Prédios de S.Paulo: Mappin


As lojas Mappin ocuparam prédio em 1939 e transformaram o local num símbolo do varejo paulista

Por Cley Scholz
Atualização:

"De toda esta azáfama construtiva está surgindo um novo Mappin!", dizia o anúncio publicado no dia 14 de setembro de 1947. A publicidade chamava os leitores do Estado para a liquidação que marcaria a reinauguração do Mappin da Praça Ramos.  A reforma anexou o prédio da Rua Conselheiro Crispiniano e ampliou o espaço da mais tradicional loja de departamentos paulistana.  

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A liquidação em pleno início da estação, explicava o texto, era para que o público pudesse conhecer as novas instalações. "Acontecimento de alta relevância na vida da metrópole, esta notícia é um convite extensivo a todos os que desejam realizar boas compras".>> Acompanhe a série 'Prédios de São Paulo' Veja, abaixo, no 'Páginas Selecionadas' como o prédio estilo art déco da Praça Ramos foi ocupado pelo Mappin e se tornou um marco do centro. A primeira loja de departamentos do País, criada por ingleses na Rua 15 de Novembro, em 1913, mudou-se para o imóvel em 1939 e lá ficou por 60 anos. Na primeira metade do século 20, o local era frequentado pela alta sociedade, depois se tornou um dos mais populares magazines da cidade. Nos anos 80, quando ainda era um dos pontos comerciais  mais valorizados da cidade, tinha 300 mil itens à venda e 5 mil funcionários. Ao completar 83 anos, em 1996, o Mappin passou para o controle do empresário Ricardo Mansur.  Depois de três anos veio a decretação de falência. No mesmo ano, o novo inquilino, o Grupo Pão de Açúcar, rebatizou o ponto de Extra Mappin. O supermercado ficou no local por cinco anos.>>O prédio hoje O prédio pertence à Santa Casa de Misericórdia e foi locado para as Casas Bahia, em 2004. Os 15 mil m² do antigo Mappin passaram a abrigar a primeira loja vertical da rede em São Paulo, a 394ª unidade das Casas Bahia. O relógio de algarismos romanos, que ficava na Praça Patriarca e mudou-se com a loja para a esquina da Rua Xavier de Toledo, ainda funciona. É parte do patrimônio histórico da cidade.

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"De toda esta azáfama construtiva está surgindo um novo Mappin!", dizia o anúncio publicado no dia 14 de setembro de 1947. A publicidade chamava os leitores do Estado para a liquidação que marcaria a reinauguração do Mappin da Praça Ramos.  A reforma anexou o prédio da Rua Conselheiro Crispiniano e ampliou o espaço da mais tradicional loja de departamentos paulistana.  

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A liquidação em pleno início da estação, explicava o texto, era para que o público pudesse conhecer as novas instalações. "Acontecimento de alta relevância na vida da metrópole, esta notícia é um convite extensivo a todos os que desejam realizar boas compras".>> Acompanhe a série 'Prédios de São Paulo' Veja, abaixo, no 'Páginas Selecionadas' como o prédio estilo art déco da Praça Ramos foi ocupado pelo Mappin e se tornou um marco do centro. A primeira loja de departamentos do País, criada por ingleses na Rua 15 de Novembro, em 1913, mudou-se para o imóvel em 1939 e lá ficou por 60 anos. Na primeira metade do século 20, o local era frequentado pela alta sociedade, depois se tornou um dos mais populares magazines da cidade. Nos anos 80, quando ainda era um dos pontos comerciais  mais valorizados da cidade, tinha 300 mil itens à venda e 5 mil funcionários. Ao completar 83 anos, em 1996, o Mappin passou para o controle do empresário Ricardo Mansur.  Depois de três anos veio a decretação de falência. No mesmo ano, o novo inquilino, o Grupo Pão de Açúcar, rebatizou o ponto de Extra Mappin. O supermercado ficou no local por cinco anos.>>O prédio hoje O prédio pertence à Santa Casa de Misericórdia e foi locado para as Casas Bahia, em 2004. Os 15 mil m² do antigo Mappin passaram a abrigar a primeira loja vertical da rede em São Paulo, a 394ª unidade das Casas Bahia. O relógio de algarismos romanos, que ficava na Praça Patriarca e mudou-se com a loja para a esquina da Rua Xavier de Toledo, ainda funciona. É parte do patrimônio histórico da cidade.

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"De toda esta azáfama construtiva está surgindo um novo Mappin!", dizia o anúncio publicado no dia 14 de setembro de 1947. A publicidade chamava os leitores do Estado para a liquidação que marcaria a reinauguração do Mappin da Praça Ramos.  A reforma anexou o prédio da Rua Conselheiro Crispiniano e ampliou o espaço da mais tradicional loja de departamentos paulistana.  

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A liquidação em pleno início da estação, explicava o texto, era para que o público pudesse conhecer as novas instalações. "Acontecimento de alta relevância na vida da metrópole, esta notícia é um convite extensivo a todos os que desejam realizar boas compras".>> Acompanhe a série 'Prédios de São Paulo' Veja, abaixo, no 'Páginas Selecionadas' como o prédio estilo art déco da Praça Ramos foi ocupado pelo Mappin e se tornou um marco do centro. A primeira loja de departamentos do País, criada por ingleses na Rua 15 de Novembro, em 1913, mudou-se para o imóvel em 1939 e lá ficou por 60 anos. Na primeira metade do século 20, o local era frequentado pela alta sociedade, depois se tornou um dos mais populares magazines da cidade. Nos anos 80, quando ainda era um dos pontos comerciais  mais valorizados da cidade, tinha 300 mil itens à venda e 5 mil funcionários. Ao completar 83 anos, em 1996, o Mappin passou para o controle do empresário Ricardo Mansur.  Depois de três anos veio a decretação de falência. No mesmo ano, o novo inquilino, o Grupo Pão de Açúcar, rebatizou o ponto de Extra Mappin. O supermercado ficou no local por cinco anos.>>O prédio hoje O prédio pertence à Santa Casa de Misericórdia e foi locado para as Casas Bahia, em 2004. Os 15 mil m² do antigo Mappin passaram a abrigar a primeira loja vertical da rede em São Paulo, a 394ª unidade das Casas Bahia. O relógio de algarismos romanos, que ficava na Praça Patriarca e mudou-se com a loja para a esquina da Rua Xavier de Toledo, ainda funciona. É parte do patrimônio histórico da cidade.

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