Ponte Rio-Niterói: veja como foi a inauguração em 1974. Multidão tentou atravessar a pé


Ligação de 14 quilômetros entre as duas cidades foi inaugurada em 4 de março de 1974

Por Rose Saconi
Atualização:
Vista da Ponte Rio-Niterói em 7 de março de 1974, três dias após a inauguração.  Foto: Acervo Estadão

Em meio a uma multidão estimada de 10 mil pessoas, uma comitiva de 20 carros encabeçada pelo então presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, seguido pelo ministro dos Transportes, Mário Andreazza, atravessou pela primeira vez na manhã de 4 de março de 1974 os 14 quilômetros da nova Ponte Rio-Niterói. Parte da multidão tentou invadir as pistas para atravessar a ponte a pé, de Niterói rumo ao Rio de Janeiro, mas foi contida pela polícia e por fuzileiros navais.

Estadão - 5 de março de 1974

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A cerimônia no Estadão de 5 de marçod de 1974.  Foto: Acervo Estadão

“Esta obra magnífica de engenharia é um monumento à Revolução de 64″, discursou o ministro Andreazza, único a falar na cerimônia, tomado pelo espírito de “Brasil Grande” que a ditadura militar propagava naqueles tempos de milagre econômico.

Sonhada durante cerca de 100 anos, projetada em seis e construída em cinco, a ligação Rio-Niterói foi uma das obras mais polêmicas da engenharia nacional pelos debates que suscitou nos campos político, econômico, social e técnico. Com irregularidades denunciadas dentro do possível num regime ditatorial, entre elas a falta de segurança para os trabalhadores, foi considerada na época uma obra caríssima.

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Ponte Rio-Niterói em construção em 8 de novembro de 1972. Foto: Carlos Chicarino/Estadão

Operários distantes

Apenas 20 operários, entre os milhares que trabalharam ou ainda trabalhavam na construção da ponte puderam assistir à inauguração de um lugar privilegiado. Selecionados após exames escritos de Português, Matemática, Geografia e História, ficaram perfilados e uniformizados, a 100 metros do palanque destinado a autoridades, que incluía o vice-presidente, ministros, quatro governadores. militares, diplomatas estrangeiros e políticos.

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“Os outros operários tiveram que permanecer atrás do cordão de isolamento, junto a centenas de populares, a 300 metros do palanque. Muitos tentaram aproximar-se mais do lugar onde estavam o presidente Médici e o ministro dos Transportes, mas foram impedidos, alguns de maneira agressiva, pela guarda de segurança”, contou a reportagem do Estadão, que destacou o caso do carpinteiro-chefe Emiliano Primo, que teve que se aposentar após um acidente na obra.

“Foi o caso, por exemplo, do ex-carpinteiro-chefe de obras da Ilha do Fundão, Emiliano Primo. Aposentado depois de sofrer um ferimento profundo na mão direita, Emiliano chegou à praça do pedágio, em Niterói, às 7 horas da manhã. E ficou um pouco magoado, quando viu que não poderia chegar mais perto.

“Isso é muito desagradável - disse -, eu e vários companheiros queríamos ficar ao lado do palanque, mas os policiais não deixaram. Nós, os operários que trabalhamos na ponte, temos mais motivos para gostar dessa inauguração do que qualquer uma das pessoas presentes aqui. Principalmente no meu caso, que fui obrigado a parar de trabalhar por causa desse acidente.

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Muitos operários acompanharam o público em direção ao vão central da ponte, e alguns deles serviram de cicerone, explicando detalhes da construção a parentes e amigos. Na altura da ilha da Conceição, 500 metros depois do pedágio, entretanto, o público foi barrado por fuzileiros navais, que só permitiam a passagem de automóveis.

Missa aos operários mortos

No fim da tarde, houve uma missa campal em memória dos operários mortos na construção da ponte. A cerimônia contou com a presença de ministros, entre eles Delfim Netto e Mario Andreazza, mas poucos trabalhadores.

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Vista aérea das obras de construção da Ponte Rio-Niterói em 1971 Foto: Acervo Estadão

Sonho do Imperador

Ligar o Rio a Niterói foi um sonho do Imperador Dom Pedro II, que fixou normas para a construção e exploração de um túnel submarino, seguindo projeto do engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall.

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Em 1883, o Estadão noticiou a proposta de construção de “um grande emprehendimento, cujas vantagens são incontestáveis.”

Notícia sobre a ligação entre Rio e Niterói no Estadão em 1883  Foto: Acervo Estadão

Rainha Elizabeth lançou pedra fundamental

Na tarde de 9 de novembro de 1968, numa cerimônia que durou apenas meia hora e contou com forte esquema policial, a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip deram início simbólico às obras da ponte Rio-Niterói, descerrando uma placa comemorativa de bronze, incrustada numa rocha de granito, na Ponta do Caju.

 Foto: Acervo Estadão

A rainha e seu marido foram recebidos pelo então ministro dos Transportes Mário Andreazza que falou um pouco sobre a futura obra. Em seguida, foram levados a um pavilhão para examinar a maquete da ponte, financiada em parte pelo banco inglês Nathan Mayer Rothschild & Sons, representante de um consórcio de bancos britânicos.

Observaram ainda painéis fotográficos com informações técnicas das vias de acesso e saída da ponte e os cortes seccionais das estruturas. As obras começaram efetivamente em janeiro de 1969.

Fotos inéditas da rainha Elizabeth II no Brasil em 1968

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Rainha Elizabeth em fotos inéditas

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II visita o Brasill

Foto: ARQUIVO
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Elizabeth II no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth e príncipe Philip II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil com Pelé

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Elizabet II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/ Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

Foto: Acervo/ Estadão
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Elizabeth II visita São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acevo/Estadão
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Rainha Elizabeth II e Pelé (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizaebth II e Pelé

Foto: Reprodução
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Rainha Elizabeth II (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Recife

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão

ACERVO ESTADÃO

Vista da Ponte Rio-Niterói em 7 de março de 1974, três dias após a inauguração.  Foto: Acervo Estadão

Em meio a uma multidão estimada de 10 mil pessoas, uma comitiva de 20 carros encabeçada pelo então presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, seguido pelo ministro dos Transportes, Mário Andreazza, atravessou pela primeira vez na manhã de 4 de março de 1974 os 14 quilômetros da nova Ponte Rio-Niterói. Parte da multidão tentou invadir as pistas para atravessar a ponte a pé, de Niterói rumo ao Rio de Janeiro, mas foi contida pela polícia e por fuzileiros navais.

Estadão - 5 de março de 1974

A cerimônia no Estadão de 5 de marçod de 1974.  Foto: Acervo Estadão

“Esta obra magnífica de engenharia é um monumento à Revolução de 64″, discursou o ministro Andreazza, único a falar na cerimônia, tomado pelo espírito de “Brasil Grande” que a ditadura militar propagava naqueles tempos de milagre econômico.

Sonhada durante cerca de 100 anos, projetada em seis e construída em cinco, a ligação Rio-Niterói foi uma das obras mais polêmicas da engenharia nacional pelos debates que suscitou nos campos político, econômico, social e técnico. Com irregularidades denunciadas dentro do possível num regime ditatorial, entre elas a falta de segurança para os trabalhadores, foi considerada na época uma obra caríssima.

Ponte Rio-Niterói em construção em 8 de novembro de 1972. Foto: Carlos Chicarino/Estadão

Operários distantes

Apenas 20 operários, entre os milhares que trabalharam ou ainda trabalhavam na construção da ponte puderam assistir à inauguração de um lugar privilegiado. Selecionados após exames escritos de Português, Matemática, Geografia e História, ficaram perfilados e uniformizados, a 100 metros do palanque destinado a autoridades, que incluía o vice-presidente, ministros, quatro governadores. militares, diplomatas estrangeiros e políticos.

“Os outros operários tiveram que permanecer atrás do cordão de isolamento, junto a centenas de populares, a 300 metros do palanque. Muitos tentaram aproximar-se mais do lugar onde estavam o presidente Médici e o ministro dos Transportes, mas foram impedidos, alguns de maneira agressiva, pela guarda de segurança”, contou a reportagem do Estadão, que destacou o caso do carpinteiro-chefe Emiliano Primo, que teve que se aposentar após um acidente na obra.

“Foi o caso, por exemplo, do ex-carpinteiro-chefe de obras da Ilha do Fundão, Emiliano Primo. Aposentado depois de sofrer um ferimento profundo na mão direita, Emiliano chegou à praça do pedágio, em Niterói, às 7 horas da manhã. E ficou um pouco magoado, quando viu que não poderia chegar mais perto.

“Isso é muito desagradável - disse -, eu e vários companheiros queríamos ficar ao lado do palanque, mas os policiais não deixaram. Nós, os operários que trabalhamos na ponte, temos mais motivos para gostar dessa inauguração do que qualquer uma das pessoas presentes aqui. Principalmente no meu caso, que fui obrigado a parar de trabalhar por causa desse acidente.

Muitos operários acompanharam o público em direção ao vão central da ponte, e alguns deles serviram de cicerone, explicando detalhes da construção a parentes e amigos. Na altura da ilha da Conceição, 500 metros depois do pedágio, entretanto, o público foi barrado por fuzileiros navais, que só permitiam a passagem de automóveis.

Missa aos operários mortos

No fim da tarde, houve uma missa campal em memória dos operários mortos na construção da ponte. A cerimônia contou com a presença de ministros, entre eles Delfim Netto e Mario Andreazza, mas poucos trabalhadores.

Vista aérea das obras de construção da Ponte Rio-Niterói em 1971 Foto: Acervo Estadão

Sonho do Imperador

Ligar o Rio a Niterói foi um sonho do Imperador Dom Pedro II, que fixou normas para a construção e exploração de um túnel submarino, seguindo projeto do engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall.

Em 1883, o Estadão noticiou a proposta de construção de “um grande emprehendimento, cujas vantagens são incontestáveis.”

Notícia sobre a ligação entre Rio e Niterói no Estadão em 1883  Foto: Acervo Estadão

Rainha Elizabeth lançou pedra fundamental

Na tarde de 9 de novembro de 1968, numa cerimônia que durou apenas meia hora e contou com forte esquema policial, a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip deram início simbólico às obras da ponte Rio-Niterói, descerrando uma placa comemorativa de bronze, incrustada numa rocha de granito, na Ponta do Caju.

 Foto: Acervo Estadão

A rainha e seu marido foram recebidos pelo então ministro dos Transportes Mário Andreazza que falou um pouco sobre a futura obra. Em seguida, foram levados a um pavilhão para examinar a maquete da ponte, financiada em parte pelo banco inglês Nathan Mayer Rothschild & Sons, representante de um consórcio de bancos britânicos.

Observaram ainda painéis fotográficos com informações técnicas das vias de acesso e saída da ponte e os cortes seccionais das estruturas. As obras começaram efetivamente em janeiro de 1969.

Fotos inéditas da rainha Elizabeth II no Brasil em 1968

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Rainha Elizabeth em fotos inéditas

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II visita o Brasill

Foto: ARQUIVO
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Elizabeth II no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth e príncipe Philip II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil com Pelé

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Elizabet II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II visita São Paulo (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acevo/Estadão
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Rainha Elizabeth II e Pelé (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizaebth II e Pelé

Foto: Reprodução
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Rainha Elizabeth II (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Recife

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
77 | 118

Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão

ACERVO ESTADÃO

Vista da Ponte Rio-Niterói em 7 de março de 1974, três dias após a inauguração.  Foto: Acervo Estadão

Em meio a uma multidão estimada de 10 mil pessoas, uma comitiva de 20 carros encabeçada pelo então presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, seguido pelo ministro dos Transportes, Mário Andreazza, atravessou pela primeira vez na manhã de 4 de março de 1974 os 14 quilômetros da nova Ponte Rio-Niterói. Parte da multidão tentou invadir as pistas para atravessar a ponte a pé, de Niterói rumo ao Rio de Janeiro, mas foi contida pela polícia e por fuzileiros navais.

Estadão - 5 de março de 1974

A cerimônia no Estadão de 5 de marçod de 1974.  Foto: Acervo Estadão

“Esta obra magnífica de engenharia é um monumento à Revolução de 64″, discursou o ministro Andreazza, único a falar na cerimônia, tomado pelo espírito de “Brasil Grande” que a ditadura militar propagava naqueles tempos de milagre econômico.

Sonhada durante cerca de 100 anos, projetada em seis e construída em cinco, a ligação Rio-Niterói foi uma das obras mais polêmicas da engenharia nacional pelos debates que suscitou nos campos político, econômico, social e técnico. Com irregularidades denunciadas dentro do possível num regime ditatorial, entre elas a falta de segurança para os trabalhadores, foi considerada na época uma obra caríssima.

Ponte Rio-Niterói em construção em 8 de novembro de 1972. Foto: Carlos Chicarino/Estadão

Operários distantes

Apenas 20 operários, entre os milhares que trabalharam ou ainda trabalhavam na construção da ponte puderam assistir à inauguração de um lugar privilegiado. Selecionados após exames escritos de Português, Matemática, Geografia e História, ficaram perfilados e uniformizados, a 100 metros do palanque destinado a autoridades, que incluía o vice-presidente, ministros, quatro governadores. militares, diplomatas estrangeiros e políticos.

“Os outros operários tiveram que permanecer atrás do cordão de isolamento, junto a centenas de populares, a 300 metros do palanque. Muitos tentaram aproximar-se mais do lugar onde estavam o presidente Médici e o ministro dos Transportes, mas foram impedidos, alguns de maneira agressiva, pela guarda de segurança”, contou a reportagem do Estadão, que destacou o caso do carpinteiro-chefe Emiliano Primo, que teve que se aposentar após um acidente na obra.

“Foi o caso, por exemplo, do ex-carpinteiro-chefe de obras da Ilha do Fundão, Emiliano Primo. Aposentado depois de sofrer um ferimento profundo na mão direita, Emiliano chegou à praça do pedágio, em Niterói, às 7 horas da manhã. E ficou um pouco magoado, quando viu que não poderia chegar mais perto.

“Isso é muito desagradável - disse -, eu e vários companheiros queríamos ficar ao lado do palanque, mas os policiais não deixaram. Nós, os operários que trabalhamos na ponte, temos mais motivos para gostar dessa inauguração do que qualquer uma das pessoas presentes aqui. Principalmente no meu caso, que fui obrigado a parar de trabalhar por causa desse acidente.

Muitos operários acompanharam o público em direção ao vão central da ponte, e alguns deles serviram de cicerone, explicando detalhes da construção a parentes e amigos. Na altura da ilha da Conceição, 500 metros depois do pedágio, entretanto, o público foi barrado por fuzileiros navais, que só permitiam a passagem de automóveis.

Missa aos operários mortos

No fim da tarde, houve uma missa campal em memória dos operários mortos na construção da ponte. A cerimônia contou com a presença de ministros, entre eles Delfim Netto e Mario Andreazza, mas poucos trabalhadores.

Vista aérea das obras de construção da Ponte Rio-Niterói em 1971 Foto: Acervo Estadão

Sonho do Imperador

Ligar o Rio a Niterói foi um sonho do Imperador Dom Pedro II, que fixou normas para a construção e exploração de um túnel submarino, seguindo projeto do engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall.

Em 1883, o Estadão noticiou a proposta de construção de “um grande emprehendimento, cujas vantagens são incontestáveis.”

Notícia sobre a ligação entre Rio e Niterói no Estadão em 1883  Foto: Acervo Estadão

Rainha Elizabeth lançou pedra fundamental

Na tarde de 9 de novembro de 1968, numa cerimônia que durou apenas meia hora e contou com forte esquema policial, a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip deram início simbólico às obras da ponte Rio-Niterói, descerrando uma placa comemorativa de bronze, incrustada numa rocha de granito, na Ponta do Caju.

 Foto: Acervo Estadão

A rainha e seu marido foram recebidos pelo então ministro dos Transportes Mário Andreazza que falou um pouco sobre a futura obra. Em seguida, foram levados a um pavilhão para examinar a maquete da ponte, financiada em parte pelo banco inglês Nathan Mayer Rothschild & Sons, representante de um consórcio de bancos britânicos.

Observaram ainda painéis fotográficos com informações técnicas das vias de acesso e saída da ponte e os cortes seccionais das estruturas. As obras começaram efetivamente em janeiro de 1969.

Fotos inéditas da rainha Elizabeth II no Brasil em 1968

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Rainha Elizabeth em fotos inéditas

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II visita o Brasill

Foto: ARQUIVO
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II no Brasil

Foto: Acervo/ Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth e príncipe Philip II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II no Brasil com Pelé

Foto: Acervo Estadão
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Elizabet II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/ Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II visita São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acevo/Estadão
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Rainha Elizabeth II e Pelé (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizaebth II e Pelé

Foto: Reprodução
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Rainha Elizabeth II (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Recife

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão

ACERVO ESTADÃO

Vista da Ponte Rio-Niterói em 7 de março de 1974, três dias após a inauguração.  Foto: Acervo Estadão

Em meio a uma multidão estimada de 10 mil pessoas, uma comitiva de 20 carros encabeçada pelo então presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, seguido pelo ministro dos Transportes, Mário Andreazza, atravessou pela primeira vez na manhã de 4 de março de 1974 os 14 quilômetros da nova Ponte Rio-Niterói. Parte da multidão tentou invadir as pistas para atravessar a ponte a pé, de Niterói rumo ao Rio de Janeiro, mas foi contida pela polícia e por fuzileiros navais.

Estadão - 5 de março de 1974

A cerimônia no Estadão de 5 de marçod de 1974.  Foto: Acervo Estadão

“Esta obra magnífica de engenharia é um monumento à Revolução de 64″, discursou o ministro Andreazza, único a falar na cerimônia, tomado pelo espírito de “Brasil Grande” que a ditadura militar propagava naqueles tempos de milagre econômico.

Sonhada durante cerca de 100 anos, projetada em seis e construída em cinco, a ligação Rio-Niterói foi uma das obras mais polêmicas da engenharia nacional pelos debates que suscitou nos campos político, econômico, social e técnico. Com irregularidades denunciadas dentro do possível num regime ditatorial, entre elas a falta de segurança para os trabalhadores, foi considerada na época uma obra caríssima.

Ponte Rio-Niterói em construção em 8 de novembro de 1972. Foto: Carlos Chicarino/Estadão

Operários distantes

Apenas 20 operários, entre os milhares que trabalharam ou ainda trabalhavam na construção da ponte puderam assistir à inauguração de um lugar privilegiado. Selecionados após exames escritos de Português, Matemática, Geografia e História, ficaram perfilados e uniformizados, a 100 metros do palanque destinado a autoridades, que incluía o vice-presidente, ministros, quatro governadores. militares, diplomatas estrangeiros e políticos.

“Os outros operários tiveram que permanecer atrás do cordão de isolamento, junto a centenas de populares, a 300 metros do palanque. Muitos tentaram aproximar-se mais do lugar onde estavam o presidente Médici e o ministro dos Transportes, mas foram impedidos, alguns de maneira agressiva, pela guarda de segurança”, contou a reportagem do Estadão, que destacou o caso do carpinteiro-chefe Emiliano Primo, que teve que se aposentar após um acidente na obra.

“Foi o caso, por exemplo, do ex-carpinteiro-chefe de obras da Ilha do Fundão, Emiliano Primo. Aposentado depois de sofrer um ferimento profundo na mão direita, Emiliano chegou à praça do pedágio, em Niterói, às 7 horas da manhã. E ficou um pouco magoado, quando viu que não poderia chegar mais perto.

“Isso é muito desagradável - disse -, eu e vários companheiros queríamos ficar ao lado do palanque, mas os policiais não deixaram. Nós, os operários que trabalhamos na ponte, temos mais motivos para gostar dessa inauguração do que qualquer uma das pessoas presentes aqui. Principalmente no meu caso, que fui obrigado a parar de trabalhar por causa desse acidente.

Muitos operários acompanharam o público em direção ao vão central da ponte, e alguns deles serviram de cicerone, explicando detalhes da construção a parentes e amigos. Na altura da ilha da Conceição, 500 metros depois do pedágio, entretanto, o público foi barrado por fuzileiros navais, que só permitiam a passagem de automóveis.

Missa aos operários mortos

No fim da tarde, houve uma missa campal em memória dos operários mortos na construção da ponte. A cerimônia contou com a presença de ministros, entre eles Delfim Netto e Mario Andreazza, mas poucos trabalhadores.

Vista aérea das obras de construção da Ponte Rio-Niterói em 1971 Foto: Acervo Estadão

Sonho do Imperador

Ligar o Rio a Niterói foi um sonho do Imperador Dom Pedro II, que fixou normas para a construção e exploração de um túnel submarino, seguindo projeto do engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall.

Em 1883, o Estadão noticiou a proposta de construção de “um grande emprehendimento, cujas vantagens são incontestáveis.”

Notícia sobre a ligação entre Rio e Niterói no Estadão em 1883  Foto: Acervo Estadão

Rainha Elizabeth lançou pedra fundamental

Na tarde de 9 de novembro de 1968, numa cerimônia que durou apenas meia hora e contou com forte esquema policial, a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip deram início simbólico às obras da ponte Rio-Niterói, descerrando uma placa comemorativa de bronze, incrustada numa rocha de granito, na Ponta do Caju.

 Foto: Acervo Estadão

A rainha e seu marido foram recebidos pelo então ministro dos Transportes Mário Andreazza que falou um pouco sobre a futura obra. Em seguida, foram levados a um pavilhão para examinar a maquete da ponte, financiada em parte pelo banco inglês Nathan Mayer Rothschild & Sons, representante de um consórcio de bancos britânicos.

Observaram ainda painéis fotográficos com informações técnicas das vias de acesso e saída da ponte e os cortes seccionais das estruturas. As obras começaram efetivamente em janeiro de 1969.

Fotos inéditas da rainha Elizabeth II no Brasil em 1968

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Rainha Elizabeth em fotos inéditas

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II visita o Brasill

Foto: ARQUIVO
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Elizabeth II no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth e príncipe Philip II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II no Brasil com Pelé

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Elizabet II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/ Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II visita São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II e Pelé (1968)

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Rainha Elizaebth II e Pelé

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Rainha Elizabeth II (1968)

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Rainha Elizabeth II em Recife

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

Foto: Acervo/Estadão

ACERVO ESTADÃO

Vista da Ponte Rio-Niterói em 7 de março de 1974, três dias após a inauguração.  Foto: Acervo Estadão

Em meio a uma multidão estimada de 10 mil pessoas, uma comitiva de 20 carros encabeçada pelo então presidente do Brasil, general Emílio Garrastazu Médici, seguido pelo ministro dos Transportes, Mário Andreazza, atravessou pela primeira vez na manhã de 4 de março de 1974 os 14 quilômetros da nova Ponte Rio-Niterói. Parte da multidão tentou invadir as pistas para atravessar a ponte a pé, de Niterói rumo ao Rio de Janeiro, mas foi contida pela polícia e por fuzileiros navais.

Estadão - 5 de março de 1974

A cerimônia no Estadão de 5 de marçod de 1974.  Foto: Acervo Estadão

“Esta obra magnífica de engenharia é um monumento à Revolução de 64″, discursou o ministro Andreazza, único a falar na cerimônia, tomado pelo espírito de “Brasil Grande” que a ditadura militar propagava naqueles tempos de milagre econômico.

Sonhada durante cerca de 100 anos, projetada em seis e construída em cinco, a ligação Rio-Niterói foi uma das obras mais polêmicas da engenharia nacional pelos debates que suscitou nos campos político, econômico, social e técnico. Com irregularidades denunciadas dentro do possível num regime ditatorial, entre elas a falta de segurança para os trabalhadores, foi considerada na época uma obra caríssima.

Ponte Rio-Niterói em construção em 8 de novembro de 1972. Foto: Carlos Chicarino/Estadão

Operários distantes

Apenas 20 operários, entre os milhares que trabalharam ou ainda trabalhavam na construção da ponte puderam assistir à inauguração de um lugar privilegiado. Selecionados após exames escritos de Português, Matemática, Geografia e História, ficaram perfilados e uniformizados, a 100 metros do palanque destinado a autoridades, que incluía o vice-presidente, ministros, quatro governadores. militares, diplomatas estrangeiros e políticos.

“Os outros operários tiveram que permanecer atrás do cordão de isolamento, junto a centenas de populares, a 300 metros do palanque. Muitos tentaram aproximar-se mais do lugar onde estavam o presidente Médici e o ministro dos Transportes, mas foram impedidos, alguns de maneira agressiva, pela guarda de segurança”, contou a reportagem do Estadão, que destacou o caso do carpinteiro-chefe Emiliano Primo, que teve que se aposentar após um acidente na obra.

“Foi o caso, por exemplo, do ex-carpinteiro-chefe de obras da Ilha do Fundão, Emiliano Primo. Aposentado depois de sofrer um ferimento profundo na mão direita, Emiliano chegou à praça do pedágio, em Niterói, às 7 horas da manhã. E ficou um pouco magoado, quando viu que não poderia chegar mais perto.

“Isso é muito desagradável - disse -, eu e vários companheiros queríamos ficar ao lado do palanque, mas os policiais não deixaram. Nós, os operários que trabalhamos na ponte, temos mais motivos para gostar dessa inauguração do que qualquer uma das pessoas presentes aqui. Principalmente no meu caso, que fui obrigado a parar de trabalhar por causa desse acidente.

Muitos operários acompanharam o público em direção ao vão central da ponte, e alguns deles serviram de cicerone, explicando detalhes da construção a parentes e amigos. Na altura da ilha da Conceição, 500 metros depois do pedágio, entretanto, o público foi barrado por fuzileiros navais, que só permitiam a passagem de automóveis.

Missa aos operários mortos

No fim da tarde, houve uma missa campal em memória dos operários mortos na construção da ponte. A cerimônia contou com a presença de ministros, entre eles Delfim Netto e Mario Andreazza, mas poucos trabalhadores.

Vista aérea das obras de construção da Ponte Rio-Niterói em 1971 Foto: Acervo Estadão

Sonho do Imperador

Ligar o Rio a Niterói foi um sonho do Imperador Dom Pedro II, que fixou normas para a construção e exploração de um túnel submarino, seguindo projeto do engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall.

Em 1883, o Estadão noticiou a proposta de construção de “um grande emprehendimento, cujas vantagens são incontestáveis.”

Notícia sobre a ligação entre Rio e Niterói no Estadão em 1883  Foto: Acervo Estadão

Rainha Elizabeth lançou pedra fundamental

Na tarde de 9 de novembro de 1968, numa cerimônia que durou apenas meia hora e contou com forte esquema policial, a rainha Elizabeth II e o príncipe Phillip deram início simbólico às obras da ponte Rio-Niterói, descerrando uma placa comemorativa de bronze, incrustada numa rocha de granito, na Ponta do Caju.

 Foto: Acervo Estadão

A rainha e seu marido foram recebidos pelo então ministro dos Transportes Mário Andreazza que falou um pouco sobre a futura obra. Em seguida, foram levados a um pavilhão para examinar a maquete da ponte, financiada em parte pelo banco inglês Nathan Mayer Rothschild & Sons, representante de um consórcio de bancos britânicos.

Observaram ainda painéis fotográficos com informações técnicas das vias de acesso e saída da ponte e os cortes seccionais das estruturas. As obras começaram efetivamente em janeiro de 1969.

Fotos inéditas da rainha Elizabeth II no Brasil em 1968

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Rainha Elizabeth em fotos inéditas

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II visita o Brasill

Foto: ARQUIVO
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Elizabeth II no Brasil

Foto: Acervo/ Estadão
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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth e príncipe Philip II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

Foto: Acervo/Estadão
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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Rainha Elizabeth II no Brasil com Pelé

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Elizabet II em São Paulo (1968)

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Elizabeth II em Campinas (1968)

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Elizabeth II no Rio de Janeiro (1968)

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Elizabeth II visita São Paulo (1968)

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Elizabeth II em São Paulo (1968)

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Rainha Elizaebth II e Pelé

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Rainha Elizabeth II em Recife

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth II em Brasília (1968)

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Rainha Elizabeth no Brasil

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em Salvador (1968)

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Rainha Elizabeth II em São Paulo (1968)

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