grande crescimento econômico, reformas sociais, abertura para o capital estrangeiro e aumento da dívida externa. O governo lançou o chamado Plano de Metas, que planejava investimento em setores como saúde, educação e infraestrutura. No início do governo, Juscelino teve que enfrentar a insubordinação dos oficiais da aeronáutica e uma revolta estudantil. Criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Enviou ao Congresso um projeto de lei de imprensa que nunca foi aprovado. Rompeu com o FMI em junho de 1959. Em abril de 1960, Kubitschek inaugurou Brasília, que se tornou capital do país. Em janeiro de 1961, Juscelino transmitiu o poder a Jânio Quadros.

Foi eleito senador por Goiás em junho de 1961 e, no mesmo ano, defendeu a posse legal de João Goulart. Com o golpe civil militar de 1964, Juscelino procurou aconselhar Goulart e conversou com o presidente Castello Branco sobre o problema sucessório. No entanto, foi cassado pelo regime em junho de 1964. Juscelino se exilou em 1965 e fixou residência em Lisboa. Em outubro de 1966, Juscelino, Carlos Lacerda, João Goulart e outras lideranças articularam um movimento de Frente Ampla pela redemocratização do país. Regressou ao brasil em 1967, e foi ameaçado pelo regime a ser confinado. Com o AI-5, Juscelino foi preso por alguns dias e o movimento da Frente Ampla foi extinto. Juscelino foi acusado de corrupção. Perseguido pelo regime militar, abandonou o cenário político definitivamente, passando a se dedicar à atividade empresarial.

Faleceu num acidente de automóvel, na rodovia Dutra, no dia 22 de agosto de 1976.

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