Ruas de Lazer: brincadeira era na rua e aos domingos


Projeto da Secretaria de Esportes fechava vias para diversão da garotada nos anos de 1970

Por Liz Batista

O Estado de S.Paulo- 29/5/1976

Projeto Ruas de Lazer teve início em 1976. Marcos/Estadão

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Depois de dividir opiniões, a Prefeitura anunciou que, a partir de outubro, a Avenida Paulista será interditada ao tráfego de veículos aos domingos, para se tornar um espaço voltado ao lazer de pedestres e ciclistas. Iniciativas culturais, como audiências públicas no vão do Masp, também serão promovidas. Na década de 1970, a carência de áreas de lazer na cidade motivou iniciativa parecida, a experiência das Ruas de Lazer promovida pela Secretaria de Esportes do Município. 

Ruas de Lazer

1 | 4

Ruas de Lazer

Foto: Messias A.da Silva/Estadão
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Rua de Lazer

Foto: Messias A.da Silva/Estadão
3 | 4

Ruas de Lazer

Foto: Rolando de Freitas/ Estadão
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Ruas de Lazer

Foto: Claudinê Petrolli/ Estadão

As vias e praças escolhidas eram fechadas com cavaletes aos domingos, e o asfalto onde circulavam carros passava a ser um espaço ocupado por crianças e adolescentes com “carrinhos de rolimã, skate, bicicleta e bolas” como descrevia a matéria do Estado de 29 de maio de 1976. A Secretaria de Esportes também colocava à disposição dos moradores jogos, travas para partidas de futebol e redes para prática de vôlei. Jogos de tabuleiro, pinturas com guache e colagens convidavam adultos e idosos a participar da diversão. A Prefeitura fornecia o material e a organização das atividades era deixada a cargo das associações de moradores.   

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Uma alternativa de baixo custo, que promovia o desenvolvimento físico e social das crianças através da prática de esportes e de brincadeiras e fomentava o senso comunitário, as Ruas de Lazer foram saudadas por sociólogos e pedagogos e bem recebidas pelas associações de moradores. Enquanto os centros educacionais e esportivos não saiam do papel as Rua de Lazer se tornaram a opção de divertimento de muitos paulistanos.  

O projeto começou em fevereiro de 1976 no Bosque da Saúde, a segunda surgiu na Casa Verde. No meio do ano seguinte, em maio de 1977, a cidade já contava com cerca de 80 Ruas de Lazer espalhadas por todas as regiões da cidade. Nos anos de 1980 a iniciativa perdeu fôlego. A participação das associações de moradores caiu e o “dia de lazer se transformou em obrigação de divertimento, e a irritação dos moradores, que precisavam acordar cedo para retirar seus carros da rua, superou a expectativa de diversão”, como revelou o Estado. Em meados de 1981 apenas nove Ruas de Lazer haviam sobrevivido.  

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Tags: Lazer, São Paulo

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Projeto Ruas de Lazer teve início em 1976. Marcos/Estadão

Depois de dividir opiniões, a Prefeitura anunciou que, a partir de outubro, a Avenida Paulista será interditada ao tráfego de veículos aos domingos, para se tornar um espaço voltado ao lazer de pedestres e ciclistas. Iniciativas culturais, como audiências públicas no vão do Masp, também serão promovidas. Na década de 1970, a carência de áreas de lazer na cidade motivou iniciativa parecida, a experiência das Ruas de Lazer promovida pela Secretaria de Esportes do Município. 

Ruas de Lazer

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Ruas de Lazer

Foto: Messias A.da Silva/Estadão
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Rua de Lazer

Foto: Messias A.da Silva/Estadão
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Ruas de Lazer

Foto: Rolando de Freitas/ Estadão
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Ruas de Lazer

Foto: Claudinê Petrolli/ Estadão

As vias e praças escolhidas eram fechadas com cavaletes aos domingos, e o asfalto onde circulavam carros passava a ser um espaço ocupado por crianças e adolescentes com “carrinhos de rolimã, skate, bicicleta e bolas” como descrevia a matéria do Estado de 29 de maio de 1976. A Secretaria de Esportes também colocava à disposição dos moradores jogos, travas para partidas de futebol e redes para prática de vôlei. Jogos de tabuleiro, pinturas com guache e colagens convidavam adultos e idosos a participar da diversão. A Prefeitura fornecia o material e a organização das atividades era deixada a cargo das associações de moradores.   

Uma alternativa de baixo custo, que promovia o desenvolvimento físico e social das crianças através da prática de esportes e de brincadeiras e fomentava o senso comunitário, as Ruas de Lazer foram saudadas por sociólogos e pedagogos e bem recebidas pelas associações de moradores. Enquanto os centros educacionais e esportivos não saiam do papel as Rua de Lazer se tornaram a opção de divertimento de muitos paulistanos.  

O projeto começou em fevereiro de 1976 no Bosque da Saúde, a segunda surgiu na Casa Verde. No meio do ano seguinte, em maio de 1977, a cidade já contava com cerca de 80 Ruas de Lazer espalhadas por todas as regiões da cidade. Nos anos de 1980 a iniciativa perdeu fôlego. A participação das associações de moradores caiu e o “dia de lazer se transformou em obrigação de divertimento, e a irritação dos moradores, que precisavam acordar cedo para retirar seus carros da rua, superou a expectativa de diversão”, como revelou o Estado. Em meados de 1981 apenas nove Ruas de Lazer haviam sobrevivido.  

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Projeto Ruas de Lazer teve início em 1976. Marcos/Estadão

Depois de dividir opiniões, a Prefeitura anunciou que, a partir de outubro, a Avenida Paulista será interditada ao tráfego de veículos aos domingos, para se tornar um espaço voltado ao lazer de pedestres e ciclistas. Iniciativas culturais, como audiências públicas no vão do Masp, também serão promovidas. Na década de 1970, a carência de áreas de lazer na cidade motivou iniciativa parecida, a experiência das Ruas de Lazer promovida pela Secretaria de Esportes do Município. 

Ruas de Lazer

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Ruas de Lazer

Foto: Messias A.da Silva/Estadão
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Foto: Messias A.da Silva/Estadão
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Ruas de Lazer

Foto: Rolando de Freitas/ Estadão
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Ruas de Lazer

Foto: Claudinê Petrolli/ Estadão

As vias e praças escolhidas eram fechadas com cavaletes aos domingos, e o asfalto onde circulavam carros passava a ser um espaço ocupado por crianças e adolescentes com “carrinhos de rolimã, skate, bicicleta e bolas” como descrevia a matéria do Estado de 29 de maio de 1976. A Secretaria de Esportes também colocava à disposição dos moradores jogos, travas para partidas de futebol e redes para prática de vôlei. Jogos de tabuleiro, pinturas com guache e colagens convidavam adultos e idosos a participar da diversão. A Prefeitura fornecia o material e a organização das atividades era deixada a cargo das associações de moradores.   

Uma alternativa de baixo custo, que promovia o desenvolvimento físico e social das crianças através da prática de esportes e de brincadeiras e fomentava o senso comunitário, as Ruas de Lazer foram saudadas por sociólogos e pedagogos e bem recebidas pelas associações de moradores. Enquanto os centros educacionais e esportivos não saiam do papel as Rua de Lazer se tornaram a opção de divertimento de muitos paulistanos.  

O projeto começou em fevereiro de 1976 no Bosque da Saúde, a segunda surgiu na Casa Verde. No meio do ano seguinte, em maio de 1977, a cidade já contava com cerca de 80 Ruas de Lazer espalhadas por todas as regiões da cidade. Nos anos de 1980 a iniciativa perdeu fôlego. A participação das associações de moradores caiu e o “dia de lazer se transformou em obrigação de divertimento, e a irritação dos moradores, que precisavam acordar cedo para retirar seus carros da rua, superou a expectativa de diversão”, como revelou o Estado. Em meados de 1981 apenas nove Ruas de Lazer haviam sobrevivido.  

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Projeto Ruas de Lazer teve início em 1976. Marcos/Estadão

Depois de dividir opiniões, a Prefeitura anunciou que, a partir de outubro, a Avenida Paulista será interditada ao tráfego de veículos aos domingos, para se tornar um espaço voltado ao lazer de pedestres e ciclistas. Iniciativas culturais, como audiências públicas no vão do Masp, também serão promovidas. Na década de 1970, a carência de áreas de lazer na cidade motivou iniciativa parecida, a experiência das Ruas de Lazer promovida pela Secretaria de Esportes do Município. 

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As vias e praças escolhidas eram fechadas com cavaletes aos domingos, e o asfalto onde circulavam carros passava a ser um espaço ocupado por crianças e adolescentes com “carrinhos de rolimã, skate, bicicleta e bolas” como descrevia a matéria do Estado de 29 de maio de 1976. A Secretaria de Esportes também colocava à disposição dos moradores jogos, travas para partidas de futebol e redes para prática de vôlei. Jogos de tabuleiro, pinturas com guache e colagens convidavam adultos e idosos a participar da diversão. A Prefeitura fornecia o material e a organização das atividades era deixada a cargo das associações de moradores.   

Uma alternativa de baixo custo, que promovia o desenvolvimento físico e social das crianças através da prática de esportes e de brincadeiras e fomentava o senso comunitário, as Ruas de Lazer foram saudadas por sociólogos e pedagogos e bem recebidas pelas associações de moradores. Enquanto os centros educacionais e esportivos não saiam do papel as Rua de Lazer se tornaram a opção de divertimento de muitos paulistanos.  

O projeto começou em fevereiro de 1976 no Bosque da Saúde, a segunda surgiu na Casa Verde. No meio do ano seguinte, em maio de 1977, a cidade já contava com cerca de 80 Ruas de Lazer espalhadas por todas as regiões da cidade. Nos anos de 1980 a iniciativa perdeu fôlego. A participação das associações de moradores caiu e o “dia de lazer se transformou em obrigação de divertimento, e a irritação dos moradores, que precisavam acordar cedo para retirar seus carros da rua, superou a expectativa de diversão”, como revelou o Estado. Em meados de 1981 apenas nove Ruas de Lazer haviam sobrevivido.  

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Depois de dividir opiniões, a Prefeitura anunciou que, a partir de outubro, a Avenida Paulista será interditada ao tráfego de veículos aos domingos, para se tornar um espaço voltado ao lazer de pedestres e ciclistas. Iniciativas culturais, como audiências públicas no vão do Masp, também serão promovidas. Na década de 1970, a carência de áreas de lazer na cidade motivou iniciativa parecida, a experiência das Ruas de Lazer promovida pela Secretaria de Esportes do Município. 

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As vias e praças escolhidas eram fechadas com cavaletes aos domingos, e o asfalto onde circulavam carros passava a ser um espaço ocupado por crianças e adolescentes com “carrinhos de rolimã, skate, bicicleta e bolas” como descrevia a matéria do Estado de 29 de maio de 1976. A Secretaria de Esportes também colocava à disposição dos moradores jogos, travas para partidas de futebol e redes para prática de vôlei. Jogos de tabuleiro, pinturas com guache e colagens convidavam adultos e idosos a participar da diversão. A Prefeitura fornecia o material e a organização das atividades era deixada a cargo das associações de moradores.   

Uma alternativa de baixo custo, que promovia o desenvolvimento físico e social das crianças através da prática de esportes e de brincadeiras e fomentava o senso comunitário, as Ruas de Lazer foram saudadas por sociólogos e pedagogos e bem recebidas pelas associações de moradores. Enquanto os centros educacionais e esportivos não saiam do papel as Rua de Lazer se tornaram a opção de divertimento de muitos paulistanos.  

O projeto começou em fevereiro de 1976 no Bosque da Saúde, a segunda surgiu na Casa Verde. No meio do ano seguinte, em maio de 1977, a cidade já contava com cerca de 80 Ruas de Lazer espalhadas por todas as regiões da cidade. Nos anos de 1980 a iniciativa perdeu fôlego. A participação das associações de moradores caiu e o “dia de lazer se transformou em obrigação de divertimento, e a irritação dos moradores, que precisavam acordar cedo para retirar seus carros da rua, superou a expectativa de diversão”, como revelou o Estado. Em meados de 1981 apenas nove Ruas de Lazer haviam sobrevivido.  

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