Sérgio Buarque de Holanda


Historiador

Por Redação

Sérgio Buarque de Holanda

11/7/1902, São Paulo (SP) – 24/4/1982, São Paulo (SP)

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“Eu sou apenas o pai do Chico (Buarque)”, dizia. Mas foi muito mais que o progenitor de um dos mais importantes artistas brasileiros. Paulista, nascido no bairro da Liberdade, descendente de pernambucano (por parte de pai, Christhovam Buarque de Holanda). Em São Paulo, estudou na  Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento, onde compôs a valsa “Vitória Régia”, publicada posteriormente na revista Tico-Tico. Nesse período também começou a fazer suas primeiras críticas literárias, com apenas 17 anos para o Correio Paulistano.

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Mudou-se para o Rio de Janeiro com a família em 1921.Em 1922, apesar de estar morando em outro estado, participou ativamente do movimento modernista, que culmina na Semana de Arte Moderna de 22, introduzido por Guilherme de Almeida. Por morar no Rio é nomeado por Mário e Oswald de Andrade representante da Revista Klaxon. Começa também a redigir uma nova revista chamada de “Estética” junto com Prudente de Moraes Neto. Na publicação chegam a colaborar Ronald de Carvalho e Graça Aranha.

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Formou-se pela Universidade do Brasil em 1952, tendo como colegas de sala Prado Kelly e Vasco Leitão da Cunha. Consegue um emprego de promotor público e se muda para a pequena Cachoeiro do Itapemirim no Espírito Santo.

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Na cidade fundou o jornal “O Progresso”. Entretanto a carreira das leis não o atraia, perdendo espaço para a pesquisa histórica. Passa apenas um ano na cidade e em 1927 voltou para a então capital brasileira para trabalhar como colunista no Jornal do Brasil e funcionário da Agência United Press. Em 1929 deixou o Brasil em direção à Alemanha. Mora em Berlim onde trabalha como correspondente de publicações modernistas e do Diários Associados, além de traduzir traduzir para o português os textos da revista comercial Duco. Frequenta também vários cursos de extensão universitária. Voltou ao Brasil em 1931 e retorna para a United Press, desta vez como redator-chefe. Também torna-se professor quando o prefeito Pedro Ernesto funda a Universidade do Distrito Federal, assumindo a cátedra quando o titular Henri Hauser vai para a Europa.

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Nesse período lançou seu primeiro livro, “Raízes do Brasil”, sua obra mais conhecida que tenta entender os caminhos da história nacional.

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Em 1939 a Universidade do Distrito Federal foi fechada, mas Sérgio Buarque não para de trabalhar. No mesmo ano torna-se crítico literário substituindo Mário de Andrade em uma coluna dominical no Diário de Notícias. Assume também a chefia da seção de publicações da Biblioteca Nacional.

Sai do Rio e vem para São Paulo em 1945. Tornou-se diretor do Museu Paulista substituindo o professor Afonso Taunay. Ajuda a fundar também a “Esquerda Democrática”. Passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política e Sociologia em 1947. No mesmo ano filiou-se ao Partido Socialista.

Deixa novamente o Brasil com a família em 1952, tendo como destino a Itália. Foi nomeado adido cultural brasileiro em Roma. Nos dois anos seguintes  se tornou professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma.

Voltou para São Paulo e passou a lecionar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. É eleito para a Academia Paulista de Letras em 1958, mas ocupa a cadeira apenas três anos depois, já que, segundo disse, não pediu para ser nem mesmo candidato. Chegou a recusar diversas propostas para integrar a Academia Brasileira de Letras já que não se considerava um acadêmico.

Permaneceu dando aulas na USP até 1969, quando em solidariedade aos colegas cassados pela ditadura, decide se aposentar. Fazia questão de afirmar que não fora cassado. Continuou escrevendo até o final de sua vida, tendo como destaque as obras “Cobra de Vidro”(1934), “Monções”(1945), “Caminhos e Fronteiras”(1957) e “Visão do Paraíso” (1958). Em 1980 participa da fundação do Partido dos Trabalhadores. Sua última obra, “Tentativas de Mitologia” foi publicada no mesmo ano.

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Sérgio Buarque de Holanda

11/7/1902, São Paulo (SP) – 24/4/1982, São Paulo (SP)

“Eu sou apenas o pai do Chico (Buarque)”, dizia. Mas foi muito mais que o progenitor de um dos mais importantes artistas brasileiros. Paulista, nascido no bairro da Liberdade, descendente de pernambucano (por parte de pai, Christhovam Buarque de Holanda). Em São Paulo, estudou na  Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento, onde compôs a valsa “Vitória Régia”, publicada posteriormente na revista Tico-Tico. Nesse período também começou a fazer suas primeiras críticas literárias, com apenas 17 anos para o Correio Paulistano.

Mudou-se para o Rio de Janeiro com a família em 1921.Em 1922, apesar de estar morando em outro estado, participou ativamente do movimento modernista, que culmina na Semana de Arte Moderna de 22, introduzido por Guilherme de Almeida. Por morar no Rio é nomeado por Mário e Oswald de Andrade representante da Revista Klaxon. Começa também a redigir uma nova revista chamada de “Estética” junto com Prudente de Moraes Neto. Na publicação chegam a colaborar Ronald de Carvalho e Graça Aranha.

Formou-se pela Universidade do Brasil em 1952, tendo como colegas de sala Prado Kelly e Vasco Leitão da Cunha. Consegue um emprego de promotor público e se muda para a pequena Cachoeiro do Itapemirim no Espírito Santo.

Na cidade fundou o jornal “O Progresso”. Entretanto a carreira das leis não o atraia, perdendo espaço para a pesquisa histórica. Passa apenas um ano na cidade e em 1927 voltou para a então capital brasileira para trabalhar como colunista no Jornal do Brasil e funcionário da Agência United Press. Em 1929 deixou o Brasil em direção à Alemanha. Mora em Berlim onde trabalha como correspondente de publicações modernistas e do Diários Associados, além de traduzir traduzir para o português os textos da revista comercial Duco. Frequenta também vários cursos de extensão universitária. Voltou ao Brasil em 1931 e retorna para a United Press, desta vez como redator-chefe. Também torna-se professor quando o prefeito Pedro Ernesto funda a Universidade do Distrito Federal, assumindo a cátedra quando o titular Henri Hauser vai para a Europa.

Nesse período lançou seu primeiro livro, “Raízes do Brasil”, sua obra mais conhecida que tenta entender os caminhos da história nacional.

Em 1939 a Universidade do Distrito Federal foi fechada, mas Sérgio Buarque não para de trabalhar. No mesmo ano torna-se crítico literário substituindo Mário de Andrade em uma coluna dominical no Diário de Notícias. Assume também a chefia da seção de publicações da Biblioteca Nacional.

Sai do Rio e vem para São Paulo em 1945. Tornou-se diretor do Museu Paulista substituindo o professor Afonso Taunay. Ajuda a fundar também a “Esquerda Democrática”. Passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política e Sociologia em 1947. No mesmo ano filiou-se ao Partido Socialista.

Deixa novamente o Brasil com a família em 1952, tendo como destino a Itália. Foi nomeado adido cultural brasileiro em Roma. Nos dois anos seguintes  se tornou professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma.

Voltou para São Paulo e passou a lecionar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. É eleito para a Academia Paulista de Letras em 1958, mas ocupa a cadeira apenas três anos depois, já que, segundo disse, não pediu para ser nem mesmo candidato. Chegou a recusar diversas propostas para integrar a Academia Brasileira de Letras já que não se considerava um acadêmico.

Permaneceu dando aulas na USP até 1969, quando em solidariedade aos colegas cassados pela ditadura, decide se aposentar. Fazia questão de afirmar que não fora cassado. Continuou escrevendo até o final de sua vida, tendo como destaque as obras “Cobra de Vidro”(1934), “Monções”(1945), “Caminhos e Fronteiras”(1957) e “Visão do Paraíso” (1958). Em 1980 participa da fundação do Partido dos Trabalhadores. Sua última obra, “Tentativas de Mitologia” foi publicada no mesmo ano.

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Sérgio Buarque de Holanda

11/7/1902, São Paulo (SP) – 24/4/1982, São Paulo (SP)

“Eu sou apenas o pai do Chico (Buarque)”, dizia. Mas foi muito mais que o progenitor de um dos mais importantes artistas brasileiros. Paulista, nascido no bairro da Liberdade, descendente de pernambucano (por parte de pai, Christhovam Buarque de Holanda). Em São Paulo, estudou na  Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento, onde compôs a valsa “Vitória Régia”, publicada posteriormente na revista Tico-Tico. Nesse período também começou a fazer suas primeiras críticas literárias, com apenas 17 anos para o Correio Paulistano.

Mudou-se para o Rio de Janeiro com a família em 1921.Em 1922, apesar de estar morando em outro estado, participou ativamente do movimento modernista, que culmina na Semana de Arte Moderna de 22, introduzido por Guilherme de Almeida. Por morar no Rio é nomeado por Mário e Oswald de Andrade representante da Revista Klaxon. Começa também a redigir uma nova revista chamada de “Estética” junto com Prudente de Moraes Neto. Na publicação chegam a colaborar Ronald de Carvalho e Graça Aranha.

Formou-se pela Universidade do Brasil em 1952, tendo como colegas de sala Prado Kelly e Vasco Leitão da Cunha. Consegue um emprego de promotor público e se muda para a pequena Cachoeiro do Itapemirim no Espírito Santo.

Na cidade fundou o jornal “O Progresso”. Entretanto a carreira das leis não o atraia, perdendo espaço para a pesquisa histórica. Passa apenas um ano na cidade e em 1927 voltou para a então capital brasileira para trabalhar como colunista no Jornal do Brasil e funcionário da Agência United Press. Em 1929 deixou o Brasil em direção à Alemanha. Mora em Berlim onde trabalha como correspondente de publicações modernistas e do Diários Associados, além de traduzir traduzir para o português os textos da revista comercial Duco. Frequenta também vários cursos de extensão universitária. Voltou ao Brasil em 1931 e retorna para a United Press, desta vez como redator-chefe. Também torna-se professor quando o prefeito Pedro Ernesto funda a Universidade do Distrito Federal, assumindo a cátedra quando o titular Henri Hauser vai para a Europa.

Nesse período lançou seu primeiro livro, “Raízes do Brasil”, sua obra mais conhecida que tenta entender os caminhos da história nacional.

Em 1939 a Universidade do Distrito Federal foi fechada, mas Sérgio Buarque não para de trabalhar. No mesmo ano torna-se crítico literário substituindo Mário de Andrade em uma coluna dominical no Diário de Notícias. Assume também a chefia da seção de publicações da Biblioteca Nacional.

Sai do Rio e vem para São Paulo em 1945. Tornou-se diretor do Museu Paulista substituindo o professor Afonso Taunay. Ajuda a fundar também a “Esquerda Democrática”. Passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política e Sociologia em 1947. No mesmo ano filiou-se ao Partido Socialista.

Deixa novamente o Brasil com a família em 1952, tendo como destino a Itália. Foi nomeado adido cultural brasileiro em Roma. Nos dois anos seguintes  se tornou professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma.

Voltou para São Paulo e passou a lecionar na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. É eleito para a Academia Paulista de Letras em 1958, mas ocupa a cadeira apenas três anos depois, já que, segundo disse, não pediu para ser nem mesmo candidato. Chegou a recusar diversas propostas para integrar a Academia Brasileira de Letras já que não se considerava um acadêmico.

Permaneceu dando aulas na USP até 1969, quando em solidariedade aos colegas cassados pela ditadura, decide se aposentar. Fazia questão de afirmar que não fora cassado. Continuou escrevendo até o final de sua vida, tendo como destaque as obras “Cobra de Vidro”(1934), “Monções”(1945), “Caminhos e Fronteiras”(1957) e “Visão do Paraíso” (1958). Em 1980 participa da fundação do Partido dos Trabalhadores. Sua última obra, “Tentativas de Mitologia” foi publicada no mesmo ano.

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