Série ‘contatos fotográficos’ mostra imagens inéditas


Acervo Estadão apresenta tesouros de seu arquivo de mais de 32 milhões de fotogramas

Por Cristal da Rocha
Atualização:
Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal. Foto: Nem de Tal/Estadão

Cazuza atravessando a rua, se preparando para traçar uma quentinha e fingindo se perfurmar no banheiro. Jorge Ben num banco de parque pertinho da Paulista. Claudia Raia fumando no camarim. Bruna Lombardi fazendo chamego no cachorro. Freddy Mercury e os outros integrantes do Queen de boa na área de lazer do hotel. O vocalista do Iron Maiden arrumando a cabeleira e subindo numa escadinha para melhorar o enquadramento da foto. Michel Temer mais jovem com camisa de mangas curtas.

Essas e outras relíquias do arquivo fotográfico do jornal serão apresentadas na série “Contatos fotográficos”, que começa a ser publicada pelo Acervo Estadão. Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal.

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Cazuza no meio da rua são imagens dos contatos fotográficos do Acervo Estadão. Foto: Nem de Tal / Estadão Acervo

Se atualmente as máquinas digitais permitem que as fotos sejam transmitidas, publicadas e arquivadas em instantes, até poucos anos atrás o processo analógico demandava tempo para revelação e, principalmente, não era possível verificar antes como o retrato havia saído. Mesmo os tarimbados fotógrafos profissionais só conseguiam visualizar o resultado de seu trabalho após a revelação em laboratório.

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O fotógrafo saía da sede do jornal às ruas com um objetivo a registrar, a pauta, equipado com máquinas e filmes analógicos, películas que produziam uma imagem negativa que após ser revelada produzia a foto propriamente dita: o positivo. Ao retornar ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.

Cazuza fotografado por Nem de Tal em 13 de março de 1986.  Foto: Nem de Tal/Estadão
Hélio Campos Mello selecionando imagens.  Foto: Masao Goto Filho/Estadão
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Com o contato em mãos, os editores selecionavam e marcavam com lápis coloridos quais imagens seriam utilizadas e solicitavam a ampliação. Essa primeira impressão das imagens era devidamente registrada e seguia para o arquivamento. Já as fotografias ampliadas seguiam para edição e publicação.

Neste processo, que ocorreu de 1963 a 2003, centenas de contatos foram revelados, preservados com imagens de momentos que nunca foram antes publicados. Em 40 anos, são 32,4 milhões de fotogramas arquivados e catalogados em 9.258 pastas.

São fotos que não cabiam ao momento da pauta na época, mas que agora revelam detalhes, gestos, sorrisos e o cotidiano de personalidades do Brasil e do mundo que em algum momento viraram matéria nas páginas do jornal. Revelam também a dinâmica do trabalho dos fotógrafos, que precisavam ajustar e aprimorar o olhar até conseguirem a melhor imagem.

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Veja abaixo as etapas desse antigo procedimento fotográfico até o arquivamento.

Ficha de entrada no laboratório

Ao retornar de uma pauta ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.  Foto: Acervo Estadão
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Negativos preto & branco e coloridos

Filmes fotográficos negativos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de conservação de negativos

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Envelope para negativo fotográfico.  Foto: Acervo Estadão
Invólucro interno em papel especial para guarda dos negativos fotográficos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de envio de filmes

Envelope com informações da pauta fotográfica.  Foto: Acervo Estadão

Verso de folha de contato datilografada

Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

Verso de folha de contato prenchida à mão

Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

Negativo e contatos

Jean Pierre Appy com negativo e contatos.  Foto: Sidney Corrallo/Estadão

Folhas de contatos

Folhas de contatos fotográficos arquivadas no Acervo Estadão.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão

Pastas de contatos fotográficos

Pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotográficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Tiago Souza e Edmundo Leite/Acervo Estadão

ACERVO

Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal. Foto: Nem de Tal/Estadão

Cazuza atravessando a rua, se preparando para traçar uma quentinha e fingindo se perfurmar no banheiro. Jorge Ben num banco de parque pertinho da Paulista. Claudia Raia fumando no camarim. Bruna Lombardi fazendo chamego no cachorro. Freddy Mercury e os outros integrantes do Queen de boa na área de lazer do hotel. O vocalista do Iron Maiden arrumando a cabeleira e subindo numa escadinha para melhorar o enquadramento da foto. Michel Temer mais jovem com camisa de mangas curtas.

Essas e outras relíquias do arquivo fotográfico do jornal serão apresentadas na série “Contatos fotográficos”, que começa a ser publicada pelo Acervo Estadão. Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal.

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Cazuza no meio da rua são imagens dos contatos fotográficos do Acervo Estadão. Foto: Nem de Tal / Estadão Acervo

Se atualmente as máquinas digitais permitem que as fotos sejam transmitidas, publicadas e arquivadas em instantes, até poucos anos atrás o processo analógico demandava tempo para revelação e, principalmente, não era possível verificar antes como o retrato havia saído. Mesmo os tarimbados fotógrafos profissionais só conseguiam visualizar o resultado de seu trabalho após a revelação em laboratório.

O fotógrafo saía da sede do jornal às ruas com um objetivo a registrar, a pauta, equipado com máquinas e filmes analógicos, películas que produziam uma imagem negativa que após ser revelada produzia a foto propriamente dita: o positivo. Ao retornar ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.

Cazuza fotografado por Nem de Tal em 13 de março de 1986.  Foto: Nem de Tal/Estadão
Hélio Campos Mello selecionando imagens.  Foto: Masao Goto Filho/Estadão

Com o contato em mãos, os editores selecionavam e marcavam com lápis coloridos quais imagens seriam utilizadas e solicitavam a ampliação. Essa primeira impressão das imagens era devidamente registrada e seguia para o arquivamento. Já as fotografias ampliadas seguiam para edição e publicação.

Neste processo, que ocorreu de 1963 a 2003, centenas de contatos foram revelados, preservados com imagens de momentos que nunca foram antes publicados. Em 40 anos, são 32,4 milhões de fotogramas arquivados e catalogados em 9.258 pastas.

São fotos que não cabiam ao momento da pauta na época, mas que agora revelam detalhes, gestos, sorrisos e o cotidiano de personalidades do Brasil e do mundo que em algum momento viraram matéria nas páginas do jornal. Revelam também a dinâmica do trabalho dos fotógrafos, que precisavam ajustar e aprimorar o olhar até conseguirem a melhor imagem.

Veja abaixo as etapas desse antigo procedimento fotográfico até o arquivamento.

Ficha de entrada no laboratório

Ao retornar de uma pauta ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.  Foto: Acervo Estadão

Negativos preto & branco e coloridos

Filmes fotográficos negativos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de conservação de negativos

Envelope para negativo fotográfico.  Foto: Acervo Estadão
Invólucro interno em papel especial para guarda dos negativos fotográficos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de envio de filmes

Envelope com informações da pauta fotográfica.  Foto: Acervo Estadão

Verso de folha de contato datilografada

Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

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Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

Negativo e contatos

Jean Pierre Appy com negativo e contatos.  Foto: Sidney Corrallo/Estadão

Folhas de contatos

Folhas de contatos fotográficos arquivadas no Acervo Estadão.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão

Pastas de contatos fotográficos

Pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotográficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Tiago Souza e Edmundo Leite/Acervo Estadão

ACERVO

Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal. Foto: Nem de Tal/Estadão

Cazuza atravessando a rua, se preparando para traçar uma quentinha e fingindo se perfurmar no banheiro. Jorge Ben num banco de parque pertinho da Paulista. Claudia Raia fumando no camarim. Bruna Lombardi fazendo chamego no cachorro. Freddy Mercury e os outros integrantes do Queen de boa na área de lazer do hotel. O vocalista do Iron Maiden arrumando a cabeleira e subindo numa escadinha para melhorar o enquadramento da foto. Michel Temer mais jovem com camisa de mangas curtas.

Essas e outras relíquias do arquivo fotográfico do jornal serão apresentadas na série “Contatos fotográficos”, que começa a ser publicada pelo Acervo Estadão. Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal.

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Cazuza no meio da rua são imagens dos contatos fotográficos do Acervo Estadão. Foto: Nem de Tal / Estadão Acervo

Se atualmente as máquinas digitais permitem que as fotos sejam transmitidas, publicadas e arquivadas em instantes, até poucos anos atrás o processo analógico demandava tempo para revelação e, principalmente, não era possível verificar antes como o retrato havia saído. Mesmo os tarimbados fotógrafos profissionais só conseguiam visualizar o resultado de seu trabalho após a revelação em laboratório.

O fotógrafo saía da sede do jornal às ruas com um objetivo a registrar, a pauta, equipado com máquinas e filmes analógicos, películas que produziam uma imagem negativa que após ser revelada produzia a foto propriamente dita: o positivo. Ao retornar ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.

Cazuza fotografado por Nem de Tal em 13 de março de 1986.  Foto: Nem de Tal/Estadão
Hélio Campos Mello selecionando imagens.  Foto: Masao Goto Filho/Estadão

Com o contato em mãos, os editores selecionavam e marcavam com lápis coloridos quais imagens seriam utilizadas e solicitavam a ampliação. Essa primeira impressão das imagens era devidamente registrada e seguia para o arquivamento. Já as fotografias ampliadas seguiam para edição e publicação.

Neste processo, que ocorreu de 1963 a 2003, centenas de contatos foram revelados, preservados com imagens de momentos que nunca foram antes publicados. Em 40 anos, são 32,4 milhões de fotogramas arquivados e catalogados em 9.258 pastas.

São fotos que não cabiam ao momento da pauta na época, mas que agora revelam detalhes, gestos, sorrisos e o cotidiano de personalidades do Brasil e do mundo que em algum momento viraram matéria nas páginas do jornal. Revelam também a dinâmica do trabalho dos fotógrafos, que precisavam ajustar e aprimorar o olhar até conseguirem a melhor imagem.

Veja abaixo as etapas desse antigo procedimento fotográfico até o arquivamento.

Ficha de entrada no laboratório

Ao retornar de uma pauta ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.  Foto: Acervo Estadão

Negativos preto & branco e coloridos

Filmes fotográficos negativos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de conservação de negativos

Envelope para negativo fotográfico.  Foto: Acervo Estadão
Invólucro interno em papel especial para guarda dos negativos fotográficos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de envio de filmes

Envelope com informações da pauta fotográfica.  Foto: Acervo Estadão

Verso de folha de contato datilografada

Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

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Negativo e contatos

Jean Pierre Appy com negativo e contatos.  Foto: Sidney Corrallo/Estadão

Folhas de contatos

Folhas de contatos fotográficos arquivadas no Acervo Estadão.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão

Pastas de contatos fotográficos

Pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotográficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Tiago Souza e Edmundo Leite/Acervo Estadão

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Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal. Foto: Nem de Tal/Estadão

Cazuza atravessando a rua, se preparando para traçar uma quentinha e fingindo se perfurmar no banheiro. Jorge Ben num banco de parque pertinho da Paulista. Claudia Raia fumando no camarim. Bruna Lombardi fazendo chamego no cachorro. Freddy Mercury e os outros integrantes do Queen de boa na área de lazer do hotel. O vocalista do Iron Maiden arrumando a cabeleira e subindo numa escadinha para melhorar o enquadramento da foto. Michel Temer mais jovem com camisa de mangas curtas.

Essas e outras relíquias do arquivo fotográfico do jornal serão apresentadas na série “Contatos fotográficos”, que começa a ser publicada pelo Acervo Estadão. Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal.

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Cazuza no meio da rua são imagens dos contatos fotográficos do Acervo Estadão. Foto: Nem de Tal / Estadão Acervo

Se atualmente as máquinas digitais permitem que as fotos sejam transmitidas, publicadas e arquivadas em instantes, até poucos anos atrás o processo analógico demandava tempo para revelação e, principalmente, não era possível verificar antes como o retrato havia saído. Mesmo os tarimbados fotógrafos profissionais só conseguiam visualizar o resultado de seu trabalho após a revelação em laboratório.

O fotógrafo saía da sede do jornal às ruas com um objetivo a registrar, a pauta, equipado com máquinas e filmes analógicos, películas que produziam uma imagem negativa que após ser revelada produzia a foto propriamente dita: o positivo. Ao retornar ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.

Cazuza fotografado por Nem de Tal em 13 de março de 1986.  Foto: Nem de Tal/Estadão
Hélio Campos Mello selecionando imagens.  Foto: Masao Goto Filho/Estadão

Com o contato em mãos, os editores selecionavam e marcavam com lápis coloridos quais imagens seriam utilizadas e solicitavam a ampliação. Essa primeira impressão das imagens era devidamente registrada e seguia para o arquivamento. Já as fotografias ampliadas seguiam para edição e publicação.

Neste processo, que ocorreu de 1963 a 2003, centenas de contatos foram revelados, preservados com imagens de momentos que nunca foram antes publicados. Em 40 anos, são 32,4 milhões de fotogramas arquivados e catalogados em 9.258 pastas.

São fotos que não cabiam ao momento da pauta na época, mas que agora revelam detalhes, gestos, sorrisos e o cotidiano de personalidades do Brasil e do mundo que em algum momento viraram matéria nas páginas do jornal. Revelam também a dinâmica do trabalho dos fotógrafos, que precisavam ajustar e aprimorar o olhar até conseguirem a melhor imagem.

Veja abaixo as etapas desse antigo procedimento fotográfico até o arquivamento.

Ficha de entrada no laboratório

Ao retornar de uma pauta ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.  Foto: Acervo Estadão

Negativos preto & branco e coloridos

Filmes fotográficos negativos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de conservação de negativos

Envelope para negativo fotográfico.  Foto: Acervo Estadão
Invólucro interno em papel especial para guarda dos negativos fotográficos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de envio de filmes

Envelope com informações da pauta fotográfica.  Foto: Acervo Estadão

Verso de folha de contato datilografada

Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

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Negativo e contatos

Jean Pierre Appy com negativo e contatos.  Foto: Sidney Corrallo/Estadão

Folhas de contatos

Folhas de contatos fotográficos arquivadas no Acervo Estadão.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão

Pastas de contatos fotográficos

Pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotográficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Tiago Souza e Edmundo Leite/Acervo Estadão

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Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal. Foto: Nem de Tal/Estadão

Cazuza atravessando a rua, se preparando para traçar uma quentinha e fingindo se perfurmar no banheiro. Jorge Ben num banco de parque pertinho da Paulista. Claudia Raia fumando no camarim. Bruna Lombardi fazendo chamego no cachorro. Freddy Mercury e os outros integrantes do Queen de boa na área de lazer do hotel. O vocalista do Iron Maiden arrumando a cabeleira e subindo numa escadinha para melhorar o enquadramento da foto. Michel Temer mais jovem com camisa de mangas curtas.

Essas e outras relíquias do arquivo fotográfico do jornal serão apresentadas na série “Contatos fotográficos”, que começa a ser publicada pelo Acervo Estadão. Contato fotográfico é a prova em folha de papel em que todos os fotogramas de um rolo de filme eram mostrados para que os editores escolhessem qual imagem seria publicada no jornal.

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Cazuza no meio da rua são imagens dos contatos fotográficos do Acervo Estadão. Foto: Nem de Tal / Estadão Acervo

Se atualmente as máquinas digitais permitem que as fotos sejam transmitidas, publicadas e arquivadas em instantes, até poucos anos atrás o processo analógico demandava tempo para revelação e, principalmente, não era possível verificar antes como o retrato havia saído. Mesmo os tarimbados fotógrafos profissionais só conseguiam visualizar o resultado de seu trabalho após a revelação em laboratório.

O fotógrafo saía da sede do jornal às ruas com um objetivo a registrar, a pauta, equipado com máquinas e filmes analógicos, películas que produziam uma imagem negativa que após ser revelada produzia a foto propriamente dita: o positivo. Ao retornar ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.

Cazuza fotografado por Nem de Tal em 13 de março de 1986.  Foto: Nem de Tal/Estadão
Hélio Campos Mello selecionando imagens.  Foto: Masao Goto Filho/Estadão

Com o contato em mãos, os editores selecionavam e marcavam com lápis coloridos quais imagens seriam utilizadas e solicitavam a ampliação. Essa primeira impressão das imagens era devidamente registrada e seguia para o arquivamento. Já as fotografias ampliadas seguiam para edição e publicação.

Neste processo, que ocorreu de 1963 a 2003, centenas de contatos foram revelados, preservados com imagens de momentos que nunca foram antes publicados. Em 40 anos, são 32,4 milhões de fotogramas arquivados e catalogados em 9.258 pastas.

São fotos que não cabiam ao momento da pauta na época, mas que agora revelam detalhes, gestos, sorrisos e o cotidiano de personalidades do Brasil e do mundo que em algum momento viraram matéria nas páginas do jornal. Revelam também a dinâmica do trabalho dos fotógrafos, que precisavam ajustar e aprimorar o olhar até conseguirem a melhor imagem.

Veja abaixo as etapas desse antigo procedimento fotográfico até o arquivamento.

Ficha de entrada no laboratório

Ao retornar de uma pauta ao jornal, o fotógrafo entregava os rolos de filmes para o laboratório, onde todas as imagens feitas eram reveladas e de onde saía uma prova em miniatura das imagens a serem escolhidas, o contato.  Foto: Acervo Estadão

Negativos preto & branco e coloridos

Filmes fotográficos negativos.  Foto: Acervo Estadão

Envelopes de conservação de negativos

Envelope para negativo fotográfico.  Foto: Acervo Estadão
Invólucro interno em papel especial para guarda dos negativos fotográficos.  Foto: Acervo Estadão

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Envelope com informações da pauta fotográfica.  Foto: Acervo Estadão

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Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

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Verso da folha de contato fotográfico com informações da pauta e dados de arquivamento.  Foto: Acervo Estadão

Negativo e contatos

Jean Pierre Appy com negativo e contatos.  Foto: Sidney Corrallo/Estadão

Folhas de contatos

Folhas de contatos fotográficos arquivadas no Acervo Estadão.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão

Pastas de contatos fotográficos

Pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotográficos.  Foto: Edmundo Leite/Acervo Estadão
Estantes com pastas de contatos fotgráficos.  Foto: Tiago Souza e Edmundo Leite/Acervo Estadão

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