Oscar Niemeyer


Arquiteto

Por Redação

Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho

15/12/1907, Rio de Janeiro (RJ) - 6/12/2012, Rio de Janeiro (RJ)

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Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, cresceu no bairro das Laranjeiras, na rua Passos Manoel. Casou-se com Annita Baldo em 1928, uma descendente de italianos da região de Pádua, nas proximidades de Veneza. Após se casar, passou a trabalhar na tipografia do pai e, um ano mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde se bacharelou em arquitetura e engenharia. Passou cinco anos nessa instituição, e lá conheceu Hélio Uchôa, Carlos Bittencourt, Fernando de Britto e João Cavalcanti.

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Em 1932, Niemeyer iniciou sua vida profissional no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão, dois arquitetos com quem desenvolveria grande amizade. No escritório, Niemeyer aceitou trabalhar gratuitamente, pois acreditava que o aprendizado que teria seria mais valioso do que recompensas materiais. Em 1936, o jovem artista conhece o famoso arquiteto francês, Le Corbusier, que havia vindo ao Rio de Janeiro por convite do então ministro da Educação e da Saúde do governo Getúlio Vargas, Gustavo Capanema. Em 1938, Oscar parte para Nova Iorque, a convite de Lúcio Costa, onde participa da elaboração do projeto do pavilhão Brasil para a feira mundial que ocorria nesta metrópole norte-americana. Dois anos depois, conhece Juscelino Kubistchek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou a elaborar o projeto arquitetônico para o conjunto da Pampulha.

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Já um arquiteto de talentos reconhecidos, instala um escritório na rua Conde Lages, no bairro da Glória, em 1944. No ano seguinte, entra para o Partido Comunista Brasileiro, aderindo à ideologia marxista, que abraçaria por toda a vida. Em 1947, Niemeyer viaja para Nova Iorque novamente, dessa vez como membro do Comitê Internacional de Arquitetos, responsável por elaborar o projeto do prédio da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, era publicada a obra “The Work of Oscar”, responsável por divulgar a obra de Niemeyer no Brasil e no mundo.

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Em 1954, o arquiteto brasileiro parte para a Europa. O objetivo era participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim, a Interbau, da qual participariam nomes de destaque da arquitetura modernista, como Walter Gropius e o próprio Le Corbusier. Nessa época, Niemeyer conhece a União Soviética, a França, a Alemanha e a República Tcheca. Ajudou a fundar a revista Módulo em 1955, tornando-se um de seus diretores. A publicação era voltada, sobretudo, a arquitetos profissionais e artistas. Em 1956, o arquiteto é convidado a se tornar diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, projeto de elaboração da nova capital federal. Desta forma, Niemeyer foi encarregado por Kubitschek de organizar um concurso para selecionar o plano-piloto de Brasília. No mesmo ano, ajuda a elaborar os cenários da peça "Orfeu da Conceição", organizada por Vinicius de Morais  e com colaboração de Tom Jobim.

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Conforme os esforços para a construção de Brasília se concretizam, muda-se para a nova capital em 1958. Três anos depois, lança o livro “Minha Experiência em Brasília”, no qual esclarecia seu trabalho arquitetônico e as dificuldades da construção da capital do Brasil. Em 1962, torna-se coordenador da Escola de Arquitetura da Universidade de Brasília. Em 1963, recebe o prêmio Lênin da Paz, um dos mais destacados prêmios concedidos pelo governo soviético.

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Em 1964, Niemeyer parte para a Europa. Em Portugal, é informado do golpe militar no Brasil, e retorna ao país no final do ano. Pouco depois, demite-se da UnB, após uma invasão da instituição pelas autoridades do regime militar. Em 1967, é impedido de trabalhar no Brasil e resolve se fixar em Paris. Em 1968 viaja à Argélia, onde realiza várias obras arquitetônicas de relevo. Em 1978, ajuda a fundar o CEBRADE (Centro Brasil Democrático) e, no ano seguinte, suas obras são expostas no Centro Georges Pompidou. Em 1990, suas obras são expostas em Barcelona e, seis anos depois, recebe o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Antes, em

1988, recebera o Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura.

Casou-se novamente em 2006 com Vera Lúcia G. Niemeyer. Um ano depois, foi anunciado o lançamento da revista “Nosso Caminho”, sob direção de Niemeyer. O ano 2007, foi considerado o Ano Nacional Oscar Niemeyer no Brasil, em homenagem ao seu centenário.

Em 2012, foi internado diversas vezes. Morreu vítima de infecção respiratória depois de 33 dias de internação em 6 de dezembro de 2012.

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Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho

15/12/1907, Rio de Janeiro (RJ) - 6/12/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, cresceu no bairro das Laranjeiras, na rua Passos Manoel. Casou-se com Annita Baldo em 1928, uma descendente de italianos da região de Pádua, nas proximidades de Veneza. Após se casar, passou a trabalhar na tipografia do pai e, um ano mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde se bacharelou em arquitetura e engenharia. Passou cinco anos nessa instituição, e lá conheceu Hélio Uchôa, Carlos Bittencourt, Fernando de Britto e João Cavalcanti.

Em 1932, Niemeyer iniciou sua vida profissional no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão, dois arquitetos com quem desenvolveria grande amizade. No escritório, Niemeyer aceitou trabalhar gratuitamente, pois acreditava que o aprendizado que teria seria mais valioso do que recompensas materiais. Em 1936, o jovem artista conhece o famoso arquiteto francês, Le Corbusier, que havia vindo ao Rio de Janeiro por convite do então ministro da Educação e da Saúde do governo Getúlio Vargas, Gustavo Capanema. Em 1938, Oscar parte para Nova Iorque, a convite de Lúcio Costa, onde participa da elaboração do projeto do pavilhão Brasil para a feira mundial que ocorria nesta metrópole norte-americana. Dois anos depois, conhece Juscelino Kubistchek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou a elaborar o projeto arquitetônico para o conjunto da Pampulha.

Já um arquiteto de talentos reconhecidos, instala um escritório na rua Conde Lages, no bairro da Glória, em 1944. No ano seguinte, entra para o Partido Comunista Brasileiro, aderindo à ideologia marxista, que abraçaria por toda a vida. Em 1947, Niemeyer viaja para Nova Iorque novamente, dessa vez como membro do Comitê Internacional de Arquitetos, responsável por elaborar o projeto do prédio da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, era publicada a obra “The Work of Oscar”, responsável por divulgar a obra de Niemeyer no Brasil e no mundo.

Em 1954, o arquiteto brasileiro parte para a Europa. O objetivo era participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim, a Interbau, da qual participariam nomes de destaque da arquitetura modernista, como Walter Gropius e o próprio Le Corbusier. Nessa época, Niemeyer conhece a União Soviética, a França, a Alemanha e a República Tcheca. Ajudou a fundar a revista Módulo em 1955, tornando-se um de seus diretores. A publicação era voltada, sobretudo, a arquitetos profissionais e artistas. Em 1956, o arquiteto é convidado a se tornar diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, projeto de elaboração da nova capital federal. Desta forma, Niemeyer foi encarregado por Kubitschek de organizar um concurso para selecionar o plano-piloto de Brasília. No mesmo ano, ajuda a elaborar os cenários da peça "Orfeu da Conceição", organizada por Vinicius de Morais  e com colaboração de Tom Jobim.

Conforme os esforços para a construção de Brasília se concretizam, muda-se para a nova capital em 1958. Três anos depois, lança o livro “Minha Experiência em Brasília”, no qual esclarecia seu trabalho arquitetônico e as dificuldades da construção da capital do Brasil. Em 1962, torna-se coordenador da Escola de Arquitetura da Universidade de Brasília. Em 1963, recebe o prêmio Lênin da Paz, um dos mais destacados prêmios concedidos pelo governo soviético.

Em 1964, Niemeyer parte para a Europa. Em Portugal, é informado do golpe militar no Brasil, e retorna ao país no final do ano. Pouco depois, demite-se da UnB, após uma invasão da instituição pelas autoridades do regime militar. Em 1967, é impedido de trabalhar no Brasil e resolve se fixar em Paris. Em 1968 viaja à Argélia, onde realiza várias obras arquitetônicas de relevo. Em 1978, ajuda a fundar o CEBRADE (Centro Brasil Democrático) e, no ano seguinte, suas obras são expostas no Centro Georges Pompidou. Em 1990, suas obras são expostas em Barcelona e, seis anos depois, recebe o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Antes, em

1988, recebera o Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura.

Casou-se novamente em 2006 com Vera Lúcia G. Niemeyer. Um ano depois, foi anunciado o lançamento da revista “Nosso Caminho”, sob direção de Niemeyer. O ano 2007, foi considerado o Ano Nacional Oscar Niemeyer no Brasil, em homenagem ao seu centenário.

Em 2012, foi internado diversas vezes. Morreu vítima de infecção respiratória depois de 33 dias de internação em 6 de dezembro de 2012.

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Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho

15/12/1907, Rio de Janeiro (RJ) - 6/12/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, cresceu no bairro das Laranjeiras, na rua Passos Manoel. Casou-se com Annita Baldo em 1928, uma descendente de italianos da região de Pádua, nas proximidades de Veneza. Após se casar, passou a trabalhar na tipografia do pai e, um ano mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde se bacharelou em arquitetura e engenharia. Passou cinco anos nessa instituição, e lá conheceu Hélio Uchôa, Carlos Bittencourt, Fernando de Britto e João Cavalcanti.

Em 1932, Niemeyer iniciou sua vida profissional no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão, dois arquitetos com quem desenvolveria grande amizade. No escritório, Niemeyer aceitou trabalhar gratuitamente, pois acreditava que o aprendizado que teria seria mais valioso do que recompensas materiais. Em 1936, o jovem artista conhece o famoso arquiteto francês, Le Corbusier, que havia vindo ao Rio de Janeiro por convite do então ministro da Educação e da Saúde do governo Getúlio Vargas, Gustavo Capanema. Em 1938, Oscar parte para Nova Iorque, a convite de Lúcio Costa, onde participa da elaboração do projeto do pavilhão Brasil para a feira mundial que ocorria nesta metrópole norte-americana. Dois anos depois, conhece Juscelino Kubistchek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou a elaborar o projeto arquitetônico para o conjunto da Pampulha.

Já um arquiteto de talentos reconhecidos, instala um escritório na rua Conde Lages, no bairro da Glória, em 1944. No ano seguinte, entra para o Partido Comunista Brasileiro, aderindo à ideologia marxista, que abraçaria por toda a vida. Em 1947, Niemeyer viaja para Nova Iorque novamente, dessa vez como membro do Comitê Internacional de Arquitetos, responsável por elaborar o projeto do prédio da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, era publicada a obra “The Work of Oscar”, responsável por divulgar a obra de Niemeyer no Brasil e no mundo.

Em 1954, o arquiteto brasileiro parte para a Europa. O objetivo era participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim, a Interbau, da qual participariam nomes de destaque da arquitetura modernista, como Walter Gropius e o próprio Le Corbusier. Nessa época, Niemeyer conhece a União Soviética, a França, a Alemanha e a República Tcheca. Ajudou a fundar a revista Módulo em 1955, tornando-se um de seus diretores. A publicação era voltada, sobretudo, a arquitetos profissionais e artistas. Em 1956, o arquiteto é convidado a se tornar diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, projeto de elaboração da nova capital federal. Desta forma, Niemeyer foi encarregado por Kubitschek de organizar um concurso para selecionar o plano-piloto de Brasília. No mesmo ano, ajuda a elaborar os cenários da peça "Orfeu da Conceição", organizada por Vinicius de Morais  e com colaboração de Tom Jobim.

Conforme os esforços para a construção de Brasília se concretizam, muda-se para a nova capital em 1958. Três anos depois, lança o livro “Minha Experiência em Brasília”, no qual esclarecia seu trabalho arquitetônico e as dificuldades da construção da capital do Brasil. Em 1962, torna-se coordenador da Escola de Arquitetura da Universidade de Brasília. Em 1963, recebe o prêmio Lênin da Paz, um dos mais destacados prêmios concedidos pelo governo soviético.

Em 1964, Niemeyer parte para a Europa. Em Portugal, é informado do golpe militar no Brasil, e retorna ao país no final do ano. Pouco depois, demite-se da UnB, após uma invasão da instituição pelas autoridades do regime militar. Em 1967, é impedido de trabalhar no Brasil e resolve se fixar em Paris. Em 1968 viaja à Argélia, onde realiza várias obras arquitetônicas de relevo. Em 1978, ajuda a fundar o CEBRADE (Centro Brasil Democrático) e, no ano seguinte, suas obras são expostas no Centro Georges Pompidou. Em 1990, suas obras são expostas em Barcelona e, seis anos depois, recebe o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Antes, em

1988, recebera o Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura.

Casou-se novamente em 2006 com Vera Lúcia G. Niemeyer. Um ano depois, foi anunciado o lançamento da revista “Nosso Caminho”, sob direção de Niemeyer. O ano 2007, foi considerado o Ano Nacional Oscar Niemeyer no Brasil, em homenagem ao seu centenário.

Em 2012, foi internado diversas vezes. Morreu vítima de infecção respiratória depois de 33 dias de internação em 6 de dezembro de 2012.

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Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho

15/12/1907, Rio de Janeiro (RJ) - 6/12/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, cresceu no bairro das Laranjeiras, na rua Passos Manoel. Casou-se com Annita Baldo em 1928, uma descendente de italianos da região de Pádua, nas proximidades de Veneza. Após se casar, passou a trabalhar na tipografia do pai e, um ano mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde se bacharelou em arquitetura e engenharia. Passou cinco anos nessa instituição, e lá conheceu Hélio Uchôa, Carlos Bittencourt, Fernando de Britto e João Cavalcanti.

Em 1932, Niemeyer iniciou sua vida profissional no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão, dois arquitetos com quem desenvolveria grande amizade. No escritório, Niemeyer aceitou trabalhar gratuitamente, pois acreditava que o aprendizado que teria seria mais valioso do que recompensas materiais. Em 1936, o jovem artista conhece o famoso arquiteto francês, Le Corbusier, que havia vindo ao Rio de Janeiro por convite do então ministro da Educação e da Saúde do governo Getúlio Vargas, Gustavo Capanema. Em 1938, Oscar parte para Nova Iorque, a convite de Lúcio Costa, onde participa da elaboração do projeto do pavilhão Brasil para a feira mundial que ocorria nesta metrópole norte-americana. Dois anos depois, conhece Juscelino Kubistchek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou a elaborar o projeto arquitetônico para o conjunto da Pampulha.

Já um arquiteto de talentos reconhecidos, instala um escritório na rua Conde Lages, no bairro da Glória, em 1944. No ano seguinte, entra para o Partido Comunista Brasileiro, aderindo à ideologia marxista, que abraçaria por toda a vida. Em 1947, Niemeyer viaja para Nova Iorque novamente, dessa vez como membro do Comitê Internacional de Arquitetos, responsável por elaborar o projeto do prédio da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, era publicada a obra “The Work of Oscar”, responsável por divulgar a obra de Niemeyer no Brasil e no mundo.

Em 1954, o arquiteto brasileiro parte para a Europa. O objetivo era participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim, a Interbau, da qual participariam nomes de destaque da arquitetura modernista, como Walter Gropius e o próprio Le Corbusier. Nessa época, Niemeyer conhece a União Soviética, a França, a Alemanha e a República Tcheca. Ajudou a fundar a revista Módulo em 1955, tornando-se um de seus diretores. A publicação era voltada, sobretudo, a arquitetos profissionais e artistas. Em 1956, o arquiteto é convidado a se tornar diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, projeto de elaboração da nova capital federal. Desta forma, Niemeyer foi encarregado por Kubitschek de organizar um concurso para selecionar o plano-piloto de Brasília. No mesmo ano, ajuda a elaborar os cenários da peça "Orfeu da Conceição", organizada por Vinicius de Morais  e com colaboração de Tom Jobim.

Conforme os esforços para a construção de Brasília se concretizam, muda-se para a nova capital em 1958. Três anos depois, lança o livro “Minha Experiência em Brasília”, no qual esclarecia seu trabalho arquitetônico e as dificuldades da construção da capital do Brasil. Em 1962, torna-se coordenador da Escola de Arquitetura da Universidade de Brasília. Em 1963, recebe o prêmio Lênin da Paz, um dos mais destacados prêmios concedidos pelo governo soviético.

Em 1964, Niemeyer parte para a Europa. Em Portugal, é informado do golpe militar no Brasil, e retorna ao país no final do ano. Pouco depois, demite-se da UnB, após uma invasão da instituição pelas autoridades do regime militar. Em 1967, é impedido de trabalhar no Brasil e resolve se fixar em Paris. Em 1968 viaja à Argélia, onde realiza várias obras arquitetônicas de relevo. Em 1978, ajuda a fundar o CEBRADE (Centro Brasil Democrático) e, no ano seguinte, suas obras são expostas no Centro Georges Pompidou. Em 1990, suas obras são expostas em Barcelona e, seis anos depois, recebe o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Antes, em

1988, recebera o Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura.

Casou-se novamente em 2006 com Vera Lúcia G. Niemeyer. Um ano depois, foi anunciado o lançamento da revista “Nosso Caminho”, sob direção de Niemeyer. O ano 2007, foi considerado o Ano Nacional Oscar Niemeyer no Brasil, em homenagem ao seu centenário.

Em 2012, foi internado diversas vezes. Morreu vítima de infecção respiratória depois de 33 dias de internação em 6 de dezembro de 2012.

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Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho

15/12/1907, Rio de Janeiro (RJ) - 6/12/2012, Rio de Janeiro (RJ)

Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, cresceu no bairro das Laranjeiras, na rua Passos Manoel. Casou-se com Annita Baldo em 1928, uma descendente de italianos da região de Pádua, nas proximidades de Veneza. Após se casar, passou a trabalhar na tipografia do pai e, um ano mais tarde, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, onde se bacharelou em arquitetura e engenharia. Passou cinco anos nessa instituição, e lá conheceu Hélio Uchôa, Carlos Bittencourt, Fernando de Britto e João Cavalcanti.

Em 1932, Niemeyer iniciou sua vida profissional no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão, dois arquitetos com quem desenvolveria grande amizade. No escritório, Niemeyer aceitou trabalhar gratuitamente, pois acreditava que o aprendizado que teria seria mais valioso do que recompensas materiais. Em 1936, o jovem artista conhece o famoso arquiteto francês, Le Corbusier, que havia vindo ao Rio de Janeiro por convite do então ministro da Educação e da Saúde do governo Getúlio Vargas, Gustavo Capanema. Em 1938, Oscar parte para Nova Iorque, a convite de Lúcio Costa, onde participa da elaboração do projeto do pavilhão Brasil para a feira mundial que ocorria nesta metrópole norte-americana. Dois anos depois, conhece Juscelino Kubistchek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou a elaborar o projeto arquitetônico para o conjunto da Pampulha.

Já um arquiteto de talentos reconhecidos, instala um escritório na rua Conde Lages, no bairro da Glória, em 1944. No ano seguinte, entra para o Partido Comunista Brasileiro, aderindo à ideologia marxista, que abraçaria por toda a vida. Em 1947, Niemeyer viaja para Nova Iorque novamente, dessa vez como membro do Comitê Internacional de Arquitetos, responsável por elaborar o projeto do prédio da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, era publicada a obra “The Work of Oscar”, responsável por divulgar a obra de Niemeyer no Brasil e no mundo.

Em 1954, o arquiteto brasileiro parte para a Europa. O objetivo era participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim, a Interbau, da qual participariam nomes de destaque da arquitetura modernista, como Walter Gropius e o próprio Le Corbusier. Nessa época, Niemeyer conhece a União Soviética, a França, a Alemanha e a República Tcheca. Ajudou a fundar a revista Módulo em 1955, tornando-se um de seus diretores. A publicação era voltada, sobretudo, a arquitetos profissionais e artistas. Em 1956, o arquiteto é convidado a se tornar diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, projeto de elaboração da nova capital federal. Desta forma, Niemeyer foi encarregado por Kubitschek de organizar um concurso para selecionar o plano-piloto de Brasília. No mesmo ano, ajuda a elaborar os cenários da peça "Orfeu da Conceição", organizada por Vinicius de Morais  e com colaboração de Tom Jobim.

Conforme os esforços para a construção de Brasília se concretizam, muda-se para a nova capital em 1958. Três anos depois, lança o livro “Minha Experiência em Brasília”, no qual esclarecia seu trabalho arquitetônico e as dificuldades da construção da capital do Brasil. Em 1962, torna-se coordenador da Escola de Arquitetura da Universidade de Brasília. Em 1963, recebe o prêmio Lênin da Paz, um dos mais destacados prêmios concedidos pelo governo soviético.

Em 1964, Niemeyer parte para a Europa. Em Portugal, é informado do golpe militar no Brasil, e retorna ao país no final do ano. Pouco depois, demite-se da UnB, após uma invasão da instituição pelas autoridades do regime militar. Em 1967, é impedido de trabalhar no Brasil e resolve se fixar em Paris. Em 1968 viaja à Argélia, onde realiza várias obras arquitetônicas de relevo. Em 1978, ajuda a fundar o CEBRADE (Centro Brasil Democrático) e, no ano seguinte, suas obras são expostas no Centro Georges Pompidou. Em 1990, suas obras são expostas em Barcelona e, seis anos depois, recebe o prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Antes, em

1988, recebera o Pritzker, o mais importante prêmio de arquitetura.

Casou-se novamente em 2006 com Vera Lúcia G. Niemeyer. Um ano depois, foi anunciado o lançamento da revista “Nosso Caminho”, sob direção de Niemeyer. O ano 2007, foi considerado o Ano Nacional Oscar Niemeyer no Brasil, em homenagem ao seu centenário.

Em 2012, foi internado diversas vezes. Morreu vítima de infecção respiratória depois de 33 dias de internação em 6 de dezembro de 2012.

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