Rock in Rio com ingresso a R$ 203? Foi assim no primeiro e inesquecível festival de 1985
As transformações do Rock in Rio desde a histórica primeira edição em 1985 são muitas. Uma delas é do preço dos ingressos
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Por Edmundo Leite, Rose Saconi e Liz Batista
Atualização:
Nunca antes na história deste País tantos artistas do primeiro time da música mundial estiveram juntos por aqui. Se hoje é fácil ver as atrações internacionais em turnês anuais pelo Brasil, em 1985 não era assim. Outros Rock in Rio vieram, outras atrações de peso também nas edições seguintes, mas nada superará impacto que o festival causou nos anos 1980. Ver artistas do porte de Queen, Ozzy Osbourne, AC/DC, Iron Maiden, James Taylor, Yes, Rod Stewart parecia um delírio. E foi.
Quando os primeiros rumores de nomes confirmados começaram a aparecer, em meados de 1984, muita gente não acreditou. Era bom demais para ser verdade. Principalmente para a rapaziada e molecada que curtia um jeans estropiado com inúmeros patches com emblemas de bandas costurados nas calças e jaquetas, junto a um número não menos imoderado de bottons.
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Rock in Rio em imagens históricas
Realizado pela primeira vez entre 11 e 20 de janeiro de 1985, o festival aconteceu em uma área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados, em Jacarepaguá, ficou conhecido como “Cidade do Rock” e contava com o maior palco do mundo já construído até então.
Ele tinha 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender as quase 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a cinco Woodstocks, que frequentaram o evento.
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[Clique nas imagens para ampliar as fotos e nas datas para acessar os jornais da época]
O maior show da história pelo preço de um show comum
Anúncios com preços dos ingressos em outubro de 1984
As transformações do Rock in Rio desde a histórica primeira edição em 1985 são muitas. Das atrações ao público, passando pela localização e comodidades, o festival cresceu e chega aos seus quase 40 anos com números superlativos. Um deles é do preço dos ingressos. Enquanto em 1985 foi possível assistir a cada dia de show pelo equivalente a R$ 206,00 [Cr$ 20.000,00 na época], em 2024 a entrada inteira para um dia de festival custa R$ 795,00.
A atualização dos preços dos ingressos foi feita com o conversor de valores do Acervo Estadão, ferramenta que usa o preço do jornal numa época passada para calcular qual seria o preço na atualidade. Sabendo quantos exemplares de jornal era possível comprar com o valor do ingresso na época, multiplica-se pelo preço atual do jornal para obter o preço atualizado das entradas.
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Com 20 mil cruzeiros do valor do ingresso em dezembro em 1985 podia-se comprar 29 exemplares do Estadão, que custava setecentos cruzeiros na época. Com o jornal custando 7 reais atualmente, o mesmo número de exemplares hoje equivalem a R$ 203,00.
Nas duas primeiras edições do festival, em 1985 e 1991, não havia venda de meia-entrada. A partir de 2001 o benefício começou a vigorar e foi nesse ano que se pode comprar o ingresso mais barato de todas as edições, o equivalente a 12 exemplares de jornal: R$ 84,00 atuais.
A partir de 2011, os organizadores optaram por dobrar o preço dos ingressos normais, de modo que a meia-entrada ficasse com o preço real. Assim, quem não tem direito à meia-entrada acabou tendo que desembolsar mais que o dobro de um preço considerado normal para poder assistir a um dia de show.
Nunca antes na história deste País tantos artistas do primeiro time da música mundial estiveram juntos por aqui. Se hoje é fácil ver as atrações internacionais em turnês anuais pelo Brasil, em 1985 não era assim. Outros Rock in Rio vieram, outras atrações de peso também nas edições seguintes, mas nada superará impacto que o festival causou nos anos 1980. Ver artistas do porte de Queen, Ozzy Osbourne, AC/DC, Iron Maiden, James Taylor, Yes, Rod Stewart parecia um delírio. E foi.
Quando os primeiros rumores de nomes confirmados começaram a aparecer, em meados de 1984, muita gente não acreditou. Era bom demais para ser verdade. Principalmente para a rapaziada e molecada que curtia um jeans estropiado com inúmeros patches com emblemas de bandas costurados nas calças e jaquetas, junto a um número não menos imoderado de bottons.
Rock in Rio em imagens históricas
Realizado pela primeira vez entre 11 e 20 de janeiro de 1985, o festival aconteceu em uma área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados, em Jacarepaguá, ficou conhecido como “Cidade do Rock” e contava com o maior palco do mundo já construído até então.
Ele tinha 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender as quase 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a cinco Woodstocks, que frequentaram o evento.
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O maior show da história pelo preço de um show comum
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As transformações do Rock in Rio desde a histórica primeira edição em 1985 são muitas. Das atrações ao público, passando pela localização e comodidades, o festival cresceu e chega aos seus quase 40 anos com números superlativos. Um deles é do preço dos ingressos. Enquanto em 1985 foi possível assistir a cada dia de show pelo equivalente a R$ 206,00 [Cr$ 20.000,00 na época], em 2024 a entrada inteira para um dia de festival custa R$ 795,00.
A atualização dos preços dos ingressos foi feita com o conversor de valores do Acervo Estadão, ferramenta que usa o preço do jornal numa época passada para calcular qual seria o preço na atualidade. Sabendo quantos exemplares de jornal era possível comprar com o valor do ingresso na época, multiplica-se pelo preço atual do jornal para obter o preço atualizado das entradas.
Com 20 mil cruzeiros do valor do ingresso em dezembro em 1985 podia-se comprar 29 exemplares do Estadão, que custava setecentos cruzeiros na época. Com o jornal custando 7 reais atualmente, o mesmo número de exemplares hoje equivalem a R$ 203,00.
Nas duas primeiras edições do festival, em 1985 e 1991, não havia venda de meia-entrada. A partir de 2001 o benefício começou a vigorar e foi nesse ano que se pode comprar o ingresso mais barato de todas as edições, o equivalente a 12 exemplares de jornal: R$ 84,00 atuais.
A partir de 2011, os organizadores optaram por dobrar o preço dos ingressos normais, de modo que a meia-entrada ficasse com o preço real. Assim, quem não tem direito à meia-entrada acabou tendo que desembolsar mais que o dobro de um preço considerado normal para poder assistir a um dia de show.
Nunca antes na história deste País tantos artistas do primeiro time da música mundial estiveram juntos por aqui. Se hoje é fácil ver as atrações internacionais em turnês anuais pelo Brasil, em 1985 não era assim. Outros Rock in Rio vieram, outras atrações de peso também nas edições seguintes, mas nada superará impacto que o festival causou nos anos 1980. Ver artistas do porte de Queen, Ozzy Osbourne, AC/DC, Iron Maiden, James Taylor, Yes, Rod Stewart parecia um delírio. E foi.
Quando os primeiros rumores de nomes confirmados começaram a aparecer, em meados de 1984, muita gente não acreditou. Era bom demais para ser verdade. Principalmente para a rapaziada e molecada que curtia um jeans estropiado com inúmeros patches com emblemas de bandas costurados nas calças e jaquetas, junto a um número não menos imoderado de bottons.
Rock in Rio em imagens históricas
Realizado pela primeira vez entre 11 e 20 de janeiro de 1985, o festival aconteceu em uma área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados, em Jacarepaguá, ficou conhecido como “Cidade do Rock” e contava com o maior palco do mundo já construído até então.
Ele tinha 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender as quase 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a cinco Woodstocks, que frequentaram o evento.
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As transformações do Rock in Rio desde a histórica primeira edição em 1985 são muitas. Das atrações ao público, passando pela localização e comodidades, o festival cresceu e chega aos seus quase 40 anos com números superlativos. Um deles é do preço dos ingressos. Enquanto em 1985 foi possível assistir a cada dia de show pelo equivalente a R$ 206,00 [Cr$ 20.000,00 na época], em 2024 a entrada inteira para um dia de festival custa R$ 795,00.
A atualização dos preços dos ingressos foi feita com o conversor de valores do Acervo Estadão, ferramenta que usa o preço do jornal numa época passada para calcular qual seria o preço na atualidade. Sabendo quantos exemplares de jornal era possível comprar com o valor do ingresso na época, multiplica-se pelo preço atual do jornal para obter o preço atualizado das entradas.
Com 20 mil cruzeiros do valor do ingresso em dezembro em 1985 podia-se comprar 29 exemplares do Estadão, que custava setecentos cruzeiros na época. Com o jornal custando 7 reais atualmente, o mesmo número de exemplares hoje equivalem a R$ 203,00.
Nas duas primeiras edições do festival, em 1985 e 1991, não havia venda de meia-entrada. A partir de 2001 o benefício começou a vigorar e foi nesse ano que se pode comprar o ingresso mais barato de todas as edições, o equivalente a 12 exemplares de jornal: R$ 84,00 atuais.
A partir de 2011, os organizadores optaram por dobrar o preço dos ingressos normais, de modo que a meia-entrada ficasse com o preço real. Assim, quem não tem direito à meia-entrada acabou tendo que desembolsar mais que o dobro de um preço considerado normal para poder assistir a um dia de show.
Nunca antes na história deste País tantos artistas do primeiro time da música mundial estiveram juntos por aqui. Se hoje é fácil ver as atrações internacionais em turnês anuais pelo Brasil, em 1985 não era assim. Outros Rock in Rio vieram, outras atrações de peso também nas edições seguintes, mas nada superará impacto que o festival causou nos anos 1980. Ver artistas do porte de Queen, Ozzy Osbourne, AC/DC, Iron Maiden, James Taylor, Yes, Rod Stewart parecia um delírio. E foi.
Quando os primeiros rumores de nomes confirmados começaram a aparecer, em meados de 1984, muita gente não acreditou. Era bom demais para ser verdade. Principalmente para a rapaziada e molecada que curtia um jeans estropiado com inúmeros patches com emblemas de bandas costurados nas calças e jaquetas, junto a um número não menos imoderado de bottons.
Rock in Rio em imagens históricas
Realizado pela primeira vez entre 11 e 20 de janeiro de 1985, o festival aconteceu em uma área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados, em Jacarepaguá, ficou conhecido como “Cidade do Rock” e contava com o maior palco do mundo já construído até então.
Ele tinha 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender as quase 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a cinco Woodstocks, que frequentaram o evento.
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O maior show da história pelo preço de um show comum
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As transformações do Rock in Rio desde a histórica primeira edição em 1985 são muitas. Das atrações ao público, passando pela localização e comodidades, o festival cresceu e chega aos seus quase 40 anos com números superlativos. Um deles é do preço dos ingressos. Enquanto em 1985 foi possível assistir a cada dia de show pelo equivalente a R$ 206,00 [Cr$ 20.000,00 na época], em 2024 a entrada inteira para um dia de festival custa R$ 795,00.
A atualização dos preços dos ingressos foi feita com o conversor de valores do Acervo Estadão, ferramenta que usa o preço do jornal numa época passada para calcular qual seria o preço na atualidade. Sabendo quantos exemplares de jornal era possível comprar com o valor do ingresso na época, multiplica-se pelo preço atual do jornal para obter o preço atualizado das entradas.
Com 20 mil cruzeiros do valor do ingresso em dezembro em 1985 podia-se comprar 29 exemplares do Estadão, que custava setecentos cruzeiros na época. Com o jornal custando 7 reais atualmente, o mesmo número de exemplares hoje equivalem a R$ 203,00.
Nas duas primeiras edições do festival, em 1985 e 1991, não havia venda de meia-entrada. A partir de 2001 o benefício começou a vigorar e foi nesse ano que se pode comprar o ingresso mais barato de todas as edições, o equivalente a 12 exemplares de jornal: R$ 84,00 atuais.
A partir de 2011, os organizadores optaram por dobrar o preço dos ingressos normais, de modo que a meia-entrada ficasse com o preço real. Assim, quem não tem direito à meia-entrada acabou tendo que desembolsar mais que o dobro de um preço considerado normal para poder assistir a um dia de show.