Relembre como foi a retomada do programa eleitoral na TV em 1989


Na primeira eleição presidencial pós-ditadura, 22 candidatos puderam debater e expor suas ideias

Por Acervo

Em 15 de setembro de 1989 entrava no ar em cadeia nacional, no rádio e TV, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais daquele ano. A primeira com voto direto depois de 28 anos. A última fora em 1961, quando Jânio Quadros se elegeu.

O horário eleitoral estreava com novidades. Não havia mais censura prévia e permitia o debate, cortado desde a criação da Lei Falcão, em 1976, que restringiu a propaganda eleitoral à apresentação do currículo do candidato e uma foto. Também instituía o direito de resposta a todo candidato que se sentisse ofendido por adversários. Vinte e dois rostos, conhecidos e desconhecidos, defenderam durante quase dois meses suas ideias e propostas à tarde e à noite, em programas de 2 horas e 30 minutos.>> Estadão 15/9/1989

>Estadão - 15/9/1989 Foto: Acervo/Estadão
continua após a publicidade

Se comparados aos atuais, os programas de 1989 foram mais livres e sem as amarras que o marqueteiros impõem aos candidatos atualmente. O programa do PT usou o humor para defender as suas ideias. Com a 'Rede Povo', uma paródia da Rede Globo, a coligação criou diversas vinhetas e o programa era a apresentado pelo próprio Lula. Ronaldo Caiado, do extinto PSD, candidato ligado ao Brasil rural surgiu montado num cavalo.

De maneira geral a maioria dos candidatos tinha como principal argumento ser uma opção nova. Por exemplo, o candidato comunista, Roberto Freire, hoje PPS, se apresentou como um homem que nunca tinha votado para presidente na vida.

>> Estadão 16/9/1989

continua após a publicidade
> Estadão - 16/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Mas isso não quer dizer que o marketing não esteve presente. Fernando Collor, o candidato eleito, trabalhou bem sua imagem de novidade no cenário eleitoral com a segurança. Sua primeira aparição foi chegando em Porto Seguro, no mesmo lugar onde desembarcou Pedro Álvares Cabral em 1500. E na sequência a tradição, com imagens do seu encontro com o papa João Paulo II.

Fogo amigo. Collor e sua equipe acertaram em não bater no governo naufragado pela inflação do presidente José Sarney, do PMDB. Tática que a maioria adotou. Inclusive seu companheiro de partido Ulysses Guimarães. Foi dele a primeira polêmica da campanha. O programa de estreia do PMDB mostrou cenas de uma propriedade da família Sarney na Ilha de Curupu e comparou com a vida de uma moradora pobre que morava ao lado.

continua após a publicidade
Lula ajeita a antena durante o programa de Ulysses Guimarães (PMDB). Foto: Sergio Amaral/Estadão

Gravata, com ou sem? Lula também se preocupou com a imagem. O candidato não sabia se aparecia na tela com ou sem gravata. Se estivesse engravatado perderia sua imagem de líder popular. Mas com ela, inspiraria mais confiança e diminuiria a rejeição que tinha entre os mais ricos. A gravata gerou intenso debate no PT, e no final das contas ficou definido - pelo próprio Lula - que o uso seria alternado.

O horário eleitoral gratuito não tirou a liderança de Collor, que antes dele já estava em primeiro lugar com 41% das intenções do voto no primeiro turno, segundo pesquisa publicada no dia anterior ao início da propaganda. Mas durante o período dos programa houve muitas trocas de posições no segundo colocado. Antes da propaganda, Leonel Brizola do PDT era o segundo, com 14,8%, seguido do voto dos indecisos, com 10,8% e Lula com 6,4%. No resultado final do primeiro turno, Collor teve 28% dos votos, seguido por Lula com 16%. O tempo de propaganda não foi fundamental para o resultados. Os candidatos dos partidos com mais tempo, PMDB, PFL e PSDB, ficaram em 7º, 9º e 4º, respectivamente.

continua após a publicidade

Outras campanhas eleitorais

1 | 75

Segundo turno das eleições de 1989

Foto: Flávio Canalonga/Estadão
2 | 75

Campanha de Trancredo Neves (1985)

Foto: João Pires/ Estadão
3 | 75

Ruy Barbosa (1909)

Foto: Acervo/Estadão
4 | 75

Segundo turno da Eleição Presidencial de 1989

Foto: Renato dos Anjos
5 | 75

Paulo Maluf (1985)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
6 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Antônio Lúcio/ Estadão
7 | 75

Bandeirinha da chapa Jânio-Jango (1960)

Foto: Acervo/Estadão
8 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
9 | 75

Campanha de JK (1955)

Foto: Acervo/ Estadão
10 | 75

Gilberto Kassab e Guilherme Affif Domingos (1989)

Foto: César Diniz/Estadão
11 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1993)

Foto: Protósio Nenê/ Estadão
12 | 75

Fernado Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Varella/ Estadão
13 | 75

Garotinho pré-candidato à Presidência (2006)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
14 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
15 | 75

Fernando Henrique Cardoso e Ciro Gomes (1994)

Foto: Jorge Cardoso/ Estadão
16 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
17 | 75

José Serra e Geraldo Alckmin (2002)

Foto: Sérgio castro/ Estadão
18 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Beto Barata/ Estadão
20 | 75

Dilma Rousseff em campanha (2010)

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
21 | 75

Enéas Carneiro (1994)

Foto: Luiz Paulo Lima/ Estadão
22 | 75

Campanha PSDB (2010)

Foto: Milton Júnior/ Estadão
23 | 75

Dilma Rousseff (2014)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
24 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
25 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: Sérgio Neves/ Estadão
26 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Evelson de Freitas/ Estadão
27 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Sérgio Amaral/ Estadão
28 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
29 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
30 | 75

José Serra (2010)

Foto: Felipe Rau/ Estadão
31 | 75

Plínio de Arruda Sampaio (2010)

Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
32 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
33 | 75

Índio da Costa (2010)

Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
34 | 75

Dilma Rousseff

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO
35 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
36 | 75

Dilma Rousseff e Antônio Palocci (2010)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
37 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
38 | 75

Affonso Camargo Neto (1989)

Foto: Renato dos Anjos/ Estadão
39 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Rafel Arbex/ Estadão
40 | 75

Enéas Carneiro (1989)

Foto: Júlio Alcântara/ Estadão
41 | 75

Aécio Neves e José Serra (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
42 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Valéria Gonçalves/ Estadão
43 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
44 | 75

José Serra (2010)

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão
45 | 75

José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (2010)

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
46 | 75

Heloísa Helena (2006)

Foto: Filipe Araújo/ Estadão
47 | 75

Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
48 | 75

Paulo Maluf e Flávio Portela (1985)

Foto: Alencar Monteiro/ Estadão
49 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Monica Zarattini/ Estadão
50 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Josias Barroso/ Estadão
51 | 75

Debate eleitoral (2014)

Foto: José Patrício/ Estadão
52 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1989)

Foto: Flávio Canalonga/ Estadão
53 | 75

Campanha para JK (1955)

Foto: Acervo/Estadão
54 | 75

Lula e FHC (1994)

Foto: Agliberto Lima/ Estadão
55 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
56 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2013)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
57 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Itamar Miranda/ Estadão
58 | 75

Velório de Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
59 | 75

Antônio Carlos Magalhães (1985)

Foto: Acervo/Estadão
60 | 75

Dilma Rousseff e Michel Temer (2010)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
61 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Lena Vettorazzo/ Estadão
62 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
63 | 75

Campanha Tancredo (1985)

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
64 | 75

Brigadeiro Eduardo Gomes (1950)

Foto: Acervo/Estadão
65 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
66 | 75

Lula e Plínio Arruda Sampaio (1989)

Foto: Ana Carolina Fernandes/ Estadão
67 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
68 | 75

FHC e Itamar Franco (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
69 | 75

José Maria Eymael (2006)

Foto: Alex Silva/Estadão
70 | 75

Campanha de Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
71 | 75

Collor e Rosane

Foto: Luiz Bittencourt/ Estadão
72 | 75

Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
73 | 75

Geraldo Alckmin

Foto: Dida Samapio/Estadão
74 | 75

Cabo Daciolo e Geraldo Alckmin

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
75 | 75

Ciro Gomes e Henrique Meirelles

Foto: Wilton júnior/Estadão

+ ACERVO

> Selecione a data e veja o jornal do dia que você nasceu

continua após a publicidade

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Em 15 de setembro de 1989 entrava no ar em cadeia nacional, no rádio e TV, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais daquele ano. A primeira com voto direto depois de 28 anos. A última fora em 1961, quando Jânio Quadros se elegeu.

O horário eleitoral estreava com novidades. Não havia mais censura prévia e permitia o debate, cortado desde a criação da Lei Falcão, em 1976, que restringiu a propaganda eleitoral à apresentação do currículo do candidato e uma foto. Também instituía o direito de resposta a todo candidato que se sentisse ofendido por adversários. Vinte e dois rostos, conhecidos e desconhecidos, defenderam durante quase dois meses suas ideias e propostas à tarde e à noite, em programas de 2 horas e 30 minutos.>> Estadão 15/9/1989

>Estadão - 15/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Se comparados aos atuais, os programas de 1989 foram mais livres e sem as amarras que o marqueteiros impõem aos candidatos atualmente. O programa do PT usou o humor para defender as suas ideias. Com a 'Rede Povo', uma paródia da Rede Globo, a coligação criou diversas vinhetas e o programa era a apresentado pelo próprio Lula. Ronaldo Caiado, do extinto PSD, candidato ligado ao Brasil rural surgiu montado num cavalo.

De maneira geral a maioria dos candidatos tinha como principal argumento ser uma opção nova. Por exemplo, o candidato comunista, Roberto Freire, hoje PPS, se apresentou como um homem que nunca tinha votado para presidente na vida.

>> Estadão 16/9/1989

> Estadão - 16/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Mas isso não quer dizer que o marketing não esteve presente. Fernando Collor, o candidato eleito, trabalhou bem sua imagem de novidade no cenário eleitoral com a segurança. Sua primeira aparição foi chegando em Porto Seguro, no mesmo lugar onde desembarcou Pedro Álvares Cabral em 1500. E na sequência a tradição, com imagens do seu encontro com o papa João Paulo II.

Fogo amigo. Collor e sua equipe acertaram em não bater no governo naufragado pela inflação do presidente José Sarney, do PMDB. Tática que a maioria adotou. Inclusive seu companheiro de partido Ulysses Guimarães. Foi dele a primeira polêmica da campanha. O programa de estreia do PMDB mostrou cenas de uma propriedade da família Sarney na Ilha de Curupu e comparou com a vida de uma moradora pobre que morava ao lado.

Lula ajeita a antena durante o programa de Ulysses Guimarães (PMDB). Foto: Sergio Amaral/Estadão

Gravata, com ou sem? Lula também se preocupou com a imagem. O candidato não sabia se aparecia na tela com ou sem gravata. Se estivesse engravatado perderia sua imagem de líder popular. Mas com ela, inspiraria mais confiança e diminuiria a rejeição que tinha entre os mais ricos. A gravata gerou intenso debate no PT, e no final das contas ficou definido - pelo próprio Lula - que o uso seria alternado.

O horário eleitoral gratuito não tirou a liderança de Collor, que antes dele já estava em primeiro lugar com 41% das intenções do voto no primeiro turno, segundo pesquisa publicada no dia anterior ao início da propaganda. Mas durante o período dos programa houve muitas trocas de posições no segundo colocado. Antes da propaganda, Leonel Brizola do PDT era o segundo, com 14,8%, seguido do voto dos indecisos, com 10,8% e Lula com 6,4%. No resultado final do primeiro turno, Collor teve 28% dos votos, seguido por Lula com 16%. O tempo de propaganda não foi fundamental para o resultados. Os candidatos dos partidos com mais tempo, PMDB, PFL e PSDB, ficaram em 7º, 9º e 4º, respectivamente.

Outras campanhas eleitorais

1 | 75

Segundo turno das eleições de 1989

Foto: Flávio Canalonga/Estadão
2 | 75

Campanha de Trancredo Neves (1985)

Foto: João Pires/ Estadão
3 | 75

Ruy Barbosa (1909)

Foto: Acervo/Estadão
4 | 75

Segundo turno da Eleição Presidencial de 1989

Foto: Renato dos Anjos
5 | 75

Paulo Maluf (1985)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
6 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Antônio Lúcio/ Estadão
7 | 75

Bandeirinha da chapa Jânio-Jango (1960)

Foto: Acervo/Estadão
8 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
9 | 75

Campanha de JK (1955)

Foto: Acervo/ Estadão
10 | 75

Gilberto Kassab e Guilherme Affif Domingos (1989)

Foto: César Diniz/Estadão
11 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1993)

Foto: Protósio Nenê/ Estadão
12 | 75

Fernado Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Varella/ Estadão
13 | 75

Garotinho pré-candidato à Presidência (2006)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
14 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
15 | 75

Fernando Henrique Cardoso e Ciro Gomes (1994)

Foto: Jorge Cardoso/ Estadão
16 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
17 | 75

José Serra e Geraldo Alckmin (2002)

Foto: Sérgio castro/ Estadão
18 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Beto Barata/ Estadão
20 | 75

Dilma Rousseff em campanha (2010)

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
21 | 75

Enéas Carneiro (1994)

Foto: Luiz Paulo Lima/ Estadão
22 | 75

Campanha PSDB (2010)

Foto: Milton Júnior/ Estadão
23 | 75

Dilma Rousseff (2014)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
24 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
25 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: Sérgio Neves/ Estadão
26 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Evelson de Freitas/ Estadão
27 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Sérgio Amaral/ Estadão
28 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
29 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
30 | 75

José Serra (2010)

Foto: Felipe Rau/ Estadão
31 | 75

Plínio de Arruda Sampaio (2010)

Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
32 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
33 | 75

Índio da Costa (2010)

Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
34 | 75

Dilma Rousseff

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO
35 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
36 | 75

Dilma Rousseff e Antônio Palocci (2010)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
37 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
38 | 75

Affonso Camargo Neto (1989)

Foto: Renato dos Anjos/ Estadão
39 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Rafel Arbex/ Estadão
40 | 75

Enéas Carneiro (1989)

Foto: Júlio Alcântara/ Estadão
41 | 75

Aécio Neves e José Serra (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
42 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Valéria Gonçalves/ Estadão
43 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
44 | 75

José Serra (2010)

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão
45 | 75

José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (2010)

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
46 | 75

Heloísa Helena (2006)

Foto: Filipe Araújo/ Estadão
47 | 75

Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
48 | 75

Paulo Maluf e Flávio Portela (1985)

Foto: Alencar Monteiro/ Estadão
49 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Monica Zarattini/ Estadão
50 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Josias Barroso/ Estadão
51 | 75

Debate eleitoral (2014)

Foto: José Patrício/ Estadão
52 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1989)

Foto: Flávio Canalonga/ Estadão
53 | 75

Campanha para JK (1955)

Foto: Acervo/Estadão
54 | 75

Lula e FHC (1994)

Foto: Agliberto Lima/ Estadão
55 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
56 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2013)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
57 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Itamar Miranda/ Estadão
58 | 75

Velório de Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
59 | 75

Antônio Carlos Magalhães (1985)

Foto: Acervo/Estadão
60 | 75

Dilma Rousseff e Michel Temer (2010)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
61 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Lena Vettorazzo/ Estadão
62 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
63 | 75

Campanha Tancredo (1985)

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
64 | 75

Brigadeiro Eduardo Gomes (1950)

Foto: Acervo/Estadão
65 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
66 | 75

Lula e Plínio Arruda Sampaio (1989)

Foto: Ana Carolina Fernandes/ Estadão
67 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
68 | 75

FHC e Itamar Franco (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
69 | 75

José Maria Eymael (2006)

Foto: Alex Silva/Estadão
70 | 75

Campanha de Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
71 | 75

Collor e Rosane

Foto: Luiz Bittencourt/ Estadão
72 | 75

Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
73 | 75

Geraldo Alckmin

Foto: Dida Samapio/Estadão
74 | 75

Cabo Daciolo e Geraldo Alckmin

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
75 | 75

Ciro Gomes e Henrique Meirelles

Foto: Wilton júnior/Estadão

+ ACERVO

> Selecione a data e veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Em 15 de setembro de 1989 entrava no ar em cadeia nacional, no rádio e TV, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais daquele ano. A primeira com voto direto depois de 28 anos. A última fora em 1961, quando Jânio Quadros se elegeu.

O horário eleitoral estreava com novidades. Não havia mais censura prévia e permitia o debate, cortado desde a criação da Lei Falcão, em 1976, que restringiu a propaganda eleitoral à apresentação do currículo do candidato e uma foto. Também instituía o direito de resposta a todo candidato que se sentisse ofendido por adversários. Vinte e dois rostos, conhecidos e desconhecidos, defenderam durante quase dois meses suas ideias e propostas à tarde e à noite, em programas de 2 horas e 30 minutos.>> Estadão 15/9/1989

>Estadão - 15/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Se comparados aos atuais, os programas de 1989 foram mais livres e sem as amarras que o marqueteiros impõem aos candidatos atualmente. O programa do PT usou o humor para defender as suas ideias. Com a 'Rede Povo', uma paródia da Rede Globo, a coligação criou diversas vinhetas e o programa era a apresentado pelo próprio Lula. Ronaldo Caiado, do extinto PSD, candidato ligado ao Brasil rural surgiu montado num cavalo.

De maneira geral a maioria dos candidatos tinha como principal argumento ser uma opção nova. Por exemplo, o candidato comunista, Roberto Freire, hoje PPS, se apresentou como um homem que nunca tinha votado para presidente na vida.

>> Estadão 16/9/1989

> Estadão - 16/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Mas isso não quer dizer que o marketing não esteve presente. Fernando Collor, o candidato eleito, trabalhou bem sua imagem de novidade no cenário eleitoral com a segurança. Sua primeira aparição foi chegando em Porto Seguro, no mesmo lugar onde desembarcou Pedro Álvares Cabral em 1500. E na sequência a tradição, com imagens do seu encontro com o papa João Paulo II.

Fogo amigo. Collor e sua equipe acertaram em não bater no governo naufragado pela inflação do presidente José Sarney, do PMDB. Tática que a maioria adotou. Inclusive seu companheiro de partido Ulysses Guimarães. Foi dele a primeira polêmica da campanha. O programa de estreia do PMDB mostrou cenas de uma propriedade da família Sarney na Ilha de Curupu e comparou com a vida de uma moradora pobre que morava ao lado.

Lula ajeita a antena durante o programa de Ulysses Guimarães (PMDB). Foto: Sergio Amaral/Estadão

Gravata, com ou sem? Lula também se preocupou com a imagem. O candidato não sabia se aparecia na tela com ou sem gravata. Se estivesse engravatado perderia sua imagem de líder popular. Mas com ela, inspiraria mais confiança e diminuiria a rejeição que tinha entre os mais ricos. A gravata gerou intenso debate no PT, e no final das contas ficou definido - pelo próprio Lula - que o uso seria alternado.

O horário eleitoral gratuito não tirou a liderança de Collor, que antes dele já estava em primeiro lugar com 41% das intenções do voto no primeiro turno, segundo pesquisa publicada no dia anterior ao início da propaganda. Mas durante o período dos programa houve muitas trocas de posições no segundo colocado. Antes da propaganda, Leonel Brizola do PDT era o segundo, com 14,8%, seguido do voto dos indecisos, com 10,8% e Lula com 6,4%. No resultado final do primeiro turno, Collor teve 28% dos votos, seguido por Lula com 16%. O tempo de propaganda não foi fundamental para o resultados. Os candidatos dos partidos com mais tempo, PMDB, PFL e PSDB, ficaram em 7º, 9º e 4º, respectivamente.

Outras campanhas eleitorais

1 | 75

Segundo turno das eleições de 1989

Foto: Flávio Canalonga/Estadão
2 | 75

Campanha de Trancredo Neves (1985)

Foto: João Pires/ Estadão
3 | 75

Ruy Barbosa (1909)

Foto: Acervo/Estadão
4 | 75

Segundo turno da Eleição Presidencial de 1989

Foto: Renato dos Anjos
5 | 75

Paulo Maluf (1985)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
6 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Antônio Lúcio/ Estadão
7 | 75

Bandeirinha da chapa Jânio-Jango (1960)

Foto: Acervo/Estadão
8 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
9 | 75

Campanha de JK (1955)

Foto: Acervo/ Estadão
10 | 75

Gilberto Kassab e Guilherme Affif Domingos (1989)

Foto: César Diniz/Estadão
11 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1993)

Foto: Protósio Nenê/ Estadão
12 | 75

Fernado Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Varella/ Estadão
13 | 75

Garotinho pré-candidato à Presidência (2006)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
14 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
15 | 75

Fernando Henrique Cardoso e Ciro Gomes (1994)

Foto: Jorge Cardoso/ Estadão
16 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
17 | 75

José Serra e Geraldo Alckmin (2002)

Foto: Sérgio castro/ Estadão
18 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Beto Barata/ Estadão
20 | 75

Dilma Rousseff em campanha (2010)

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
21 | 75

Enéas Carneiro (1994)

Foto: Luiz Paulo Lima/ Estadão
22 | 75

Campanha PSDB (2010)

Foto: Milton Júnior/ Estadão
23 | 75

Dilma Rousseff (2014)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
24 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
25 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: Sérgio Neves/ Estadão
26 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Evelson de Freitas/ Estadão
27 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Sérgio Amaral/ Estadão
28 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
29 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
30 | 75

José Serra (2010)

Foto: Felipe Rau/ Estadão
31 | 75

Plínio de Arruda Sampaio (2010)

Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
32 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
33 | 75

Índio da Costa (2010)

Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
34 | 75

Dilma Rousseff

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO
35 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
36 | 75

Dilma Rousseff e Antônio Palocci (2010)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
37 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
38 | 75

Affonso Camargo Neto (1989)

Foto: Renato dos Anjos/ Estadão
39 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Rafel Arbex/ Estadão
40 | 75

Enéas Carneiro (1989)

Foto: Júlio Alcântara/ Estadão
41 | 75

Aécio Neves e José Serra (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
42 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Valéria Gonçalves/ Estadão
43 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
44 | 75

José Serra (2010)

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão
45 | 75

José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (2010)

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
46 | 75

Heloísa Helena (2006)

Foto: Filipe Araújo/ Estadão
47 | 75

Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
48 | 75

Paulo Maluf e Flávio Portela (1985)

Foto: Alencar Monteiro/ Estadão
49 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Monica Zarattini/ Estadão
50 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Josias Barroso/ Estadão
51 | 75

Debate eleitoral (2014)

Foto: José Patrício/ Estadão
52 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1989)

Foto: Flávio Canalonga/ Estadão
53 | 75

Campanha para JK (1955)

Foto: Acervo/Estadão
54 | 75

Lula e FHC (1994)

Foto: Agliberto Lima/ Estadão
55 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
56 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2013)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
57 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Itamar Miranda/ Estadão
58 | 75

Velório de Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
59 | 75

Antônio Carlos Magalhães (1985)

Foto: Acervo/Estadão
60 | 75

Dilma Rousseff e Michel Temer (2010)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
61 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Lena Vettorazzo/ Estadão
62 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
63 | 75

Campanha Tancredo (1985)

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
64 | 75

Brigadeiro Eduardo Gomes (1950)

Foto: Acervo/Estadão
65 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
66 | 75

Lula e Plínio Arruda Sampaio (1989)

Foto: Ana Carolina Fernandes/ Estadão
67 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
68 | 75

FHC e Itamar Franco (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
69 | 75

José Maria Eymael (2006)

Foto: Alex Silva/Estadão
70 | 75

Campanha de Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
71 | 75

Collor e Rosane

Foto: Luiz Bittencourt/ Estadão
72 | 75

Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
73 | 75

Geraldo Alckmin

Foto: Dida Samapio/Estadão
74 | 75

Cabo Daciolo e Geraldo Alckmin

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
75 | 75

Ciro Gomes e Henrique Meirelles

Foto: Wilton júnior/Estadão

+ ACERVO

> Selecione a data e veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Em 15 de setembro de 1989 entrava no ar em cadeia nacional, no rádio e TV, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais daquele ano. A primeira com voto direto depois de 28 anos. A última fora em 1961, quando Jânio Quadros se elegeu.

O horário eleitoral estreava com novidades. Não havia mais censura prévia e permitia o debate, cortado desde a criação da Lei Falcão, em 1976, que restringiu a propaganda eleitoral à apresentação do currículo do candidato e uma foto. Também instituía o direito de resposta a todo candidato que se sentisse ofendido por adversários. Vinte e dois rostos, conhecidos e desconhecidos, defenderam durante quase dois meses suas ideias e propostas à tarde e à noite, em programas de 2 horas e 30 minutos.>> Estadão 15/9/1989

>Estadão - 15/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Se comparados aos atuais, os programas de 1989 foram mais livres e sem as amarras que o marqueteiros impõem aos candidatos atualmente. O programa do PT usou o humor para defender as suas ideias. Com a 'Rede Povo', uma paródia da Rede Globo, a coligação criou diversas vinhetas e o programa era a apresentado pelo próprio Lula. Ronaldo Caiado, do extinto PSD, candidato ligado ao Brasil rural surgiu montado num cavalo.

De maneira geral a maioria dos candidatos tinha como principal argumento ser uma opção nova. Por exemplo, o candidato comunista, Roberto Freire, hoje PPS, se apresentou como um homem que nunca tinha votado para presidente na vida.

>> Estadão 16/9/1989

> Estadão - 16/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Mas isso não quer dizer que o marketing não esteve presente. Fernando Collor, o candidato eleito, trabalhou bem sua imagem de novidade no cenário eleitoral com a segurança. Sua primeira aparição foi chegando em Porto Seguro, no mesmo lugar onde desembarcou Pedro Álvares Cabral em 1500. E na sequência a tradição, com imagens do seu encontro com o papa João Paulo II.

Fogo amigo. Collor e sua equipe acertaram em não bater no governo naufragado pela inflação do presidente José Sarney, do PMDB. Tática que a maioria adotou. Inclusive seu companheiro de partido Ulysses Guimarães. Foi dele a primeira polêmica da campanha. O programa de estreia do PMDB mostrou cenas de uma propriedade da família Sarney na Ilha de Curupu e comparou com a vida de uma moradora pobre que morava ao lado.

Lula ajeita a antena durante o programa de Ulysses Guimarães (PMDB). Foto: Sergio Amaral/Estadão

Gravata, com ou sem? Lula também se preocupou com a imagem. O candidato não sabia se aparecia na tela com ou sem gravata. Se estivesse engravatado perderia sua imagem de líder popular. Mas com ela, inspiraria mais confiança e diminuiria a rejeição que tinha entre os mais ricos. A gravata gerou intenso debate no PT, e no final das contas ficou definido - pelo próprio Lula - que o uso seria alternado.

O horário eleitoral gratuito não tirou a liderança de Collor, que antes dele já estava em primeiro lugar com 41% das intenções do voto no primeiro turno, segundo pesquisa publicada no dia anterior ao início da propaganda. Mas durante o período dos programa houve muitas trocas de posições no segundo colocado. Antes da propaganda, Leonel Brizola do PDT era o segundo, com 14,8%, seguido do voto dos indecisos, com 10,8% e Lula com 6,4%. No resultado final do primeiro turno, Collor teve 28% dos votos, seguido por Lula com 16%. O tempo de propaganda não foi fundamental para o resultados. Os candidatos dos partidos com mais tempo, PMDB, PFL e PSDB, ficaram em 7º, 9º e 4º, respectivamente.

Outras campanhas eleitorais

1 | 75

Segundo turno das eleições de 1989

Foto: Flávio Canalonga/Estadão
2 | 75

Campanha de Trancredo Neves (1985)

Foto: João Pires/ Estadão
3 | 75

Ruy Barbosa (1909)

Foto: Acervo/Estadão
4 | 75

Segundo turno da Eleição Presidencial de 1989

Foto: Renato dos Anjos
5 | 75

Paulo Maluf (1985)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
6 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Antônio Lúcio/ Estadão
7 | 75

Bandeirinha da chapa Jânio-Jango (1960)

Foto: Acervo/Estadão
8 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
9 | 75

Campanha de JK (1955)

Foto: Acervo/ Estadão
10 | 75

Gilberto Kassab e Guilherme Affif Domingos (1989)

Foto: César Diniz/Estadão
11 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1993)

Foto: Protósio Nenê/ Estadão
12 | 75

Fernado Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Varella/ Estadão
13 | 75

Garotinho pré-candidato à Presidência (2006)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
14 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
15 | 75

Fernando Henrique Cardoso e Ciro Gomes (1994)

Foto: Jorge Cardoso/ Estadão
16 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
17 | 75

José Serra e Geraldo Alckmin (2002)

Foto: Sérgio castro/ Estadão
18 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Beto Barata/ Estadão
20 | 75

Dilma Rousseff em campanha (2010)

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
21 | 75

Enéas Carneiro (1994)

Foto: Luiz Paulo Lima/ Estadão
22 | 75

Campanha PSDB (2010)

Foto: Milton Júnior/ Estadão
23 | 75

Dilma Rousseff (2014)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
24 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
25 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: Sérgio Neves/ Estadão
26 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Evelson de Freitas/ Estadão
27 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Sérgio Amaral/ Estadão
28 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
29 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
30 | 75

José Serra (2010)

Foto: Felipe Rau/ Estadão
31 | 75

Plínio de Arruda Sampaio (2010)

Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
32 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
33 | 75

Índio da Costa (2010)

Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
34 | 75

Dilma Rousseff

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO
35 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
36 | 75

Dilma Rousseff e Antônio Palocci (2010)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
37 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
38 | 75

Affonso Camargo Neto (1989)

Foto: Renato dos Anjos/ Estadão
39 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Rafel Arbex/ Estadão
40 | 75

Enéas Carneiro (1989)

Foto: Júlio Alcântara/ Estadão
41 | 75

Aécio Neves e José Serra (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
42 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Valéria Gonçalves/ Estadão
43 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
44 | 75

José Serra (2010)

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão
45 | 75

José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (2010)

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
46 | 75

Heloísa Helena (2006)

Foto: Filipe Araújo/ Estadão
47 | 75

Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
48 | 75

Paulo Maluf e Flávio Portela (1985)

Foto: Alencar Monteiro/ Estadão
49 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Monica Zarattini/ Estadão
50 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Josias Barroso/ Estadão
51 | 75

Debate eleitoral (2014)

Foto: José Patrício/ Estadão
52 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1989)

Foto: Flávio Canalonga/ Estadão
53 | 75

Campanha para JK (1955)

Foto: Acervo/Estadão
54 | 75

Lula e FHC (1994)

Foto: Agliberto Lima/ Estadão
55 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
56 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2013)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
57 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Itamar Miranda/ Estadão
58 | 75

Velório de Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
59 | 75

Antônio Carlos Magalhães (1985)

Foto: Acervo/Estadão
60 | 75

Dilma Rousseff e Michel Temer (2010)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
61 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Lena Vettorazzo/ Estadão
62 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
63 | 75

Campanha Tancredo (1985)

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
64 | 75

Brigadeiro Eduardo Gomes (1950)

Foto: Acervo/Estadão
65 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
66 | 75

Lula e Plínio Arruda Sampaio (1989)

Foto: Ana Carolina Fernandes/ Estadão
67 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
68 | 75

FHC e Itamar Franco (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
69 | 75

José Maria Eymael (2006)

Foto: Alex Silva/Estadão
70 | 75

Campanha de Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
71 | 75

Collor e Rosane

Foto: Luiz Bittencourt/ Estadão
72 | 75

Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
73 | 75

Geraldo Alckmin

Foto: Dida Samapio/Estadão
74 | 75

Cabo Daciolo e Geraldo Alckmin

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
75 | 75

Ciro Gomes e Henrique Meirelles

Foto: Wilton júnior/Estadão

+ ACERVO

> Selecione a data e veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Em 15 de setembro de 1989 entrava no ar em cadeia nacional, no rádio e TV, a propaganda eleitoral gratuita para as eleições presidenciais daquele ano. A primeira com voto direto depois de 28 anos. A última fora em 1961, quando Jânio Quadros se elegeu.

O horário eleitoral estreava com novidades. Não havia mais censura prévia e permitia o debate, cortado desde a criação da Lei Falcão, em 1976, que restringiu a propaganda eleitoral à apresentação do currículo do candidato e uma foto. Também instituía o direito de resposta a todo candidato que se sentisse ofendido por adversários. Vinte e dois rostos, conhecidos e desconhecidos, defenderam durante quase dois meses suas ideias e propostas à tarde e à noite, em programas de 2 horas e 30 minutos.>> Estadão 15/9/1989

>Estadão - 15/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Se comparados aos atuais, os programas de 1989 foram mais livres e sem as amarras que o marqueteiros impõem aos candidatos atualmente. O programa do PT usou o humor para defender as suas ideias. Com a 'Rede Povo', uma paródia da Rede Globo, a coligação criou diversas vinhetas e o programa era a apresentado pelo próprio Lula. Ronaldo Caiado, do extinto PSD, candidato ligado ao Brasil rural surgiu montado num cavalo.

De maneira geral a maioria dos candidatos tinha como principal argumento ser uma opção nova. Por exemplo, o candidato comunista, Roberto Freire, hoje PPS, se apresentou como um homem que nunca tinha votado para presidente na vida.

>> Estadão 16/9/1989

> Estadão - 16/9/1989 Foto: Acervo/Estadão

Mas isso não quer dizer que o marketing não esteve presente. Fernando Collor, o candidato eleito, trabalhou bem sua imagem de novidade no cenário eleitoral com a segurança. Sua primeira aparição foi chegando em Porto Seguro, no mesmo lugar onde desembarcou Pedro Álvares Cabral em 1500. E na sequência a tradição, com imagens do seu encontro com o papa João Paulo II.

Fogo amigo. Collor e sua equipe acertaram em não bater no governo naufragado pela inflação do presidente José Sarney, do PMDB. Tática que a maioria adotou. Inclusive seu companheiro de partido Ulysses Guimarães. Foi dele a primeira polêmica da campanha. O programa de estreia do PMDB mostrou cenas de uma propriedade da família Sarney na Ilha de Curupu e comparou com a vida de uma moradora pobre que morava ao lado.

Lula ajeita a antena durante o programa de Ulysses Guimarães (PMDB). Foto: Sergio Amaral/Estadão

Gravata, com ou sem? Lula também se preocupou com a imagem. O candidato não sabia se aparecia na tela com ou sem gravata. Se estivesse engravatado perderia sua imagem de líder popular. Mas com ela, inspiraria mais confiança e diminuiria a rejeição que tinha entre os mais ricos. A gravata gerou intenso debate no PT, e no final das contas ficou definido - pelo próprio Lula - que o uso seria alternado.

O horário eleitoral gratuito não tirou a liderança de Collor, que antes dele já estava em primeiro lugar com 41% das intenções do voto no primeiro turno, segundo pesquisa publicada no dia anterior ao início da propaganda. Mas durante o período dos programa houve muitas trocas de posições no segundo colocado. Antes da propaganda, Leonel Brizola do PDT era o segundo, com 14,8%, seguido do voto dos indecisos, com 10,8% e Lula com 6,4%. No resultado final do primeiro turno, Collor teve 28% dos votos, seguido por Lula com 16%. O tempo de propaganda não foi fundamental para o resultados. Os candidatos dos partidos com mais tempo, PMDB, PFL e PSDB, ficaram em 7º, 9º e 4º, respectivamente.

Outras campanhas eleitorais

1 | 75

Segundo turno das eleições de 1989

Foto: Flávio Canalonga/Estadão
2 | 75

Campanha de Trancredo Neves (1985)

Foto: João Pires/ Estadão
3 | 75

Ruy Barbosa (1909)

Foto: Acervo/Estadão
4 | 75

Segundo turno da Eleição Presidencial de 1989

Foto: Renato dos Anjos
5 | 75

Paulo Maluf (1985)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
6 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Antônio Lúcio/ Estadão
7 | 75

Bandeirinha da chapa Jânio-Jango (1960)

Foto: Acervo/Estadão
8 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
9 | 75

Campanha de JK (1955)

Foto: Acervo/ Estadão
10 | 75

Gilberto Kassab e Guilherme Affif Domingos (1989)

Foto: César Diniz/Estadão
11 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1993)

Foto: Protósio Nenê/ Estadão
12 | 75

Fernado Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Varella/ Estadão
13 | 75

Garotinho pré-candidato à Presidência (2006)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
14 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
15 | 75

Fernando Henrique Cardoso e Ciro Gomes (1994)

Foto: Jorge Cardoso/ Estadão
16 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
17 | 75

José Serra e Geraldo Alckmin (2002)

Foto: Sérgio castro/ Estadão
18 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Beto Barata/ Estadão
20 | 75

Dilma Rousseff em campanha (2010)

Foto: Hélvio Romero/ Estadão
21 | 75

Enéas Carneiro (1994)

Foto: Luiz Paulo Lima/ Estadão
22 | 75

Campanha PSDB (2010)

Foto: Milton Júnior/ Estadão
23 | 75

Dilma Rousseff (2014)

Foto: Dida Sampaio/Estadão
24 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
25 | 75

Dilma Rousseff (2010)

Foto: Sérgio Neves/ Estadão
26 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Evelson de Freitas/ Estadão
27 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Sérgio Amaral/ Estadão
28 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
29 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
30 | 75

José Serra (2010)

Foto: Felipe Rau/ Estadão
31 | 75

Plínio de Arruda Sampaio (2010)

Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
32 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
33 | 75

Índio da Costa (2010)

Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
34 | 75

Dilma Rousseff

Foto: CELSO JUNIOR/ESTADãO
35 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
36 | 75

Dilma Rousseff e Antônio Palocci (2010)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
37 | 75

Marina Silva (2014)

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
38 | 75

Affonso Camargo Neto (1989)

Foto: Renato dos Anjos/ Estadão
39 | 75

Aécio Neves (2014)

Foto: Rafel Arbex/ Estadão
40 | 75

Enéas Carneiro (1989)

Foto: Júlio Alcântara/ Estadão
41 | 75

Aécio Neves e José Serra (2010)

Foto: André Dusek/ Estadão
42 | 75

Geraldo Alckmin (2006)

Foto: Valéria Gonçalves/ Estadão
43 | 75

Eduardo Campos (2014)

Foto: André Dusek/ Estadão
44 | 75

José Serra (2010)

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão
45 | 75

José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves (2010)

Foto: Wilson Pedrosa/Estadão
46 | 75

Heloísa Helena (2006)

Foto: Filipe Araújo/ Estadão
47 | 75

Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão (2014)

Foto: Fábio Motta/ Estadão
48 | 75

Paulo Maluf e Flávio Portela (1985)

Foto: Alencar Monteiro/ Estadão
49 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Monica Zarattini/ Estadão
50 | 75

Mário Covas (1989)

Foto: Josias Barroso/ Estadão
51 | 75

Debate eleitoral (2014)

Foto: José Patrício/ Estadão
52 | 75

Luiz Inácio Lula da Silva (1989)

Foto: Flávio Canalonga/ Estadão
53 | 75

Campanha para JK (1955)

Foto: Acervo/Estadão
54 | 75

Lula e FHC (1994)

Foto: Agliberto Lima/ Estadão
55 | 75

Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
56 | 75

Eduardo Campos e Marina Silva (2013)

Foto: Dida Sampaio/ Estadão
57 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Itamar Miranda/ Estadão
58 | 75

Velório de Eduardo Campos (2014)

Foto: Ed Ferreira/ Estadão
59 | 75

Antônio Carlos Magalhães (1985)

Foto: Acervo/Estadão
60 | 75

Dilma Rousseff e Michel Temer (2010)

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
61 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Lena Vettorazzo/ Estadão
62 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
63 | 75

Campanha Tancredo (1985)

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
64 | 75

Brigadeiro Eduardo Gomes (1950)

Foto: Acervo/Estadão
65 | 75

Fernando Henrique Cardoso (1994)

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
66 | 75

Lula e Plínio Arruda Sampaio (1989)

Foto: Ana Carolina Fernandes/ Estadão
67 | 75

Fernando Collor de Mello (1989)

Foto: Luís Antônio Costa/ Estadão
68 | 75

FHC e Itamar Franco (1994)

Foto: Edu Garcia/ Estadão
69 | 75

José Maria Eymael (2006)

Foto: Alex Silva/Estadão
70 | 75

Campanha de Jânio Quadros (1960)

Foto: Acervo/Estadão
71 | 75

Collor e Rosane

Foto: Luiz Bittencourt/ Estadão
72 | 75

Jair Bolsonaro

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
73 | 75

Geraldo Alckmin

Foto: Dida Samapio/Estadão
74 | 75

Cabo Daciolo e Geraldo Alckmin

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
75 | 75

Ciro Gomes e Henrique Meirelles

Foto: Wilton júnior/Estadão

+ ACERVO

> Selecione a data e veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.