Rivelino


Jogador de futebol

Por Redação

Roberto Rivelino

1/1/1946, São Paulo (SP)

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Nascido em um família italiana, começou jogando bola nas peladas na Rua Joaquim Guarani, travessa da Avenida Santo Amaro, sobrando para o pai retirar com um alicate espinhos ou pregos na sola de seu pé. Na mesma rua palco das partidas entre os garotos do bairro morava um diretor do Banespa, que convidou os jovens a jogar futebol de salão no clube. Começou a jogar também no Indiano, outro clube da região. Jogava de manhã em um, durante a tarde em outro e ainda tinha fôlego para brincar na rua a noite.

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Por desejo do pai foi fazer testes no Palmeiras e acabou não passando. Pelo Banespa jogou contra o Palmeiras posteriormente e venceu. O mesmo treinador que o dispensou pediu para que se transferisse para o Parque Antártica e Rivelino disse não, que defenderia o Corinthians. Em 1962 indicado pelo Indiano começou a treinar pelo clube que se tornaria camisa 10. Enfrentou muitas dificuldades naquela época, mas não desistiu. Em 1964 foi para o time de aspirantes e no ano seguinte assinou seu primeiro contrato profissional.

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Foi nessa época que conheceu sua esposa, Maysa. Ele e o irmão passavam perto da casa dela dirigindo um DKV. O barulho do carro irritava a moça, mas acabou chamando a atenção para Rivelino.

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No mesmo ano foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, participando de dois amistosos: um contra o Arsenal da Inglaterra e outro contra a Hungria. Seria convocado novamente apenas 1968, durante uma excursão pela Europa, África e Américas, quando em um amistoso contra a Polônia marcou pela primeira vez com a camisa do Brasil (o jogo acabou 6x3).

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No clube se tornaria um dos principais ídolos da história. Ficou conhecido como “Reizinho do Parque”. Em 66 conquistou o Rio-São Paulo pelo alvinegro, que viria a ser seu único título pelo time. Em 1970 foi convocado pelo técnico Zagalo e integrou a seleção brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do México, sendo considerado um dos principais jogadores da competição. Consagrou-se após um gol de falta contra a Tchecoslováquia. Por causa da potência de seu chute acabou sendo apelidado de “Patada Atômica”.

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Jogou no clube paulista até 1974. Saiu por causa da derrota na decisão do Campeonato Paulista para o maior rival, Palmeiras, por 1x0. Rivelino foi considerado um dos principais culpados pelo revés e teve que deixar o Corinthians. No mesmo ano foi para a Copa de 74, na Alemanha, onde o Brasil foi derrotado pelo Holanda (na época um dos times mais fortes do mundo, sendo chamado de “Carrossel Holandês). Foi um dos poucos jogadores brasileiros que não decepcionaram no torneio.

Foi para o Fluminense e estreou com a nova camisa justamente contra o Corinthians. A nova “Máquina Tricolor” (como o time passou a ser chamado) vencer por 4x1 com três gols do estreante. Ficou até 78 nas Laranjeiras, conquistando no período dois Campeonatos Cariocas, em 75 e 76. Também foi chamado para o Mundial de 78, participando de três partidas.

Acabou sendo vendido para o El Helal da Arábia Saúdita, onde ficou até 1981. Foi tricampeão nacional (79,80 e 81) no clube. Teve algumas desavenças com o príncipe Kaled, dono do time, que o fizeram voltar ao Brasil e encerrar a carreira aos 35 anos.

Se tornou posteriormente comentarista de televisão, trabalhando nas Copas de 94 e 98. Foi convidado também para ser o técnico do Shimizu do Japão em 94, mas a carreira não foi adiante. Teve também uma passagem como diretor técnico do Corinthians entre 2003 e 2004, deixando o cargo devido a péssima campanha do time no Campeonato Paulista daquele ano. Acabou abrindo duas escolinhas de futebol em São Paulo e dedica-se até hoje a ensinar e revelar novos talentos para o esporte.

Fez 473 jogos pelo Corinthians com 144 gols marcados. Pelo Fluminense foram 158 jogos e 53 gols. Disputou 122 partidas pelo Brasil (contando amistosos) e fez 43 gols. Oficialmente entrou em campo 94 vezes pela seleção, sendo o terceiro jogador que mais vestiu a amarelinha (ficando atrás de Djalma Santos e Gilmar).

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Roberto Rivelino

1/1/1946, São Paulo (SP)

Nascido em um família italiana, começou jogando bola nas peladas na Rua Joaquim Guarani, travessa da Avenida Santo Amaro, sobrando para o pai retirar com um alicate espinhos ou pregos na sola de seu pé. Na mesma rua palco das partidas entre os garotos do bairro morava um diretor do Banespa, que convidou os jovens a jogar futebol de salão no clube. Começou a jogar também no Indiano, outro clube da região. Jogava de manhã em um, durante a tarde em outro e ainda tinha fôlego para brincar na rua a noite.

Por desejo do pai foi fazer testes no Palmeiras e acabou não passando. Pelo Banespa jogou contra o Palmeiras posteriormente e venceu. O mesmo treinador que o dispensou pediu para que se transferisse para o Parque Antártica e Rivelino disse não, que defenderia o Corinthians. Em 1962 indicado pelo Indiano começou a treinar pelo clube que se tornaria camisa 10. Enfrentou muitas dificuldades naquela época, mas não desistiu. Em 1964 foi para o time de aspirantes e no ano seguinte assinou seu primeiro contrato profissional.

Foi nessa época que conheceu sua esposa, Maysa. Ele e o irmão passavam perto da casa dela dirigindo um DKV. O barulho do carro irritava a moça, mas acabou chamando a atenção para Rivelino.

No mesmo ano foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, participando de dois amistosos: um contra o Arsenal da Inglaterra e outro contra a Hungria. Seria convocado novamente apenas 1968, durante uma excursão pela Europa, África e Américas, quando em um amistoso contra a Polônia marcou pela primeira vez com a camisa do Brasil (o jogo acabou 6x3).

No clube se tornaria um dos principais ídolos da história. Ficou conhecido como “Reizinho do Parque”. Em 66 conquistou o Rio-São Paulo pelo alvinegro, que viria a ser seu único título pelo time. Em 1970 foi convocado pelo técnico Zagalo e integrou a seleção brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do México, sendo considerado um dos principais jogadores da competição. Consagrou-se após um gol de falta contra a Tchecoslováquia. Por causa da potência de seu chute acabou sendo apelidado de “Patada Atômica”.

Jogou no clube paulista até 1974. Saiu por causa da derrota na decisão do Campeonato Paulista para o maior rival, Palmeiras, por 1x0. Rivelino foi considerado um dos principais culpados pelo revés e teve que deixar o Corinthians. No mesmo ano foi para a Copa de 74, na Alemanha, onde o Brasil foi derrotado pelo Holanda (na época um dos times mais fortes do mundo, sendo chamado de “Carrossel Holandês). Foi um dos poucos jogadores brasileiros que não decepcionaram no torneio.

Foi para o Fluminense e estreou com a nova camisa justamente contra o Corinthians. A nova “Máquina Tricolor” (como o time passou a ser chamado) vencer por 4x1 com três gols do estreante. Ficou até 78 nas Laranjeiras, conquistando no período dois Campeonatos Cariocas, em 75 e 76. Também foi chamado para o Mundial de 78, participando de três partidas.

Acabou sendo vendido para o El Helal da Arábia Saúdita, onde ficou até 1981. Foi tricampeão nacional (79,80 e 81) no clube. Teve algumas desavenças com o príncipe Kaled, dono do time, que o fizeram voltar ao Brasil e encerrar a carreira aos 35 anos.

Se tornou posteriormente comentarista de televisão, trabalhando nas Copas de 94 e 98. Foi convidado também para ser o técnico do Shimizu do Japão em 94, mas a carreira não foi adiante. Teve também uma passagem como diretor técnico do Corinthians entre 2003 e 2004, deixando o cargo devido a péssima campanha do time no Campeonato Paulista daquele ano. Acabou abrindo duas escolinhas de futebol em São Paulo e dedica-se até hoje a ensinar e revelar novos talentos para o esporte.

Fez 473 jogos pelo Corinthians com 144 gols marcados. Pelo Fluminense foram 158 jogos e 53 gols. Disputou 122 partidas pelo Brasil (contando amistosos) e fez 43 gols. Oficialmente entrou em campo 94 vezes pela seleção, sendo o terceiro jogador que mais vestiu a amarelinha (ficando atrás de Djalma Santos e Gilmar).

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Roberto Rivelino

1/1/1946, São Paulo (SP)

Nascido em um família italiana, começou jogando bola nas peladas na Rua Joaquim Guarani, travessa da Avenida Santo Amaro, sobrando para o pai retirar com um alicate espinhos ou pregos na sola de seu pé. Na mesma rua palco das partidas entre os garotos do bairro morava um diretor do Banespa, que convidou os jovens a jogar futebol de salão no clube. Começou a jogar também no Indiano, outro clube da região. Jogava de manhã em um, durante a tarde em outro e ainda tinha fôlego para brincar na rua a noite.

Por desejo do pai foi fazer testes no Palmeiras e acabou não passando. Pelo Banespa jogou contra o Palmeiras posteriormente e venceu. O mesmo treinador que o dispensou pediu para que se transferisse para o Parque Antártica e Rivelino disse não, que defenderia o Corinthians. Em 1962 indicado pelo Indiano começou a treinar pelo clube que se tornaria camisa 10. Enfrentou muitas dificuldades naquela época, mas não desistiu. Em 1964 foi para o time de aspirantes e no ano seguinte assinou seu primeiro contrato profissional.

Foi nessa época que conheceu sua esposa, Maysa. Ele e o irmão passavam perto da casa dela dirigindo um DKV. O barulho do carro irritava a moça, mas acabou chamando a atenção para Rivelino.

No mesmo ano foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, participando de dois amistosos: um contra o Arsenal da Inglaterra e outro contra a Hungria. Seria convocado novamente apenas 1968, durante uma excursão pela Europa, África e Américas, quando em um amistoso contra a Polônia marcou pela primeira vez com a camisa do Brasil (o jogo acabou 6x3).

No clube se tornaria um dos principais ídolos da história. Ficou conhecido como “Reizinho do Parque”. Em 66 conquistou o Rio-São Paulo pelo alvinegro, que viria a ser seu único título pelo time. Em 1970 foi convocado pelo técnico Zagalo e integrou a seleção brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do México, sendo considerado um dos principais jogadores da competição. Consagrou-se após um gol de falta contra a Tchecoslováquia. Por causa da potência de seu chute acabou sendo apelidado de “Patada Atômica”.

Jogou no clube paulista até 1974. Saiu por causa da derrota na decisão do Campeonato Paulista para o maior rival, Palmeiras, por 1x0. Rivelino foi considerado um dos principais culpados pelo revés e teve que deixar o Corinthians. No mesmo ano foi para a Copa de 74, na Alemanha, onde o Brasil foi derrotado pelo Holanda (na época um dos times mais fortes do mundo, sendo chamado de “Carrossel Holandês). Foi um dos poucos jogadores brasileiros que não decepcionaram no torneio.

Foi para o Fluminense e estreou com a nova camisa justamente contra o Corinthians. A nova “Máquina Tricolor” (como o time passou a ser chamado) vencer por 4x1 com três gols do estreante. Ficou até 78 nas Laranjeiras, conquistando no período dois Campeonatos Cariocas, em 75 e 76. Também foi chamado para o Mundial de 78, participando de três partidas.

Acabou sendo vendido para o El Helal da Arábia Saúdita, onde ficou até 1981. Foi tricampeão nacional (79,80 e 81) no clube. Teve algumas desavenças com o príncipe Kaled, dono do time, que o fizeram voltar ao Brasil e encerrar a carreira aos 35 anos.

Se tornou posteriormente comentarista de televisão, trabalhando nas Copas de 94 e 98. Foi convidado também para ser o técnico do Shimizu do Japão em 94, mas a carreira não foi adiante. Teve também uma passagem como diretor técnico do Corinthians entre 2003 e 2004, deixando o cargo devido a péssima campanha do time no Campeonato Paulista daquele ano. Acabou abrindo duas escolinhas de futebol em São Paulo e dedica-se até hoje a ensinar e revelar novos talentos para o esporte.

Fez 473 jogos pelo Corinthians com 144 gols marcados. Pelo Fluminense foram 158 jogos e 53 gols. Disputou 122 partidas pelo Brasil (contando amistosos) e fez 43 gols. Oficialmente entrou em campo 94 vezes pela seleção, sendo o terceiro jogador que mais vestiu a amarelinha (ficando atrás de Djalma Santos e Gilmar).

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