Senador Arnon de Melo ficou preso por quase 7 meses


Apesar de ter matado colega, em sessão do Senado em 1963, senador foi absolvido e reassumiu o cargo

Por Carlos Eduardo Entini
Atualização:

O senador Delcídio Amaral é o terceiro senador a ser preso no Brasil. Os primeiros foram Arnon de Melo, pai do ex-presidente Fernando Collor de Melo, e Silveste Péricles, ambos de Alagoas, Eles ficaram detidos por causa da discussão que causou a morte do senador acriano José Kairala.

Depois de um bate boca na sessão do Senado de 4 de dezembro de 1963, Arnon de Melo sacou o revólver e disparou três tiros em direção ao seu desafeto político. Mas acertou Kairala. Veja na galeria abaixo as imagens do crime. A prisão em flagrante foi decretada pelo presidente do Senado Auro de Moura Andrade.

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Tiroteio no Senado

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Foto: Efraim Frajmund/Estadão
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Silvestre Péricles foi enviado para o quartel da Aeronáutica em Brasília, onde ficou pouco mais de um mês. Em janeiro de 1964, ele foi para o Hospital do Exército no Rio de Janeiro, onde passou por algumas cirurgias. Em 16 de abril daquele ano foi inocentando e solto. De licença médica voltou ao Senado em 7 de junho.

O Estado de S. Paulo - 5/12/1963

 
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A prisão de Arnon de Melo foi mais longa, quase sete meses. Logo após o crime ele foi levado ao quartel do Exército e depois transferido para a Base Aérea de Brasília, onde ficou até ser inocentado pelo assassinato de Kairala, em 30 de julho de 1964. O Senado abriu processo para cassação dos senadores, mas ela foi rejeitada. Arnon de Melo retornou ao Senado no dia seguinte à sua absolvição.

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O Estado de S. Paulo - 1/7/1964

 
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Tags: Delcídio Amaral, Senado

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O senador Delcídio Amaral é o terceiro senador a ser preso no Brasil. Os primeiros foram Arnon de Melo, pai do ex-presidente Fernando Collor de Melo, e Silveste Péricles, ambos de Alagoas, Eles ficaram detidos por causa da discussão que causou a morte do senador acriano José Kairala.

Depois de um bate boca na sessão do Senado de 4 de dezembro de 1963, Arnon de Melo sacou o revólver e disparou três tiros em direção ao seu desafeto político. Mas acertou Kairala. Veja na galeria abaixo as imagens do crime. A prisão em flagrante foi decretada pelo presidente do Senado Auro de Moura Andrade.

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Silvestre Péricles foi enviado para o quartel da Aeronáutica em Brasília, onde ficou pouco mais de um mês. Em janeiro de 1964, ele foi para o Hospital do Exército no Rio de Janeiro, onde passou por algumas cirurgias. Em 16 de abril daquele ano foi inocentando e solto. De licença médica voltou ao Senado em 7 de junho.

O Estado de S. Paulo - 5/12/1963

 

A prisão de Arnon de Melo foi mais longa, quase sete meses. Logo após o crime ele foi levado ao quartel do Exército e depois transferido para a Base Aérea de Brasília, onde ficou até ser inocentado pelo assassinato de Kairala, em 30 de julho de 1964. O Senado abriu processo para cassação dos senadores, mas ela foi rejeitada. Arnon de Melo retornou ao Senado no dia seguinte à sua absolvição.

O Estado de S. Paulo - 1/7/1964

 

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Depois de um bate boca na sessão do Senado de 4 de dezembro de 1963, Arnon de Melo sacou o revólver e disparou três tiros em direção ao seu desafeto político. Mas acertou Kairala. Veja na galeria abaixo as imagens do crime. A prisão em flagrante foi decretada pelo presidente do Senado Auro de Moura Andrade.

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Silvestre Péricles foi enviado para o quartel da Aeronáutica em Brasília, onde ficou pouco mais de um mês. Em janeiro de 1964, ele foi para o Hospital do Exército no Rio de Janeiro, onde passou por algumas cirurgias. Em 16 de abril daquele ano foi inocentando e solto. De licença médica voltou ao Senado em 7 de junho.

O Estado de S. Paulo - 5/12/1963

 

A prisão de Arnon de Melo foi mais longa, quase sete meses. Logo após o crime ele foi levado ao quartel do Exército e depois transferido para a Base Aérea de Brasília, onde ficou até ser inocentado pelo assassinato de Kairala, em 30 de julho de 1964. O Senado abriu processo para cassação dos senadores, mas ela foi rejeitada. Arnon de Melo retornou ao Senado no dia seguinte à sua absolvição.

O Estado de S. Paulo - 1/7/1964

 

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Depois de um bate boca na sessão do Senado de 4 de dezembro de 1963, Arnon de Melo sacou o revólver e disparou três tiros em direção ao seu desafeto político. Mas acertou Kairala. Veja na galeria abaixo as imagens do crime. A prisão em flagrante foi decretada pelo presidente do Senado Auro de Moura Andrade.

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O Estado de S. Paulo - 5/12/1963

 

A prisão de Arnon de Melo foi mais longa, quase sete meses. Logo após o crime ele foi levado ao quartel do Exército e depois transferido para a Base Aérea de Brasília, onde ficou até ser inocentado pelo assassinato de Kairala, em 30 de julho de 1964. O Senado abriu processo para cassação dos senadores, mas ela foi rejeitada. Arnon de Melo retornou ao Senado no dia seguinte à sua absolvição.

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Depois de um bate boca na sessão do Senado de 4 de dezembro de 1963, Arnon de Melo sacou o revólver e disparou três tiros em direção ao seu desafeto político. Mas acertou Kairala. Veja na galeria abaixo as imagens do crime. A prisão em flagrante foi decretada pelo presidente do Senado Auro de Moura Andrade.

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